PSA
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Grupo industrial francês resultante da união das marcas Peugeot e Citroën, em 1976.
Fundada em meados do século XIX e desde 1889 produzindo automóveis, a Peugeot é um dos mais tradicionais fabricantes mundiais de veículos. A Citroën, por seu lado, embora tenha ingressado tardiamente na indústria automobilística – em 1919 -, por décadas se manteria na linha de frente do setor em modernidade e desenvolvimento técnico, tendo sido responsável por ícones mundiais como Traction Avant, da década de 30, 2 CV, DS e Méhari, nos cinqüenta e sessenta.
O primeiro passo para a união das duas empresas ocorreu em 1974, com a aquisição de 38,2% do capital da Citroën pela Peugeot. A fusão se concretizou dois anos depois, quando a participação se elevou para 89,95%, permitindo-lhe assumir o controle da primeira, ambas passando a conviver, sob administrações e políticas comerciais independentes, sob o “guarda-chuva” do Groupe PSA.
Já na segunda década do século atual, após muitos anos de discreto crescimento e reduzida relevância mundial, a PSA deu claros sinais de mudança de rumo, em direção da modernização do catálogo de modelos, da ampliação de participação no mercado e de mudanças de estratégia, envolvendo ações ousadas como, em 2017, a assunção do controle integral das operações europeias da GM, compreendendo as marcas Opel e Vauxhall, seis fábricas de veículos, cinco de componentes e o centro de pesquisa e desenvolvimento de Rüsselsheim, na Alemanha.
Por fim, como ato vital na luta voraz pela permanência no mercado, em dezembro de 2019 o Grupo francês uniu-se à FCA (Fiat-Chrysler), unificando seus negócios mundiais sob a forma de fusão, cada grupo contando com 50% da nova corporação, e assim criando o quarto maior fabricante global de veículos. O processo foi juridicamente concluído em janeiro de 2021, a empresa resultante denominando-se Stellantis N.V..
Somente em 2001 a PSA inaugurou sua primeira planta no Brasil. Instalada em Porto Real (RJ), nela são fabricados modelos Citroën e Peugeot. Ao completa 20 anos, evento que coincidiu com a criação da Stellantis, a filial brasileira alcançava mais de dois milhões de motores e 1.700.000 veículos fabricados, de 16 diferentes modelos das duas marcas.
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