> WMV

WMV | galeria

Empresa criada em 1978, no Rio de Janeiro (RJ), por Wladimir Martins, ex-proprietário e criador dos buggies Woody e que anos depois desenharia o Baby Laio. Seu primeiro carro, que levou o nome WMV (iniciais de Wladimir Martins Veículos), foi um bonito cupê de dois lugares com linhas “muito semelhantes às do Maserati 75“, segundo o próprio projetista. Sua carroceria de plástico reforçado com fibra-de-vidro, com somente 1,15 m de altura, era montada sobre a plataforma VW Brasília, sem alterações mecânicas e dimensionais. Trazia pneus radiais, faróis retangulares escamoteáveis, lanternas traseiras do Ford Maverick, bancos anatômicos reclináveis de couro, painel estofado completo com console central, para-brisa degradê, vidros elétricos, toca-fitas e vidro térmico traseiro.

Em 1982 o WMV foi substituído por um novo cupê, WM II, também de dois lugares e faróis rebatíveis, mas com traços e detalhes estéticos bastante diferentes, especialmente notáveis nas grades laterais de ventilação, localizadas na coluna “B” e que desciam ao longo das portas quase até a soleira. O painel de instrumentos continuava completo, mas agora era envolvente. Um spoiler e uma falsa grade foram adicionados à dianteira, enquanto que a tampa de visita do motor passou a integrar o para-brisa e as vigias laterais traseiras. As lanternas traseiras eram as do Chevrolet Opala. Como no WMV, o novo carro utilizava mecânica Brasília, sem alterações, porém com plataforma estruturada em tubos e moldada em plástico reforçado. Cerca de 55 foram fabricados.

Em 1983, na I Feira do Automóvel a Álcool, a empresa (que já então se chamava Polystilo Indústria e Comércio) lançou um veículo totalmente novo, também ele projetado por Wladimir Martins, agora um conversível de dois lugares com motor dianteiro e mecânica Chevrolet, chamado Savana. Montado sobre plataforma própria, 25 cm mais curta do que a do Opala, da qual aproveitava todos os elementos, podia ser fornecido com motor de 2,5 ou 4,1 l a gasolina ou álcool, câmbio automático ou manual de quatro ou cinco marchas e direção mecânica ou hidráulica; os freios dianteiros eram a disco. A carroceria de plástico reforçado, que recebeu as lanternas traseiras do Opala e quadro de instrumentos do Ford Del Rey, tinha bancos especiais totalmente reclináveis, estofamento em veludo, carpete, capota de lona e teto rígido removível. Em 1986 o projeto do Savana foi repassado para a Py Motors, que o relançou com o nome Equus.





GmailFacebookTwitter