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SINOTRUCK | galeria

Marca internacional da empresa chinesa CNHTC – China National Heavy Truck Corp, fabricante dos caminhões marca Howo. Fundada em 1935, desde 1956 produz caminhões pesados. Depois de passar por um acordo de cooperação com a Volvo entre 2003 e 2008, a empresa passou a contar com participação acionária da alemã MAN, em meados do ano seguinte transferindo-lhe 25% do capital.

Em 2010 a Sinotruck abriu uma filial em Campina Grande do Sul (PR), para operar como centro de distribuição de veículos importados e coordenar a implantação de rede de concessionárias. Naquele momento foi declarada intenção do grupo de empresários brasileiros proprietários da importadora da marca a instalação de fábrica no país, onde inicialmente os caminhões seriam montados sob o regime SKD, aos poucos sendo agregados componentes locais até atingir índice de nacionalização de 60%, o mínimo exigido pela Finame para efeito de financiamento.

Em 2011, mais cauteloso, o vice-presidente da empresa chinesa comentou a intenção de “montar linha de produção no Brasil dentro dos próximos cinco anos“. Em abril do ano seguinte foi informado que a unidade seria construída em Lages (SC). Resultante da associação da CNHTC com seus importadores, a fábrica teria capacidade inicial de produção de 5.000 unidades/ano, devendo logo a seguir ser elevada para 8.000. Todos os componentes seriam trazidos da China, embora se pretendesse “no médio prazo” alcançar 65% de conteúdo nacional.

A drástica elevação do IPI para veículos importados, determinada pelo governo federal em 2012, levou o grupo investidor a acelerar a implantação da fábrica, com a intenção de iniciá-la naquele mesmo ano. Ainda assim, somente em setembro de 2013 foi firmado o primeiro documento de compromisso com o governo de Santa Catarina, fixando-se investimento de R$ 300 milhões e inauguração da planta no primeiro semestre de 2015 – plano que mais uma vez não se concretizou. No final de 2014 o horizonte já havia sido afastado para julho de 2016, quando se pretende dar início à produção, ainda sob o regime CKD. No primeiro ano seriam montadas 1.800 unidades, somente no final de 2017 sendo alcançado o índice mínimo de nacionalização de 60% exigido pela União.





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