THAMCO
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A Thamco Indústria e Comércio de Ônibus Ltda. foi criada em 1985, em São Paulo (SP), pelo empresário Antônio Thamer Butros, do ramo de segurança e frigoríficos, com a finalidade de administrar a massa falida da Condor, por ela arrendada pelo prazo de seis meses (o nome da empresa resultou da união das primeiras letras de Thamer e Condor). O contrato de arrendamento, renovável por mais seis meses, permitia que, saldadas as dívidas e requerida a suspensão da falência, o controle da empresa fosse transferido para o novo proprietário.
Desde os primórdios de sua tumultuada história, a Thamco foi marcada pela polêmica: assumindo o passivo da Condor e disposta a retomar a produção da marca, passou a praticar agressivas políticas de conquista de mercado envolvendo a adoção de preços artificialmente baixos (pelo que, já no ano da fundação, foi acusada de dumping) e, anos depois, durante o governo Collor, suspeitas de superfaturamento, tráfico de influência e intermediação política para obtenção de facilidades.
Em setembro de 1985 apresentou sua primeira carroceria da nova fase, o urbano Falcão, com estrutura de alumínio. Diretamente derivado dos modelos Condor, foi caracterizado pela empresa como Padron 260. Tratava-se de mero golpe de marketing, pois o modelo não possuía nenhuma das características exigidas pela EBTU para o Padron (segundo a empresa, o ônibus merecia tal classificação, porque “com pequenas inclusões […] transforma-se num Padron“).
Em 1986 a Thamco contratou Milton Resende como diretor-superintendente (o novo executivo participara da bem sucedida recuperação da massa falida da Ciferal carioca, daí sua escolha para a retomada da Condor). Uma de suas primeiras decisões foi a diversificação da linha, providenciando o projeto de um rodoviário de baixo custo para turismo e curtas distâncias, denominado TH-260-R. Montado sobre chassis Mercedes-Benz OF e com carroceria derivada do Padron 260 seria, segundo suas palavras, “de 40% a 50% mais barato que qualquer das carroçarias rodoviárias de alto luxo, impraticáveis tanto para o fretamento como para o turismo”. Em agosto o modelo foi apresentado na versão com motor traseiro, para percursos médios, recebendo então o nome Pégasus.
Este foi seguido do urbano Padron Águia – a mesma carroceria Falcão, 10 cm mais larga e 1,5 m mais longa (agora com 12,3 m), com uma caixa de itinerário mais volumosa, novo painel, poltronas individuais com encosto para cabeça e pequenas alterações na frente e traseira. Apesar das tentativas de diversificação, foi com os veículos urbanos que a empresa se firmou no mercado. Embora a política de preços artificialmente baixos viesse impactar sobre a qualidade das carrocerias, a produção cresceu mais de 370% em três anos, levando ao anúncio da construção de nova fábrica em Caieiras (SP), onde seriam concentradas as atividades fabris, então dispersas por seis diferentes endereços em São Paulo. A mudança, entretanto, só viria a acontecer em 1990, para outra cidade – Guarulhos (SP).
A Thamco foi a encarroçadora dos únicos ônibus urbanos de dois andares até hoje operados na cidade de São Paulo (fonte: site caminhaoantigobrasil).
Entre 1987 e 88 a operadora de transportes de São Paulo CMTC projetou e construiu o protótipo de um ônibus urbano de dois andares, o primeiro do país em muitas décadas (estes não foram os únicos, portanto: no início do século a Light, concessionária de energia e transportes do Rio de Janeiro, já os havia construído sobre chassis importados). O veículo foi diretamente inspirado nos double decked britânicos e adaptado ao chassi nacional Scania K 112, o único que se mostrou adequado à nova aplicação.
Um lote de 70 veículos foi licitado pela CMTC, concorrência vencida pela Mafersa, com preço de Cz$ 30 milhões por unidade, superior ao esperado pela operadora. Nova licitação foi realizada em 1988, dessa vez vencida pela Thamco, por menos da metade do preço – Cz$ 14,8 milhões. Popularmente chamados “Dose Dupla” e “Fofão“, tinham estrutura de aço, três portas largas, 10,6 m de comprimento, altura total de 4,2 m, altura interna de 1,9 m no piso inferior e 1,7 no superior e capacidade para 117 passageiros (41 deles sentados no segundo andar).
A posse de novo Prefeito Municipal em janeiro de 1989, no entanto, levou ao cancelamento de novas encomendas. Apenas 27 unidades foram efetivamente adquiridas pela CMTC, mas a Thamco conseguiu vender mais umas poucas para as cidades de Goiânia e Uberaba. Adaptando o projeto ao chassi de três eixos Scania K 112 TL, a empresa então aprontou um modelo rodoviário de 13,2 m de comprimento e quase 4,3 m de altura, com para-brisas maiores e capacidade para 76 passageiros (20 no piso inferior e 56 no superior) e 13 m³ (cerca de 1,5 t) de bagagens, ao qual batizou Gemini. O ônibus – este sim o primeiro do país na categoria – foi exposto na VI Brasil Transpo, em 1989, no stand da Scania, mas não passou do estágio de protótipo.
Já produzido na nova fábrica de Guarulhos, o Scorpion, primeiro urbano de desenho próprio da Thamco, foi lançado no início de 1990. Tinha linhas simples, porém limpas e equilibradas, tornando-se modelo de design para a maioria dos pequenos encarroçadores que surgiram no Brasil no início da década de 90. O Scorpion foi a primeira carroceria do país a trazer brake lights, formadas por 19 pequenas lâmpadas de 5 W, montadas em uma faixa de dois metros comprimento sob o para-brisas traseiro. Ao contrário do modelo anterior, podia ser fornecido com estrutura em alumínio (versão USA) ou aço (versão USS). Ao Scorpion correspondeu o modelo Taurus, para serviços interurbanos e rodoviários de pequena distância; sua pequena produção foi majoritariamente colocada no exterior, em especial no Chile.
A baixa qualidade do projeto e da execução das carrocerias de aço ficou patente ao começarem a ser produzidos modelos de maior porte (padron e articulados), com portas largas, que logo apresentaram graves problemas estruturais, com trincas nas colunas e junções com o teto, problemas que não ocorriam com as versões de alumínio, herdadas da Ciferal/Condor. Para sanar os defeitos, em 1992 o Scorpion de aço seria relançado com colunas mais largas e janelas 19 cm menores em altura, dimensão correspondente ao reforço adicionado à ligação estrutural do teto com as laterais. O sistema de montagem das janelas também foi alterado. As carrocerias para chassis pesados eventualmente traziam grade dianteira falsa, no estilo das demais, porém sem rasgos de ventilação. No final do ano a carroceria passaria por leves mudanças; identificada como Scorpion II, recebeu nova grade e grupo ótico da linha VW Gol 1990.
Apesar desses reveses, a política de preços da Thamco permitiu-lhe ocupar, desde 1990, o segundo posto entre os maiores fabricantes de carrocerias urbanas do país. Naquele ano, atendendo a demanda do Ministério da Educação, em conjunto com a Ford preparou um protótipo de ônibus escolar, de nome Aquarius, que agregava diversos itens de segurança característicos dessa categoria de veículo: cor amarelo vivo, porta de emergência na traseira, luzes de sinalização mais visíveis, brake lights, pega-mãos acolchoados; dispunha, porém, de apenas uma porta à direita. O modelo foi montado sobre chassi Ford B-12000, com motor externo. Naquele mesmo ano a Thamco procedeu às suas primeiras exportações, para o Chile e Uruguai.
Micro-ônibus Gênesis: somente ao se aproximar da falência a Thamco lançou seu primeiro micro, ainda assim seguindo projeto adquirido de outra empresa falimentar – a MOV (foto: Adriano Minervino).
A administração temerária da empresa – sempre girando em torno da prática de preços baixos em detrimento da qualidade – acabou por levá-la à perda de mercado, queda de produção e crise financeira. Com elevado endividamento, correspondente a 42% do patrimônio, no segundo semestre de 1992 a Thamco passaria por profunda mudança no alto escalão administrativo, com a saída de Milton Rezende (havia quatro anos como vice-presidente) e a intervenção direta do proprietário na condução do negócio. No início de 1993 foi contratado novo profissional para o cargo de diretor-presidente, em troca de 23% de participação no capital. A nova gestão, entretanto, durou pouco: foi encerrada poucos meses depois, com atrasos de salários, demissões de empregados, produção totalmente paralisada e grande número de carrocerias pagas e não fabricadas. Novos presidentes assumiram em novembro de 1993 e março de 1994, este conseguindo recuperar algumas encomendas e, buscando reduzir custos, comprando de terceiros bancos e peças de fibra de vidro.
Foram poucas as novidades do período: na Expobus 92, uma versão especial para transporte de trabalhadores rurais, com tanque d’água e espaço para a guarda de ferramentas; na Expobus seguinte, em 1994, a apresentação do “novo” urbano Dinamus, apenas uma versão levemente modificada do Scorpion, com faróis retangulares duplos, novas lanternas traseiras e poucos detalhes mais, e o lançamento do Gênesis, primeiro microônibus da marca, este um projeto adquirido da MOV, que o produzira em pequenas quantidades até o ano anterior. Com os dois lançamentos a empresa também passou a adotar novo logotipo.
O microônibus, assim como um novo rodoviário – que jamais chegaria – estavam nos planos da Thamco desde 1989, ambos inviabilizados pela coincidência entre a urgente necessidade de revisão do projeto Scorpion e a crise financeira da empresa, levando-a a paralisar a produção por ano e meio, do início de 1993 até julho de 1994. Em dezembro daquele ano, surpreendendo o mercado e comprovando a gestão anárquica da firma, a Thamco lançou um blindado para o transporte de valores, o El Shaddai, construído sobre chassi de ônibus Mercedes-Benz OF-1113, com distância entre eixos encurtada para 3,3 m, a ser produzido em linha própria, na fábrica de Guarulhos. Segundo Thamer, também dono de empresa de serviços de segurança, já teriam sido vendidas 30 unidades.
Sem conseguir recuperar a credibilidade perdida, a produção estagnou, jamais voltando a alcançar sequer 1/4 dos picos de 1991 e 92, quando chegou a ultrapassar duas mil unidades. Em 1996 a Thamco repassou parte da sua fábrica para a Neobus, que três anos mais tarde a transferiu para o Rio Grande do Sul.
Antes disto, em agosto de 1997, com a produção zerada, a filha do controlador da Thamco e então diretora-superintendente da empresa ainda insistia em declarar que a firma “continuava existindo”, que “agora só devemos para bancos” e que buscava outro local para se instalar. Em seus onze anos de vida a empresa produziu, ao todo, pouco mais de 15.000 unidades.
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- Falcão, primeiro modelo de carroceria com a marca Thamco; nota-se a quase completa identidade com o antigo Condor (fonte: site portalinterbuss).
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- O primeiro modelo urbano da Thamco na frota da Auto Viação Marechal, de Curitiba (PR) (foto: Francisco Becker / onibusbrasil).
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- Thamco Falcão operado pela TSS - Transportes São Salvador, de Salvador (BA) (fonte: portal omniba).
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- Falcão para chassis com motor traseiro (no caso Mercedes-Benz) - um ensaio de carroceria rodoviária para a Viação 9 de Julho, de Registro (SP) (fonte: Marcos Jeremias / diariodotransporte).
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- TH-260-R, a carroceria Thamco para turismo e pequenas distâncias rodoviárias; o ônibus traz as cores da empresa Paulotur, de Florianópolis (SC).
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- O Pégasus foi a primeira tentativa da Thamco na área rodoviária; a imagem mostra o modelo sobre chassi Mercedes-Benz O-362 da Alextur, de Niterói (RJ); o modelo seria fabricado por menos de dois anos.
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- Thamco Pégasus sobre O-362.
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- O-370 com 3º eixo da extinta empresa carioca Santa Bárbara.
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- Sobre o mesmo chassi era este Pégasus da empresa Maria Bonita, de Guarulhos (SP) (foto: Adriano B. Crestani / onibusbrasil).
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- A carroceria Pégasus também equipou chassis de motor dianteiro, como este Mercedes-Benz OF fornecido para o Expresso Novalimense, de Nova Lima (MG); introduzida em 1988, a nova grade veio do urbano Águia.
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- Após anos de uso o carro da Novalimemse é aqui visto pelo lado oposto (foto: Márcio Renato).
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- Nova carroceria Águia, aqui sobre chassi convencional Mercedes-Benz: até então os veículos urbanos da Thamco eram mera continuidade do brilhante projeto Ciferal de 1970.
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- Acompanhado do rodoviário Pégasus, o urbano Águia ilustra esta publicidade de novembro de 1986 (fonte: João Luiz Knihs).
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- Mais um urbano Águia sobre chassi longo Mercedes-Benz LPO, este da empresa Luxor, de Duque de Caxias (RJ).
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- Mercedes-Benz LPO com chassi curto da empresa Pardal, de Presidente Venceslau (SP).
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- Thamco-OF pertencente à Empresa Auto Ônibus Penha-São Miguel, de São Paulo (SP) (foto: Waldemar Freitas Júnior / revistaportaldoonibus).
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- Padron Águia em chassi OF na frota urbana da empresa Reunidas Paulista, de Araçatuba (SP) (foto: João Filho Guimarães / onibusbrasil).
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- A mesma combinação carroceria-chassi, aqui operado pela Transportes Primavera, de Magé (RJ) (fonte: portal ciadeonibus).
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- Águia sobre Mercedes-Benz OF-1113 da Ribeironense Transportes Coletivos, de Florianópolis (SC) (fonte: portal memoriagaucha).
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- Águia em chassi longo Mercedes-Benz nas dores da Transol - Transportes Sol, de Salvador (BA) (fotomontagem: portal classicalbuses).
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- Padron Águia em chassi Mercedes-Benz O-362 na frota da concessionária pública paulistana CMTC (fonte: Paulo Roberto Mendes / railbuss).
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- Thamco da CMTC sobre o mesmo modelo de chassi em padrão de pintura mais recente (foto: Douglas de Cezare / revistaportaldoonibus).
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- Oito monoblocos Mercedes-Benz O-362 reencarroçados pela Thamco para a CMTC (fonte: portal sptrans).
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- Volvo B58 com carroceria padron de três portas construído para a Empresa São Luiz Viação, de São Paulo (SP).
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- Scania articulado com motor dianteiro e carroceria Thamco Padron Águia.
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- Rara carroceria Águia na versão fretamento; o ônibus aqui mostrado, sobre Mercedes-Benz OF, em 2010 pertencia à Prefeitura Municipal de Pilar do Sul (SP) (foto: Sérgio Carvalho).
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- Chassi de motor traseiro com carroceria Águia de uma porta, operado como rodoviário pela Viação 9 de Julho, de Registro (SP) (fonte: Marcos Jeremias / diariodotransporte).
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- O modelo urbano recebeu leves retoques estéticos em 1988, como nova grade e dianteira frisada; o ônibus da imagem pertenceu à empresa Santa Izabel, de São Gonçalo (RJ).
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- Águia-OF na frota da Auto Viação Vera Cruz, de Belford Roxo (RJ) (fonte: Marcelo Prazs / ciadeonibus).
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- Carro semelhante utilizado no treinamento de motoristas pela Transportes Litoral Rio, do Rio de Janeiro (RJ) (foto: Pedro Oliveira / onibusbrasil).
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- Urbano Águia sobre chassi Scania com motor dianteiro da empresa Vera Cruz, de Jaboatão dos Guararapes (PE) (fonte: Francelino Cordeiro).
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- Padron Águia sobre Volvo B58 da Alfa Transportes, operadora urbana de São Paulo (SP) (foto: José Augusto de Souza Oliveira / onibusbrasil).
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- Padron Águia com duas portas sobre chassi Volvo, da empresa Jotur, de Palhoça (SC).
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- Thamco Águia sobre plataforma Mercedes-Benz O-371U nas cores da empresa carioca Auto Diesel (fonte: portal ciadeonibus).
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- Águia em chassi Volvo B58 da carioca Viação Redentor em imagem de 1992 (foto: Alvaro González Rodríguez / ciadeonibus).
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- Padron Águia em chassi Volvo B58 da Empresa de Transporte Coletivo Jacarezinhense, de Jacarezinho (PR) (fonte: Christian Leonardi / onibusbrasil).
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- Padron Águia sobre chassi articulado Volvo aplicado no sistema integrado de Goiânia (GO).
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- Articulado Padron Águia sobre Volvo B58 na frota da operadora pública de Fortaleza CTC (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / onibusbrasil).
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- Ônibus urbano de dois andares construído sobre chassi Scania para a paulistana CMTC.
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- O urbano de dois andares da CMTC ilustrando anúncio Thamco de novembro de 1988 (fonte: João Luiz Knihs).
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- Um Thamco de dois pisos da CMTC, fotografado em operação na cidade de São Paulo (fonte: portal fotos.estadao).
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- Desmobilizado pela CMTC, este urbano de dois andares foi adquirido pela Caprioli, de Campinas (SP) (fonte: worldcarslist).
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- O ônibus da Caprioli exposto em Campinas (SP), em agosto de 2022, na BusFestBrasil (foto: César Reis / onebusbr).
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- Rodoviário de dois pisos Gemini, construído a partir do modelo urbano.
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- Thamco Gemini: a fotografia foi extraída da edição 02/1990 da revista Rei da Estrada, da Scania (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- Protótipo do rodoviário Gemini, agregado à frota da Limatur, operadora de turismo de Leme (SP) (fonte: Edenilson de Lima Figueiredo).
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- Thamco Gemini em vista traseira (foto: Paulo Sérgio Vieira Filho).
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- Thamco Gemini da Branca de Neve Tursismo, de Campinas (SP) (foto: Alex Fiori / onibusbrasil).
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- Corte esquemático do rodoviário Gemini; a escada de acesso ao piso superior, não representada na ilustração, se localizava sobre o eixo traseiro (fonte: João Luiz Knihs / Carga & Transporte).
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- Scorpion, lançado em 1990, aqui sobre Mercedes-Benz OF na frota da paulistana São Luiz; o conjunto ótico foi cedido pelo VW Gol 1987.
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- Scorpion-OF operado no transporte público paulistano pela Auto Viação Nações Unidas (foto: Sérgio Aparecido Lopes / revistaportaldoonibus).
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- Scorpion-OF da empresa Mairiporã, operadora urbana da cidade paulista de mesmo nome (foto: William Gimenes / onibusbrasil).
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- A Thamco teve fraca presença na Região Sul; este Scorpion-OF pertenceu à Empresa de Transportes Klein, de Estância Velha (RS), operando em Sapiranga (foto: Matheus Melo / expressosulrs).
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- Scorpion em chassi OF na frota da Viação Oeste Ocidental, atendendo a linhas suburbanas no Rio de Janeiro (RJ) (fonte: portal ciadeonibus).
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- Scorpion-OF da Fazeni Transportes e Turismo, operadora de Queimados (RJ) (fonte: Pedro G. Oliveira / ciadeonibus).
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- Um Scorpion-OF pertencente à carioca Viação Redentor (fonte: Pedro Oliveira / maisonibus).
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- Scorpion 1990 sobre chassi OF alongado (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- Scorpion nas cores da Vibemsa - Viação Beira Mar, de Salvador (BA), igualmente com chassi longo OF (fonte: portal classicalbuses).
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- Utilizando chassi Scania S 113, este Scorpion pertenceu à Empresa Nilopolitana de Transportes, de Nilópolis (RJ) (fonte: portal nilopolisonline).
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- Scorpion padron sobre chassi Scania K 113 na frota da Borborema Imperial Transportes, de Recife (PE).
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- Scorpion padron de três portas sobre Scania na frota da empresa Urca, de Campinas (SP) (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- Folder da Thamco mostrando um Scorpion padron de três portas montado sobre chassi Mercedes-Benz O-371 UP (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- Padron Scorpion sobre chassi Volvo B-58, encomendado pelo Auto Expresso Oliveira, de Recife (PE).
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- Padon Scorpion Volvo com três portas para o transporte urbano de Fortaleza (CE) (foto: Douglas de Cezare / mob-reliquias).
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- Scorpion sobre Scania L 113 CL fornecido à Cialtra, operadora urbana de Fortaleza (CE) (fonte: portal onibusbrasil).
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- Scorpion sobre o canhestro chassi articulado Scania, também pertencente à pernambucana Borborema (fonte: willybus).
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- Scorpion Volvo articulado de 1990, com estrutura de aço, na absurda configuração de duas portas utilizada no transporte metropolitano de Porto Alegre.
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- Articulado Volvo B58 com carroceria Scorpio na frota da operadora Vicasa, de Canoas (RS) (foto: Ariel Corrêa Fiedler / onibusbrasil).
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- A estrutura de aço da carroceria Scorpion teve que ser reforçada, a partir de 1992, em detrimento da área envidraçada, drasticamente reduzida; note as calotas plásticas, criadas para os veículos exportados.
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- Proposta de ônibus escolar apresentada pela Thamco, em conjunto com a Ford, ao Ministério da Educação (fonte: Technibus).
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- Frente de folheto de divulgação da segunda geração do Scorpion (note a mudança dos faróis, agora do Gol 1990); o veículo da imagem foi exportado para o Chile (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- O mesmo ônibus da foto anterior em vista posterior (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- Scorpion II-OF operado no Rio de Janeiro (RJ) pela Viação Ideal (fonte: portal ciadeonibus).
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- Mais um Scorpion em chassi OF carioca, agora na frota da empresa Transporte Estrela Azul (fonte: portal ciadeonibus).
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- Scorpion II-OF da Niturvia, de Nova Iguaçu (RJ), atendendo a linhas circulares naquela cidade (fonte: Alexandre Britto / onibusbrasil).
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- Scorpion II sobre OF no transporte coletivo de Jundiaí (SP) (fonte: Vladimir Monteiro / onibusbrasil).
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- Mercedes-Benz OF com carroceria convencional de três portas no serviço urbano de Pederneiras (SP) (foto: Rodrigo Padilha Rodrigues).
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- A seguir, dois Scorpion OF operados no Uruguai: em 2012, pela empresa Micro Ltda., em Punta del Este (foto: "Truku" Gambadiez / bus-america), ...
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- ... e em 2011, na cidade de Minas, pela cooperativa de transportes C.O.S.U..
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- Scorpion II em chassi Ford pertencente à Viação Santa Sofia, do Rio de Janeiro (RJ) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / mobflu).
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- Padron Scorpion II em chassi Volvo B58 da Coletivos Venda Nova, operadora urbana de Belo Horizonte (MG); o ônibus é uma das nove unidades adquiridas da empresa cearense Cialtra (foto: Márcio Renato / fortalbus).
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- Outro Scorpion II-Volvo da Cialtra adquirido pela mineira Venda Nova (foto: Márcio Renato / fortalbus).
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- Mesmo modelo sobre Volvo B58 operado pela empresa Coletivos Venda Nova, de Belo Horizonte (MG) (foto: Vítor Dias / onibusbrasil).
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- Taurus, a versão intermunicipal do Scorpion; sobre chassi Mercedes-Benz OF, o veículo da foto operava na região de Valparaíso, Chile.
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- Em 1992 a Thamco ganhou novo logotipo e o Scorpion nova grade e outro nome: Dinamus; o exemplar aqui mostrado foi montado sobre chassi Ford B-1618 (foto: Emil Júnior).
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- Dinamus sobre Mercedes-Benz OF com chassi longo da Crisólia Turismo, de Crisólia (MG) (foto: Gustavo Campos Silveira Santos).
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- Dinamus sobre Mercedes-Benz OF operando no sistema integrado urbano de Sorocaba (SP) (foto: Eduardo São Felipe).
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- Dinamus-OF operando em Patos (PB), em 2013 (foto: Marcos Filho / onibusparaibanos).
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- OF da extinta empresa Transita, de Itapoá (SC) (foto: Isaac Matos Preizner / egonbus).
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- Dinamus-OF na frota urbana da Transportes e Turismo Alto Minho, de Nova Iguaçu (RJ) (fonte: Sydney Junior / mobilidadefluminense).
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- Sobre chassi Ford B-1618, este Dinamus operava no sistema metropolitano de São Paulo (SP) (fonte: site portaldoonibus).
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- Dois Dinamus em chassi Ford B-1618 da operadora carioca Penha Rio - em vista dianteira...
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- ... e traseira (fonte: Marcelo Prazs / ciadeonibus).
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- Dinamus em chassi Scania F113 alongado da Viação Ribeirão Pires, da cidade paulista de mesmo nome (foto: Douglas de Cezare / onibusbrasil).
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- Dinamus sobre Mercedes-Benz OH-1420 operando no sistema urbano de Maceió (AL) (foto: Samuel Ronaldo Samuka).
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- No final da vida a Thamco retocou ainda uma vez suas carrocerias: aqui um modelo Dinamus da Viação Planalto, de Brasília (DF).
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- Dinamus em chassi Mercedes-Benz OH-1420 operado em Maceió (AL) pela Auto Viação Nossa Senhora da Piedade (foto: Ségio Aparecido Lemos).
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- Outro Dinamus atuando na capital alagoana e utilizando o mesmo chassi Mercedes-Benz de motor traseiro, este na frota da Viação Cidade de Maceió (foto: Willian Pontual / onibusbrasil).
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- Projetado e anteriormente fabricado pela MOV, o microônibus Thamco recebeu o nome Gênesis.
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- Últimos suspiros da Thamco: carro-forte El Shaddai, do final de 1994.