RENAULT |
Fundada em 1899, a Renault é um dos mais antigos fabricantes de automóveis do mundo e maior indústria automobilística da França. O interesse da empresa em produzir seus veículos no Brasil vem de longe: ainda no início de 1956 firmou acordo com a Cirei, concessionária Dodge e Renault do Rio Grande do Sul, envolvendo planos de longo prazo que previam implantar indústria na Região Metropolitana da capital gaúcha, inicialmente fabricando 100 automóveis por dia, com peças e componentes nacionais, e crescimento contínuo da produção até atingir, no 15o ano (1971), 700.000 unidades. Capitais e administração seriam brasileiros, sendo a Renault responsável pela tecnologia e apoio técnico.
A futura indústria, constituída em outubro com o nome Indústria de Veículos Automotores Cirei S.A. (ou Ivacirei), não obteve, no entanto, licença de instalação do Governo Federal, alegadamente pela inviabilidade econômica de sua localização, muito distante dos centros de produção de peças e do consumo. O Geia fora recém criado, em junho daquele ano, passando a traçar as diretrizes para a implantação da indústria brasileira de veículos, e a iniciativa gaúcha não se articulava com as regras do novo órgão. (No mesmo ano de 1956 a Renault esteve envolvida em outro projeto, também sem continuidade, este para produção de tratores pela empresa Intramag, em Taubaté, SP.)
Os carros da Renault acabaram por chegar ao Brasil por vias indiretas, pouco depois, fabricados pela Willys, que após lançar o Dauphine (1959) e o Gordini (1962) preparou, em conjunto com a empresa francesa, o primeiro automóvel brasileiro de concepção moderna especialmente projetado para o país – aquele que viria a se tornar o extremamente bem sucedido Ford Corcel. Além destes, em 1960 o Geia aprovou o plano de nacionalização de tratores leves Renault, proposta também apresentada pela Willys. Visando produzir, até 1962, 3.000 unidades de 1,6 t com motor MWM de 35 cv, o projeto terminou por não ser implantado.
Posteriormente, em 1973, muitos anos depois de ter sido encerrada a produção local dos modelos Renault-Willys, executivos da Renault visitaram o Rio Grande do Sul, a convite do governo do Estado. Já no ano seguinte, no entanto, avaliavam a hipótese de criar no Estado do Rio de Janeiro instalações para a fabricação de motores diesel e, em associação com a Santa Matilde, também de tratores. Em 1976 nova tentativa, dessa vez com a Agrale, da qual adquiriu 15% do capital, também para a fabricação de tratores pesados. Nenhum desses projetos teve continuidade. Em 1977 teve negada uma consulta oficialmente encaminhada ao Governo Federal para se instalar como fabricante de automóveis, o que não impediu que uma delegação francesa visitasse Pernambuco, no ano seguinte, visando a implantação de uma fábrica de ônibus na região. Na década seguinte, pelo menos por duas vezes a empresa voltou a sondar sua vinda: no início da década, para a produção de “carros populares” (talvez o R5) em Suape (PE) e, entre 1986 e 87, através de novas missões técnicas ao Rio Grande do Sul, avaliando as condições oferecidas pelo Estado para investidores no setor.
A história recente da marca no Brasil se iniciou nos anos 90, com a reabertura das importações – e dessa vez a Renault não perdeu a oportunidade. Com a boa acolhida obtida por seus produtos, logo a empresa se persuadiu da necessidade de se instalar industrialmente no país. Como acabara de acontecer (em fevereiro de 1990) acordo de intercâmbio de capital entre a empresa francesa e a sueca Volvo, inicialmente falou-se na utilização das instalações da Volvo, em Curitiba (PR), para a montagem de modelos Renault fabricados na Argentina. Em 1991, furgões e vans Traffic, começaram a ser vendidas no Brasil com a marca Chevrolet. Depois, no final de 1993, considerou-se a montagem CKD dos pequenos Twingo. Houve ainda negociações com a Mercedes-Benz e a Fiat, na Europa, buscando o compartilhamento de suas usinas no Brasil.
Scénic: a chegada tardia ao Brasil e nosso primeiro monovolume de grande série
Ao encerrar o ano de 1994 como líder de mercado em veículos importados, porém, a Renault deixou de lado a indecisão e enveredou por caminhos muito mais ousados: vendeu suas demais subsidiárias na América do Sul (inclusive a maior delas, na Argentina) e, imediatamente após a determinação do governo federal em elevar as alíquotas de importação de veículos de 35 para 70%, em abril de 1995 anunciou sua decisão de construir uma usina completa para a produção no Brasil de um hatch médio inédito, ainda não lançado na Europa, substituto do R19 – que viria a ser o Mégane, oficialmente apresentado no Salão de Frankfurt daquele ano.
Após meses de “guerra” de incentivos entre os sete estados das regiões sul e sudeste – do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul – e da subserviência de governadores e prefeitos em visita à França, atendidos por executivos do segundo escalão da montadora, em março de 1996 a Renault finalmente optou pelo Paraná. Este, mediante negociações conduzidas pessoalmente pelo governador, ofereceu-lhe o seguinte “pacote” de benefícios: doação de terreno de 250 ha, com respectiva terraplanagem e infra-estrutura; isenção de taxas e impostos municipais por dez anos; compromisso de participação societária, com capital próprio ou de empresários locais, em 40% do investimento (cerca de US$ 300 milhões); utilização do ICMS devido como capital de giro; subsídio nas tarifas de energia elétrica; melhoria da infra-estrutura de ligação entre a fábrica e o porto e aeroporto; concessão de terminal privativo em Paranaguá, com tratamento diferenciado dos demais usuários; garantia de transporte público até a Capital.
Os termos do protocolo assinado entre o Estado do Paraná e a Renault, que definira todas estas benesses, foram, na prática, secretos. Apenas dois anos depois (em janeiro de 1998), fruto de pressão parlamentar, o Estado foi forçado a divulgá-los, quando foram reveladas cláusulas ainda desconhecidos, tais como a que obrigava o Paraná a assegurar empréstimos de longo prazo, no valor de 1,5 bilhão de dólares norte-americanos para futuras expansões da usina, sem juros e correção, e a que tornava responsabilidade do Estado qualquer dano ambiental provocado pela fábrica. Tamanhas facilidades viriam a ser continuamente contestadas a partir de 2003 como lesivas ao interesse público, tanto pelo legislativo do Paraná como, ainda mais fortemente, pela nova administração estadual.
Primeira multinacional a decidir se instalar no Brasil na terceira leva de expansão da nossa indústria automobilística, em final de março de 1996 a Renault lançou a pedra fundamental do futuro complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, inaugurando-o dois anos depois, em dezembro de 1998. A unidade incorporaria importantes avanços tecnológicos, tais como pintura com tintas à base de água, menos poluente (pela primeira vez na América Latina), e linha de fabricação totalmente monitorada por computador. Seguindo o conceito de consórcio industrial, cinco fornecedores terceirizados se instalaram junto à unidade fabril, responsabilizando-se pela entrega de sub-conjuntos montados. Com o empreendimento, com capacidade máxima de produção de 120 mil unidades/ano, pretendia a Renault até 2005 conquistar 7% do mercado nacional e 10% do Mercosul.
Assumindo como estratégia de atuação na América do Sul a fabricação local de modelos atualizados, recentemente lançados na Europa, em novembro a Renault anunciou a intenção de também fabricar no Paraná um modelo de menor porte – o novo Clio, que só viria a ser mostrado ao mundo em abril de 1998, no Salão de Genebra. No último trimestre de 1996, no Salão de Paris, foi feita a apresentação oficial do Scénic – a van derivada do Mégane –, e já em 1997 se anunciava sua fabricação no Brasil, ao lado do Clio II e do então recém-lançado Kangoo (que, entretanto, nunca viria a ser aqui produzido). Segundo esta estratégia, o Mégane hatch viria a ser produzido apenas na Argentina, e não mais no Brasil.
Em setembro de 1998, quase três meses antes da inauguração oficial da Usine Ayrton Senna, começou a ser montada a pré-série do Scénic nacional, oficialmente lançado no mês seguinte, no Salão do Automóvel de São Paulo. Primeiro produto brasileiro da Renault (e primeiro monovolume moderno fabricado no país), o novo carro só ganharia fortes concorrentes dois anos depois, com o lançamento quase que simultâneo de modelos da Chevrolet Zafira e Citroën Picasso. Oferecido em duas versões (RT e RXE), o Scénic apresentava interior amplo e bem concebido: piso plano, sem ressaltos entre os bancos; três assentos traseiros, independentes, rebatíveis, deslizantes e desmontáveis; cintos de três pontos em todos os lugares; mesinhas dobráveis no encosto dos bancos dianteiros; diversos porta-objetos; comandos do rádio na coluna da direção. O carro, que foi lançado com índice de nacionalização de 65%, pouco acima do que exigia a legislação federal, dispunha de duplo air-bag, para-lamas de plástico flexível e ABS opcional (apenas na versão mais cara). O motor 2.0 era importado do México.
Repetindo o sucesso obtido na França, também no Brasil o Scénic desde o início obteve excelente acolhida de crítica e de público. Foram destacados sua praticidade, espaço interno, especialmente nos assentos traseiros, conforto da suspensão, facilidade de manobra e excelente estabilidade, apesar do alto centro de gravidade. Como pontos fracos, o posicionamento incômodo do volante, muito horizontal, o consumo elevado, o acabamento falho e persistentes ruídos internos derivados do material plástico interno. Futuramente, no seu 10º aniversário (11/03), a revista Carro apontaria o Scénic como um dos dez carros nacionais que marcaram a década.
O PRIMEIRO SCÉNIC: SUA FICHA TÉCNICA: carroceria monobloco tipo monovolume, cinco portas, cinco lugares, bagageiro com 410 litros, 4,13 m de comprimento; motor transversal dianteiro refrigerado a água, com quatro cilindros em linha, 8 válvulas, 1.998 cm3, 115 cv; alimentação por injeção eletrônica multiponto; tração dianteira com caixa manual de cinco marchas; direção hidráulica; suspensão independente nas quatro rodas (McPherson na dianteira e braços oscilantes e barras de torção na traseira); freios a disco ventilados na dianteira e a tambor na traseira.
Em julho de 1999 chegou ao mercado mais uma versão, RT, com motor 1.6 16 válvulas (1.598 cm3, 110 cv) importado da França. Apesar de oferecer torque inferior, a concepção mais moderna do 1.6 lhe proporcionava potência quase igual à do 2.0, com consumo muito menor (de 1/3, na cidade, a cerca de 11% na estrada). O carro trazia painel com nova disposição dos instrumentos e volante de três raios, que logo seriam agregados ao resto da linha. Entre junho e novembro de 1999 a revista 4 Rodas submeteu um Scénic RT 2.0 a seu Teste de Longa Duração, sem que o carro apresentasse qualquer defeito mecânico ou desgaste inesperado após 30 mil km nas mais diversas condições de uso, em estradas do nordeste ao sul do país. As qualidades e os pequenos defeitos acima referidos foram reafirmados, tendo sido ressaltado o alto custo dos serviços de manutenção e a ineficiência da (ainda inexperiente) rede autorizada.
Clio: o maior fabricante dentre os recém-chegados lança o seu modelo “popular”
Em novembro, com apenas um ano de operação e já situada como quinto maior fabricante do país, a Renault lançou o Clio nacional, primeiro “carro popular” apresentado por um fabricante recém-chegado, em concorrência direta com os “quatro grandes”, há décadas aqui instalados. Com 70% de nacionalização, o carro tinha duas opções de motor: um 1.0 com 59 cv (especialmente projetado para o mercado brasileiro) e um 1.6 com 90 cv, ambos inicialmente importados, respectivamente da França e da Espanha. Também apresentava uma coleção de equipamentos incomum em veículos da categoria, com destaque para o duplo air-bag (primeiro do país a equipar um carro 1.0) e para as barras de proteção lateral nas quatro portas. Outras características marcantes: quatro cintos de segurança de três pontos; comando de som na coluna de direção; para-lamas dianteiros de material plástico; garantia de seis anos contra corrosão; primeira revisão apenas aos 40 mil km.
Cada uma das versões era oferecida em duas categorias de acabamento: RL e RN, para o motor 1.0, e RN e RT, para o 1.6. A dianteira do Clio brasileiro diferia ligeiramente do modelo francês, pois aqui os para-choques envolviam a entrada de ar do motor. A versão básica (1.0 RL) não possuía calotas e tinham para-choques de cor preta. A meta da empresa era produzir 32 mil Clio ao fim do primeiro ano (fabricou quase 26 mil).
O PRIMEIRO CLIO: SUA FICHA TÉCNICA: carroceria monobloco tipo hatch, cinco portas, cinco lugares, bagageiro com 255 litros, 3,77 m de comprimento; motor transversal dianteiro refrigerado a água, com quatro cilindros em linha e 8 válvulas (999 cm3, 59 cv e 1.598 cm3, 90 cv); alimentação por injeção eletrônica multiponto seqüencial; tração dianteira com caixa manual de cinco marchas; direção hidráulica (apenas para motorização 1.6); suspensão McPherson na dianteira e semi-independente na traseira (braços oscilantes e barras de torção); freios a disco ventilados na dianteira e a tambor na traseira.
As avaliações da imprensa apontaram como principais dotes do Clio a boa suspensão, a estabilidade, o silêncio de marcha e o ótimo desempenho do motor 1.6 (o motor 1.0 8v deixou a desejar, sendo um dos menos brilhantes diante da concorrência). As críticas foram poucas: pouca desmultiplicação da direção, agravada pela ausência de assistência no modelo 1.0, materiais plásticos de baixa qualidade, má localização de alguns comandos elétricos, trepidação na alavanca de mudanças, altura reduzida entre o teto e o assento traseiro e certa distorção de visão de ré, produzida pela curva acentuada do para-brisas traseiro. Também foi reconhecida a economia do Clio 1.0: num teste comparativo realizado pela revista Carro (08/00), cotejando nove automóveis brasileiros com motor “mil”, o carrinho da Renault teve os melhores resultados na estrada (17,1 km/l) e o segundo menor consumo em percursos urbanos (13,0 km/l).
O ritmo de realizações da Renault parecia não cessar, e em dezembro de 1999 inaugurava a sua unidade de fabricação de motores (denominada Mecânica Mercosul), inicialmente produzindo o 1.6 16v de 102 cv e, logo em seguida, também o 1.0 16v de 70 cv, em substituição às unidades importadas da Europa. Com isto, os índices de nacionalização do Scénic e do Clio foram elevados em cerca de 15%. (Os novos motores só chegariam ao Clio, entretanto, muitos meses depois: em setembro de 2000, o 1.6, e em março de 2001, o 1.0.) Com capacidade inicial para produzir 280 mil unidades/ano, utilizando fundidos fornecidos por terceiros, a usina de motores foi dimensionada para suprir as fábricas da Renault no Brasil, Argentina e Uruguai, além da Peugeot brasileira (que utilizaria o 1.0 no 206, sua primeira criação nacional). Inicialmente operando apenas como montadora, a fábrica de motores seria completada em maio de 2001, com a inauguração da sua linha de usinagem.
No início do ano 2000 foram anunciadas mais duas expansões na fábrica do Paraná, agora com a instalação de uma linha de estampagem (inaugurada em outubro de 2001) e a construção de unidade para a produção de veículos comerciais médios (e “possivelmente” de carros da japonesa Nissan, cujo controle acabara de ser adquirido pela Renault).
Em agosto foi lançado o terceiro produto Renault brasileiro: o Clio Sedan. 38 cm mais longo (e 35 kg mais pesado) que o seu irmão hatch, o sedã ostentava o maior porta-malas do segmento, com 510 litros de capacidade. Comercializado em duas versões (RN e RT), o carro recebeu o novo motor 1.6 16v (que também passou a equipar o hatch, em substituição ao 8 válvulas importado). A Renault encerrou o ano com mais um lançamento – o Clio Si, versão esportiva do hatch. Equipado com o motor 1.6 16v, que teve a potência aumentada para 110 cv, o Si pouco se diferenciava da versão 1.6 “normal” em desempenho. Trazia, porém, um bom número de pequenas alterações de estilo e acabamento, além de equipamentos de série que o diferenciava dos demais membros da família: rodas de liga leve de design bem moderno, aerofólio traseiro, ar condicionado, faróis com refletores duplos e lentes transparentes, retrovisores na cor da carroceria, faróis de neblina, bancos esportivos, volante e manopla do câmbio revestidos de couro; e o mais importante: foi o primeiro Clio a ser equipado com freios ABS.
Em março de 2001 o motor 1.0 16v nacional enfim chegou à linha Clio, passando a equipar tanto o hatch como o sedã (o motor 8v importado permaneceria por algum tempo no mercado, equipando o modelo básico RL). Junto com o novo motor passava a ser oferecida direção hidráulica para o hatch RN (de série apenas no RT) e, pela primeira vez na Renault, acelerador eletrônico (também no sedã). Apesar de o novo motor proporcionar maior economia que o anterior, garantia um desempenho apenas sofrível, especialmente nas retomadas. Confrontado pela revista 4 Rodas (11/01) com três modelos 1.0 16 válvulas de outros fabricantes (Peugeot 206, Volkswagen Gol e Fiat Palio), o Clio situou-se em último lugar: apesar de ter sido o mais econômico na cidade e ser o único a dispor de duplo air-bag, teve confirmado seu desempenho medíocre (a despeito de ter o mesmo motor do 206), além de receber várias críticas com respeito à ergonomia.
No mês seguinte, coincidindo com a produção de seu 100.000º veículo nacional e antecipando-se ao lançamento próximo das primeiras vans brasileiras suas concorrentes – Citroën Picasso e Chevrolet Zafira –, a Renault apresentou a primeira reestilização do modelo Scénic. Além dos grandes faróis e demais alterações na dianteira (apresentadas um ano e meio antes no Salão de Frankfurt), o carro trazia muitas outras novidades: lanternas traseiras com lentes lisas, incorporando as luzes de neblina; porta-placa pintado na cor da carroceria; gaveta sob o “banco do carona”; pequenos ajustes nos comandos do painel; novo volante de três raios; novos comandos eletro-eletrônicos (travamento de portas, regulagem dos faróis); e, na versão RXE, computador de bordo, freios a disco ventilados também na traseira e regulagem eletrônica de frenagem EBD. Também o propulsor 2.0 foi mudado, sendo agora um 16v francês, com 140 cv, proporcionando melhor desempenho e muito mais economia do que o anterior 8v. Em setembro, por fim, chegou à linha Scénic 2.0 a transmissão automática francesa programável Proactive, como opcional, e, com ela, bancos de couro e descanso para o braço do motorista na versão RXE (só em novembro de 2003 a caixa automática seria disponibilizada para o motor 1.6).
Master: a Renault no segmento de utilitários
Apesar de tantas novidades, a chegada quase simultânea de seus dois concorrentes, de projeto mais recente, começou a colocar em xeque o reinado do pioneiro Scénic. E os testes comparativos entre os três apontaram para isso. Se, devido ao seu novo motor 2.0 16v e aos quatro freios a disco, o Scénic tinha o melhor desempenho e economia dentre os três, perdeu o monopólio no quesito “funcionalidade, pois os seus grandes achados, tais como porta-objetos, mesinhas de avião e bancos traseiros tripartidos, foram logo imitados e suplantados pelos concorrentes. O Scénic também tinha menos espaço interno para as pernas, menor variedade de equipamentos de série e o menor porta-malas entre os três. O modelo, contudo, continuava a agradar: pesquisa realizada através da internet, pela revista 4 Rodas (“Os Eleitos”, 01/02), envolvendo proprietários dos 30 carros mais vendidos no Brasil, resultou na escolha do monovolume da Renault como o carro com maior índice de satisfação entre os donos; na pesquisa do ano seguinte, Scénic, Clio hatch e sedã seriam os campeões em suas categorias. A boa acolhida do mercado garantiria a permanência do Scénic, como líder de vendas no seu segmento, pelo menos até 2003. (Para fortalecer sua posição, e inspirada pelo Citroën Picasso, a Renault instalou saídas de ar condicionado para os passageiros do banco de trás de seu monovolume.)
Em junho a Renault ultrapassa a Ford na produção mensal de automóveis, ocupando, por um breve tempo, a posição de 4º fabricante nacional no segmento. Em agosto, duas novidades na linha Clio: o motor 1.6 com potência de 110 cv (antes restrito ao modelo Si) e o Tech’Run, versão esportiva do 1.0, com aerofólio, rodas de liga leve e detalhes internos em couro.
A segunda metade de 2001 foi um período de forte retração de vendas para a indústria automobilística brasileira. Exatamente em dezembro, quando dava férias compulsórias a seus 2.700 funcionários como forma de escoar a produção estocada em seus pátios, a Renault inaugurou sua terceira unidade em São José dos Pinhais – uma fábrica de utilitários, compartilhada com a Nissan. Primeira experiência mundial de produção conjunta entre as duas empresas numa mesma unidade industrial, a fábrica de utilitários foi concebida com duas linhas de montagem paralelas, convergentes na área de pintura, atendendo às duas marcas. Com a inauguração, foram lançados dois furgões da linha Master (em maio do ano seguinte, seria a vez dos primeiros produtos Nissan nacionais deixarem a linha de montagem). Com este lançamento, de uma só vez a Renault estreou em três novos mercados, expandindo consideravelmente seu espaço de atuação no Brasil: o transporte de carga, as picapes e o transporte coletivo de passageiros. A capacidade de produção da nova unidade era de 40 mil veículos por ano; no primeiro ano previa-se a fabricação de 8.200 unidades, entre as duas marcas, com 68% de nacionalização para o Master.
Como os demais carros da Renault, o Master trazia itens de segurança incomuns no Brasil na sua categoria: freios a disco nas quatro rodas, cintos de três pontos nos três assentos, ABS e air-bag (os dois últimos como opcionais). Os furgões tinham porta lateral de correr e portas duplas traseiras, com abertura até 180° e ocupando toda a extensão do veículo; a altura do piso do compartimento de carga (53 cm) era a menor da categoria. Os primeiros modelos fabricados foram os furgões L1H1 e L2H2, com 8 e 10,8 m³ de capacidade de carga, ambos com motores diesel Iveco nacionais de 2,8 litros, aspirado (86 cv) ou turbo com intercooler e injeção direta (115 cv). A linha foi completada nos dois anos seguintes: em outubro de 2002 foi lançada a primeira versão para passageiros, a van Minibus, com 16 lugares, especialmente projetada para comercialização no Brasil, seguida do modelo chassi-cabine (com as características técnicas e dimensionais do furgão L2H2) e do furgão L3H2, para 12,6 m³ de carga. Com o tempo, a Renault homologaria diversos pequenos fabricantes independentes, a eles atribuindo a responsabilidade pela transformação dos modelos Master em cabines-duplas, ambulâncias, carros-oficina, baús frigoríficos, vans executivas ou para qualquer aplicação especial de interesse do cliente, estendendo ao veículo a garantia e a assistência técnica de fábrica.
O PRIMEIRO MASTER: SUA FICHA TÉCNICA: carroceria monobloco furgão, cinco portas, três lugares; capacidade de carga de até 1.644 kg; entre-eixos de 3,08 a 3,58 m; altura interna de 1,67 ou 1,91 m; capacidade volumétrica de 8 a 12,6 m³; 4,89 a 5,89 m de comprimento; motor diesel transversal dianteiro, refrigerado a água, com quatro cilindros em linha e 8 válvulas, 2.799 cm3 e 86 cv (aspirado) ou 115 cv (turbo); tração dianteira com caixa manual de cinco marchas; direção hidráulica; suspensão McPherson na dianteira e eixo rígido com molas semi-elípticas na traseira; freios a disco nas quatro rodas (ventilados na dianteira).
A partir de meados de 2002, com seus planos de crescimento fortemente afetados pela crise de mercado, pelas flutuações do dólar e pela grande quantidade de novos lançamentos concorrentes a Renault decidiu investir nas exportações para além da área do Mercosul. Assim, a exemplo dos bons resultados obtidos por sua fábrica de motores, que já comercializava no exterior (inclusive na Europa) metade da produção, pensou em fabricar um carro destinado ao mercado externo que ajudasse a equilibrar seus resultados financeiros. Pouco duraram tais planos, pois já em junho de 2003 a direção mundial da empresa anunciaria a desistência de fabricar um “carro mundial” no Brasil. Entretanto, com os primeiros sinais de recuperação da economia, três meses mais tarde o tema foi retomado, agora visando o desenvolvimento de um modelo “mais simples” do que o Clio. A decisão final, tomada pela direção central da Renault em junho de 2004 seria bastante diferente, no entanto. A notícia foi dada por partes: naquele mesmo mês foi oficialmente anunciado que o novo carro, a ser lançado em 2005, seria o belo novo Mégane Sedan II; em setembro falou-se em mais um produto, este para 2006, a versão nacional do romeno Dacia Logan, “um modelo extremamente barato”, “para mercados emergentes”, nos formatos sedã, hatch, picape e caminhonete. Ambos os modelos seriam destinados à exportação.
Embora fosse o quinto maior fabricante brasileiro, a Renault estava longe de atingir sua capacidade ótima de produção (para a capacidade instalada de 150 mil unidades anuais, depois de ter fabricado mais de 71 mil carros em 2001, produziu apenas 55 mil no ano seguinte). A apresentação, em fevereiro de 2003, da versão renovada do Clio (lançada na Europa no ano anterior) fez parte da estratégia de fortalecimento de seus produtos diante da concorrência. Além da radical mudança na dianteira, em perfeita harmonia com o design das laterais e traseira, deixando o carro absolutamente atual, o Clio recebeu alguns outros retoques mecânicos e estéticos: recalibragem da injeção, com pequeno ganho de potência; para-choque traseiro de novo desenho, mais liso e com acabamento superior na cor preta; lentes das lanternas traseiras redesenhadas; painel em dois tons de cinza; novos revestimentos internos. Não sofreu alteração a tão criticada localização dos botões de acionamento elétrico dos vidros e das travas das portas. A Renault aproveitou a oportunidade para alterar a nomenclatura das três versões do Clio, que passaram a chamar-se Autentique (a mais simples, correspondendo ao antigo RL), Expression (ex-RN) e Privilège (a top, antiga RT). Poucas novidades no Scénic, para 2003: apenas a instalação de acelerador eletrônico e novos semi-eixos de transmissão.
Em maio foi colocado à venda o Clio três-portas nacional. Com duas opções de motor (1.0 e 1.6, ambos 16v), o carro só era fornecido na versão básica Authentique, com acabamento espartano, na qual foram eliminados muitos dos detalhes de conforto e segurança que diferenciavam o Clio dos compactos dos demais fabricantes. As janelas traseiras tinham vidro fixo e, na versão 1.0, o air-bag estava ausente.
Em setembro de 2003 a Renault mostrou a linha 2004, com poucos aprimoramentos: oferta da versão básica Authentique também para o Clio 1.6 e lançamento de mais uma versão para o Scénic – Privilège Plus, a mais luxuosa de todas, equipada de série com todos os equipamentos disponíveis, tais como caixa automática, estofamento de couro e aerofólio traseiro. Os demais modelos da linha ganharam para-brisas degradê e a transmissão automática passou a ser disponibilizada para a versão 1.6, apesar da considerável perda de desempenho resultante. Em março de 2004 a linha Clio foi ampliada com a versão Dynamique, disponível para os modelos três portas 1.6 e 1.0 16v; com o objetivo de adquirir ares mais esportivos, o pequeno hatch foi dotado de um discreto aerofólio, faróis de neblina, rodas de liga leve e volante revestido de couro; os acabamentos seguiam o padrão da versão top Privilège.
Mégane Sedan e Grand Tour: dois grandes automóveis e nenhuma resposta de mercado
2004 foi o ano da difusão dos motores multicombustível nos automóveis brasileiros pelos “quatro grandes”. A novidade teve acolhida de mercado inesperadamente rápida, o que obrigou à maioria dos fabricantes a buscar a sua solução. Também a Renault teve que acelerar seus planos e preparou para o Salão do Automóvel de 2004, em cooperação com a Siemens, o Clio Hi-Flex, equipado com seu primeiro motor bicombustível (gasolina e/ou álcool), desenvolvido a partir do propulsor 1.6 16v. Disponível nas três versões do carro (hatch 3 e 5 portas e sedã), o Hi-Flex desenvolvia até 115 cv de potência e era anunciado como “o bicombustível mais potente da categoria”.
O segundo sucesso da Renault no Salão foi o Mégane II Sedan, anunciado para fabricação futura no país. Nos carros em produção corrente, quase nada de novo: novas lanternas traseiras no Clio sedã e garantia de dois anos, sem limite de quilometragem, para o Scénic. A van Master, por sua vez, recebeu acelerador eletrônico e um novo motor diesel – o francês 2.5dCi 16v (common rail), com 115 cv, gerenciamento eletrônico e injeção direta, em substituição ao nacional 2.8dTi, da Iveco. O objetivo da substituição era atender aos novos limites de emissão (Proconve V), previstos para o início do ano seguinte. O novo propulsor, além disso, proporcionava maior torque, menor consumo e níveis mais reduzidos de ruído. A previsão era de que em 2005 o motor fosse estendido ao restante da linha de comerciais.
Em 2004 a Renault produziu 66.645 veículos (1/4 exportados), dos quais pouco mais de 3.400 da linha Master. Embora a quantidade anual viesse crescendo desde a inauguração da planta de Curitiba, tal ocorria em ritmo excessivamente lento, incapaz de ocupar a capacidade ociosa de mais de 60%. Ainda que permanecesse na quinta posição com relação ao total fabricado no país, sua participação relativa se limitava a 2,9%. (A situação se agravaria no ano seguinte, quando a produção cairia 10% e a empresa perderia o quinto posto para a Honda.) Em vendas internas acabava de recuar do quinto para o oitavo lugar. Este discreto desempenho – com impacto direto sobre os resultados econômicos da empresa – foi objeto de avaliação do novo presidente mundial da Renault, em visita ao Brasil. Como forma de superá-lo, anunciou a “segunda onda” de dinamização da filial, definindo como prioridades o já previsto lançamento de novos produtos para ocupar espaços de mercado ainda não explorados, o aumento do índice de nacionalização e a melhoria da qualidade de atendimento da rede autorizada. Também determinou a utilização em maior escala da capacidade de desenvolvimento tecnológico local, com foco no Brasil e potencial de aplicação no restante da América Latina, para isso determinando triplicar a equipe de seu centro de pesquisa, então com 60 pessoas. Em poucos anos estas diretrizes começariam a surtir efeito.
Renault Mégane Sedan e Grand Tour.
Foram poucas as novidades de 2005: o monovolume Scénic recebeu motor flex – o mesmo 1.6 do Clio; o Clio 1.0 ganhou mais seis cavalos (passou a 76 cv), tornando-o o “mil” aspirado mais potente do país; em julho foi agregada à linha Master a versão Minibus com 13 lugares, com o mesmo comprimento do modelo para 16 passageiros, porém dotado de compartimento traseiro para bagagens; e, em novembro, surgiu o primeiro motor 1.0 flex da marca (76 cv a gasolina e 77 cv a álcool), equipando o Clio. Com o novo propulsor, o carro ganhou diversas alterações estéticas: novos para-choques, grade com dois filetes horizontais (em lugar do padrão anterior, tipo colméia), painel e volante com novo desenho, teclas de acionamento dos vidros transferidas do console para as portas. Na traseira, placa de matrícula deslocada para o para-choque, vinco horizontal na tampa do porta-malas e novo trinco, decorado com o logotipo da marca. No final do ano o Scénic, em ritmo descendente de vendas, ganhou dois novos porta-objetos, um deles refrigerado, ligado ao sistema de ar condicionado.
2006 foi o ano da chegada do esperado Mégane Sedan nacional. Carro médio bem equipado e com sóbrio, porém moderno design, teria como missão competir com os modelos topo de linha Chevrolet Vectra, Honda Civic e Toyota Corolla. Foi lançado em março, com a meta de produção de 20 mil unidades/ano, 40% a ser exportada para o Mercosul. Com duas alternativas de motor (1.6 flex e 2.0 a gasolina importado – os mesmos do Scénic), não trazia surpresas em sua arquitetura e concepção mecânica: carroceria monobloco, tração dianteira, caixa manual (opcionalmente automática seqüencial), suspensão independente, freios a disco. Disponível em duas versões de acabamento (Expression – a básica – e Dynamique), procurava se destacar pela carga de equipamentos e sofisticaçõ tecnológica que trazia de série, alguns itens meramente curiosos e sem grande utilidade prática, mas muitos outros necessários e só encontrados na concorrência como opcionais. Entre os primeiros estavam a chave (importada) com formato de cartão magnético, até hoje a primeira e única do país, o acionamento da ignição por botão e o freio de mão do tipo manche de avião. Importantes equipamentos de série estavam presentes mesmo no modelo básico: freios a disco nas quatro rodas, ABS, direção elétrica com assistência variável, duplo air-bag, computador de bordo, volante regulável em profundidade e inclinação, cintos de três pontos também no banco traseiro e ar condicionado. A versão Dynamique, além destes, trazia piloto automático e rádio-CD com mostrador digital no painel e comando no volante. O espaço interno era generoso, graças ao longo entre-eixos, assim como era grande o porta-malas, com 510 litros de capacidade. O carro pecava, porém, pelo acabamento interno, considerado pobre e descuidado. O modelo, lançado com 65% de conteúdo nacional, acabara de ter seu primeiro facelift na Europa, desconsiderado na produção brasileira.
O PRIMEIRO MÉGANE: SUA FICHA TÉCNICA: carroceria monobloco tipo três volumes, quatro portas, cinco lugares, bagageiro com 520 litros, 4,49 m de comprimento; motor transversal dianteiro refrigerado a água, com quatro cilindros em linha e 16 válvulas (1.598 cm3 flex e 110/115 cv ou 1.998 cm3 e 138 cv); tração dianteira com caixa manual de cinco ou seis marchas; direção com assistência elétrica; suspensão McPherson na dianteira e semi-independente na traseira (eixo de torção e molas helicoidais); freios a disco nas quatro rodas com ABS.
A despeito das suas qualidades evidentes, unanimemente reconhecidas pela imprensa especializada, o Mégane jamais avançou além do quarto lugar na categoria, não pesando, assim, no processo de retomada do desempenho da Renault. Economia, silêncio, estabilidade, espaço interno e posição de dirigir foram largamente elogiados pela imprensa, assim como seu estilo atualizado e a farta dotação de equipamentos. Na maioria dos testes comparativos foi considerado o segundo melhor, logo depois do recém-lançado Honda New Civic e muitos pontos à frente do Toyota Corolla. O cliente “médio” brasileiro de carros de luxo, entretanto, conservador e avesso a ousadias, sempre preferiu a mesmice de sedãs como o Corolla a propostas mais avançadas, tais como Mégane, New Civic e Mercedes-Benz Classe A. (Submetido ao teste de 60.000 Km pela revista 4 Rodas, o Mégane teve inúmeros desacertos com a rede de oficinas autorizadas. Além de muitas deficiências de acabamento e mau controle de qualidade, o carro apresentou apenas um – porém muito grave – problema mecânico: a quebra da caixa de marchas aos 1.883 km.)
No final do ano, no XXIV Salão do Automóvel, coincidindo com a fabricação do 500.000º veículo e do milionésimo motor em Curitiba, foi mostrado em avant-première o Grand Tour, versão caminhonete do Mégane. Oficialmente lançado no início de 2007, com 60% de nacionalização, trazia as mesmas opções de motor e acabamento do sedã e compartimento de carga com capacidade para 780 litros (ou 1,6 m³, com bancos traseiros rebatidos). Testado pela revista 4 Rodas em conjunto com seus principais concorrentes, Toyota Fielder e o importado Peugeot 307 SW, o Grand Tour foi reconhecido como o melhor.
Logan e Sandero: com dois carros romenos a Renault se consolida no Brasil
A cartada decisiva da Renault para aumentar sua presença no Brasil, no entanto, foi lançada em maio de 2007, com o início de produção do Logan Sedan, pequeno mas espaçoso carrinho projetado na França para “países emergentes” e inicialmente apenas fabricado na Romênia, sob a marca Dacia. O lançamento brasileiro do Logan – que só ocorreria em julho – envolveu diversos movimentos estratégicos prévios: contratação de mais 800 empregados e abertura do segundo turno na planta do Paraná; transferência da produção do Clio (hatch e sedã) para a fábrica argentina; e exportação do Logan para México e Mercosul antes de seu lançamento no Brasil.
DACIA Filial romena da Renault. Fundada em 1966, como empresa estatal, dois anos depois firmou contrato de absorção de tecnologia com a firma francesa, cujos modelos começou a fabricar sob licença. Em 1999, com a mudança de regime político no país, o governo romeno promoveu a privatização da Dacia, vendendo para a Renault 51% do seu capital. Em 2003 a Renault assumiu o restante do controle, nomeando a filial romena como centro mundial de desenvolvimento de produtos para “países emergentes”.
O Logan foi concebido sob a égide da praticidade de uso, facilidade de construção e redução de custo, atributos visíveis em diversos aspectos de sua carroceria de linhas harmônicas e delicadas – injustamente criticadas como “toscas” por boa parte da imprensa – ainda que se pudesse perceber grande identidade entre seu design e o do tão louvado Mégane sedã. Assim, para poder disponibilizar um produto de custo mais acessível, janelas e para-brisas ganharam curvas pouco acentuadas; superfícies quase planas e vincadas da carroceria permitiram a utilização de chapas de aço menos flexíveis e mais baratas; a quantidade de peças foi drasticamente reduzida (cerca de 200, versus 600 no Clio); o acabamento interno recebeu partes maiores e de mais fácil instalação; e finalmente, foi aumentada a padronização de itens, permitindo o intercâmbio de componentes entre os dois lados do veículo (borrachas, maçanetas e espelhos, por exemplo). Nada disto, contudo, sacrificou o interior, o mais amplo da categoria, com espaço real para cinco passageiros e 510 litros de carga (sua distância entre eixos, de 2,63 m, era 3 cm maior do que a do “grande” Corolla).
O Logan veio com três opções de motor flex, de 1,0 e 1,6 l, com 8 ou 16 válvulas e potências entre 76 e 112 cv. A tração era dianteira, o câmbio de cinco velocidades, a suspensão dianteira McPherson e os freios a disco na frente. Três versões de acabamento estavam disponíveis: Authentique (básica), Expression e Privilège. A primeira configurava um automóvel espartano, sem direção hidráulica, air-bags, console central e “trio elétrico” (vidros, travas e retrovisores), sequer como opcionais. No extremo oposto, a versão Privilège trazia de série todos esses itens, além de ar condicionado, banco regulável em altura, computador de bordo, faróis de neblina, para-choques, frisos e maçanetas da cor da carroceria, entre muitos outros. Assim como aconteceu com o Mégane, os jornalistas especializados não economizaram elogios para o novo carro: motor, suspensão, posição ao volante, espaço interno, porta-malas, economia, tudo foi motivo de “grata surpresa“. Como críticas, apenas o acabamento (intencionalmente) simples e a unânime má vontade com relação ao estilo do carrinho. O Logan 1.0 e 1.6 pôde mostrar sua superioridade em diversos testes comparativos com Ford Fiesta, Fiat Siena, Chevrolet Classic e Prisma, Peugeot 207 Passion e o novo Volkswagen Voyage, promovidos pelas publicações 4 Rodas (07/07, 08/07, 10/08 e 05/10), Carro (08/07), Motor Show (08/07) e O Globo (04/02/09).
O PRIMEIRO LOGAN: SUA FICHA TÉCNICA: carroceria monobloco tipo três volumes, quatro portas, cinco lugares, bagageiro com 510 litros, 4,25 m de comprimento; motor transversal dianteiro refrigerado a água, com quatro cilindros em linha, flexível (998 cm3 16 válvulas e 76/77 cv; 1.598 cm3 8v e 92/95 cv; 1.598 cm3 16v e 107/112 cv); tração dianteira com caixa manual de cinco marchas; direção mecânica (hidráulica opcional); suspensão McPherson na dianteira e semi-independente por eixo de torção na traseira; freios dianteiros a disco e traseiros a tambor.
Em novembro foi mostrado à imprensa mais um Renault brasileiro, o Sandero hatch. O veículo, que teve sua apresentação mundial em setembro, no Salão de Frankfurt, seria aqui lançado no início do ano seguinte. Resultado de cinco anos de trabalho conjunto da França com a filial brasileira, foi construído sobre a plataforma do Logan com entre-eixos encurtado em 4 cm, embora deste não trouxesse nenhum traço estético que lembrasse a vinculação entre os dois modelos. A configuração mecânica e o espaço interno eram os mesmos do sedã; o comprimento total 23 cm menor e o estilo hatch, no entanto, produziam um porta-malas com 190 litros a menos. A Renault procurou aprimorar o design e melhorar a qualidade dos materiais no habitáculo do novo modelo. O critério de três versões foi mantido, a básica parcamente equipada e a top trazendo até mesmo ABS de série (indisponível no Logan). Logus e Sandero foram lançados com três anos de garantia e manutenção com custo pré-determinado.
O PRIMEIRO SANDERO: SUA FICHA TÉCNICA: carroceria monobloco tipo hatch, cinco portas, cinco lugares, bagageiro com 320 litros, 4,02 m de comprimento; motor transversal dianteiro refrigerado a água, com quatro cilindros em linha, flexível (998 cm3 16 válvulas e 76/77 cv; 1.598 cm3 8v e 92/95 cv; 1.598 cm3 16v e 107/112 cv); tração dianteira com caixa manual de cinco marchas; direção mecânica (hidráulica opcional); suspensão McPherson na dianteira e semi-independente por eixo de torção na traseira; freios ventilados a disco na frente e a tambor atrás.
Logan e Sandero foram as armas da virada da Renault no Brasil. Ajudada pelo forte desempenho da economia brasileira, a produção total da empresa cresceu 48,6% em 2007 e 25,2% no exercício seguinte, quando pela primeira vez ultrapassou as cem mil unidades anuais (122.160); em dois anos, portanto, cresceu mais de 82%, contra um aumento de 23% na produção global do país. A linha Master, a terceira mais vendida do país no segmento, com ¼ do mercado, já lutava pela segunda posição. No total, em 2007 as vendas internas da marca alcançaram 73.800 veículos, 43% a mais do que no ano anterior, justificando o primeiro lucro líquido da empresa desde sua implantação no país.
<renault.com.br>
O que houve de novo a partir de 2008
- novas versões para Scénic (Authentique) e Mégane (Expression) (04/08)
- inauguração do studio Renault Design América Latina, na capital paulista, primeiro da marca no continente americano (04/08)
- versão Privilège para Mégane Sedan e Grand Tour (07/08)
- presidente mundial da Renault anuncia a intenção de adaptar para o Brasil o projeto do automóvel de baixíssimo custo (preço de venda de US$ 2.500) em fase de desenvolvimento com a indiana Bajaj (08/08)
- Renault recebe cinco indicações da revista 4 Rodas na edição Melhor Compra 2008 (08/08)
- apresentação oficial do Sandero Stepway, versão “aventureira” projetada no Brasil (08/08)
- Clio (argentino) em versão única Campus (10/08)
- apresentação no Salão do Automóvel do Sand’Up, primeiro projeto conceitual da Renault brasileira (10/08)
- Logan e Sandero, entre os vinte automóveis mais vendidos do país ao longo de todo o ano de 2008 (12/08)
2009
- Symbol, substituto do Clio sedã, importado da Argentina (03/09)
- linha de utilitários Master recebe sua primeira reestilização e câmbio de seis marchas com alavanca de mudanças no painel (07/09)
- Mégane Sedan e Grand Tour 2010 com novo painel e lanternas traseiras parcialmente translúcidas (08/09)
- empresa anuncia investimento de R$ um bilhão nos três anos seguintes (11/09)
2010
- Renault inicia o ano como 5ª marca em vendas internas, bem à frente da Honda, 6ª colocada (01/10)
- Logan ganha novos para-choques e grade, tem tampa e lanternas traseiras levemente alteradas e acabamento interno melhorado (04/10)
- fábrica de Curitiba atinge o milionésimo veículo (Renault e Nissan) (07/10)
- Scénic e Mégane Sedan são retirados do mercado (08/10)
- exposto no Salão do Automóvel o sedã Fluence, projetado pela coreana Samsung e fabricado na Argentina como substituto do Mégane (10/10)
2011
- reestilização do Sandero, envolvendo melhorias internas, nova grade e modificação nas faróis, para-choques e lanternas traseiras (05/11)
- Sandero Privilège com câmbio automático (07/11)
- lançamento do “utilitário esportivo” Duster em duas versões: motor flex 1,6, tração dianteira, câmbio automático, suspensão dianteira McPherson e traseira por eixo de torção e motor flex 2.0, tração 4×4 (por demanda), caixa manual de seis marchas e suspensão McPherson nas quatro rodas (09/11)
2012
- adequação da linha Master à nova legislação ambiental (tecnologia EGR) (01/12)
- encerramento de produção da caminhonete Grand Tour (06/12)
- versão especial GT Line passa a integrar a linha regular de modelos Sandero; o carro veio equipado com nova versão do motor 1.6 que, graças a maior taxa de compressão e componentes redesenhados teve a potência elevada de 92/95 para 98/106 cv (08/12)
- duas novidades da Renault no XXVII Salão do Automóvel: reestilização do Clio – chamado Novo Clio (nova frente, para-brisa traseiro menor, painel modernizado, potência elevada para 77/80 cv) e conceito Duster D-Cross, com rodas de 18″, pneus fora-de-estrada, estepe no teto e suspensão elevada; o motor 1.0 do Clio foi modernizado e teve otimizado o desempenho (nomeado Hi-Power, com taxa de compressão de 12:1, 77/80 cv e 12,2 m.kgf) (10/12)
- Brasil se torna o segundo maior mercado mundial da Renault (11/12)
2013
- linha de comerciais Master reestilizada, com air-bag duplo e ABS de série, comprimentos e entre-eixos maiores e portas deslizantes mais largas; nas versões chassi-cabine, furgão e van Vitré (três opções de comprimento e duas de altura, entre 8 e 13 m3) e Minivan (com 16 ou 20 lugares) (03/13)
- novo Logan, com carroceria totalmente nova, 10 cm mais longa; permaneceram iguais mecânica, entre-eixos e volume do porta-malas (10/13)
- mediante convênio com a Itaipu Binacional, importação de 32 unidades semidesmontadas do microcarro elétrico Twizy, para montagem no Centro de Pesquisa da hidrelétrica e posterior utilização própria (10/13)
2014
- produção do Renault Master número 15.000 (01/14)
- total renovação do Sandero, 4 cm mais longo, agora semelhante ao Logan; plataforma, mecânica e capacidade do porta-malas permanecem os mesmos; motor 1.0 foi revisto e teve a potência elevada de 77 para 80 cv (a álcool) (06/14)
- no 28o Salão do Automóvel, lançamento do novo Sandero Stepway e apresentação do Duster Oroch, picape conceitual de quatro portas desenvolvida no Brasil a partir da plataforma alongada do Renault Duster; com quatro portas e sem dados técnicos informados, o protótipo servirá de base para a primeira picape da marca a ser produzida no país (10/14)
- câmbio automatizado Easy’R para Sandero e Logan (10/14)
- iniciada a montagem das 32 unidades do carro elétrico Twizy pela Itaipu Binacional (11/14)
- Renault Master se torna o furgão médio mais vendido do país (12/14)
2015
- ameaçada pelo lançamento de novos SUV pela concorrência (Honda HR-V, Jeep Renegade e Peugeot 2008), Renault capricha na reestilização do Duster e investe na divulgação da versão 4×4; o carro veio com melhor acabamento, nova central multimídia e maior torque e potência (143/148 cv no motor de 1.998 cm3) (03/15)
- expostos no Salão Internacional do Automóvel de Buenos Aires a nova picape Oroch e o hatch esportivo Sandero R.S., já em produção na fábrica do Paraná e com lançamento previsto para os meses seguintes (06/15)
- lançamento brasileiro do Sandero R.S., com motor 2.0 flex (150 cv) e câmbio de seis marchas (ambos trazidos do Duster e devidamente reconfigurados), suspensão mais rígida, freios a disco nas quatro rodas, direção eletro-hidráulica, assistente de partida em rampas e controles eletrônicos de estabilidade e tração; externamente o carro recebeu rodas de liga na cor grafite, defletor na dianteira, spoiler na traseira e faixas decorativas nas laterais; no interior, bancos de couro e volante de menor diâmetro; segundo a Renault, o R.S. atinge 202 km/h (09/15)
- lançamento no Brasil da picape cabine-dupla Duster Oroch – a primeira de porte médio disponível no mercado; projetada a partir da plataforma do Duster (porém 36 cm mais longa e com entre-eixos 15 cm maior), possui estrutura monobloco, duas opções de conjunto motor, ambas flex (1.598 cm3 16 válvulas de 110/115 cv com câmbio manual de cinco marchas e 1.998 cm3 16v de 143/148 cv com câmbio manual de seis marchas), tração dianteira, suspensão independente nas quatro rodas (McPherson na dianteira, multilink atrás) e freios a disco com ABS (ventilados na frente); oferecida em duas versões (Expression, apenas com motor 1.6, e Dynamique, para 1.6 e 2.0), comporta 650 kg (ou 683 l) de carga em sua caçamba, além de outros 400 kg rebocáveis (10/15)
- em avaliações comparativas entre o Duster Oroch e as picapes Fiat Strada Adventure e Chevrolet S10, realizadas pelas revistas Autoesporte, Carro e 4 Rodas, as três publicações escolheram o novo carro da Renault como a melhor opção (10/15)
- Oroch eleita pelo júri da revista Autoesporte a Picape do Ano 2016 (11/15)
- Renault Master encerra 2015 como o furgão médio mais vendido do país, com 28% do mercado (12/15)
2016
- comparando o Sandero R.S. com o novo Peugeot 208 GT, a revista 4 Rodas escolheu o modelo Renault por seu preço cerca de 25% inferior, ainda que o carro da Peugeot tenha sido melhor nos itens motor e câmbio, segurança, conteúdo e qualidade; o R.S. se destacou em dirigibilidade e “vida a bordo” (04/16)
- Renault francesa assume o controle da Mitsubishi ao adquirir 34% do capital da empresa japonesa (05/16)
- melhoramentos para 2017 nos modelos Duster e Oroch 2.0: direção eletro-hidráulica, incremento de até 11,5% na eficiência energética (redução dos atritos internos no motor, sistema de regeneração de energia na desaceleração, uso de “pneus verdes”) e opção de câmbio automático de quatro marchas para a picape (06/16)
- desde 2007 importado da Argentina, Clio é retirado de linha (10/16)
- início de fabricação da nova família de motores de alumínio SCe (de Smart Control Efficiency): 1.0 (999 cm3) de três cilindros e 12 válvulas, com duplo comando de válvulas de abertura variável (admissão e escapamento) e acionamento por corrente, com 79/82 cv; e 1.6 (1.597 cm3) de quatro cilindros e 16 válvulas com duplo comando na admissão e 115/118 cv (ou 118/120 no Duster e Oroch, em função da diferente calibração); a Renault assegura que as novas unidades proporcionam, respectivamente, até 19 e 21% de economia de combustível (11/16)
- dois lançamentos de utilitários esportivos e três modelos conceituais no Salão do Automóvel: SUV de porte médio Captur, já em produção no Paraná (desenvolvido na Brasil a partir de um projeto francês, tomando como base a plataforma do Duster, com o qual compartilha elementos mecânicos e estruturais; com 4,33 m de comprimento – 21 cm a mais do que o Captur europeu -, tem tração dianteira e três opções de motorização: o recém-lançado 1.6 SCe de 118/120 cv com câmbio manual ou automático CVT e o 2.0 de 148 cv com câmbio automático de quatro marchas; serão quatro versões de acabamento, três com motor 1.6 e uma com 2.0; todas trarão chave tipo cartão, quatro airbags, retrovisores com rebatimento elétrico, controle eletrônico de estabilidade e tração e assistente de partida em rampas; haverá opção de pintura bicolor); apresentado como SUV, porém um pequeno hatch desenvolvido para a Índia e possível substituto do Clio, o Kwid será nacionalizado no início de 2017; virá com o novo motor 1.0 SCe de três cilindros; no Salão o carro (que ainda poderá sofrer eventuais ajustes do estilo, segundo a Renault) foi apresentado na versão conceitual Outsider, desenvolvida no Brasil; os dois outros conceitos foram criados sobre modelos de série: a partir do Sandero R.S., o R.S. Grand Prix Concept, com pintura externa e acabamento interno em preto e dourado; e partindo do Duster, a versão especial Extreme Concept, com suspensão elevada, pneus lameiros, alargadores de para-lamas, snorkel, rack no teto, projetor de leds e escada lateral (11/16)
- Renault encerra o ano com 7,5% do mercado brasileiro, 0,2 pontos a mais do que em 2015; ainda assim é ultrapassada pela Toyota e perde a sexta posição entre as marcas mais emplacadas no país; pelo terceiro ano Master é o furgão com mais de 3,5 t mais vendido do país (12/16)
2017
- lançamento oficial do SUV Captur; foram mostradas duas versões: Zen, com motor 1.6 SCe (16 válvulas, 118/120 cv) e câmbio manual de cinco marchas, e a top Intense, com o motor 2.0 (16 válvulas, 143/148 cv) e a ultrapassada transmissão automática de quatro marchas vindos do Duster; com 437 l de porta-malas, o carro possui tração dianteira, suspensão McPherson na frente e por eixo de torção atrás, freios dianteiros a disco e traseiros a tambor, ABS e direção com assistência eletro-hidráulica (02/17)
- com lançamento previsto para junho, na Argentina, Renault inicia campanha de publicidade do Kwid, lúdica e bem-humorada, voltada para o público jovem (05/17)
- opção de câmbio automático CVT para Duster 1.6 SCe e Captur 1.6 (06/17)
- apresentação oficial do Kwid no Salão do Automóvel de Buenos Aires e abertura da pré-venda no Brasil; anunciado como O SUV dos Compactos, é um pequeno hatch com tração dianteira, posição de dirigir mais elevada e vão livre e ângulos de entrada e saída maiores do que o usual; apresentado em três versões (Life, Zen e Intense), traz motor flex 1.0 de três cilindros, 12 válvulas e 66/70 cv, câmbio manual de cinco marchas, suspensão dianteira McPherson, suspensão traseira por eixo de torção e freios a disco na frente e a tambor atrás; com cinco portas, 3,68 m de comprimento, 2,42 de entre-eixos e porta-malas com 290 l, a versão básica Life passa a ocupar o posto de automóvel mais barato fabricado no Brasil, ao lado do atual líder Chery QQ (06/17) [para maiores detalhes, clique aqui: Novidades]
- Oroch Express, versão “de trabalho” da picape, com acabamento simplificado, motor 1.6 de 120 cv, câmbio manual de cinco marchas e direção com assistência elétrica; ar condicionado, vidros elétricos, extensor de caçamba e grade de proteção do para-brisa traseiro são opcionais; a capacidade de carga é de 680 kg (06/17)
- anunciado investimento de R$ 750 milhões na ampliação da fábrica de motores e na construção de nova unidade de injeção de alumínio (08/17)
- avaliado pela revista 4 Rodas em conjunto com o Volkswagen take up! e o Fiat Mobi Easy, o Kwid Zen foi escolhido como o melhor, com destaque em preço e conteúdo (08/17)
- versão Expression para Sandero Stepway, mais barata do que a atual Dynamique, que permanece em linha (09/17)
- Logan e Sandero perdem versão Dynamique; câmbio automatizado Easy R disponível apenas para Stepway e sedã (10/17)
- reportagem “Os Mais Econômicos do Brasil”, realizada pela revista Carro, apontou Kwid e Logan 1.0 como os mais econômicos das categorias Subcompactos e Sedãs Compactos quando comparados com seus principais concorrentes disponíveis no mercado (11/17)
- apesar do aumento de produção de 11,4%, superior à média do mercado (9,4%), ao recorde nas exportações (98.300 unidades, 38% a mais do que em 2016) e ao pequeno avanço de 0,2 ponto percentual no índice de participação (alcançando 7,7%), a Renault se manteve em sétima posição entre os fabricantes nacionais de automóveis; a marca encerrou o ano com o 3o turno fabril em operação plena, com Sandero como o sexto automóvel mais vendido do país e com Master, pelo quarto ano consecutivo, como líder no segmento de furgões de até 3,5 t de PBT (12/17)
2018
- Duster 2018 ganha reestilização da cabine, novo motor 1.6 com bloco de alumínio (o mesmo do Nissan Kicks, com 1.597 cm3, 16 válvulas, duplo comando e 118/120 cv) e câmbio automático CVT (02/18)
- inauguração da fábrica de injeção de alumínio e nacionalização do bloco e cabeçote do motor 1.6 SCe (03/18)
- lançado o programa “Renault Manutenção – Fácil Pro”, para frotistas de vans Master, serviço de manutenção preventiva e corretiva permanente, financiado em conjunto com a aquisição do veículo; é o primeiro programa disponibilizado no país para a categoria comercial leve (04/18)
- Renault inicia venda do Kwid pela internet através da plataforma 100% digital K-Commerce (04/18)
- Sandero recebe apenas uma estrela para proteção de adultos e três para crianças (de um total de cinco) no teste de segurança Latin NCAP (no teste anterior, de 2012, as notas foram um e um); os resultados são extensíveis ao Logan (06/18)
- um ano depois de lançado, Kwid é líder em seu segmento, com 44% de participação na categoria “Compactos de Entrada” (08/18)
- fábrica brasileira atinge 4.000.000 de motores produzidos, 40% dos quais exportados (08/18)
- iniciada a produção da picape Oroch na versão 4×4; disponível somente para exportação, vem com motor 2.0 de 143 cv a gasolina e câmbio manual de seis marchas; a tração suplementar é acionada por seletor eletrônico no painel (09/18)
- 1.000.000o Sandero produzido no Brasil (09/18)
- Renault e Itaipu Binacional assinam protocolo de intenções visando a criação de um Centro de Treinamento para manutenção de veículos elétricos, a ser instalado no Parque Tecnológico de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR) (11/18)
- 3.000.000o veículo Renault produzido no Paraná (11/18)
- sem lançamentos nacionais para mostrar, Renault prepara três versões especiais para o Salão do Automóvel: Kwid Outsider (com barras no teto, decoração “aventureira”, rodas pretas e acabamento interno com detalhes em cor laranja), Captur Bose (série especial com potente sistema de áudio da marca Bose) e Sandero R.S. 2.0 na cor amarela, exclusiva para a mostra; Kwid Outsider tem lançamento programado para o primeiro semestre de 2019; no Salão, a Renault deu início às vendas do elétrico Zoe, a ser em breve importado da França (11/18)
- excelentes resultados da Renault em 2018: ascensão do sétimo para quinto lugar no ranking nacional de vendas, à frente de Hyundai e Toyota; crescimento de participação de 7,7 para 8,7%; liderança do furgão Master, pelo quinto ano seguido, na categoria PBT até 3,5 t; e Kwid como sétimo automóvel mais vendido no país e líder no segmento de compactos de entrada, com 45% de participação (12/18)
2019
- em avaliação anual promovida pela revista Examee pelo Instituto Íbero-Americano de Relacionamento com o Cliente, a Renault foi pela terceira vez eleita a empresa do setor automobilístico com melhor serviço de atendimento ao cliente; na classificação geral, entre mais de 500 empresas de todos os setores da economia, foi a quarta colocada (02/19)
- avaliação comparativa realizada pela revista 4 Rodas entre os três automóveis mais baratos do país – Fiat Mobi Like, Chery QQ ACT e Kwid Zen -, o carro da Renault foi claramente identificado como o melhor, destacando-se em motor e câmbio, dirigibilidade, segurança e “vida a bordo” (05/19)
- lançamento da versão “aventureira” e topo de linha Kwid Outsider; sem alterações mecânicas, traz os acréscimos externos usuais na categoria: apliques na cor grafite sob os para-choques e, em plástico preto, arcos das rodas, caixas plásticas alojando os faróis auxiliares, calotas, barras no teto e apliques nas portas; internamente, vem com o mesmo conteúdo da versão Intense, além de nova central multimídia com integração a celular, novos tecidos nos bancos e diversos detalhes em cor laranja (05/19)
- linha Kwid recebe freios ventilados na dianteira (05/19) [Mais detalhes sobre o lançamento você encontra aqui: NOVIDADES.]
- FCA – Fiat Chrysler Automobiles propõe fusão paritária com a Renault francesa, mantendo a identidade das diversas marcas do novo Grupo, porém potencializando os ganhos obtidos pela otimização das compras e pelo desenvolvimento comum de plataformas e tecnologias; dez dias depois a proposta foi retirada, alegadamente em decorrência de suposta hesitação do governo francês, proprietário de 15% das ações da Renault (05/19)
- em Curitiba, inauguração do Renault Lab, instalado junto à Federação das Indústrias do Estado do Paraná; trata-se de espaço “voltado ao desenvolvimento de tecnologias de mobilidade sustentável com ênfase em veículos elétricos” (06/19)
- apresentada a família Logan/Sandero/Stepway 2020: os três, em todas suas versões (exceto R.S.) receberam retoques na grade, faróis maiores com contorno de luzes diurnas de leds e novo para-choque dianteiro; Sandero e Stepway ganharam novas lanternas traseiras, avançando para a tampa da mala, que também foi levemente alterada; nada mudou na traseira do Logan; novo câmbio automático CVT foi adotado em lugar da caixa automatizada anterior, tendo as versões correspondentes a suspensão elevada em 4 cm e recebendo, nas laterais, molduras de plástico preto no arco das rodas e rodapé das portas; de modo a melhorar o desempenho dos modelos nos testes de segurança do Latin NCap, a estrutura da carroceria de todos foi reforçada; por fim, buscando identificá-lo com os utilitários esportivos, Renault promoveu a ascensão da versão Stepway a modelo (07/19) [Mais detalhes sobre o lançamento, clique aqui: NOVIDADES.]
- Kwid 2020 lançado na Índia, com atualização de estilo efetuada pela filial brasileira (10/19)
- com 16 modelos elétricos Twizy importados, Renault participa em Brasília (DF) do projeto de carsharing VEM-DF, destinado ao compartilhamento de automóveis na Esplanada dos Ministérios por funcionários públicos cadastrados; ao Governo do Distrito Federal caberá a instalação de 35 eletropostos de acesso público fornecidos pela WEG (10/19)
- avaliação do portal bestcars confrontando o novo Sandero hatch 1.6 Intense com Ford Ka 1.5 Freestyle e Fiat Argo 1,7 Precision, apontou o carro da Renault como o melhor, com destaque para os quesitos Espaço Interno, Porta-malas e Custo-Benefício (10/19)
- Grupo Renault cria subsidiária M.A.I. (Mobility as an Industry), dedicada ao fornecimento mundial de serviços de mobilidade (10/19)
- Kwid passa pelo teste de 60.000 km da revista 4 Rodas com sérias restrições: desgaste precoce dos amortecedores, dos coxins do motor, buchas da suspensão e principalmente freios, com necessidade de troca de discos e três trocas de pastilhas – um recorde no histórico do teste; baixo consumo, espaço interno, equipamentos e bom acabamento foram elogiados; motor e câmbio chegaram íntegros ao final dos 60.000 km (11/19)
- Renault mantem trajetória de crescimento no Brasil, avançando para quarta posição em vendas internas em 2019, com 9,6% de participação (12,3% de crescimento, versus 7,4% de aumento do mercado); também a produção cresceu 5,1%; Kwid encerrou o ano como o quarto veículo mais vendido do país e líder do segmento de entrada; com quase 50% do mercado, pelo sexto ano seguido o furgão Master liderou o segmento de até 3,5 t de capacidade de carga (12/19)
2020
- Renault é eleita a melhor empresa do setor automobilístico em atendimento ao cliente pelo 10o Ranking Exame/IBRC, situando-se em segundo lugar entre todas as firmas avaliadas no certame (02/20)
- Renault é a primeira empresa brasileira do setor a vender toda a linha de veículos on-line (02/20)
- Duster 2021 – atualização do utilitário esportivo, trazendo acabamento interno muito melhorado, maior diversidade de equipamentos e substancias mudanças estéticas; mantida a plataforma antiga, suspensão e estrutura foram reforçadas, foram abandonados o motor 2.0 e a tração nas quatro rodas e adotada direção com assistência elétrica; 4,7 cm mais longo, manteve o volume do porta-malas (475 l); o para-brisa está mais inclinado e são novos capô, grade, faróis, para-choques, luzes de direção com falsas saídas de ar nas laterais, barras do teto, portas, formato da terceira janela lateral e lanternas e tampa traseiras; painel de instrumentos e console central foram redesenhados, mas o carro só traz os dois airbags dianteiros obrigatórios; são três as versões (Zen, Intense e Iconic), todas com motor 1.6 flex de 118/120 cv, câmbio manual de cinco marchas (somente para Zen) ou automático CVT e tração dianteira; apliques plásticos de proteção das portas e em torno dos arcos das rodas são disponibilizados como opcional para todas as versões através do pacote Outsider (03/20) [você encontra mais detalhes sobre o lançamento aqui: Novidades.]
- pandemia do coronavírus leva Renault a encerrar temporariamente a produção no período de 23 de março a 14 de abril (03/20)
- produção retomada em 4 de maio (05/20)
- lançado plano para compra de veículos on-line, à vista ou financiada, diretamente da fábrica e com entrega em casa (05/20)
- Renault doa para a Prefeitura de São José dos Pinhais 2.500 protetores faciais produzidos em sua fábrica, assim como mais de 200.000 máscaras descartáveis encomendadas de projetos sociais locais (05/20)
- para mitigar dificuldades criadas pela pandemia, Renault prorroga todas as revisões com vencimento a partir de 10 de março para 30 de junho (05/20)
- Sandero GT Line é reintroduzido como modelo de série; desenvolvido a partir da versão Zen e com duas opções de trem de força (1.0 com câmbio manual e 1.6 CVT), vem com aerofólio traseiro, retrovisores na cor cinza, faróis de neblina, lanternas com “máscara negra”, aplique no para-choque traseiro, bancos com nova padronagem, volante de couro e detalhes em azul no painel de instrumentos (06/20)
- Renault recupera dez ambulâncias e onze respiradores que se encontravam fora de operação no Paraná (06/20)
- após recusa, pelos trabalhadores, da proposta de desligamento voluntário de 800 empregados da fábrica paranaense, a Renault encerra o terceiro turno e demite 747; além de justificar as medidas pela redução da produção, ocasionada pela pandemia do coronavírus, a empresa informou que a decisão “também está alinhada com projeto de redução de custos anunciado pelo Grupo Renault“, que envolve fechamento de fábricas e a dispensa de 15.000 pessoas no mundo; os trabalhadores entraram em greve por tempo indeterminado (07/20)
- após três semanas de greve, Renault admite a readmissão dos 747 demitidos e os trabalhadores encerram a paralisação (08/20)
- Kwid completa três anos de produção, com mais de 200.000 unidades vendidas no Brasil e 70.000 exportadas para 28 países da América Latina e África (08/20)
- avaliando os hatches com apelo esportivo Chevrolet Onix RS e Renault Sandero R.S., revista 4 Rodas escolheu o último, por se mostrar superior no conjunto motor-câmbio, em desempenho e espaço interno, além de custar quase o mesmo que o concorrente (11/20)
- Renault é a primeira empresa do setor a adotar agendamento de revisões periódicas por WhatsApp (12/20)
- Renault cai três posições em vendas internas em 2020, fechando o ano em sétimo lugar, com 6,75% de participação, versus quarto lugar e 9,6% em 2019; Kwid se manteve como o modelo mais vendido do país na categoria hatch subcompacto, com 48% do mercado (12/20)
2021
- apresentação mundial do novo Plano Estratégico do Grupo Renault, tendo, dentre seus objetivos, reduzir custos, recuperar lucratividade, renovar a linha com produtos mais rentáveis, racionalizar e reduzir à metade o número de plataformas (de 6 para 3) e motores (de 8 para 4 famílias) e reduzir em 25% a capacidade industrial até 2025; serão criadas quatro unidades de negócio: Renault, Dacia-Lada, Alpine e Mobilize (tendo como meta fornecer serviços relacionados à energia, mobilidade e tratamento de dados) (01/21)
- Renault vence o prêmio Carro do Ano da revista Autoesporte na categoria Melhor Pós-venda (01/21)
- lançamento, no Brasil, do serviço de carros 0 km por assinatura On Demand; a contratação é 100% digital, e já inclui custos de manutenção, revisões e seguro; são oferecidos quatro modelos (dois Kwid, um Sandero Stepway e um Duster), por prazos de até 24 meses; a quilometragem mensal máxima é escolhida pelo cliente, limitada a 2.000 km (01/21)
- por falta de demanda, Renault elimina câmbio automático CVT no Logan e Sandero; a oferta permanece para Stepway (02/21)
- comparando Fiat Mobi Like e Renault Kwid Zen – os carros mais baratos do país -, a revista 4 Rodas apontou o último como a melhor escolha, por ser “maior, mais econômico, tem desempenho e dinâmica superiores (…), um pouco mais de espaço e um pós-venda mais em conta” (02/21)
- Renault anuncia R$ 1,1 bilhão de investimentos na fábrica brasileira, voltados para a renovação da atual linha de modelos e o lançamento de um motor turbo (03/21)
- em ação conjunta com o Governo de Pernambuco e a WEG, Renault inaugura posto público alimentado a energia solar para o carregamento de carros elétricos que circulam na ilha de Fernando de Noronha – 28 deles da própria marca, nos modelos Zoe, Twizy e Kangoo (Decreto-Lei estadual de janeiro de 2020 determinou a proibição do uso de veículos a combustão na ilha a partir de 2022) (03/21)
- modelo Captur passa a ser vendido em versão única Bose (03/21)
- Sandero perde a versão de entrada Life 1.0 e todas as equipadas com motor 1.6 de 16 válvulas (05/21)
- apresentação do utilitário esportivo Captur 2022, em três versões (Zen, Intense e Iconic); pouco mudou externamente (grade e para-choque dianteiro e barra acima da placa de licença traseira, agora na cor da carroceria); o interior ganhou equipamentos e teve o acabamento melhorado; totalmente novo é o conjunto motor, formado por uma unidade turbo flex de quatro cilindros, 1.332 cm3, 162/170 cv e o maior torque da categoria, acoplada a câmbio automático CVT; também nova é a direção com assistência elétrica, permanecendo inalteradas as demais características (06/21) [para mais detalhes sobre o lançamento, clique aqui: Novidades.]
- Por falta de componentes eletrônicos, Renault concede férias coletivas e suspende a produçã0 por dez dias, a partir de 2 de agosto; comunicados posteriores prorrogaram a paralização por mais duas vezes – até 27 de agosto e 3 de setembro (08/21)
- submetido ao teste de segurança Latin NCAP segundo os novos protocolos adotados em 2020, Duster 2021 recebeu zero estrelas para adultos e crianças (testado em 2019, o modelo obteve quatro estrelas para adulto e três para crianças); a divulgação do resultado foi contestada por jornalistas especializados, por não encontrarem coerência em testar-se o mesmo carro em curto intervalo e sob critérios diferentes, sem que no período a legislação tenha sido alterada nem exigidos novos parâmetros(08/21)
- criação do programa Seu Negócio, Nosso Negócio, segundo o qual empreendedores e trabalhadores autônomos que utilizam veículos Master podem divulgar seus produtos e serviços dentro do portal da Renault e em suas mídias digitais (09/21)
- por falta de chips, Renault brasileira lança lay-off de cinco meses e PDV para reduzir em 10% o quadro de empregados (09/21)
- em dez anos de produção no Brasil, Duster atinge 410.000 unidades fabricadas e 320.000 vendidas no mercado interno (11/21)
- dando andamento a seu Plano Global de Reestruturação, Renault estenderá ao Brasil novas estratégias de negócios, envolvendo a redução (porém não abandono) de modelos de base e obtenção de maiores margens de lucro por meio do investimento em produtos de faixas mais elevadas de preço (11/21)
- por força da nova fase da legislação ambiental. a entrar em vigor em janeiro de 2022, Sandero R.S. 2.0 é retirado de linha (12/21)
- Renault encerra 2021 com vendas internas 2,5% inferiores às do ano anterior, mantendo porém a sétima posição, com 6,46% de participação no mercado; emplacamentos do Kwid crescem 7% (12/21)
2022
- Kwid 2023 com design renovado na dianteira (faróis com barras longitudinais de led, lanternas, grade e para-choque) e traseira (layout das lentes das lanternas em led e placas refletoras na face posterior dos para-lamas); a suspensão foi elevada, aumentando levemente a distância do solo e os ângulos de entrada e saída; o motor 1.0 teve pequeno aumento de potência (agora 68/71 cv), mantendo-se inalteradas as demais características mecânicas; a cabine ganhou novos acabamentos, painel de instrumentos com mostradores em led e nova central multimídia com tela de 8”; controle eletrônico de estabilidade, assistente de partida em rampa, monitoramento de pressão dos pneus e sistema Start & Stop passam a ser de série em todas as três versões (Zen, Intense e Outsider); a antiga versão Life foi descontinuada (01/22) [Maiores detalhes você encontra aqui: Novidades]
- lançamento da linha Master 2023, com mudanças estéticas, mecânicas e de conteúdo: grade, faróis, para-choque e capô foram redesenhados, cabine recebeu novo volante multifuncional, novo quadro de instrumentos com tela de 3,5” e sistema multimídia opcional com tela de 7”; importante pacote de itens de segurança de série foi agregado a todas as versões: controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, sistema anti-capotamento, sistema estabilizador de ventos laterais, controle adaptativo de carga, assistente de tração de reboque, assistente de partida em pisos de baixa aderência e auxílio à frenagem de emergência; apresentado em quatro formatos (furgão, chassi-cabine, Vitré e Minibus), veio equipado com motor 2.3 diesel turbo de nova geração, 30% mais econômico, com torque 16% maior e 136 cv de potência (6 cv a mais do que a geração anterior) (01/22) [Para mais informações, clique aqui: Novidades]
- Duster Iconic com opção de motor 1.3 turbo de 170 cv importado da Espanha, associado a câmbio CVT (02/22)
- ao completar um ano de implantação, programa On Demand agrega novos modelos (totalizando 13 opções) e oferece novos planos de seis, 30 e 36 meses (02/22)
- sem revelar valores, Renault anuncia novo ciclo de investimentos envolvendo a produção de novo motor 1.0 turbo e nova plataforma CMF-B no país, inicialmente destinada a novo utilitário esportivo (03/22)
- em mais uma etapa do programa de descarbonização da Ilha de Fernando de Noronha (PE), Renault fornece mais dez automóveis elétricos Zoe à companhia energética do Estado e se compromete instalar duas usinas geradoras de energia solar e 12 pontos de carregamento de baterias ao redor da ilha; com estes, o total de carros elétricos Renault circulando por Fernando de Noronha chega a 46 (03/22)
- suspensa a produção nas quatro unidades fabris de São José dos Pinhais (automóveis, comerciais, motores e fundição de alumínio), por sete dias, por falta de semicondutores (04/22)
- lançamento da cabine-dupla Oroch 2023; externamente, são novos para-choque dianteiro (com maior ângulo de entrada), grade, santantônio, barras no teto, rodas e grafia do nome na tampa da caçamba; lanternas traseiras não mudaram, porém receberam acabamento fumê; são três versões (PRO, Intense e Outsider), as duas primeiras equipadas com o tradicional motor 1.6 aspirado de 118/120 cv, acoplado a nova caixa manual de seis marchas; a versão superior Outsider estreia na linha o 1.3 turbo de 170 cv, associado a transmissão automática CVT; as demais características técnicas foram mantidas; o interior foi totalmente renovado, do painel e volante aos acabamentos. (04/22) [Para maiores detalhes sobre o lançamento busque aqui: Novidades]
- Renault inicia pré-venda do Kwid E-Tech Electric, a ser importado da China e anunciado como o carro elétrico mais barato do país; o carro também será oferecido pelo serviço de assinaturas On Demand (04/22)
- greve geral de 16 dias, em São José dos Pinhais, por discordâncias nas negociações salariais (05/22)
- nova central multimídia para Duster; de série nas versões Intense e Iconic, vem com tela de 8″, conectividade sem fio para celulares, câmera de ré e (somente para Iconic) sistema Multiview, que permite visualizar os quatro lados do carro em utilizações fora-de-estrada (06/22)
- Renault informa o montante do novo ciclo de investimentos, anunciado em março, que totaliza R$ 2 bilhões para aplicação até 2025, e confirma o lançamento de novo utilitário esportivo (06/22)
- desembarque do primeiro lote do elétrico Kwid E-Tech (08/22)
- após cinco anos de lançado, Kwid ultrapassa 300.000 unidades emplacadas no Brasil e quase 140.000 exportadas para 28 países (08/22)
- novo Duster Intense com câmbio manual de cinco marchas, ocupando o posto do descontinuado Zen como modelo de entrada; o carro traz rodas de liga de 16″, faróis de neblina, sensores de estacionamento traseiro, câmera de ré, central multimídia com tela de 8″ e controle de velocidade de cruzeiro (08/22)
- em associação com Localiza e Uber, Renault cria projeto voltado para motoristas de aplicativos, visando a locação de até 200 Kwid E-Tech em até um ano, através do programa de assinaturas On Demand e com recarga gratuita para clientes do programa Zarp Localiza (09/22)
- nova versão Stepway Zen 1.0, sucedendo a série especial Sandero S Edition; modelo de entrada, o carro vem com quatro airbags, ar-condicionado, direção com assistência elétrica, volante e banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas nas portas e porta-malas, sensor de estacionamento, faróis de neblina e rodas de aço de 15″; com o lançamento o nome Sandero cai em desuso (10/22)
- ao comparar Stepway e VW Gol, ambos na versão 1.0, a revista Autoesporte apontou o carro da Renault como vencedor; embora bastante inferior em mecânica e desempenho (conquistando 40 pontos, em contraste aos 46 do Gol), Stepway sobressaiu nos quesitos Espaço Interno, Porta-Malas, Seguro e Atualidade (11/22)
- Renault se mantém em 7o lugar entre os fabricantes de veículos, com leve oscilação no total emplacado (-0,7%), porém assegurando os 6,5% de participação apresentados no ano anterior; seis modelos da marca constaram da relação dos 50 veículos mais vendidos do país – Kwid, Duster, Oroch, Sandero, Logan e Master, respectivamente em 12o, 28o, 40o, 43o, 45o e 46o lugar; Master foi outra vez líder de mercado em furgões, com crescimento de 17% em relação a 2022 (12/22)
2023
- Inmetro divulga tabela 2023 do PBVE (Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular), mais uma vez apontando o Kwid (Zen e Intense, motor 1.0) como o automóvel mais econômico do país, com 15,7 km/l de gasolina em trânsito urbano e 15,3 na estrada (respectivamente 10,8 e 11,0 km/l com etanol) (02/23)
- Renault cria área exclusiva para peças de reposição de veículos elétricos em seu Centro de Distribuição de Peças de Quatro Barras (PR), comprometendo-se em efetuar a entrega dos pedidos em até um dia útil para qualquer capital do país (03/23)
- por falta de componentes, Renault suspende a produção do Captur e concede férias coletivas de cinco dias a todos os trabalhadores de São José dos Pinhais (03/23)
- Renault alcança produção de 5.000.000 de motores no Paraná (03/23)
- após 15 anos, Sandero sai de linha no Brasil (04/23)
- destinada à realização de testes, foi iniciada a produção de pré-série do novo utilitário esportivo Renault a ser lançado no Brasil; ainda sem nome definido nem dados técnicos e data de lançamento revelados, o carro utilizará plataforma inédita no país (05/23)
- para adequar-se à demanda, concessão de férias coletivas de uma semana para 3.700 empregados de São José dos Pinhais; Oroch e comerciais Master mantidos em produção (05/23)
- em avaliação comparativa da revista Autoesporte entre as versões superiores do Kwid e Fiat Mobi, o Renault se destacou em 14 dos 19 quesitos considerados, sendo considerado inferior somente em acabamento, ergonomia, suspensão e preço (05/23)
- novas férias coletivas de sete dias para 3.700 trabalhadores e previsão, para julho, de suspensão do segundo turno por dois ou três meses (06/23)
- poucas horas após a publicação da Medida Provisória federal visando incentivos temporários para aquisição de carros populares, a Renault acompanhou os demais fabricantes e divulgou descontos de R$ 10.000 para Kwid Zen, valor 25% superior aos R$ 8.000 definidos pelo governo (ao final do programa, este se revelaria o maior desconto dentre os oferecidos pelo conjunto da indústria (06/23)
- Renault e URBS – entidade municipal de planejamento urbano de Curitiba (PR) – iniciam programa de testes para utilização de taxis elétricos na cidade; seis veículos Zoe E-Tech foram alocados ao projeto (06/23)
- Renault brasileira chega a 1.000.000 de veículos exportados, enviados para cerca de 40 países (06/23)
- Renault e chinesa Geely assinam contrato de jont-venture, com 50% de participação cada, unindo seus negócios de motores e transmissões; sob a marca Horse, o acordo, que envolve 17 fábricas, cinco centros de pesquisa e desenvolvimento e 19 mil empregados em três continentes, tem como objetivo alcançar capacidade de produção de até cinco milhões de transmissões e motores elétricos, híbridos e a combustão interna, fornecendo-os para várias marcas em todo o mundo (07/23)
- veículos Renault sairão de fábrica com selos do serviço de pagamento automático de pedágios Sem Parar (07/23)
- homologação das empresas Marticar e Revo como transformadoras autorizadas de veículos da marca, unindo-as às quatro já cadastradas (Alltech, Engesig, Nik’s e Flash) (07/23)
- Renault informa estar desenvolvendo motor híbrido flex para o mercado brasileiro, como etapa de transição para a tração 100% elétrica (07/23)
- Renault anuncia o nome do seu novo utilitário esportivo nacional de entrada – Kardian, que estreará nova plataforma e novo motor 1.0 turbo de três cilindros com 12 válvulas e injeção direta; projetado para mercados emergentes, tem lançamento previsto para outubro e início de produção em 2024; haverá versão híbrida (08/23)
- Renault francesa investe na produção do Kwid na Colômbia; os veículos terão como destino o mercado colombiano e de outros 15 países da América Latina (exceto o Brasil), abrindo espaço na fábrica paranaense para a introdução de novos produtos (09/23)
- ao iniciar as vendas internas do Megane E-Tech, Renault pleiteia a manutenção de imposto zero para importação de veículos elétricos (09/23)
- no dia 2, Renault divulga as primeiras imagens – naturalmente discretas – do Kardian, seu “futuro SUV compacto e urbano destinado inicialmente ao mercado da América Latina” (10/23)
- Renault aparece como a marca brasileira mais exportada para o México, tendo Kwid como veículo brasileiro mais vendido no país, seguida da Volkswagen, com o segundo modelo mais vendido (a picape Saveiro) e a segunda marca mais exportada (10/23)
- criação do portal de vendas Renault Peça, unindo informações de toda a rede de concessionárias, abrangente à toda a linha de modelos, atuais ou fora de linha, inclusive importados Memorial Renault (10/23)
- inauguração, em São José dos Pinhais (PR), do Renault Design Center Latam, concebido como polo de desenvolvimento de projetos para todos os mercados latino-americanos e de apoio a outros continentes; o centro substitui o atual, inaugurado em 2006 na capital paulista (10/23)
- lançamento mundial do utilitário esportivo compacto Kardian, projetado no Brasil e primeiro produto da nova política global de da Renault francesa, com objetivo de duplicar o lucro por veículo vendido fora da Europa; montado sobre a plataforma inédita CMF Global (derivada do Clio francês), pela primeira vez abandona a Dacia como padrão de veículo para países de menor renda; o carro traz novo motor flex nacional (três cilindros, 999 cm3, 12 válvulas, injeção direta e 122/125 cv), câmbio automático de seis marchas com dupla embreagem, tração dianteira, suspensão McPherson na frente e por eixo de torção atrás, freios a disco ventilados na dianteira e a tambor na traseira e direção com assistência elétrica; o porta-malas tem 410 litros de volume útil (ou 1.493 l com o banco traseiro rebatido); muito bem acabado e equipado, o carro traz inovações e recursos normalmente só encontrados no segmento superior; o Kardian nasceu com 68% de conteúdo nacional; as vendas terão início em janeiro de 2024 (10/23) [Para mais detalhes sobre o lançamento clique aqui: Novidades.]
- no evento de lançamento do Kardian, apresentação da picape-conceito Niagara; projetada no Brasil sobre a nova plataforma CMF Global, tem tração 4×4 e motorização hibrida leve, com motor a combustão de 48 cv na dianteira e elétrico na traseira (10/23)
- comemorando os 25 anos de produção no país, inauguração, em local próximo à linha de fabricação, do espaço de exposição para veículos de valor histórico Memorial Renault (11/23)
- dois prêmios para Megane E-Tech: Melhor Carro 100% Elétrico pela Associação Brasileira de Imprensa Automotiva, no Prêmio Abiauto 2023 e Carsughi L’Auto Preferita 2023, categoria Carro Elétrico: Intermediário (12/23)
- R$ 2,1 bilhões em novos investimentos anunciados para o Brasil, voltados para a produção de novo utilitário esportivo híbrido flex destinado à exportação para a América Latina e para a nacionalização do motor 1.3 turbo flex, ainda importado da Espanha, que equipa algumas versões Duster e Oroch; na ocasião do anúncio, o principal executivo da empresa pleiteou a não renovação dos incentivos em vigor para produção nas Regiões Nordeste e Centro-Oeste, medida recém aprovada pelo Senado, acrescentando que “esses anúncios [de novos investimentos] são baseados nas regras vigentes, e se houver mudanças pode ser até preciso reconsiderá-los” (12/23)
- 200 Kangoo E-Tech vendidos para a empresa Vivo; os veículos serão utilizados no Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Curitiba e Brasília (12/23)
-
Captur sai de linha; além das vendas limitadas, o modelo foi prejudicado pela guerra da Ucrânia, já que utilizava componentes importados da Rússia, de onde a Renault se retirou; com a decisão de não investir na sua nacionalização a retirada de linha foi antecipada (12/23)
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Renault permanece em sétimo lugar em vendas internas, com 5,7% de participação e praticamente o mesmo volume de veículos do ano anterior; quatro de seus carros constaram entre os 50 mais vendidos do país: Kwid, Duster, Oroch e Master, respectivamente em 11o, 19o, 40o e 45o lugar no ranking total; pelo quarto ano seguido o furgão Master dominou a categoria, com 42% do mercado (12/23)
2024
- Duster 2025 traz quatro novas versões (Intense Plus 1.6 manual ou CVT e Iconic Pus 1.3 turbo CVT ou 1.6 CVT), com pequenas mudanças estéticas (novos faróis e lanternas, grade em preto brilhante, padrões gráficos da nomenclatura) e de conteúdo (seis airbags de série, faróis e lanternas de leds, novos bancos, console central elevado, grafismo do quadro de instrumentos e acabamentos internos); no Iconic Plus também são novos os skids dianteiro e traseiro na cor cinza, barras de teto, retrovisores em preto brilhante com friso laranja, rodas de liga de 17″ com verniz fumê, padronagens dos bancos e painel, sensor de chuva e carregamento de celular por indução; adicionalmente, Iconic Plus pode ser equipado com o pacote Pack Outsider, que agrega faróis auxiliares em moldura cinza nos para-choques dianteiros; nada mudou na mecânica (01/24)
- mais equipamentos no restante da linha 2025: para Kwid, Stepway 1.0, Logan e Oroch, regulagem de altura dos faróis; para Kwid, Stepway 1.0 e Logan, também indicador de direção lateral; Kwid adiciona acionamento elétrico por botão da tampa do porta-mala, enquanto que Spepway 1.0 e Logan ganham controle eletrônico de estabilidade (01/24)
- prestes à entrada no mercado brasileiro do chinês BYD Dolphin Mini, anunciado como o elétrico mais barato do país, Renault assume o posto ao reduzir em 19% o preço de seu Kwid E-Tech (02/24)
- Renault inicia produção e pré-venda do Kardian e dá a conhecer suas três versões e respectivos conteúdos: evolution (com inicial em minúscula, mesmo) traz de série seis airbags, ar-condicionado digital automático, controle eletrônico de estabilidade e tração, controlador e limitador de velocidade, assistente de partida em rampa, monitoramento de pressão dos pneus, sistema Start&Stop, modo Eco, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré, painel de instrumentos digital com tela de 7″, central multimídia com tela de 8″, volante com ajuste de altura e profundidade, vidro do motorista e retrovisores elétricos, faróis de led, barras de teto em preto, aerofólio traseiro e rodas de liga de 16″; techno inclui chave presencial tipo cartão, partida remota do motor, freio eletrônico de estacionamento, alerta de colisão frontal, frenagem automática de emergência, console central elevado, painéis e volante com revestimento superior, vidros elétricos para passageiros, seis alto-falantes, rodas de liga de 17″ e, como opcional, teto em preto; a versão superior première edition recebe, ainda, grade em preto brilhante, skid dianteiro em cor cinza, teto preto, controle de velocidade adaptativo, três modos de condução (Eco, Sport e Perso [Personalizado]), alerta de ponto cego, alerta de distância segura, sensores frontais de estacionamento, câmera 360o, faróis de neblina em led, sensor crepuscular, iluminação interna personalizável, carregador de celular por indução, antena tipo barbatana de tubarão e rodas de liga de 17″ escurecidas (02/24)
-
Oroch Iconic, quarta versão da picape, intermediária entre Intense e Outsider, como elas equipada com motor 1.6 e câmbio manual de seis marchas; pelo lado externo traz alargadores de para-lamas, coluna B em preto piano, capota marítima e rodas diamantadas bitom; tem o mesmo conteúdo interno da versão Intense, complementado por ar-condicionado automático e digital, sensores crepuscular e de chuva, câmera de ré, volante revestido em couro e bancos e laterais da porta com tecido de padronagem inédita com detalhes em laranja (03/24)
- fornecimento de motores 1.0 turbo a gasolina para a empresa chilena Reborn, transformadora de chassis com motores a combustão em híbridos (04/24)
- Renault se inscreve no programa federal Mover – Mobilidade Verde e Inovação, e é uma das primeiras 23 empresas habilitadas (04/24)
- no dia 7 de maio trabalhadores de São José dos Pinhais iniciam greve por tempo indeterminado, por divergência na negociação do pagamento das parcelas de participação nos lucros; dois dias depois a Justiça do Trabalho do Paraná atende a pedido da empresa e exige o retorno imediato ao trabalho, com multa diária em caso de descumprimento, porém a paralização permanece; dia 17 a Justiça do Trabalho triplica o valor da multa diária, sem resultado; duas audiências de conciliação no TRT não logram acordo; por três vezes os trabalhadores recusam em assembleia as propostas da empresa, mantendo a greve; a 4 de junho a empresa se compromete a apresentar nova proposta e no dia seguinte a paralização é suspensa; dia 11 a nova proposta é recusada e, em protesto, os empregados decidem paralização de 24 horas; a Renault suspende as negociações e remete a decisão para a Justiça do Trabalho; o trabalho é retomado no dia 12 e, em assembleia a 18 de junho, é aceita a proposta da empresa; nos 37 dias de paralização mais de 16.500 veículos deixaram de ser produzidos (05-06/24)
- Renault inicia testes com o furgão Kangoo importado da Argentina junto a potenciais clientes brasileiros (05/24)
- iniciada a exportação do Kardian para o México, inicialmente apenas em versão com câmbio manual de seis marchas (05/25)
- matéria da revista 4 Rodas comparando Kardian premiere, VW Nivus Comfortline e Fiat Pulse Impetus aponta o novo Renault como a melhor escolha, por ser o mais barato e o melhor em espaço interno (embora Nivus tenha o maior porta-malas), em desempenho (apesar do Pulse ser o mais rápido), equipamentos, conforto e consumo (05/24)
- entrega de frota de 248 furgões Master L2H2 transformados em ambulância, adquirida pelo Ministério da Saúde para servir ao SAMU (07/24)
- Kardian começa a ser exportado para a Colômbia (07/24)
- Renault confirma para 2025 lançamento de utilitário esportivo médio inédito, desenvolvido no Brasil a partir da plataforma do Kardian; também foi anunciado que a curto prazo, para atender a frotistas, Kardian passará a contar com câmbio manual opcional (08/24)
- Presidente da República visita a fábrica de São José dos Pinhais; para percorrer a linha de produção foi utilizado um Kardian conversível, especialmente transformado para a ocasião (08/24)
Séries especiais
Scénic Egeus (04/00), Scénic Alizé (11/00, 10/02), Clio Yahoo! (07/01), Clio Jovem Pan (04/02), Clio O Boticário (05/02, 05/04), Clio Alizé (11/02, 07/05), Clio Hi-Power (05/05), Scénic Sportway (04/06), Clio Sedan Egeus (04/06), Clio GetUp (04/06), Clio Air (09/06), Mégane Grand Tour Extreme (10/06, 07/09), Master Pack Clim (04/07, 09/08), Clio Plug (05/07), Scénic Kids (05/07, 03/10), Sandero Nokia (05/08), Mégane Extreme (04/09), Clio Get Up (04/09), Sandero Vibe (09/09, 11/16), Logan Up (10/09, 04/11), Symbol Connection (10/10), Sandero GT Line (11/10, 09/15), Logan Avantage (11/11), Sandero Stepway Rip Curl (03/12, 10/15), Duster TechRoad (10/12), Sandero Tech Run (10/13), Sandero Stepway Tweed (02/14), Sandero Outdoor (09/14), Logan Exclusive (02/15), Duster Dakar (11/15), Duster Dakar II (04/17), Sandero R.S. Racing Spirit (05/17), Logan Expression Avantage (08/17), Sandero GT Line 1.0 (10/18), Duster GoPro (08/19), Captur Bose (10/19), Sandero S Edition (11/21), Sandero R.S. Finale (12/21)
Importados (desde 1998)
Twingo (do Uruguai), Clio, Laguna, Espace e Kangoo (da França) e Mégane hatch, Mégane sedã e Traffic (da Argentina); Clio hatch e sedã (Argentina, desde 07/07); Grand Scénic (França, 03/08); Symbol (Argentina, 03/09); sedã Fluence (Argentina, 2011); elétrico Zoe E-Tech (França, 04/21); elétrico Kwid E-Tech (China, 08/22); elétrico Megane E-Tech (França, 09/23); furgão elétrico Kangoo E-Tech (França, 10/23); furgão Kangoo 1.6 Flex (Argentina, 05/24)
Outras premiações e distinções (modelos nacionais)
Scénic (Os Eleitos 2001, categoria geral; revista 4 Rodas); Clio Sedan (Os Eleitos 2002, categoria geral; revista 4 Rodas); Clio e Scénic (Melhor Compra 2003, categorias Carros de 20.000 a 25.000 reais e Minivans; revista 4 Rodas); Clio hatch (Os Eleitos 2003, categoria geral; revista 4 Rodas); Mégane Sedan 1.6 (Qual Comprar, escolha 2006, categoria Sedãs Médios; revista Autoesporte); Clio Sedan 1.6 (Melhor Negócio 2006, categoria De R$ 40.000 a R$ 45.000; revista Carro); Mégane Sedan (As 10 Escolhas de Autoesporte, categoria Injustiçado; revista Autoesporte, 12/06); Mégane Sedan 1.6 (Qual Comprar, escolha 2007, categoria Sedãs Médios; revista Autoesporte); Logan 1.0 (Melhor Compra 2007, categoria 25.000 a 30.000 Reais; revista 4 Rodas); Clio (Os Eleitos 2007, categoria Hatches Compactos; revista 4 Rodas); Clio 1.0, Logan 1.0, Sandero 1.6, Mégane e Grand Tour (Melhor Compra 2008, categorias de 18.000 a 22.000 Reais, 30.000 Reais, de 30.000 a 35.000 Reais, de 50.000 a 60.000 Reais e Peruas Médias; revista 4 Rodas); Logan (Carro Abiauto 2007, categoria Popular); Logan (Destaques 2007, categorias Geral e Sedã Pequeno; revista Motor Show); Logan e Sandero (Os Eleitos 2008, categorias Sedãs Compactos e Hatches Compactos Premium; revista 4 Rodas); Logan e Mégane Grand Tour (Melhor Compra 2009, categorias de 30.000 a 35.000 Reais e Peruas Médias; revista 4 Rodas); Sandero 1.0 (Carro Verde do Ano 2009; revista Autoesporte); Clio (Destaques 2008, categoria Veículo de Entrada; revista Motor Show); Mégane Grand Tour Clio (Destaques 2009, categoria Station Média; revista Motor Show); Clio e Sandero (Os Eleitos 2009, categorias Hatches Compactos de Entrada e Hatches Compactos Premium; revista 4 Rodas); Logan e Sandero (Melhor Compra 2010, categorias de 26.000 a 30.000 Reais, de 30.000 a 35.000 Reais e geral [Logan]; revista 4 Rodas); Clio, Sandero e Logan (Os Eleitos 2010, categorias Hatches Compactos de Entrada, Hatches Compactos Premium e Sedãs Compactos; revista 4 Rodas); Sandero (Carro Verde do Ano 2010; revista Autoesporte); Sandero e Logan (Os Eleitos 2011, categorias “Hatches Compactos Premium” e “Sedãs Compactos“; 4 Rodas); Duster (Os Eleitos 2012, categoria “Peruas e Utilitários Esportivos Leves“; 4 Rodas); Duster (Os Eleitos 2013, categoria “Peruas e Utilitários Esportivos“; 4 Rodas); Logan, Logan Expression e Duster Tech Road (Os Eleitos 2014, categorias “Melhor Compra 2014“, “Carros até R$ 40.000” e “SUV até R$ 80.000“; 4 Rodas); Duster Dynamique 1.6 (Melhor Compra 2015, categoria “SUV até R$ 70.000“; 4 Rodas); Logan 1.0 (Compra Certa 2015, categoria “De 35 a 40 Mil“; Car and Driver); Duster Oroch 2.0 (Compra do Ano 2016, categoria Picape Monobloco; Motor Show); Master (Maior Valor de Revenda 2016, categoria Camioneta de Carga – Chassi Cabine; Frota & Cia); Duster 1.6 Expression (Menor Custo de Uso 2017, categoria SUV; 4 Rodas); Master (Maior Valor de Revenda 2017, categoria Veículo Comercial – Furgão; Frota & Cia); Kwid Zen 1.0 (Melhor Compra 2017, categorias Grande Vencedor e Carro até R$ 38.000; 4 Rodas); Duster Dynamique 1.6 automático, Sandero R.S. 2.0 e Master Furgão (Melhor Compra 2017, categorias SUV até R$ 80.000, Esportivo até 350 cv e Furgão Acima de 1.000 kg; 4 Rodas); Kwid (Melhor Carro Compacto, Car Awards Brasil 2018; Car); Sandero e Kwid (Os Eleitos 2017, categorias Hatch Pequeno e SUVs de Entrada; 4 Rodas); Kwid e Renault (Carsughi L’Auto Preferita 2017, categorias Carro de Passeio 1.0 e Marca com Maior Destaque em 2017); Kwid (Prêmio Abiauto 2017, categoria Melhor Nacional até 1200); Kwid Zen 1.0, Duster Expression 1.6 automático e Sandero R.S. 2.0 Racing Spirit (Melhor Compra 2018, categorias Carros até R$ 38.000, SUVs até R$ 80.000 e Esportivos até 350 cv; 4 Rodas); Sandero R.S. 2.0 (melhor carro de passeio acima de 2.0; Carsughi L’Auto Preferita); Kwid Zen 1.0, Duster Expression 1.6 automático e Sandero R.S. 2.0 (Melhor Compra 2019, categorias Carros até R$ 40.000, SUVs até R$ 80.000 e Esportivos até 350 cv; 4 Rodas); Renault (Melhores & Maiores 2019, melhor empresa do setor Autoindústria; Exame); Master (Furgão do Ano 2019, categoria Furgão de Carga; Prêmio Lótus e Frota&Cia); Kwid Zen 1.0 (Melhor Compra 2020, categoria Carros até R$ 45.000; 4 Rodas); Master (Campeão de Revenda 2020, categorias chassi-cabine e furgão; Frota&Cia); Master Furgão e Minibus (Certificação Campeão de Revenda 2020, categorias Furgão e Minibus; Frota & Cia); Renault (Carro do ano 2021: Melhor Pós-Venda; Autoesporte); Kwid (Melhor Revenda 2001, categoria Hatch Subcompacto de Acesso; 4 Rodas); Master Furgão e Minibus (Certificação Campeão de Revenda 2021, categorias Furgão e Minibus; Frota & Cia); Renault Master e Master furgão (Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais 2021, categorias Utilitários e Furgão; portal AutoInforme); Kwid (Selo Maior Valor de Revenda – Autos 2021, categoria Entrada; portal AutoInforme); Kwid 1.0 Zen Flex (Melhor Compra 2021, categoria Carros até R$ 55.000; 4 Rodas); Master Furgão (Prêmio Lótus 2022, Campeão de vendas – Utilitários, categoria Furgão; Frota&Cia); Master Furgão (Prêmio Campeão de Revenda, categoria Furgão; Frota & Cia); Master Furgão (Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais 2022, categoria Furgão de Carga; Agência AutoInforme); Master Furgão (Campeão de Revenda 2022, categoria Furgão; Frota & Cia); Oroch (Selo Maior Valor de Revenda – Autos 2022, categoria Picape Compacta; Agência AutoInforme); Renault (Prêmio AutoData 2022, categoria Gestão/Montadoras; AutoData); Duster Oroch (Prêmio Maior Valor de Revenda – Autos 2022, categoria Picape Compacta; Agência AutoInforme); Renault (Maiores do Transporte & Melhores do Transporte [por seu desempenho financeiro em 2021], categoria Montadora de Veículos; OTM Editora); Renault (Prêmio AutoData 2023 – Melhores do Setor Automotivo, categoria Gestão/Montadoras; AutoData); Master Furgão (Prêmio Lótus, Campeão de Vendas 2023, categoria Furgão; Frota&Cia); Kwid e Logan (Melhor Revenda 2023, categorias Hatch Subcompacto de Acesso e Sedã Compacto de Acesso; 4 Rodas); Master Furgão e Minibus (Campeão de Revenda 2023, categorias Furgão e Minibus; Frota & Cia); Master Furgão (Selo Maior Valor de Revenda 2023, categoria Furgão; Agência Autoinforme); Kwid Zen (Menor Custo de Uso 2023, categoria Hatches Compactos; 4 Rodas); Kwid (Selo Maior Valor de Revenda – Autos 2023, categoria Hatch de Entrada; Agência AutoInforme); Renault (Prêmio Automotive Business 2023, categoria Indústria 4.0; Automotive Business); Master Furgão (Prêmio Lótus – Campeão de Vendas 2024, categoria Furgão; Frota&Cia); Kwid e Oroch (Prêmio Mobilidade Limpa 2024 [eficiência energética], categorias Entrada 1.0 e Picape Compacta; Agência AutoInforme); Kardian (Qual Comprar 2024, categoria Melhor SUV Compacto; Autoesporte)