STILL |
Criada em 1920, na Alemanha, em 1973 a Still passou a compor o grupo Linde, maior indústria mundial de equipamentos para movimentação de materiais. As duas empresas se instalaram no Brasil em 2001, por meio da aquisição da Ameise, fabricante de empilhadeiras elétricas com fábrica no Rio de Janeiro (RJ). A nova empresa, registrada com o nome Empilhadeiras Sul Americanas S.A., manteve as instalações, o quadro de pessoal e rede de assistência, renovando a linha com máquinas da Still. Em 2004 seria lançado o primeiro modelo Linde, as duas marcas compartilhando a mesma planta industrial. Pouco depois ambas empresas seriam abrigadas sob a Kion, grupo criado em 2006 após a absorção da italiana OM, fabricante de empilhadeiras desde 1951. Em 2013, sede e fábrica da Still e Linde foram transferidas para Indaiatuba (SP).
Foram de imediato colocados em fabricação seis equipamentos elétricos para estocagem. Destes, quatro eram com operadores embarcados (de pé sobre plataforma) – as empilhadeiras patoladas EGV-14 e 16, para 1,4 e 1,6 t, com alcance máximo dos garfos de 5,5 m, equipadas com motores elétricos independentes para tração (1,2 kW) e elevação (3 kW); a paleteira ER-20 e o selecionador de pedidos KMS-20, ambos para 2,0 t, com motores de 2 kW (tração) e 2,2 kW (elevação). Em 2003, primeiro ano de produção regular, 462 unidades foram produzidas.
Em 2005 foram lançadas mais duas empilhadeiras elétricas e a primeira (e até hoje única) a combustão. As elétricas foram as retráteis FME-17 e 20 (1,7 e 2,0 t) com operador sentado; tinham controle eletrônico de elevação (que alcançava 11,5 m) e projeto eletro-eletrônico modulado, com componentes intercambiáveis entre modelos, reduzindo o custo de peças e manutenção. O modelo a combustão, BR 20, tinha capacidade para 2,0 t e elevação de até 4,77 m; vinha equipado com motor Volkswagen de quatro cilindros e 1,8 l, a GLP, com catalisador; a transmissão era hidrostática.
Em 2007 a linha FME foi substituída pela moderna FM-X 17 e 20 (1,7 e 2,0 t, elevação dos garfos de até 11,5 e 13,0 m), com motores trifásicos de corrente alternada (6 e 11,5 kW), freio regenerativo, cabine totalmente nova e muita eletrônica embarcada; dois anos depois seria agregada uma versão com cabine climatizada para operar em ambientes de até 30°C negativos. Também a paleteira e a selecionadora foram modernizadas e tiveram a capacidade aumentada para 2,7 t, passando a denominar-se ERX-27 e KMS-27.
Em 2008, na Movimat, a Still lançou seu primeiro rebocador nacional, modelo R 06 BR, com capacidade de tração de 6 t. Equipado com um motor de corrente contínua de 3,2 kW, o veículo tinha controle de aceleração eletrônico, freio regenerativo, baterias retiradas pela lateral e carroceria de plástico reforçado com fibra de vidro. Entre os diversos opcionais disponíveis havia cinto de segurança, alarme sonoro de ré, limitador de velocidade e cabine fechada, com portas de plástico e para-brisa de vidro com lavador e limpador. Em 2009 a Still apresentou sua primeira empilhadeira nacional a combustão, o modelo CLX 25, equipado com motor Nissan de 50 cv e transmissão powershift, para 2,5 t e elevação de até 6,0 m.
A linha de produtos nacionais com operador embarcado, em 2015, compreendia sete modelos: transpálete ERX e selecionador de pedidos KMS-X, ambos elétricos, com motor de 2,8 kW e capacidade para 2,75 t; empilhadeiras retráteis elétricas FM-X 17 e 20; empilhadeiras a gás RC 44-25 e 44-30, para 2,5 ou 3,0 t, com elevação de até 6,4 m (motor industrial Nissan de 2,5 l e 50 cv, powershift e direção hidrostática); e rebocador elétrico R 06, com capacidade de tração de 6 t. A Still complementa sua linha de produtos nacionais com variada gama de importados.
Em março de 2016 a Kion decidiu unificar sua operações brasileiras sob a marca Still.
O que houve de novo a partir de 2016
- na feira Movimat, lançamento de três novos equipamentos de última geração e aprimorada ergonomia: empilhadeira elétrica contrabalançada de três rodas RX 50-16, com capacidade de carga de 1,6 t e elevação máxima de 6,07 m (com grande manobrabilidade, possui motor trifásico CA de 4,9 kW e cinco programas de operação, selecionados eletronicamente); e transpaleteiras EGU 18 e 20, para 1,8 ou 2,0 t, com operador de pé e motores de 1,2 kW (tração) e 2,2 kW (elevação) (10/16)
- anúncio de nacionalização próxima da empilhadeira retrátil FMX NG (atualização da FM-X), com ergonomia aprimorada e novos recursos eletrônicos (10/16)
- nacionalização da empilhadeira elétrico frontal E-20, para 2,0 t, com elevação de até 6,22 m (12/21)
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