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POLAR | galeria

Carros de competição fabricados pela Polar Racing Enterprises Ltda., empresa de 1973, criada no Rio de Janeiro (RJ) pelo piloto Ricardo Achcar. O empreendimento teve como motivação uma encomenda de Chico Lameirão, que necessitava de novo protótipo com o qual pudesse disputar a temporada na Divisão 4.

Com o apoio da Embraer e Rodas Scorro, conseguiu-se construir um carro extremamente atualizado, elevando o projeto de engenharia a níveis até então não alcançados no país. Equipado com o motor Ford Corcel de 1.400 cm3, o protótipo pesava apenas 420 kg, graças ao uso de sobres de chapas de alumínio aeronáutico, cedidas pela Embraer, e pelas rodas e mangas de eixo em liga de magnésio, produzidas pela Scorro. Foi o primeiro carro brasileiro a receber estrutura semi-monocoque, à qual foram acoplados sub-chassis na frente e atrás; também a carenagem era de chapas de alumínio. Foram fabricados seis ou sete protótipos, três deles ficando incompletos, após a extinção da categoria pela CBA.

A experiência com a construção desses carros foi imediatamente transferida para os Super Vê que, já em 1974, a Polar projetou e começou a construir. Categoria criada naquele ano e encerrada no final de 1980, quando a Volkswagen deixou de patrociná-la, utilizava motores Fusca com 1.600 cm3, sendo permitida preparação. O carro da Polar teve sucesso instantâneo nas corridas, tornando-se hegemônico nos anos seguintes e alçando a empresa, em 1975, à condição de maior fabricante mundial de monopostos Super Vê. Com estrutura semi-monocoque e câmbio Hewland de cinco marchas, o carro venceu todos os sete campeonatos realizados no país pelas mãos dos seguintes campeões: Marcos Troncon, Francisco Lameirão, Nelson Piquet (seu primeiro título nacional, em 1976), Alfredo Guaraná (bi-campeão), Maurício Chulam e Antônio Castro Prado.

Além de carros para Fórmulas Vê e 1300 (que a sucedeu), a Polar também construiu monopostos com motores Fiat e Ford.





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