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TATA | galeria

Maior grupo empresarial indiano, fundado em 1868, como indústria têxtil. Em 1945 foi criada uma subsidiária com o objetivo especifico de fabricar locomotivas a vapor; nesta, três anos depois teve início a produção de máquinas de construção e, em 1954, em cooperação com a alemã Mercedes-Benz, de caminhões médios. Em 2008, ao mesmo tempo em que adquiria o controle das tradicionais marcas britânicas Jaguar e Land Rover, a empresa lançou o pequeno Nano, com a intenção de torná-lo o mais barato automóvel do mundo. Desde 2006 a Tata é associada à Marcopolo em uma grande fábrica de carrocerias de ônibus na Índia.

Nos primeiros anos do novo século, em pleno frenesi de mercado, causado pela proliferação de marcas estrangeiras desembarcadas no Brasil, a Tata foi algumas vezes lembrada como alternativa de produção local. A primeira delas ocorreu ainda no ano 2000, quando o SUV Tata Sumo foi cogitado em ser aqui produzido pele MMC, depois do bem sucedido lançamento da picape Mitsubishi L200. Dois anos depois foi a vez da Fabral (pertencente ao grupo português Tricos), que anunciou a instalação de fábrica, em Tocantins, para a nacionalização de três modelos, um deles uma picape 4×4 cabine-dupla da marca indiana.

A própria Tata, em 2005, enviou seu vice-presidente ao Brasil, para um programa de encontros com potenciais fornecedores, investidores e distribuidores. Seu foco: a eventual associação com fabricante local ou a abertura de unidade própria para a produção do modelo compacto Indica ou de seu carro “de US$ 4 mil“, em fase de desenvolvimento – que depois se saberia ser o Nano. Este movimento levou os indianos a Minas Gerais, onde se interessaram pelas instalações desativadas da Mercedes-Benz, em Juiz de Fora, chegando até Betim, cuja prefeitura chegou a oferecer-lhes terreno de 1,5 milhão m², ao lado da Fiat.

A partir daí, porém, o rumo das negociações mudou. Em decorrência de acordos mundiais firmados com a Fiat, os indianos passaram a falar em atuar em conjunto com o fabricante italiano, tanto na Argentina (onde seriam produzidas uma picape e a SUV Safari, com motores diesel brasileiros da Iveco) como no Brasil (para “fabricação de picapes e, eventualmente, carros de passeio“). Aqui a Tata também estaria interessada na absorção de tecnologia bicombustível – etanol e biodiesel –, ainda não dominada pela empresa. Tais empreendimentos ainda se encontram em compasso de espera. Aparentemente foram abandonados os planos argentinos; no Brasil, ora se fala na fabricação de picapes na Iveco, em Minas Gerais, ora na instalação de planta própria aqui ou no México, como pólo de suprimento para toda América Latina. Chegou a ser aventada como hipótese de localização o Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), em terreno oferecido à Tata pelo empresário Eike Batista.

Ainda que seus planos de investimento direto permaneçam adormecidos, o Grupo já se posicionou com relação às suas duas marcas britânicas – Land Rover e Jaguar -, que no final de 2014 iniciaram a construção de uma planta conjunta em Itatiaia (RJ).





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