RANDON |
Principal fabricante de implementos rodoviários da América Latina e um dos maiores do mundo, a Randon teve origem na oficina de manutenção de motores industriais criada em 1949, em Caxias do Sul (RS), pelos irmãos Raul Anselmo e Hercílio. Oficialmente constituída em dezembro 1952, com o nome Mecânica Randon Ltda., a pequena empresa foi instalada na antiga forjaria onde o pai, Abramo, labutara desde a década de 30.
A partir de então, em paralelo com as atividades de manutenção, em 1965 os irmãos iniciaram o desenvolvimento e construção regular de componentes mecânicos para caminhões – freios pneumáticos, freios a vácuo e 3º eixo – até entrarem, dez anos depois, no ramo de fabricação de semi-reboques para cargas secas e líquidas, no qual se firmariam e alcançariam projeção nacional. A Randon experimentaria exponencial crescimento nos anos 60. Ao final da década contava com 1.300 empregados, mais de 70 modelos de reboques, uma filial industrial em São Paulo e ações negociadas em Bolsa. Em 1972 realizou suas primeiras exportações e no ano seguinte completou seu 5.000º semi-reboque.
Em 1974 a empresa abriria nova e importante frente de atuação – a fabricação de veículos completos – tornando-se a primeira indústria automobilística do Rio Grande do Sul: aquele foi o ano do lançamento, em setembro, do caminhão fora-de-estrada RK-424, fabricado sob licença da sueca Kockum. Com capacidade para 23 t (ou 18,3 m³), estava equipado com motor e caixa de câmbio Scania (275 cv, cinco marchas com reduzida), suspensão dianteira por feixe de molas, eixo traseiro flutuante fixado ao chassi, freios pneumáticos com circuitos independentes e direção hidráulica. A cabine de aço, isolada térmica e acusticamente, era apoiada em três amortecedores. A velocidade máxima era 50 km/h e o raio de giro 7,8 m.Com índice de nacionalização de 53,2%, o veículo foi apresentado como basculante, logo ganhando a versão cavalo-mecânico, preparada para tracionar semi-reboques fora-de-estrada com descarga de fundo (bottom-dump), implemento que a própria Randon também passaria a produzir.
Com o lançamento do caminhão, a Randon deu partida a nova política de diversificação, procurando atender nichos de mercado e ocupar espaços ainda não atendidos pela concorrência. Assim, ainda em 1974 forneceu para a Marcopolo reboques para receber carrocerias de ônibus, formando composições apelidadas Romeu e Julieta. Em 1976 associou-se à francesa Nicolas, especializada na produção de veículos para cargas extrapesadas, participando com 55% do capital da nova empresa, denominada Randon-Nicolas S.A. Máquinas e Produtos Industriais. A Nicolas chegara havia pouco ao país, construindo em Nova Iguaçu (RJ) uma planta para a fabricação de semi-reboques com capacidade superior a 130 t, suspensão hidropneumática regulável por meio de almofadas de elastômero com água e glicerina, eixos múltiplos com até 40 pneus por conjunto e direção em todos eles. Os equipamentos por ela produzidos atingiriam índice de nacionalização de 90%. A médio prazo também se procedeu à construção de plataformas automotrizes para cargas indivisíveis.
Em 1977 a Randon assumiu o controle da concorrente Rodoviária, que se encontrava em regime de concordata (a fábrica de carrocerias de ônibus Nimbus, de propriedade do Grupo Rodoviária, foi repassada à Marcopolo). Ainda na linha da diversificação, no início da década seguinte a Randon lançou conjuntos de 3º eixo para ônibus e construiu, ainda que em pequena quantidade, diversos novos produtos: veículos automotores para o abastecimento de combustível em aeroportos, carrocerias de ônibus sobre semi-reboques para transporte de grandes contingentes de trabalhadores, como em obras de infraestrutura (equipamento que chamou “vagão sobre pneus”), e escavadeiras contínuas para abertura de túneis em minas de carvão, estas com tecnologia da austríaca Voest-Alpine.
Os anos 70 foram um período de grande progresso para a empresa, que já conquistara 60% do mercado nacional de implementos. Então já dispunha de linhas de montagem em vários estados, apenas em Caxias do Sul empregando 3.750 trabalhadores. A produção quadruplicou e as exportações foram multiplicadas por 20. Seu faturamento e lucro líquido eram mais de três vezes superiores aos da Recrusul, a segunda empresa do setor. Tal desempenho impediu que sofresse, de imediato, os efeitos da violenta recessão que quase paralisou a economia do país no início dos anos 80.
Ao contrário. Encarando a crise como oportunidade, manteve o ritmo dos lançamentos. No segmento de veículos, aproveitou o encerramento do acordo de cooperação de cinco anos com a Kockum para desenvolver sua própria linha de equipamentos, logicamente fundamentando-se na sua experiência com os quase 400 RK-424 até então produzidos. Em 1980 projetou e lançou um reboque bottom-dump específico para o transporte de carvão mineral. Tracionado pelo cavalo-mecânico RK-424-CM, era de maior porte do que o modelo em produção, preparado para o transporte de terra em canteiros de obras. Com 12,0 m de comprimento e capacidade para 48 t ou 43 m3, possuía acionamento pneumático das comportas, em lugar de hidráulico do modelo existente.
No final de 1981 apresentou o modelo RK-435, para 35 t, com 80% de nacionalização em valor (82% em peso). O veículo vinha com duas opções de motor de 401 cv (V8 Scania de 14,2 l ou seis cilindros Cummins de 14,0 l), transmissão automática de cinco marchas com conversor de torque e retarder, freios pneumáticos de duplo circuito, feixe de molas na dianteira, eixo fixo na traseira e direção hidrostática; a cabine, apoiada em quatro pontos, opcionalmente podia receber ar condicionado. Também o antigo modelo de 24 t foi modernizado, aumentando a capacidade de carga para 25 t e passando a chamar-se R-425. Além do motor Scania (agora com 296 cv), foi oferecido um Cummins de 290 cv; a caixa ganhou 16 marchas e a direção passou a ser hidrostática. A cabine foi reestilizada.
Embora tenha tardado um pouco, a crise acabou por envolver a Randon, que em 1982 viu suas linhas alcançarem 50% de ociosidade. A elevação dos gastos industriais aliada à duplicação dos custos financeiros levou-a, em dezembro, a requerer concordata preventiva de dois anos, concedida pela Justiça. A empresa, contudo, já traçara planos para sua recuperação, envolvendo ações de racionalização administrativa e industrial, que incluía a desativação da maioria de suas plantas (em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná – inclusive a Randon-Nicolas), mantendo apenas as de Caxias do Sul, Guarulhos (SP) e Cabo (PE), onde desde 1975 produzia implementos para a indústria canavieira. Ajudada pela resposta favorável do mercado interno e pelo desempenho das exportações, rapidamente a Randon restaurou o equilíbrio econômico e em novembro de 1984, um mês antes do prazo legalmente determinado, levantou a concordata. E, caso raro no mercado, mal saída da crise, imediatamente lançou nova – e bem sucedida – campanha de subscrição de ações para compra de máquinas, ampliação de instalações, desenvolvimento tecnológico e aumento de produtividade.
Naqueles dois anos, enquanto tratava do saneamento financeiro, a Randon elaborava planos para o futuro, que, logo se veria, abririam novas e insuspeitadas áreas de atuação para a empresa. Ainda em 1984 foram lançados seus primeiros guindastes telescópicos montados sobre caminhão – o modelo RN-18, com capacidade de 18 t e alcance máximo de 28 m. Equipado com motor Mercedes-Benz de 198 cv, tinha acionamento hidráulico, cabine para operador e giro de 360° (três anos depois, sob a denominação RK-20, teria a capacidade aumentada para 20 t). No primeiro semestre de 1985 foi a vez do caminhão basculante de perfil baixo RK-422, para lavra subterrânea, com capacidade de 20 t (ou 8,5 m³) e altura de carregamento da caçamba de somente 1,85 m. Primeiro de uma nova família de equipamentos articulados para mineração, apropriado para o transporte de pessoal e carga geral, foi projetado pela própria empresa. Tinha motorização Scania ou Cummins de 220 cv com catalizador, transmissão hidrostática Poclain, atuando sobre cada roda, direção nos dois sentidos, evitando manobras, e freios pneumáticos.
Em 1988 a Randon colocou à venda o segundo modelo de semi-reboque especializado para seus caminhões fora-de-estrada, a versão basculante, com descarga traseira (rear dump) e capacidade para 53 t. Mais novidades surgiram no ano seguinte. O caminhão de 35 t ganhou a variante RK-435-N, com freios a disco nas quatro rodas e (para estacionamento) na saída da transmissão, suspensão por cilindros de nitrogênio/óleo de carga variável nos dois eixos (na traseira, fixados a braço tipo “A” centralmente articulado ao chassi) e cabine de fibra de vidro com cinco pontos de apoio. Segundo e mais importante lançamento foi o caminhão articulado RK-628, para 28 t (ou 15,5 m³), primeiro modelo da categoria produzido na América Latina. Mantendo a tradição da marca, duas opções de motores foram disponibilizados: Scania de 259 cv e Cummins de 250 cv; também duas eram as alternativas de tração, 6×4 ou 6×6. De resto, se tratava de projeto bastante atualizado, envolvendo transmissão powershift com seis marchas à frente e três a ré, conversor de torque, freios a disco nas seis rodas e na saída do cardã, suspensão pneumática na dianteira, suspensão traseira tipo boogie com coxins de borracha, diferenciais autoblocantes e direção hidrostática. O veículo podia atingir 53 km/h e vencer rampas de até 35% com carga total.
Novos lançamentos ocorreram em 1991: a versão rebaixada do RK-628, com as mesmas características técnicas e capacidade, porém com altura total 35 cm menor; e, inaugurando sua entrada em novo segmento de mercado, o trator RK-411 (forwarder para 11 t), para o transporte de toras em áreas de exploração florestal. Articulado e com tração nas quatro rodas, era equipado com motor Cummins de 115 cv, transmissão powershift de seis marchas, redução no cubo das rodas, bloqueio de diferencial, freios a disco e equipamento próprio para carga e descarga (importado da Suécia), operado por joystick a partir da cabine.
Em 1992 a Randon inicia um processo de profunda reestruturação administrativa e societária, criando uma empresa holding para gerir os negócios que se multiplicavam. Em 1994 cria a filial argentina (que onze anos depois passaria a montar semi-reboques, importados do Brasil em regime SKD). Um ano antes, associara-se à Carrier, dos EUA, para a fabricação conjunta de sistemas de refrigeração para caminhões e condicionadores de ar para ônibus; em 1995 constitui joint-venture com a alemã Jost para a construção de unidade especializada na produção de 5ª roda e engates; no ano seguinte adquire da Agrale o controle do tradicional fabricante de lonas de freios Fras-le. Com estas últimas ações, a Randon consolidava sua estratégia de ingressar firmemente no setor de autopartes, movimento iniciado em 1986 com a criação da Freios Master, em associação com a norte-americana Rockwell (atual ArvinMeritor). Tal política seria complementada, em 2002, com a criação da Suspensys, especializada no fornecimento de sistemas de suspensão (também com a ArvinMeritor). Em 2003, por fim, entraria no setor ferroviário, iniciando a produção de vagões de carga com truques fornecidos por terceiros.
Retornando à área de veículos automotores, registre-se, em 1993, a fabricação do 1.000º caminhão fora-de-estrada Randon e, no ano seguinte, o lançamento de mais dois modelos de trator florestal, o RK-610 e 612, com três eixos e tração 6×6, para 10 e 12 t. As características técnicas eram as mesmas do RK-411 (agora reclassificado RK-410), a menos do motor da versão 612 – um Cummins de 124 cv. O eixo traseiro era do tipo tanden com transmissão por engrenagens. Na linha de caminhões, além do modelo de 25 t (a partir de então chamado RK-425B) receber cabine moldada em fibra de vidro e para-lamas planos, foi lançada a versão intermediária RK-430, para 30 t, com motor Scania ou Cummins (311 e 290 cv), caixa mecânica de 16 velocidades (opcionalmente automática), freios pneumáticos a tambor e direção hidrostática. Finalmente, antes de se encerrar o século, foram apresentados outros dois forwarders, RK-812H e 814H, para 12 e 14 t, com quatro eixos, pneus largos de baixa pressão e tração 8×8. Com motor Cummins, tinham transmissão hidrostática, caixa de quatro marchas à frente e a ré e eixos tipo boogie na dianteira e traseira.
Em 2001, na feira M&T, foi lançado o RK 430B (a partir daí sem traço de união entre os códigos), atualização do caminhão de 30 t. O veículo ganhou nova cabine de fibra de vidro, mais espaçosa, chassi reforçado, nova embreagem, freio retardador hidráulico e caçamba com abas laterais de proteção para maior segurança durante o carregamento. No mesmo evento foi mostrado o caminhão fora-de-estrada H325-6, da Komatsu, nacionalizado pela Randon para eventual futuro lançamento pela empresa japonesa, que não chegou a produzi-lo.
Em 2002 a Randon lançou mais um equipamento inédito em sua linha de produtos, a retroescavadeira RD 406, máquina multiuso adequada para operações de construção, agricultura e serviços públicos, nas versões 4×2 ou 4×4, equipada com motor MWM, de 82 ou 109 cv (aspirado ou turbo) e cabine com ar condicionado, banco e direção ajustáveis e outros itens de conforto, tais como porta-objetos, rádio e conexão para celular. Seu índice de nacionalização, superior a 80%, era o mais elevado da categoria, obtido graças à utilização de sistemas hidráulicos de fabricação brasileira. Mais tarde o trator também seria disponibilizado na versão pá carregadeira.
Em 2006, por fim, foi disponibilizado mais um caminhão de 30 t, o RK 430M, versão “eletrônica” do 430B, que continuava em catálogo e do qual importava todas as características técnicas, a menos do motor Scania de 331 cv com gerenciamento eletrônico e da caixa automática com retarder; opcionalmente, podia ser equipado com tração 4×4. Posteriormente os caminhões articulados e tratores florestais foram modernizados, recebendo cabine e capô do motor com novo desenho; o caminhão 6×6 RK 628, por sua vez, deu origem ao forwarder RK 628CF, com capacidade para 20 t.
Líder de mercado em diversos segmentos dos quais participa, os resultados do Grupo não cessaram de se superar ao longo da primeira década do novo século. Exportando para mais de 100 países das Américas, Europa, África e Ásia, as receitas geradas pelo comércio externo foram multiplicadas por oito, entre 2002 e 2006 – ano em que todas suas unidades fabris atingiam o limite de capacidade. O faturamento bruto de 2007 – recorde histórico – atingiu R$ 3,7 bilhões, 24,4% superior ao ano anterior; o lucro líquido cresceu 30%. Os negócios de autopeças e sistemas automotivos respondem por metade do faturamento do Grupo; seus implementos rodoviários (20.235 unidades) foram responsáveis por mais de 43% do mercado interno, em 2007; os equipamentos fora-de-estrada (434 veículos) por mais da metade. (Veículos florestais e caminhões articulados estão fora de catálogo desde o final da década de 10.)
Raul Anselmo Randon, além de conduzir com equilíbrio e discernimento os destinos do Grupo (seu irmão faleceu em 1989) também se dedica, por diletantismo, ao cultivo de maçãs, á produção de vinhos e à criação do primeiro queijo parmesão tipo grana padano do Brasil.
<randon.com.br> <randon-veiculos.com.br> <randonimplementos.com.br> <memorialrandon.com.br>
O que houve de novo a partir de 2008
- pintura eletroforética, de padrão automotivo, para os chassis da linha de implementos rodoviários (01/09)
- David Abramo, filho de Raul, escolhido como novo Presidente do Grupo (04/09)
- demonstração, na M&T, de dispositivos de apoio operacional para o caminhão 430M: lubrificação centralizada, calibragem dos pneus, monitoramento da frota via satélite e câmera traseira para visualização de manobras na cabine (06/09)
- inauguração da fundição Castertech, em Caxias do Sul (10/09)
- início de operação do campo de provas de Farroupilha (RS) (02/10)
- Raul Randon escolhido Personalidade do Ano 2009 pela revista AutoData (02/10)
- estreia do Banco Randon, o primeiro do país de propriedade de um fabricante de implementos (09/10)
- empresa fabrica seu 300.000º implemento rodoviário (11/10)
- receita de 2010 51% maior do que a do ano anterior (01/11)
- Randon passa a representar a italiana Perlini, fabricante de caminhões fora-de-estrada de grande porte; entrega das primeiras duas unidades, com planos de nacionalização a curto prazo (05/11)
- início do processo de nacionalização do caminhão Perlini RDP 470, para 65 t, com motor MTU Detroit 12V de 760 cv, transmissão automática, suspensão óleo-pneumática e freios a disco nas quatro rodas (05/12)
- na M&T Expo, lançamento da retroescavadeira RD 406 Advanced, com potência levemente maior (84 e 110 cv), cabine mais segura e confortável e diversos melhoramentos técnicos; a versão sem cabine passa a ser denominada RD 406 Standard (05/11)
- Randon anuncia investimentos de R$ 2,5 bilhões nos próximos cinco anos nas diversas empresas do Grupo (05/12)
- produção da 4.000ª retroescavadeira (10/13)
- RD 430Me, atualização do caminhão RK 430M, com motor Scania de 350 cv, transmissão automática Allison, freios ABS, eixo traseiro com controle de tração ASR, feixes de mola de duplo estágio e melhorias na cabine, com melhorias no conforto, coluna de direção telescópica e display sensível ao toque para monitoramento operacional (05/15)
- Randon eleita a Melhor do Setor Automotivo na categoria Produtor de Implementos Rodoviários, na 15ª edição do Prêmio AutoData (11/15)
- na Festa da Uva, lançamento da mini-escavadeira SL 75R, com capacidade para 730 kg e altura máxima de elevação de 6,52 m; acionada por motor diesel turbo Kubota de quatro cilindros, 2,4 l e 59 cv, possui transmissão hidrostática, condução e operação por joystick e engate rápido universal para acoplamento de grande diversidade de implementos (garfos, pás, caçambas, plataformas, varredeiras e perfuratrizes); o projeto permite fácil instalação de esteiras sem, ao contrário da concorrência, necessidade de desmontagem das rodas (02/16)
- assinatura de acordo com a empresa alemã Wacker Neuson, fabricante de máquinas de construção compactas, destinado à produção, pela Randon, de sua retroescavadeira RD 406 Advanced para venda, na América Latina, pela rede e com a marca Wacker Neuson (04/17)
- aos 88 anos de idade, falece Raul Anselmo Randon (03/18)
- inauguração de mais uma planta industrial, agora em Araraquara (SP), destinada à produção de vagões ferroviários e reboques para o setor canavieiro (03/18)
- mediante convênio, Marcopolo passa a utilizar o campo de provas da Randon para desenvolvimento e validação de veículos e novas tecnologias, em trabalho conjunto entre as duas empresas (07/18)
- ao completar 45 anos no segmento de autopropelidos, a Randon atinge a marca de 10.000 veículos e equipamentos fabricados (08/18)
- Randon e Triel-HT, de Erechim (RS), se associam para a criação da empresa Randon Triel Implementos Rodoviários Ltda., respectivamente com 51 e 49% do capital (04/19)
- Randon lança dois programas internos – Randon Exo e Empreende Randon -, envolvendo os empregados de todas as nove empresas do Grupo, com foco na busca de ações de inovação e incentivo ao empreendedorismo interno (08/19)
- investimento de R$ 50 milhões na modernização da estamparia, com aquisição de equipamentos e implantação de conceitos de indústria 4.0 (08/19)
- na Fenatran, apresentação do eixo de tração elétrica e-Sys, desenvolvido no Brasil por sua subsidiária Suspensys, a ser utilizado em carretas produzidos pela empresa; em fase de testes, o conjunto compreende bateria, inversor de corrente e motor elétrico da Weg acoplado a um eixo desenvolvido exclusivamente para este fim; gerenciado automaticamente por uma unidade eletrônica, o equipamento foi projetado para recuperar a energia gerada durante frenagens e descidas, proporcionando até 25% de economia de combustível (10/19)
- Randon encerra 2019 com receita líquida de R$ 5,1 bilhões, 20% superior a 2018 e melhor resultado na história da companhia (12/19)
- a partir de 2020, todos equipamentos autopropelidos Randon (retroescavaedeiras, carregadeiras e caminhões) passam a receber pintura eletrostática por submersão, com padrão de acabamento automobilístico; ao mesmo tempo, a retroescavadeira ganha luzes de leds, redesenho do teto da cabine e novo esquema de cores, com nova tonalidade de amarelo e componentes em preto (01/20)
- instada pela pandemia do coronavírus, Randon suspende as atividades por 20 dias, a partir de 23 de março (03/20)
- contribuindo para o controle do vírus, Randon importa e doa componentes eletrônicos para aplicação em ventiladores mecânicos em desenvolvimento pela Universidade de Caxias do Sul (05/20)
- inauguração do CTR Innovation Lab, espaço para desenvolvimento e experimentação de soluções e produtos, destinado a todas as empresas do grupo Randon (05/20)
- Randon doa para a Prefeitura de Caxias do Sul mil testes rápidos para detecção no Covid-19 (06/20)
- Randon doa 10.000 máscaras para caminhoneiros de todo o país (07/20)
- Randon vende a divisão de equipamentos de construção para o Grupo Romac, de Gravataí (RS), representante para o Sul do país de diversos fabricantes estrangeiros de máquinas pesadas e, desde 2017, proprietário da marca Müller (10/20)
- apesar da pandemia e da recessão econômica interna, Grupo Randon encerra 2020 com crescimento de 6,5% na receita líquida; o ano foi marcado por diversas aquisições de empresas, pela consolidação da união com a Triel-HT, a entrada da Suspensys no consórcio modular da Volkswagen Caminhões e várias ações inovadoras, tais como a criação da Randon Ventures (investimento em startups), Conexo (espaço físico para interação com universidades, empreendedores e empresas de tecnologia), fintech R4 (startup financeira) e RTS (divisão de robótica industrial) (12/20)
- aquisição de 80% do controle da Auttom Automação e Robótica, empresa de Caxias do Sul (RS) referência no segmento de tecnologia industrial (02/21)
- Centro Tecnológico Randon descobre método inédito de obtenção de nanopartículas de nióbio em larga escala; será criada unidade específica, com estrutura e recursos próprios, para expandir as aplicações da nova tecnologia (08/21)
- Empresas Randon apresentam resultados recordes em 2021, com receita e lucro líquidos respectivamente 67 e 5% superiores a 2020 (12/21)
- Randon Implementos é pela quinta vez Marca do Ano em implementos rodoviários, vencendo ainda em seis outros segmentos de produtos que compõem a premiação da revista Frota & Cia (04/22)
- Grupo Randon registra a maior receita líquida de sua história em um primeiro trimestre, 29,5% superior ao mesmo período de 2021; as receitas oriundas do mercado externo cresceram 48% (04/22)
- Randon inicia testes de campo com dois semirreboques Hybrid R, equipados com o sistema de tração auxiliar elétrica e-Sys, apresentado no final de 2019 (05/22)
- Grupo Randon atinge receita líquida de R$ 5,2 bilhões no primeiro semestre do ano, 30% a mais do que no mesmo período de 2021; os resultados foram favorecidos pelo desempenho recorde de sua subsidiária Fras-le as do crescimento de 53% nas exportações (07/22)
- lançamento conceitual da Linha New R de implementos, envolvendo o desenvolvimento de “tecnologias e soluções que atendam aos pilares de modularidade, eletromobilidade, sustentabilidade e eletrônica embarcada” (07/22)
- Empresas Randon anunciam investimento de R$ 100 milhões em projetos de energias renováveis em suas diversas unidades industriais (07/22)
- com intenção de ingressar no mercado norte-americano, Randon Implementos apresenta proposta de aquisição do fabricante de semirreboques Hercules, especializado em modelos para transporte de contêineres (07/22)
- para a Linha New R, lançamento da plataforma Randon Smart de acompanhamento e gerenciamento de frotas de semirreboques, gerando dados de operação e desempenho em tempo real, combinados com programação de serviços de manutenção junto à rede autorizada (08/22)
- Gerdau e Randon se unem na criação de serviço de locação de caminhões, semirreboques e equipamentos agrícolas e de construção; denominada Addiante, sediada em São Paulo (SP) e com diretoria própria, a nova empresa contará com 50% de participação de cada grupo (09/22)
- venda dos primeiros semirreboques Hybrid R equipados com tração auxiliar elétrica e-Sys: dois (um basculante e um tanque) para mineradora chilena de lítio e um (florestal) para produtora brasileira de celulose (10/22)
- concluída a aquisição da norte-americana Hercules (10/22)
- na Fenatran, apresentação de semirreboque frigorífico alimentado por energia solar, possibilitando até 25% de economia de combustível; diversas empresas especializadas do Grupo Randon também apresentaram lançamentos tecnologicamente avançados, tais como JOST (articulação de ônibus Bus Link e quinta-roda off-road), Master (sistema eletrônico de controle de desgaste de lonas de freio), Suspensys (nova suspensão pneumática para implementos, 20% mais leve) e Castertech (utilização de nanotecnologia na fabricação de componentes mais resistentes e 22% mais leves) (11/22)
- receita líquida do Grupo Randon alcança R$ 11,2 bilhões em 2022, a maior registrada nos 74 anos da empresa; 23% superiores ao ano anterior, os resultados foram beneficiados pelo aumento da presença no mercado externo, onde o faturamento com exportações e vendas de coligadas situadas em outros países aumentou 40%, chegando a US$ 436 milhões (12/22)
- Randon recebe o Prêmio TOP Five Implementos Rodoviários 2023, promovido pela revista Frota& Cia, como empresa que mais se destacou no setor no ano anterior; a Randon foi reconhecida como a mais relevante em 12 categorias (04/23)
- inauguração da Suspensys E-Mobility, em Caxias do Sul (RS), unidade de produção dedicada a tecnologias de mobilidade elétrica, tais como baterias e sistemas auxiliares de tração (04/23)
- com 31 unidades industriais, cerca de 16 mil funcionários e mais de 30 marcas presentes em 125 países, dentre as quais Randon, Jost, Master, Suspensys, Fras-Le, Lonaflex, Ferodo e Nakata, e como passo estratégico para consolidar-se como referência internacional nas diversas áreas em que atua, grupo Randon passa a denominar-se Randoncorp (05/23)
- Centro Tecnológico Randon firma acordo com a certificadora alemã TÜV Rheinland para ampla gama de testes e homologação para veículos leves, comerciais e agrícolas e para sistemas e componentes, permitindo a validação de produtos para comercialização em mais de 60 países (06/23)
- primeiro semirreboque Hybrid R com tecnologia e-Sys entra em operação no Brasil; utilizado como carreta florestal, será aplicado por indústria de celulose no transporte de madeira entre Guaíba e São Miguel (RS) (07/23)
- Randon realiza novos investimentos em seu Centro Tecnológico, com a finalidade de ampliar a gama de ensaios e testes de durabilidade, segurança e assistência ao condutor, passando inclusive a permitir a avaliação de veículos completos (09/23)
- apesar da redução da receita líquida em 2,4%, Randoncorp obtém o maior lucro de sua história, 0,9% superior ao de 2022; as receitas obtidas no mercado externo cresceram 6,9% no período (12/23)
- Randoncorp e Stellantis foram as empresas do setor automotivo que mais registraram patentes de invenções no Brasil, em 2023; com 58 registros cada, ficaram em terceiro lugar na relação dos 50 primeiros de todos os negócios privados da economia (12/23)
- Randon inicia testes de campo com semirreboque equipado com placas solares para alimentação de aparelho de refrigeração do furgão, projeto pela primeira vez mostrado na Fenatran de 2022; denominado Randon Solar, o sistema tem capacidade de geração de até 11.500 kW/ano, proporcionando economia de até 1.800 litros de diesel no período (04/24)
- lançamento do semirreboque Furgão Modular New R, com assoalho de alumínio e sistema de montagem com uso de soldas 70% menor, reduzindo o peso total em uma tonelada (04/24)
- estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul devido a inundações e chuvas persistentes obrigam Randon a suspender as operações nas fábricas de Caxias do Sul, Farroupilha e Flores da Cunha (05/24)
- Randon se inscreve e é habilitada no programa federal Mover – Mobilidade Verde e Inovação (06/24)