VOLARE |
O mini-ônibus Volare foi lançado em abril de 1998, como mais um dos muitos lances ousados da Marcopolo em busca da conquista de novos espaços e nichos de mercado. Fabricado na sua antiga fábrica Planalto, em Caxias do Sul (RS), foi a terceira tentativa de ingresso no negócio da fabricação e venda de veículos completos, depois do insucesso dos utilitários Invel e Fratello. Na primeira peça publicitária do carro a Marcopolo adequadamente lembrava que, “menor que um ônibus e maior que uma van, ele é único em sua categoria”. Com o Volare, a empresa procurava recuperar parte do mercado perdido pela invasão de vans, nacionais e estrangeiras, que passaram a dominar o transporte de passageiros em grande parte das cidades brasileiras, fruto simultâneo da desestruturação de parte dos transportes públicos municipais e da abertura indiscriminada do mercado à importação de veículos, anos antes determinada pelo governo Collor.
Apresentado nas versões Executivo e Lotação, tinha 6,47 m de comprimento e capacidade para 16 ou 21 passageiros, respectivamente (os micro-ônibus “normais” comportam cerca de 29 pessoas). Diferentemente das vans, possuía corredor central com 1,80 m de altura, o que permitia a livre circulação dos passageiros sem necessidade de se curvarem. Era montado sobre chassi tipo escada, especialmente desenvolvido pela Agrale, com motor MWM de 125 cv, caixa Eaton de cinco marchas, direção hidráulica, rodado duplo traseiro e freios a disco na frente. Para diferenciá-lo ainda mais da concorrência, o Volare ganhou estilo automobilístico em sua construção, com amplo para-brisa, para-choques envolventes integrados à carroceria, faróis emprestado pelo Fiat Palio e cinco opções de cores. O objetivo da empresa era conquistar 10% do mercado de vans, que na época girava em torno de 12 mil unidades/ano.
Em junho de 1999 foi apresentado o Escolarbus, também com 21 lugares, mas especialmente adaptado para o transporte de estudantes. Pintado em amarelo e preto, tinha portas dos dois lados, cintos de segurança em todos os assentos, local para mochilas sob os bancos, estofamento na parte traseira dos encostos para maior proteção em freadas bruscas, estrutura reforçada e sinalização luminosa, automaticamente acionada pela abertura das portas. Em maio de 2000 foi lançado mais um modelo, o A8, mais pesado, com 6,47 ou 7,32 m de comprimento, motor MWM de 145 cv, freios pneumáticos a tambor nas quatro rodas, freio de estacionamento spring brake e suspensão dianteira modificada. Nessa altura, a linha Volare já contava com mais duas versões – Vip e Urbano; ao modelo anterior, então já com 131 cv, foi dado o código A6. Todos podiam receber ar condicionado, sistema de vídeo e som e poltronas reclináveis.
Em novembro de 2001, com mais de 6.000 unidades vendidas – muito acima das metas previstas –, o Volare recebeu status de “marca”, com direito a logotipo próprio, passando a se constituir em nova unidade de negócios da Marcopolo (VCL, Veículos Comerciais Leves). Para marcar a nova fase, o projeto do veículo foi revisto e sua carroceria sensivelmente modernizada, interna e externamente. Os órgãos periféricos do motor foram reposicionados, resultando a um só tempo em mais espaço no salão de passageiros e melhor acesso aos itens de manutenção periódica (que passou para o exterior, através de tampa basculante sobre a grade dianteira). O painel de instrumentos foi ampliado e modernizado. Foram alterados grade, para-choques, faróis (agora de superfície complexa), lanternas traseiras e lâmpadas de posição. A largura das portas foi aumentada em 5 cm e os arcos das rodas receberam arremates plásticos, dando ao micro mais um toque agradável, de inspiração automobilística. Ao mesmo tempo, uma caixa automática Allison passou a ser oferecida como opcional. Nesta reformulação, o Volare recebeu a mesma atenção dedicada pela Marcopolo a seus ônibus, tanto no que respeitava à racionalização dos métodos de fabricação quanto à inserção do veículo nas normas internacionais.
Em maio de 2002 mais um modelo foi lançado, A5, o menor de todos, 74 cm mais curto e cerca de 13 cm mais baixo que o A6, com rodado simples na traseira, motor MWM de 125 cv e opção de transmissão automática. O A5 era oferecido em quatro versões (Executivo, Lotação, Turismo e Escolarbus), com uma, duas ou três portas (inclusive para o motorista). Ainda naquele ano foi disponibilizada uma versão especial do A6 e A8 para passageiros com dificuldades de locomoção, com portas de 1,10 m de largura e rampa de acionamento elétrico. No extremo oposto, a linha foi complementada no final do ano com o lançamento do maior e mais potente Volare – o W8, cerca de 60 cm mais longo, 10 cm mais alto e quase 30 cm mais largo do que o A8. Capaz de acomodar até 35 passageiros sentados, tinha bagageiro (traseiro) com 1,8 m³, porta-pacotes iluminado e opção de geladeira de 37 litros. Disponível nas cinco versões da linha, estava equipado com motor MWM turbo aftercooler de 145 cv. O sucesso de mercado da Volare levou-a a conquistar o Prêmio AutoData 2003 na categoria Ônibus.
A partir de 2004, com o início das exportações para a África do Sul, o Volare começou a ser produzido também com direção á direita. Em novembro daquele ano, aproveitando o ensejo do lançamento do modelo 2005, a Marcopolo comunicou ter concedido independência gerencial à Volare, que passou a contar com diretoria, engenharia e políticas próprias. Toda a linha passou for profunda modernização. O estilo mudou radicalmente. Um aerofólio com luzes de posição integradas foi agregado à traseira e a motorização foi diversificada (Cummins ou MWM, este com gerenciamento eletrônico); novo rearranjo dos órgãos periféricos do motor permitiu o rebaixamento do capô e, mais uma vez, o aumento do espaço interno do salão. O painel foi redesenhado, ganhando porta-copos, porta-objetos, quatro saídas de ar para o motorista, desembaçador e também a alavanca de marchas, que foi para ali deslocada; a versão Executivo ganhou opção de climatização interna por duto ao longo de todo o salão. Todos os modelos cresceram em PBT e comprimento (entre 6,5 e 33,5 cm) e a maioria teve a nomenclatura alterada (de A5, A6 e A8 para V5, V6 e V8).
Em abril de 2005 foi fabricado o veículo número 15.000 – quantidade superior em quase 80% à produção projetada quando do lançamento. Três anos depois sairia o 25.000º.
Em janeiro de 2006 foi apresentado o W9, ainda maior, com 8,23 m de comprimento, 2,25 m de largura interna, corredor central mais largo, motor MWM de 150 cv e opção de porta de duas folhas. As versões Executivo e Vip ganharam divisória interna para o motorista, poltronas mais largas, sistema de som e máscara dos faróis na cor grafite (era prata nos demais modelos). No mesmo ano a Volare construiu para a Prefeitura de Campinas (SP) uma série especial do modelo W8, preparada para o transporte de deficientes, idosos e gestantes. O veículo tinha suspensão traseira pneumática, permitindo reduzir ao mínimo a altura nas operações de embarque e desembarque, e duas portas, a de trás com piso baixo e rampa de acesso retrátil. Os deficientes visuais e auditivos eram auxiliados, respectivamente, por corrimãos e piso tátil e por painéis eletrônicos com a descrição do trajeto. Este foi o primeiro low entry da categoria, no país, e com ele a empresa mais uma vez recebeu o Prêmio AutoData 2007 na categoria Ônibus.
A partir de 2007 a Volare se dedicou a adaptar seus veículos para o programa federal Caminho da Escola, dedicado ao fornecimento de ônibus escolares para alunos da zona rural. Dois modelos foram preparados: V6, com 23 lugares, e V8L, com 31 lugares (no Programa, receberam os códigos VE01 e VE02). Ambos ganharam para-choques simplificados, janelas com bandeiras fixas inferiores e pintura, acessórios e configuração interna conforme as normas estabelecidas pelo Ministério da Educação. Das primeiras 2.700 unidades licitadas pela União por pregão eletrônico, 1.900 (ou 70%) foram adjudicadas à Volare. Mais adiante foi lançado o modelo VE-01R (a partir do V8L), para aplicações mais severas, com suspensão e para-choques reforçados, saias mais altas e estepe no bagageiro traseiro. Por exigência do Programa, todos os modelos escolares passaram a ter limitador de velocidade, tacógrafo com GPS, portas com 95 cm de largura, bloqueio do motor impedindo a circulação com as portas abertas, espaço para cadeira de rodas, cintos de segurança em todos os lugares, lixeiras e porta-cadernos.
Técnica e esteticamente, o restante da linha permaneceu igual, sem mudanças significativas. Nos anos seguintes a Volare incidiria na ocupação de novos nichos de mercado, no que sempre demonstraram ser “especialistas” Marcopolo e a Agrale, sua controladora e a fornecedora dos chassis.
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O que houve de novo a partir de 2008
- novo logotipo (01/10)
- relançada a versão ambulância, agora a partir do modelo V6 (05/10)
- lançamento do DW9, primeiro Volare sobre chassi Mercedes-Benz, produzido com exclusividade para a marca (10/10)
- novo modelo W Fly, a partir do W9 e DW9: faróis e iluminação com leds, para-choques, para-lamas, saias laterais e acabamentos internos em plástico de engenharia, piso 7,5 cm mais baixo, janelas 20 cm mais altas, vidros colados e volante regulável e escamoteável (03/11)
- nova versão Limousine (exclusiva para Fly): detalhes cromados na grade, poltronas semi-leito revestidas de couro com 1,06 m de largura, porta-pacotes maiores, acabamentos internos em padrão madeira, tomadas de 110V e plugues de ouvido individuais (03/11)
- Volare Canavial (no ano seguinte rebatizado Campeiro), para transporte de trabalhadores rurais, apresentado no Agrishow 2011: maior vão livre, balanços reduzidos, toldo e mesas retráteis, pia, geladeira de 40 litros, opção de dois banheiros com chuveiro (feminino e masculino) e 31 lugares sentados (04/11)
- Volare alcança a marca de 40.000 ônibus produzidos (07/11)
- apresentação da versão policial Escolta, em duas versões (10 detentos e sete agentes, ou 20 detentos) (08/11)
- criação da versão Escolarbus 4×4 (MWM 110 cv) para transporte de estudantes em áreas rurais (12/11)
- atendimento à nova legislação ambiental, com motores mais potentes e econômicos; grade dianteira alterada, com padrão hexagonal na linha W, maior e mais rebuscada nos modelos Executivo e Limousine (01/12)
- frota de 52 carros-oficina disponibilizados para a rede de concessionárias; com o serviço, de nome Anjo Azul, a Volare pretendia prestar assistência técnica in loco à sua clientela (02/12)
- anúncio de fábrica em São Mateus (ES), dedicada à exportação, com capacidade para mil unidades/ano; inicialmente a planta realizaria apenas montagem dos veículos (06/12)
- Volare fornece 167 ônibus para o serviço de alimentação do sistema integrado de Santiago, Chile (08/12)
- Volare cria o modelo Visione, sala de cinema de 20 lugares montada na carroceria W9 Fly (08/12)
- revisão técnica de toda a linha, com maior largura (permitindo instalação de poltronas duplas de ambos os lados) e bagageiro 20% maiores; a família passou a contar com sete modelos, com a seguinte nomenclatura: V5, W6 (substituindo o antigo V6), W7 (em lugar do V8), W8, W9, DW9 (com inédito motor Mercedes-Benz OM 924, de 4,8 l e 208 cv) e W-L, maior modelo já fornecido pela empresa, com 10,15 m de comprimento e capacidade para 36 passageiros; não houve alterações estéticas (03/13)
- na LAAD 2103, apresentação do Volare Fire, veículo ABTR (auto bomba tanque resgate), para combate a incêndios, com 7,5 m de comprimento, motor Cummins de 152 cv, câmbio manual de cinco marchas, tanques de água de 3.500 l e de espuma de 300 l (04/13)
- Volare W-L vence Prêmio AutoData 2013 na categoria Veículo Ônibus (11/13)
- Volare classifica sua gama de modelos em duas linhas: Premium (W6, W7, W8, W9, DW9 e W-L) e Attack, mantendo as linhas de 2011, para aplicações pesadas (V6L e V8L, com tração em duas ou quatro rodas, com ou sem reduzida); os diversos modelos atendem a sete segmentos: 4×4, Escolar, Fretamento, Turismo, Urbano , Rural e Unidades Especias (os dois últimos somente através da linha Attack; Turismo e Urbano apenas através da linha Premium) (09/14)
- iniciada a produção na fábrica capixaba (12/14)
- Access, primeiro modelo da marca com motor traseiro (Cummins de 162 cv), chassi de piso baixo e suspensão pneumática integral com sistema de rebaixamento nos pontos de parada; com até 9,0 m de comprimento, janelas maiores e vidros colados, admite 31 passageiros na versão Escolar e 21, mais uma cadeira de rodas, na Urbana (03/15)
- apresentação do Volare Cinco, com 6,7 m de comprimento e PBT de 5,0 t, veículo de porte intermediário entre vans e mini-ônibus; com estrutura monobloco tubular, revestimento externo em plástico moldado e vidros colados, é equipado com motor dianteiro Cummins de 2,8 l e 150 cv, câmbio manual de cinco marchas, tração traseira com rodado duplo, suspensão por molas parabólicas, freios a disco na frente e a tambor atrás, com ABS, e direção hidráulica; painel de instrumentos e acabamento interno têm padrão automobilístico; com 6,7 m de comprimento, será disponibilizado em três versões (Escolar, Executivo e Executivo Plus); o modelo Cinco é produzido na nova fábrica de São Mateus (ES) (02/16)
- anunciado o desenvolvimento do Volare.e, midi-ônibus totalmente elétrico com sistema de tração fornecido pela Byd; com piso baixo, 9,0 m de comprimento, portas largas e capacidade para 45 passageiros, teria suspensão pneumática, motores elétricos montados nas rodas traseiras, totalizando 90 kW de potência, e sistema de regeneração de energia de frenagem; um banco de baterias montado sobre o teto alimentaria os motores; tem lançamento previsto para o início de 2017 (09/16)
- fornecimento de 15 micros V8L 4×4 em chassi GMC para a operadora chilena Buses JM, atuando em áreas de mineração de cobre nos Andes; os veículos foram adaptados às condições extremas de uso, com umidade extrema, baixas temperaturas, alta salinidade e locais alagados (12/16)
- na feira Transpúblico, lançamento oficial do Volare.e (09/17)
- apresentado novo modelo Volare V8L 4×4 motorhome, com tração nas quatro rodas e opção de utilização 4X2 e 4X4 reduzida; possui ângulos de entrada e saída maiores, estepe na traseira, proteção especial para cárter e tanque de combustível; equipado com motor Cummins de 152 cv, câmbio automático de quatro marchas e caixa de transferência de dupla velocidade, possui dois quartos, sala, sanitário com box independente e cozinha, carroceria com saias mais altas, suspensão reforçada, cinco placas fotovoltaicas no teto (totalizando 750W), gerador, aquecedor a gás para o chuveiro, dois botijões de gás, caixa de 600 litros para água potável e 450 litros para esgoto, fogão de quatro bocas, geladeira, máquina de lavar roupas, sistema de vídeo Full HD com duas antenas independentes, duas televisões LCD de 24″ e sistema de nivelamento semiautomático (11/17)
- com 1.200 veículos vendidos em 2017 (crescimento de quase 20% sobre 2016) a Volare assegurou sua liderança no segmento, com 52,7% de participação; as exportações tiveram queda de 14%: das 370 enviadas para o exterior, 65% se destinaram ao Chile (12/17)
- com base no modelo V8L, Volare desenvolve miniônibus para operador turístico na Guatemala, dotado de compartimento traseiro para carga, com 5 m3 de capacidade e acesso por duas portas de abertura total na traseira (01/18)
- linha de fabricação da Volare é transferida da planta de Planalto para Ana Rech, ambas em Caxias do Sul (02/18)
- Volare chega ao 20o aniversário, com mais de 65.000 unidades fabricadas, quase 1/4 delas fornecida para o programa federal “Caminho da Escola”; para comemorar a data foi criado novo logotipo, a linha de veículos terá o design atualizado e as famílias receberão nova nomenclatura: Attack (o modelo mais simples, nas versões 8 e 9), Fly (5, 6, 9 e 10) e Access (06/18)
- carrocerias urbanas Marcopolo Torino passam a ser produzidas na fábrica capixaba de São Mateus (07/18)
- na feira Transpúblico, apresentação da van Fly 6, destinada a operações turísticas e ao transporte urbano em pequenas cidades; trata-se de um derivado 1,2 m mais longo e com maior capacidade (19 passageiros) do modelo Cinco; segundo a empresa, o Cinco (agora denominado Fly 5) foi concebido para competir com as vans de grande produção, porém “ficou em desvantagem em preço“, sendo agora redirecionado para o transporte escolar (08/18)
- ao desenvolver para transportadores da Costa Rica o modelo Fly 9 Executivo sobre chassi VW 10.160 e Attack 9 sobre Mercedes-Benz OF 917, pela primeira vez Volare fabrica ônibus com base mecânica não fornecidos pela Agrale (02/19)
- exportados para Catar 19 ônibus Fly 9 Executivo equipados com câmbio automático de seis marchas, ar condicionado de alta potência, poltronas mais largas e cintos retráteis de três pontos (02/19)
- início de comercialização do modelo Fly 6, apresentado em 2018 (07/19)
- renovação da linha Attack (que passa a chamar-se New Attack), agora com três opções de altura de saia – as tradicionais standard e rural (somente na versão 8) e a nova City; são novos grade, conjunto ótico, lanternas traseiras e painel interno (agora 28% mais leve, em plástico injetado em lugar de fibra de vidro); a terceira luz de freio foi reposicionada; permanece a oferta de chassis Agrale (152 e 156 cv) e Mercedes-Benz (156 cv) (05/21)
- lançada versão do micro Fly 10 para o segmento de fretamento, com 10,1 m, motor Cummins de 162 cv e capacidade para 38 passageiros (09/21)
- fornecimento de 19 Fly 9 para o Catar; os veículos servirão ao transporte de funcionários da petrolífera Qatar Gas (01/22)
- Volare fornece mais de 40 micros com plataforma elevatória para Apaes do Estado de Santa Catarina; os veículos são dos modelos Access, Attack 8, Fly 9 e Fly 10 (02/22)
- fornecimento de 200 Volare Attack 8 4×4 para o governo estadual de Alagoas através do programa Caminho da Escola (02/22)
- através do Programa Caminho da Escola, Volare fornece 70 micros escolares Attack 8 4×4 para o Estado do Paraná (05/22)
- Volare encerra o ano como segundo maior fornecedor brasileiro de ônibus, poucas unidades atrás da Caio; com o emplacamento de 4.659 veículos (37,11% a mais do que em 2021), conquistou o índice de 23,10% de participação; foi mais uma vez líder nacional na produção de mini e micro-ônibus, com 52,18% do mercado (12/22)
- Volare conquista o Prêmio Lótus Campeão de Vendas 2023, coordenado pela revista Frota&Cia, na categoria Marca de Microônibus (01/23)
- exportação de dez Volare W9 sobre chassis Volkswagen 9.160 para transporte escolar em Doha (03/23)
- Volare completa 25 anos com mais de 77.000 unidades produzidas (06/23)
- primeira apresentação do Volare Attack 8 autônomo, desenvolvido pela Marcopolo e pela firma capixaba Lume Robotics; programado para operar com Nível 4 de autonomia, é capaz de trafegar em circuitos fechados de baixa velocidade sem necessidade de intervenção ou monitoramento remoto; pioneiro na América latina, encontra-se em fase inicial de testes (06/23)
- Marcopolo e Volare aderem à Medida Provisória federal visando incentivos temporários para renovação de frotas de caminhões e ônibus (06/23)
- através de concorrência pública, Volare fornece 2.220 ônibus para o programa Caminho da Escola 2023 – 1.280 para transporte em área rural (1.100 4×4, dos quais 100 automáticos, e 180 4×2 automáticos) e 940 urbanos (840 com piso baixo, 40 deles automáticos, e 100 com piso alto automáticos) (11/23)
- exportação de cinco Volare Fly 9 para o Catar, dez para transporte escolar e o restante para atendimento a empresa petroquímica (12/23)
- primeira exportação para Angola – cinco Fly 9 para operadora urbana de Luanda, já cliente da Marcopolo (01/24)
- para atender ao programa Caminhos da Escola, Volare equipará 320 ônibus escolares 4×2 e 4×4 com transmissão totalmente automática (02/24)
- apesar da queda de mais de 51% na produção em 2023, Volare permanece como maior fornecedor de microônibus do país, com 41,42% de participação na categoria (em quarto lugar no cômputo geral, com 11,78% – à frente, dentre outras, da Comil e Busscar) e conquista o Prêmio Lótus 2024 – Campeão de Vendas como Marca de Microônibus (02/24)
- 170 micro-ônibus Attack e Access empregues ao Estado de Pernambuco por meio do programa federal Caminho da Escola (07/24)
- quatro novidades na feira Lat.Bus 2024, capitaneadas pelo Attack 9 HVE, primeiro micro-ônibus híbrido a etanol desenvolvido no país; com início de produção previsto para 2026, conta com motor 1.0 a etanol Horse de 125 cv (o mesmo do Renault Kardian), motor elétrico WEG de 75 kW e três baterias com total de 122 kWh, alcançando autonomia de 450 km; também novos são o “supermicro” Volare Fly 12, com 11,7 m e capacidade para até 45 passageiros (ou 64 estudantes, na versão escolar), Attack 10 e o micro Attack 8 em versão curta, como mais uma opção para aplicações severas (08/24)