ONIBUS
|
A aventura da indústria brasileira de carrocerias é uma história que ainda está por ser escrita. Quase tão antiga quanto a chegada dos primeiros veículos automotores ao país, é atividade fabril pioneira, verdadeira precursora do pujante setor automobilístico da atualidade. “Carruagens sem cavalos” que eram, a construção das carrocerias dos primeiros automóveis europeus e norte-americanos dependia de ofícios tradicionais como a marcenaria e a forjaria, essenciais na secular atividade de construção de veículos de tração animal. Ainda que os motores de combustão interna fossem máquinas sofisticadas e viessem a exigir técnicas fabris cada vez mais esmeradas, os automóveis primitivos permaneceriam, por muito tempo, equipados com carrocerias – e até chassis – de madeira, com partes unidas por meio de peças de ferro batido e revestidas de materiais naturais, tais como tecidos, couro e até vime e junco.
Esta simplicidade de meios permitiu que, desde cedo, também o Brasil desse a sua contribuição na atividade. O país dispunha de marceneiros e ferreiros com conhecimento do ofício, muitos deles alemães e italianos, já havendo mesmo um incipiente artesanato (ainda não se poderia chamar indústria) de seges, tílburis, aranhas e outros veículos leves de duas ou quatro rodas, além dos tradicionais carros de boi e carretões de carga. Com a implantação das primeiras linhas de bonde de tração animal, estes artífices e seus sucessores fabricariam carros e, mais tarde, reboques para composições elétricas. Com o aparecimento dos primeiros automóveis e caminhões, foi decorrência natural que participassem igualmente da sua confecção. Era comum, nas primeiras décadas do século passado, o fornecimento de automóveis na configuração chassi-capô, dando liberdade ao comprador para que concluísse o veículo com o encarroçador de sua preferência. O mesmo ocorreu aqui: foi este o germe da indústria brasileira de carrocerias de ônibus, hoje uma das mais importantes do planeta.
Em 1904, na capital de São Paulo, os irmãos italianos Grassi abriram uma oficina de reparos e fabricação de carruagens; em 1907 construíram a carroceria para um automóvel Fiat importado da Itália; quatro anos depois, produziram seu primeiro veículo para transporte coletivo, por encomenda da Hospedaria dos Imigrantes. É provável que, antes deles, outros artesãos tenham feito o mesmo. Destes não restaram registros. Tomemos, então, os irmãos Grassi como patronos da indústria automobilística brasileira e 1907 como o ano do nascimento do setor no país. Eis aí as razões para a delimitação do período de tempo que LEXICARBRASIL contempla: 1907-2007 – os cem primeiros anos de fabricação de veículos automotores no Brasil.
Poucos registros fotográficos e quase nenhum escrito sobraram das duas primeiras décadas do século, mesmo porque era pequena a frota de automóveis do país e, até meados dos anos 20, praticamente inexistente o transporte regular de passageiros. Ainda assim, encontram-se referências na imprensa da época a iniciativas pioneiras em locais tão díspares como Macaíba (RN) e Porto Alegre (RS). Ambas de 1916, as experiências são citadas por Waldemar Correa Stiel em sua obra Ônibus: no Rio Grande do Norte, “duas carrocerias construídas nas oficinas da empresa, para 16 passageiros“; no Rio Grande do Sul, pela firma Alves & Orteiral, a construção de um “bonde-automóvel” (ônibus sobre trilhos) com mecânica Mitchell para o transporte de carga e passageiros em Novo Hamburgo. O autor relata vários casos de transportadores que optaram por fabricar suas próprias carrocerias, não apenas pequenos operadores, como um certo Sr. Mário Dantas, de Penedo (AL), em 1941, “que tomou a deliberação de construir em suas oficinas um luxuoso auto-ônibus” para 40 passageiros, como de empresas estruturadas em importantes capitais, como São Paulo (Auto Viação Paulista, em 1925) e Rio de Janeiro (Auto Viação Maracanã, dois anos depois).
Com o advento das pequenas jardineiras Grassi sobre chassis Ford, em 1924, os serviços de transporte de pessoas pouco a pouco se difundiram e foram sendo regulamentados. A partir da década seguinte, a lenta expansão da rede viária e das fronteiras agrícolas, especialmente para o oeste do Paraná, vieram a demandar deslocamentos mais longos, exigindo equipamentos de maior porte, conforto (em termos de proteção contra as intempéries) e resistência. As carrocerias abertas sobre chassis curtos foram sendo substituídas por unidades fechadas (mas ainda com cortinas, em lugar de vidraças) e de maior porte – sempre, porém, tomando chassis de caminhões como base. A frota brasileira de ônibus cresceu aceleradamente, ainda que de forma espontânea e desordenada na maioria das cidades, e assim também a produção de carrocerias.
O setor evoluiu de forma heterogênea e em todas as direções. Algumas poucas capitais passaram a exigir veículos mais adequados para o transporte de pessoas, levando à importação de chassis apropriados, que muitas vezes já vinham encarroçados do país de origem. Com eles chegaram os primeiros chassis pesados, especialmente projetados para o uso em ônibus (como os utilizados pela Light), as primeiras estruturas metálicas e os primeiros veículos com motor integrado ao salão (modelo na época chamados coach). No restante do país as soluções eram usualmente locais: carrocerias de madeira sem qualquer padronização, construídas sobre caminhões usados em pequenas oficinas, pelos próprios transportadores ou por trabalhadores especializados, em todos os casos dando asas aos seus conhecimentos e às suas fantasias.
É grande a quantidade de material iconográfico sobre o período pré-II Guerra, em alguma medida aqui apresentado. Contudo, em poucos casos foi possível identificar autores, locais de fabricação e, por vezes, até mesmo origem da mecânica utilizada, pairando dúvidas sobre se são exemplares de carrocerias nacionais ou importadas. Sabe-se da existência de algumas poucas oficinas especialmente ligadas à construção de carrocerias de ônibus (Cambuci e Imperial, por exemplo, nas quais trabalhou Fritz Weissmann), mas se desconhece seus produtos; rara exceção é a gaúcha Ott, que sobreviveu até os anos 60. Empresas industrialmente estruturadas, aparentemente só houve três antes da II Guerra: Grassi, Eliziário e Cirb (desde 1942), além da GM, importante fornecedora de ônibus durante todo o período.
No imediato pós-Guerra o setor explodiu: surgiram importantes indústrias exclusivamente dedicadas à produção de carrocerias de ônibus, fabricaram-se as primeiras estruturas de aço, chassis chegaram ao mercado em quantidade e até um novo tipo de coletivo foi “inventado” – o lotação. Fábricas se multiplicam nos estados do Sul e em São Paulo, mas sobretudo na cidade do Rio de Janeiro, que se torna o maior centro produtor de carrocerias do país. Caio, Carbrasa, Cermava, Metropolitana, Nicola, Nielson – todas nasceram nesse rico qüinqüênio que vai do final da II Guerra até 1950.
Os anos 50 foram de transição. No setor, novas técnicas foram desenvolvidas: estruturas em perfis de duralumínio (ainda em 1951, pela Metropolitana), revestimento externo em chapas de alumínio, para-brisas envolventes, vidros deslizantes, janelas duplas, colunas inclinadas e componentes moldados em plástico reforçado com fibra de vidro, prática vulgarizada na década seguinte. Na segunda metade da década, impulsionado pelo governo Kubitschek, o país despertou do seu sono secular e arrancou para o futuro, vivendo as mais profundas transformações econômicas de sua história, com grandes investimentos em infra-estrutura, diversificação industrial, fortalecimento dos setores siderúrgico, químico e do petróleo e, em tempo recorde, a implantação de um completo parque automotivo nacional: sete novas fábricas de automóveis, utilitários e caminhões foram instaladas (além da Ford, GM e FNM, já veteranas) e outro tanto de tratores agrícolas e máquinas rodoviárias, chegando-se ao final do período com produtos virtualmente brasileiros e índices de nacionalização beirando os 100%.
Dois novos fabricantes de chassis se destacariam: a Scania-Vabis, com seu modelo pesado, rápido e potente, que logo se tornou o preferido na preparação de rodoviários; e, para o bem e para o mal, a Mercedes-Benz, que aí iniciou o seu império, praticamente monopolizando o segmento de chassis médios e liderando o mercado até o século seguinte. Embora também produzisse sofisticados monoblocos urbanos e rodoviários com motor traseiro e suspensão independente, o predomínio da marca se deu no extremo inferior da gama, com os toscos chassis L e LP, diretamente herdados de seus caminhões médios. Estes modelos serviriam de base para a quase totalidade dos lotações e ônibus urbanos e intermunicipais que formaram a frota do país nas décadas seguintes, seus derivados até hoje dominando o mercado em cidades importantes como o Rio de Janeiro. A chegada da Scania e Mercedes-Benz seria determinante, ainda, para a mudança do padrão de combustível da frota comercial brasileira, que já na década seguinte passaria a ter predominância do óleo diesel, em lugar do perfil até então vigente, tipicamente norte-americano, de motorização a gasolina.
O advento da indústria automobilística trouxe enorme dinamismo ao setor de carrocerias, beneficiado pela repentina disponibilidade de chassis padronizados em grande quantidade e poucas versões. O avanço técnico do setor pode ser simbolizado por dois momentos: a criação da Ciferal, em 1955, com a determinação de somente produzir veículos com estrutura de alumínio, e a construção, em 1958, do primeiro trólebus brasileiro, ainda pela pioneira Grassi. A despeito dos avanços técnicos e empresariais da época, a década de 50 conviveu com a permanência da madeira, como matéria prima, em grande número de veículos. Carrocerias foram construídas às centenas fora dos grandes centros urbanos, literalmente de norte a sul do país, desde os exóticos zepelim, no Pará, até austeros modelos executados por artesãos de sobrenome alemão no interior de Santa Catarina. Há registros de fabricação local em grande parte dos estados da federação, em alguns casos com inesperada freqüência, como no Piauí e Ceará.
Do Nordeste veio uma “invenção” local – o caminhão pau-de-arara – dado a conhecimento do resto do país durante a década de 50, associado ao intenso movimento de migração para “o sul”, ligado à rápida industrialização de São Paulo e à construção de Brasília. Ônibus primitivo, sua configuração original remonta às levas de retirantes que buscavam as cidades nordestinas durante as secas do primeiro quartel do século passado: simplesmente um caminhão com um pau roliço montado ao longo da carroceria, à altura de um homem de pé, onde os “passageiros” pudessem segurar-se durante o deslocamento. Logo receberiam cobertura de lona encerada e bancos transversais de madeira sem encosto.
Versões mais “modernas” contemplam carrocerias fechadas com decoração farta, bancos transversais e entradas laterais, como nas antigas jardineiras ou nos bondes abertos: são os chamados mistos. Viatura tradicional para o deslocamento das populações rurais até as feiras semanais, o misto subsiste em versões só para passageiros ou também para o transporte de carga e até animais. As carrocerias tipo pau-de-arara ainda permanecem em uso em muitas localidades nordestinas, tendo sobrevivido até menos de 20 anos atrás nas regiões de monocultura do Sul e Sudeste para o transporte de trabalhadores rurais, até serem proibidas pelas autoridades.
A década de 60 assistiu ao forte aumento do número de fabricantes de carrocerias de ônibus. Em grande parte desprovidos de estrutura gerencial compatível com a crescente competição, forma muitas vezes incapazes de ofertar produtos bem desenhados, de melhor acabamento e maior qualidade, como vinha fazendo a concorrência. A transição para os anos 70 foi traumática: a pior crise de mercado até então vista pelo setor levou à extinção de grande parcela dessas indústrias, inclusive a maior parte dos tradicionais fabricantes do Rio de Janeiro. Muitas pequenas empresas, porém, se mantiveram no mercado, com produtos de qualidade sofrível e baixo preço, ocupando o espaço da produção artesanal local, que praticamente desapareceria a partir de então. À depuração do setor seguiu-se, na década de 80, o crescimento e consolidação das firmas mais fortes e bem estruturadas, reforçadas por fusões e aquisições e por políticas ativas de exportação e de produto – modelo caracterizado pela Marcopolo, um dos maiores fabricantes mundiais da atualidade.
Os anos 80 foram palco de importantes avanços na qualificação dos equipamentos e na gestão dos sistemas de transportes públicos de passageiros. Importantes eventos do período falam por si: a criação do primeiro sistema de transporte urbano com integração física e tarifária do país, em Curitiba; a coordenação, pelo Ministério dos Transportes, do projeto Padron, definindo as características mínimas que um ônibus urbano deveria ter, dentre as quais motor central ou traseiro, suspensão pneumática e portas largas; o programa de apoio do Ministério dos Transportes à troncalização e integração dos transportes por ônibus em diversas capitais; o financiamento do BNDE a vários projetos de trólebus em cidades médias e grandes; a fabricação, pela Volvo, do primeiro chassi especialmente projetado para ônibus urbano do país; o lançamento, ainda pela Volvo, do primeiro chassi articulado e do único bi-articulado brasileiros.
Diversas prefeituras municipais se engajaram no esforço de modernização de seus sistemas de transporte público, mas a receptividade não foi unânime. A principal reação – muitas vezes raivosa – veio de parte dos empresários de ônibus, que se recusavam a abandonar os velhos Mercedes-Benz de motor dianteiro por veículos próprios para o transporte de pessoas. Como solução para as grandes demandas não atendidas, algumas empresas de transporte sulistas se aliaram a fabricantes de equipamentos e tentaram encontrar soluções paliativas, na base da improvisação, já vista nos antigos papa-fila dos anos 50, tais como composições romeu-e-julieta e até caminhões pesados acoplados a reboques com articulação. Nenhuma destas tentativas vingou. Hoje o mercado dispõe de grande variedade de chassis e plataformas nacionais de dois eixos ou articulados, com suspensão pneumática, caixa automática e piso baixo, com motor diesel central ou traseiro de grande potência, tração elétrica ou híbrida.
Novas encarroçadoras nasceram nos anos de transição entre os séculos XX e XXI, estimuladas pela vitalidade de um setor que não cessa de crescer, favorecido pelo desempenho da economia a partir de meados da primeira década. Foram poucas as empresas citadas neste texto, mas LEXICAR conta a história de todas elas está contada em suas páginas próprias. Muitas tiveram vida curta e inexpressiva; várias encontraram importância local, embora fossem desconhecidas fora da sua região; algumas tiveram presença marcante enquanto sobreviveram; poucas atravessaram o tempo com saúde e vitalidade: de todas elas procurou-se contar a história e descrever a trajetória nas rubricas correspondentes.
Esta página é dedicada à carroceria “desconhecida”, àquela construída por pequenas oficinas, transportadores e operários especializados que, com sua criatividade, puseram o país a rodar. A galeria a seguir está organizada da seguinte forma:
- até 1940, carrocerias construídas no Sul e Sudeste: imagens 1-59
- décadas de 30 e 40, carrocerias construídas no Nordeste: imagens 60-91
- décadas de 40 e 50, carrocerias construídas no Sul, Sudeste e Centro-oeste: imagens 92-146
- década de 50, carrocerias construídas na Região Norte: imagens 147-181
- década de 50, carrocerias construídas no Nordeste: imagens 182-201
- carrocerias artesanais tipo coach: imagens 202-212
- caminhões com carroceria mista: imagens 213-235
- diversos: imagens 236-247
-
- ATÉ 1940: SUL E SUDESTE
-
- Ônibus Renault fazendo a rota Centro-Leblon, no Rio de Janeiro da década de 20, quando as praias da zona sul ainda eram grandes areais.
-
- Ônibus de construção local operando no início do século XX, em Petrópolis (RJ), no transporte de hóspedes do Hotel do Commercio (fonte: Arquivo do Museu Imperial).
-
- Ford T com carroceria construída pela família de imigrantes alemães Bade servindo ao Hotel Independência, também em Petrópolis (RJ) (fonte: Arquivo do Museu Imperial).
-
- Bonde-automóvel montado sobre caminhão Ford operando entre São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul (SP) em 1923; numa época em que o transporte sobre trilhos vigorava, esta foi uma solução não de todo incomum.
-
- Inauguração do sistema de "ônibus" em Belo Horizonte (MG), em 1923 (fonte: MHAB).
-
- Ônibus Ford operando em Curitiba (PR) em meados da década de 20 (fonte: NTU).
-
- Ônibus alemão Benz com carroceria fabricada em 1925 pela Empreza Nacional de Auto Viação, uma das primeiras operadoras urbanas do Rio de Janeiro (RJ).
-
- Ônibus sobre caminhão Ford construído em Joinville, em 1926, pelo pioneiro Gustavo Vogelsänger; este foi o segundo ônibus a operar na cidade (fonte: NTU).
-
- Chevrolet com carroceria fechada no transporte de Piracicaba (SP), na década de 20 (fonte: site aleosp).
-
- Chevrolet 1929 com carroceria fechada; em 1933 compôs a primeira linha regular de ônibus da empresa Caprioli, de Campinas (SP) (fonte: site memoriasdocomerciosp).
-
- Outro Chevrolet 1929, este com carroceria aberta, pertencente à empresa Santa Maria, de Blumenau (SC) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Ônibus Studebaker de Ponta Grossa (PR) do final dos anos 20 (fonte: site aleosp).
-
- Chevrolet 1927 com carroceria fechada; pertencente à Viação Mendanha, foi o primeiro ônibus a servir o bairro de Campo Grande, no Rio de Janeiro (RJ) (fonte: site museudantu).
-
- Outro ônibus da mesma viação carioca em vista traseira (fonte: Marcelo Prazs / ciadeonibus).
-
- Chevrolet 1927 com carroceria de requintado desenho, operado em Brusque (SC) por seu proprietário, Paulo Malossi (fonte: Alexandre Francisco Gonçalves / onibusbrasil).
-
- Ônibus Chevrolet 1927, um dos primeiros a circularem em linhas regulares de São Caetano do Sul (SP), cidade onde se localizava a fábrica brasileira da GM (fonte: Raízes).
-
- Construção de carroceria nas oficinas da Auto Viação Catarinense, em Blumenau (SC), em meados da década de 20 (fonte: site showroomimagensdopassado).
-
- Ônibus Ford 1928, na década de 30 servindo à nascente cidade de Londrina (PR) (fonte: portal nortedoparana).
-
- Transporte intermunicipal entre São Bernardo do Campo e São Paulo (SP) no início dos anos 30; o veículo é da década anterior.
-
- International 1930 da empresa carioca N. S. da Penha; criada em 1931, a empresa operava a linha Penha-Madureira (fonte: site oriodeantigamente).
-
- Ford 1931 encarroçado para a empresa Transportes Coletivos Wolfram, de Blumenau (SC); o ônibus foi fotografado nas areias da praia de Camboriú (fonte: portal egonbus).
-
- Outro Ford 31 da Wolfram, este com mais uma original carroceria catarinense; certamente construída na mesma oficina do modelo anterior, denota cuidado no desenho e execução (fonte: Alexandre Francisco Gonçalves / egonbus).
-
- Ford 1933 em operação em Caxias do Sul (RS), com compartimento traseiro para o transporte de malas postais; os veículos abertos, tipo "jardineira", conviveram por muitos anos com os modelos com carrocerias fechadas.
-
- Opel Blitz 1931 da Auto Viação Catarinense, empresa de Blumenau (SC) fundada em 1928 (fonte: site egonbus).
-
- Outro Opel Blitz da Catarinense em foto tomada anos mais tarde, como evidencia a placa de licença mais recente (fonte: site egonbus).
-
- Ford 1934 para quatro passageiros, que fazia em três dias a ligação entre Cuiabá e Campo Grande (então MT); a fotografia é de 1937.
-
- Jardineira Chevrolet 1934 da Família Chiampi; nos anos 40 percorria o trajeto Assis-Cruzália (antiga São Sebastião da Cruz Alta), no sudoeste de São Paulo (fonte: Francisco Ivano / onibusbrasil).
-
- Em um mercado dominado pela Ford e Chevrolet, ainda eram raros os veículos europeus; na imagem, um chassi alemão Henschel 1935 da Viação Campos Gerais, de Ponta Grossa (PR) (fonte: site aleosp).
-
- Jardineira Ford 1935; de propriedade de João Menazzi, atendia às ligações entre Assis e Maracaí, Roseta e Paraguaçu Paulista, no sudoeste do Estado (fonte: Francisco Ivano / onibusbrasil).
-
- Ford 1935 servindo à ligação rodoviária entre Nipolândia (atual Bilac) e Bastos, no oeste de São Paulo; note a arma na cintura do motorista (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Mais uma "jardineira" sobre Ford 1935, esta gaúcha (fonte: Régulo Franquine Ferrari).
-
- Ford 1935 atendendo à região de Catanduva (SP) entre as décadas de 30 e 40 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / catanduvacidadefeitico).
-
- Chevrolet 1934 com carroceria artesanal de propriedade da família Micheloni, de São Carlos (SP), atuando no transporte urbano daquela cidade (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / lugardotrem).
-
- Chevrolet Gigante 1936 praticando a rota São Francisco de Assis - Cruz Alta (RS) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Lotação Chevrolet 1936 da Empresa de Ônibus Tabapuan, de Catanduva (SP), na ocasião atendendo à linha Catiguá-Tabapuã (fonte: Igor Gustavo / onibusbrasil).
-
- International 1937 com chassi curto e carroceria fechada no transporte de Barra Mansa (RJ) (fonte: site aleosp).
-
- Outro International do mesmo ano, este do Sul do país, realizando a ligação entre Caxias do Sul, Ana Rech, Fazenda Souza e Vila Seca (RS) (fonte: Luiz Ernesto Brambatti).
-
- Chevrolet 1937 com carroceria artesanal cruzando um pontilhão em Presidente Prudente (SP) nos anos 40 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / Antigamente Em Presidente Prudente).
-
- Ford 1937 atendendo à ligação entre Três Passos e Palmeira das Missões (RS) na década de 40 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Dois ônibus da Empresa Melhoramentos de Teresópolis (RJ), o da frente sobre caminhão Ford 1937 (fonte: portal memoria7311).
-
- Ford 1937 estabelecendo a ligação entre Rancharia, Alegria (hoje Agissê) e Iepê, no Oeste do Estado de São Paulo (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / Sueli Coleto).
-
- Ford 1937 com carroceria artesanal: no final da década de 30 diariamente praticava a ligação de 150 km entre Onda Verde e Guariroba (distrito de Taquaritinga), no Norte de São Paulo (fonte: Vida Doméstica).
-
- Dodge 1937 ou 1938; atendia à ligação Assis-CândidoMota-Pântano (atual Florínia), no sudoeste de São Paulo (fonte: Francisco Ivano / onibusbrasil).
-
- Primeiro ônibus operado pela Empresa Guerino Seiscento, de Tupã (SP), em 1946 – um Ford 1938 com carroceria aberta de construção artesanal (fonte: Adamo Bazani).
-
- Ford 1938 com carroceria "jardineira" da gaúcha Ouro e Prata, de Ijuí.
-
- Ford 1938 com carroceria de madeira operando como ônibus em Mantena (MG) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / portalmantena).
-
- Ford 1938 com carroceria fechada, realizava a ligação entre São José do Rio Preto e Catanduva, via Potirendaba, Ibirá e Elisiário, no oeste paulista (fonte: Alexandre Magno Rozaboni / onibusbrasil).
-
- Ford 1938-39, na década de 50 praticando a ligação entre Porto Alegre e São Francisco de Paula, na Serra Gaúcha (fonte: site clubedonibus).
-
- Ford 38 com carroceria aberta, servindo à Escola de Agronomia e Veterinária de Porto Alegre (RS) (fonte: André Prati / prati).
-
- Cinco ônibus com carrocerias artesanais da atual Citral Transporte e Turismo, de Taquara (RS): a partir da esquerda, Ford 1937, Chevrolet 1938, Ford 1938-39, Chevrolet 1938 e Chevrolet 1939-40 (fonte: Marcos Jeremias / showroomimagensdopassado).
-
- Chevrolet 1938 operando entre São José do Rio Preto e Votuporanga, no oeste do Estado de São Paulo (fonte: Alexandre Magno Rozaboni / onibusbrasil).
-
- Chevrolet 1939 com carroceria artesanal; pertencente a Miguel Fucci, respondia pela ligação de São Carlos (SP) com o distrito de Água Vermelha (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / lugardotrem).
-
- Chevrolet 1938 da catarinense Auto Ônibus Doege, que nas décadas de 40 e 50 operava a ligação rodoviária de 44 km entre Benedito Novo e Blumenau; a carroceria foi uma das cosntruídas pela própria operadora (fonte: site egonbus).
-
- Ford 1940 com carroceria de construção artesanal, servia no transporte de passageiros na região de Dom Pedrito (RS), município fronteiriço com o Uruguai (fonte: site clicrbs).
-
- Ford 1940 da empresa Ouro e Prata, de Ijuí (RS); teria siso a primeira carroceria rodoviária fechada a circular na região (fonte: site aleosp).
-
- Ford 1940 com mais uma carroceria gaúcha de origem desconhecida; servia à rota Porto Alegre-Canela (fonte: site skyscrapercity).
-
- Ford 1940 da extinta Fontes & Ranzolin, de Lajes (SC), então operando a ligação interestadual com Porto Alegre (RS) (fonte: Antonio Ranzolin / egonbus).
-
- Outro Ford 1940 da Fontes & Ranzolin; note a extraordinária largura da carroceria artesanal (fonte: Antonio Ranzolin / egonbus).
-
- DÉCADAS DE 30 E 40: NORDESTE
-
- Chevrolet 1929 com carroceria para 17 passageiros fabricada pela Serraria Amazonas, em Fortaleza (CE) (fonte: site tataguassu).
-
- Ford 1934 com carroceria de madeira atendendo à ligação de 105 km entre Forteleza e Guaramiranga (CE) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / fortalezanobre).
-
- Caminhão Ford 1936 transformado em ônibus urbano; a carrocerias foi construídas no Ceará (fonte: Cepimar).
-
- Ford 1936 com carroceria rodoviária construída no Ceará (fonte: Cepimar).
-
- Caminhão Dodge 1938 transportando fardos de algodão de Várzea Alegre (CE) para Campina Grande (PB), então o principal entreposto nordestino do produto; note a cabine larga, fabricada localmente, também utilizada para o transporte de dois ou três passageiros (fonte: Júlio Bitu / Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Citroën 1939 encarroçado na Paraíba; popularmente conhecido como "sopa", foi o primeiro ônibus a circular em Campina Grande (fonte: site cgretalhos).
-
- Ford 1940-41 com carroceria artesanal no transporte urbano de Teresina (PI) nos anos 50 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeuda / cidadeverde).
-
- Muito modernas para a época, estas cinco carrocerias foram construídas em 1941, em Fortaleza (CE), pela operadora local São José; montadas sobre chassis Ford, possuíam estrutura de madeira e revestimento de chapas de aço (fonte: O Povo).
-
- Mais um Chevrolet 1942-46 de Fortaleza (CE), este de construção muito mais rústica (fonte: Cepimar).
-
- Caminhonetes Chevrolet 1946, operou no transporte público de Fortaleza (CE) (fonte: Cepimar).
-
- Chevrolet 1946 em operação em Feira de Santana (BA) na década de 50 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Chevrolet 1946 da extinta Empresa Salvador, de Fortaleza (CE), entre as décadas de 40 e 50 atendendo ao bairro de Monte Castelo (fonte: portal mob-reliquias).
-
- Chevrolet 1946 no transporte de passageiros de Fortaleza (CE) (fonte: Cepimar).
-
- Mais um Chevrolet 1946 de Fortaleza, partindo do Abrigo Central, terminal em estilo déco no centro da capital cearense (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / fortalezaemfotos).
-
- GMC 1941-46 da Empreza Vitoria, com carroceria artesanal construída no Ceará (fonte: site aleosp).
-
- GMC Titan 1941, naquele mesmo ano integrado à frota da Empresa Pedreira, de Fortaleza (CE) (fonte: portal mob-reliquias).
-
- Fargo 1946-47 de Cipó (BA), nos anos 50 praticando a ligação de quase 300 km entre Jeremoabo e Alagoinhas (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Fargo 1946-47 operando no transporte urbano de Forteleza (CE) na década de 50 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / fortalezaemfotos).
-
- Ônibus Mack 1947 com carroceria de construção artesanal servindo à região de Maranguape (CE) (fonte: Cepimar).
-
- Studebaker 1947 com carroceria artesanal operado pela Autoviação Progresso, de João Pessoa (PB) (foto: Família Stuckert).
-
- Ford 1947 com carroceria incomumente longa servindo ao transporte público de São Luiz (MA).
-
- Mais um Ford 1947 transformados em ônibus em Fortaleza (CE) (fonte: Cepimar).
-
- Ford 1947 com carroceria aberta, servindo em Fortaleza (CE) (fonte: Cepimar).
-
- Ford 1947 da Viação César, atendendo à linha Prado, em Fortaleza (CE) (foto: Nirez / fortalezanobre).
-
- Fargo 1948 servindo ao transporte urbano de Fortaleza (CE) (fonte: Cepimar).
-
- Caminhão International 1948 com carroceria artesanal; foi o primeiro ônibus a circular na cidade de Queimadas (PB) (fonte: site tataguassu).
-
- Ônibus sobre caminhão pesado International 1948 operando em Campina Grande (PB) na década de 60 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Registrado em Itapicuru (BA), este Ford 1948-50 fazia linha para Aracaju (SE) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / Jorge Henrique).
-
- Ford 1948-50 operando no transporte urbano de Salvador (BA) nos anos 50 (fonte: Setransp Salvador).
-
- Ônibus urbano Chevrolet 1948-53 da empresa São Cristóvão, de Fortaleza (CE) (fonte: Cepimar).
-
- GMC 1950 da Empresa São Cristóvão, até 2002 operadora urbana de Fortaleza (CE) (fonte: portal mob-reliquias).
-
- Outro GMC de Fortaleza, em momento de crise nos transportes públicos da cidade (fontes: Ivonaldo Holanda de Almeida e Patrícia Menezes; foto: Correio do Ceará).
-
- DÉCADAS DE 40 E 50: SUL, SUDESTE E CENTRO-OESTE
-
- Ford 1940 na ligação entre as cidades de Botucatu e Piracicada (SP) (fonte: site anhembi.sp.gov).
-
- Ford 1940 da Auto Viação Catarinense, de Blumenau (SC) - provavelmente com carroceria de construção própria (fonte: site egonbus).
-
- Chevrolet 1942-46 no transporte de passageiros de Coronel Fabriciano (MG) (fonte: site apeosp).
-
- Chevrolet 1946 da Empresa Volrad Weege, de Timbó (SC), com carroceria de construção própria (fonte: site egonbus).
-
- Este Chevrolet 1941-46 foi um dos primeiros veículos da atual Reunidas Transportes Coletivos, de Caçador (SC) (fonte: Revista Abrati).
-
- Chevrolet 1946 da empresa Doege, de Benedito Novo (SC), com carroceria de construção própria (fonte: site egonbus).
-
- Raro registro da entrega de uma carroceria artesanal sobre chassi 0 km em décadas passadas; a cena ocorreu em Patos de Minas (MG), em meados dos anos 40, e o chassi era Chevrolet (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / efecadepatos).
-
- Pequeno lotação Chevrolet do Rápido Sul Brasileiro, de Joinville (SC), aplicado no transporte rodoviário entre as décadas de 40 e 50 (fonte: Paulo Lehman / egonbus).
-
- Chevrolet 1946 alocado à ligação interestadual entre Itararé (SP) e Salto de Itararé (PR) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / antigosverdeamarelo).
-
- Chevrolet 1946 da Auto Viação 13, em 1948 atuando no transporte urbano de Colatina (ES); a empresa foi antecessora da Viação Águia Branca.
-
- Chevrolet da Empresa União Catarinense, de Porto União (SC), atendendo ao trajeto de 150 km até Mafra (fonte: Kelson Schimidt / egonbus).
-
- Um dos Chevrolet da empresa de Fernando Kindermann, de Braço do Norte (SC); na sequência, mais três carros da mesma empresa, certamente construídos pela mesma oficina (fonte: portal egonbus).
-
- Outro Chevrolet de Fernando Kindermann, alocado à linha Rio Fortuna-Tubarão, via Braço do Norte (SC) (fonte: portal egonbus).
-
- De Soto 1946-47 equipado com igual carroceria; note que todos os carros da empresa dispunham de duas portas (fonte: portal egonbus).
-
- Ford 1945-47 operando a linha Braço do Norte-Tubarão (SC) na década de 50 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Ford com chassi mais curto na frota da Empresa União Catarinense, de Porto União (fonte: Kelson Schimidt / onibusbrasil).
-
- Ford 1945-47 operando em Londrina (PR) (fonte: portal bactistabuss).
-
- Ford 1945-47 na ligação rodoviária entre Varginha e Elói Mendes (MG) (fonte: portal classicobus).
-
- Carroceria artesanal da catarinense Tupy, de São Joaquim; o pequeno ônibus fazia a ligação entre Bom Jardim da Serra e Lages (SC) (fonte: Valdir Dutra / egonbus).
-
- Ford 1946 da Auto Viação Rosa, praticando a ligação entre Tietê e Tatuí (SP); o ônibus teve a carroceria construída pela própria empresa (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Ford e Chevrolet do imediato pós-guerra com destino a Araruama (RJ) nos anos 50; não é improvável que as carrocerias tenham sido construídas por uma das firmas antecessoras da Cirb ou Vieira, já existentes à época (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / ciadeonibus).
-
- Foram muitas as picapes e caminhões leves encarroçados na época; os veículos eram fornecidos na configuração chassi nu com capô e para-brisa, como mostra esta fotografia de 1947, da concessionária Ford Guido Cé, de Encantado (RS).
-
- Chevrolet e International 1946 de empresa não identificada operando em Medianeira (PR) (fonte: portal aleosp).
-
- Ônibus rodoviário Studebaker 1947, de Chapecó (SC): operava a longa ligação interestadual entre Caxias do Sul (RS) e Xaxim (SC) (fonte: Diego Eifler / onibusbrasil).
-
- Studebaker 1946-48 de chassi curto do Expresso Tupy, de São Joaquim (SC), sua carroceria artesanal foi provavelmente construída na própria empresa; note as correntes nos pneus traseiros (fonte: Valdir Dutra / egonbus).
-
- Um Studebaker com chassi mais longo pertencente à Auto Viação Guatá, de Lauro Müller (SC); o veículo atendia à ligação do distrito de Guatá com Criciúma, via Orleans, Braço do Norte e Urussunga (fonte: portal egonbus).
-
- Opel Blitz alemão do final da década de 40 de propriedade da empresa Riosulense, de Rio do Sul (SC) (fonte: portal egonbus).
-
- Do mesmo modelo e com carroceria de construção própria é este ônibus da empresa Doege, de Benedito Novo (SC) (fonte: portal egonbus).
-
- Ford F-1 1948-50 como micro-ônibus, operando na região de Piracanjuba, ao sul de Goiânia (GO) (fonte: portal topclassic).
-
- Do Expresso Tupy, de São Joaquim (SC), é este pequeno ônibus rodoviário, também sobre caminhão leve Ford F-2 (fonte: Valdir Dutra / egonbus).
-
- Também de Santa Catarina, este Ford F-2 operava na região de Treviso (fonte: Alexandre F. Gonçalves / egonbus).
-
- Ford F-6 1948-50 na frota da Planalto Transportes, de Santa Maria (RS) (fonte: portal memoriagaucha).
-
- Outro Ford com carroceria gaúcha muito semelhante, possivelmente realizada na mesma oficina; de propriedade da Empresa Pioneira (atual Sulserra), de Três Passos (RS), atendia à ligação com Cerro Largo, São Luiz Gonzaga e São Borja (fonte: Marcos Jeremias / onibusbrasil).
-
- Um rodoviário F-6 do Expresso Massarandubense, de Massaranduba (SC) (fonte: portal egonbus).
-
- F-6 com chassi curto da Auto Viação Guatá, de Lauro Müller (SC), atendendo à localidade de Brusque do Sul, em Orleans (fonte: portal egonbus).
-
- Outro F-6 da Guatá, com carroceria de madeira de estilo diverso (fonte: portal egonbus).
-
- O mesmo ônibus em vista lateral (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / fotosdeorleans).
-
- Chassi Ford 1948-50 da empresa Viasul, de Venâncio Aires (RS), recebendo carroceria de madeira construída pela própria operadora; à frente, Walter Büchner, o imigrante alemão fundador da empresa (fonte: Revista Abrati).
-
- Ford 1948-50 da extinta Empresa União da Serra Transportes, de Joaçaba (SC), que atendia à linha para Pato Branco (PR) via Chapecó (fonte: portal egonbus).
-
- Chevrolet 1948-53 da mesma União da Serra (fonte: portal egonbus).
-
- Um Chevrolet da mesma época, com chassi mais curto, também operando como ônibus rodoviário em Joaçaba (fonte: portal egonbus).
-
- Chevrolet 1948-53 com carroceria rodoviária operando a rota Panambi-Ijuí, no noroeste do Rio Grande do Sul (fonte: portal showroomimagensdopassado).
-
- Carroceria com estrutura de madeira em construção sobre caminhão Chevrolet 1948-53; a foto, tomada em Vitória (ES), é do início da década de 50.
-
- Chevrolet 1948-53 do Expresso São José, de Criciúma (SC), ligando sua cidade a Guatá, distrito de Lauro Müller (SC) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / fotosdeorleans).
-
- Lotação com estrutura de madeira sobre caminhão leve GMC do início dos anos 50 operando na região de Governador Valadares (MG) (fonte: portal anosdourados).
-
- Ônibus Dodge 1948 com carroceria de madeira, pioneiro no transporte urbano de Santa Maria (RS) (fonte: Carlos Alberto Bellinaso).
-
- International 1948 no transporte de passageiros entre Paraná e Santa Catarina nos anos 50; vale registrar que, com freqüência, partes do trajeto eram praticados sobre a areia da praia (fonte: portal clubedosentasitajai).
-
- Ônibus White 1948 com carroceria local, operado pela empresa Kumm Irmãos & Cia., de Blumenau (SC) (fonte: portal museudantu).
-
- Studebaker 1947-48 de empresa não identificada unindo uma dúzia de cidades e localidades entre Nova Prata e Pato Branco, por mais de 430 km de estradas rústicas entre os estados do Rio Grande do Sul e Paraná, cruzando Santa Catarina (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Studebaker 1950 operando a ligação Santos-Itanhaém (fonte: portal zwarg).
-
- Pequeno ônibus Ford F-6 1951 da Empresa Tupy, de São Joaquim (SC) (fonte: Gilson Camargo / onibusbrasil).
-
- A prática de construção própria por algumas operadoras permaneceu viva, mesmo no Sul, já avançada a década de 50, como mostra este Chevrolet 1954 da Auto Ônibus Doege, de Benedito Novo (SC) (fonte: portal egonbus).
-
- Inúmeras pequenas oficinas construíram carrocerias de forma mais ou menos artesanal, por todo o Brasil, até meados do século XX; de fabricante anônimo do Rio de Janeiro (RJ), este pequeno anúncio de jornal foi publicado em fevereiro de 1951.
-
- Fábrica de Carrocerias Jovar, de Petrópolis (RJ), da qual nada conhecemos, além deste anúncio de junho de 1952.
-
- DÉCADA DE 50: NORTE
-
- Ônibus Chevrolet 1939-40 com carroceria artesanal de madeira diante de uma moderna (e hoje extinta) parada de bondes no Centro de Belém (PA) (fonte: Dulce Roque / nostalgiabelem).
-
- Ônibus Chevrolet 1946 (à esquerda) e Ford 1947 equipados com carroceria artesanal de fabricação local em cartão postal da avenida 15 de Agosto, Belém (PA).
-
- Dois Chevrolet com carrocerias de madeira - um nacional de 1959-61 e um norte-americano do imediato pós-guerra -, circulando lado a lado pelo centro de Belém (PA) no início da década de 60 (fonte: José Kalkbrenner Filho / belemdopassado).
-
- Outro Chevrolet 1946 no transporte coletivo de Belém; a foto é de meados dos anos 60 (fonte: Lia Mara Campos / nostalgiabelem).
-
- À direita, mais um ônibus Chevrolet 46 de Belém (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Inesperada carroceria tipo coach construída artesanalmente em Belém, possivelmente na década de 50 (fonte: portal nostalgiabelem).
-
- Foram raras na Região Norte as carrocerias artesanais de madeira com motor interno ao salão, como esta, também de Belém, provavelmente sobre chassi Chevrolet (fonte: André Gatti / nostalgiabelem).
-
- Mais um "coach" paraense em fotografia de Belém dos anos 50 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Cinco ônibus com carrocerias artesanais parados no antigo abrigo de bondes da praça XV de Novembro, diante do Porto de Manaus (AM), em 1953; à frente, um Dodge 1947 (fonte: Manaus Sorriso).
-
- Ford F-1 1948-50 no transporte urbano de Manaus (fonte: portal manausdeantigamente).
-
- Chevrolet 1948-53 da Viação Liberdade, de Belém (PA), diante do ponto de parada do bairro de Sacramenta (fonte: portal nostalgiabelem).
-
- O serviço regular de ônibus de Manaus (AM) somente teve início em 1947, com carrocerias de madeira fabricadas localmente; esta, do início da década seguinte, foi montada sobre um chassi Fargo 1948 ou 49 (fonte: portal manausdeantigamente).
-
- Outro Fargo com carroceria de madeira de Manaus (fonte: Abrahim Baze).
-
- Dois ônibus com carrocerias artesanais - um Fargo e um International - no Centro de Manaus na primeira metade da década de 50 (fonte: Manaus Sorriso).
-
- Mais um Fargo operando no transporte público de Manaus; tomada diante do Teatro Amazonas, a fotografia é de 1962 (fonte: Manaus Sorriso).
-
- Diversos ônibus estacionados na praça XV de Novembro, em Manaus, diante do antigo prédio do Banco do Brasil, demolido em 1964; da esquerda para a direita, podem ser identificados um Diamond T, um Ford, um International e um Fargo, todos do início da década de 50; ônibus com carrocerias artesanais de madeira circularam em Manaus até 1970 (fonte: Manaus Sorriso).
-
- Valiosa imagem retirada de cartão postal de Manaus, mostrando nada menos do que cinco ônibus com carrocerias de fabricação local: de frente, um International 1950-52.
-
- Foi extremamente tardia a estruturação do transporte público de Manaus, até a década de 60 persistindo a operação de ônibus avulsos; na foto, o contraste do lotação Fargo (que dá nome à "frota" de um só carro) diante do moderno Hotel Amazonas, de 1951 (fonte: Soraia Pereira Magalhães).
-
- Lotação Dodge (da "Viação" Dodge), diante do Teatro Amazonas, em foto de 1951 (fonte: Soraia Pereira Magalhães).
-
- Fargo 1951-53 na praça XV de Novembro, em 1953, com o prédio da Administração do Porto de Manaus ao fundo (fonte: Manaus Sorriso / IBGE).
-
- Ônibus Fargo na praça XV de Novembro, Manaus, diante do antigo prédio do Banco do Brasil; à esquerda, monumento ao historiador paraense Sant' Anna Nery, demolido em 1975 (fonte: Manaus Sorriso).
-
- Ônibus "Brasil" parado em abrigo da Praça XV de Novembro, no Centro de Manaus (fonte: portal manausontemhojesempre).
-
- Foram raras - e extremamente largas - as carrocerias de madeira com motor integrado ao salão construídas em Manaus (fonte: Soraia Pereira Magalhães).
-
- Ao lado de um lotação Fargo, um ônibus com motor integrado ao salão e carroceria de madeira operando em Manaus em 1963; note a grade, proveniente do primeiro ônibus Chevrolet nacional do pós-guerra (fonte: portal idd.org).
-
- Um ônibus semelhante ao anterior tendo a Catedral de Manaus ao fundo (fonte: Manaus Sorriso).
-
- Um ônibus amazonense diante do Hotel Amazonas em detalhe de cartão postal, este da década de 70.
-
- A seguir, publicamos uma sqüência de imagens de ônibus de Manaus com carrocerias artesanais, vistos pela traseira e com mecânica não identificada; esta fotografia, de 1946, mostra um dos primeiros veículos de fabricação local (fonte: Manaus Sorriso).
-
- Fotografia da década de 60 mostrando a ponte Presidente Dutra, inaugurada em 1951 sobre o igarapé de São Raimundo (fonte: Manaus Sorriso).
-
- Avenida 7 de Setembro, em 1953, quando o sistema de bondes começava a ser desativado (foto: Aziz Nacib Ab'Sáber / Manaus Sorriso).
-
- Ponte Benjamin Constant, inaugurada em 1895, em fotografia de 1955 (fonte: Manaus Sorriso).
-
- A despeito da utilização de chassis mais recentes (como este Chevrolet nacional de 1960), as rústicas carrocerias de madeira continuaram a ser construídas em Manaus durante toda a década de 60; note a abertura dos para-brisas como recurso para amenizar o calor amazônico (fonte: portal manausdeantigamente).
-
- Chevrolet nacional de 1960 com carroceria de madeira pertencente à empresa (então também ainda artesanal) Ana Cássia (fonte: Manaus Sorriso).
-
- Chevrolet 1960 do Expresso Icoaraci Belém, ligando o centro da capital paraense ao distrito de Icoaraci (fonte: portal nostalgiabelem).
-
- Dois ônibus Chevrolet nacionais na praça XV de Novembro em fotografia de 1967; à direita, Relógio Municipal, de 1929 (fonte: Manaus Sorriso).
-
- DÉCADA DE 50: NORDESTE
-
- Studebaker 1950 realizando a ligação rodoviária entre Catolé do Rocha e Campina Grande (PB), via Caicó (RN) (fonte: portal onibusparaibanos).
-
- Ford 1951 operaram na década de 50 região de Fortaleza (fonte: site fortalezanobre).
-
- Ford 1951 da Viação Primor, ainda em 1969 operando em Tirirical (MA) (fonte: Jorge Cavalcante).
-
- Ônibus Ford 1951 da Auto Viação Sertânia, de Sertânia (PE), realizando a ligação com Campina Grande (PB) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Desprovidos de indústrias locais, os estados nordestinos continuaram a apelar para a auto-construção ao longo da década de 50, mesmo depois da implantação das novas fábricas de carrocerias nas regiões Sul e Sudeste; aqui um Chevrolet 1952 de Teresina (PI).
-
- Um dos dois Fargo 1951 que deram origem à empresa cearense Expresso de Luxo; com eles, no início da década de 50 era operada a precária ligação Fortaleza-Recife (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / fortalezanobre).
-
- Postal do Abrigo Central de Fortaleza (CE), mostrando um ônibus Fargo 1951-53 com carroceria local, dotada de curioso ressalto no teto - provavelmente um duto de circulação de ar para ventilação forçada do salão do veículo.
-
- Rodoviário Diamond T de 1953, de Fortaleza (CE), utilizado em longuíssimas viagens até São Paulo (fonte: Cepimar).
-
- Carroceria artesanal nordestina sobre caminhão Mercedes-Benz L-312 nacional; o veículo pertenceu à Autoviária São Vicente de Paulo, de Fortaleza (CE) (fonte: portal mob-reliquias).
-
- Um Mercedes-Benz L-312 com carroceria artesanal, fotografado em Maceió (AL) em 1965 (fonte: portal classicalbuses).
-
- Chevrolet 1955-57 com carroceria urbana na frota da Auto Viação Fortaleza, operadora da capital cearense (fonte: Cepimar).
-
- Chevrolet 1955 da Autoviária Freitas, de Fortaleza (CE); operou regularmente até a década de 70 (fonte: portal mob-reliquias).
-
- Chevrolet nacional de 1959-61 com carroceria de madeira de duas portas da mesma Auto Viação Fortaleza (fonte: portal mobceara).
-
- Mais uma carroceria artesanal sobre Chevrolet nacional da A. V. Fortaleza (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / mobceara).
-
- Um dos Chevrolet Brasil com carroceria artesanal da frota da Empresa São Francisco, de Fortaleza (CE) (fonte: portal mob-reliquias).
-
- Mais um Chevrolet no transporte de passageiros de Fortaleza, este da extinta Viação Angelim (fonte: portal mob-reliquias).
-
- Da Empreza Vitória, de Caucaia (CE), era este outro Chevrolet nacional com carroceria urbana (fonta: portal aleosp).
-
- Outro Chevrolet da mesma Empreza Vitória, que atendia à linha Caucaia-Fortaleza (fonte: portal mob-reliquias).
-
- Caminhão Ford F-600 nacional com carroceria artesanal operando no transporte urbano de São Luís (MA) no final da década de 60 (fonte: Minha Velha São Luís).
-
- ARTESANAIS TIPO COACH
-
- Construída em 1940 pela Auto Viação Progresso, de Jaboatão (PE), esta é considerada a primeira carroceria com motor integrado ao salão projetada no Nordeste.
-
- Ford 1954 com carroceria de duas portas e bagageiro; da Empresa Redenção, tinha Guaiuba (CE) como destino (fonte: Cepimar).
-
- Outra carroceria artesanal da Empresa Redenção, esta fotografada em 1954 em Baturité (CE) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Carroceria tipo coach artesanal sobre chassi Mack na frota da Viação Maranguape, da cidade cearense de mesmo nome (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / mobceara).
-
- Raro exemplo de chassi pesado com carrocerias nordestinas tipo "coach" é este FNM 1953, de Campina Grande (PB) (fonte: José Marcos Cabral Filho).
-
- O mesmo ônibus da foto anterior em cartão-postal de Campina Grande (PB), mostrando a Praça da Bandeira, com o novo prédio dos Correios e Telégrafos (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / cgretalhos).
-
- Carroceria "tipo Caio" construída em 1955 pela empresa Expresso Luxo, também de Fortaleza (CE), sobre chassi FNM (fonte: Cepimar).
-
- Ônibus de 12,0 m construído pelo Detartamento Autônomo de Transportes Coletivos de Porto Alegre (RS), em 1956, a partir de chassi Chevrolet e motor Reo usados (fonte: Diário de Notícias).
-
- Este Ford F-600 foi um dos primeiros ônibus da empresa Eucatur, criada em 1964 em Cascavel (PR).
-
- Também a Progresso, de Jaboatão (PE), chegou a encarroçar alguns ônibus, como este Mercedes-Benz LPO, de 1962; o carro levou a marca Carrocerias Tude – sobrenome da família proprietária da empresa.
-
- CARROCERIA MISTA
-
- Caminhão "pau-de-arara": persistência de um veículo tradicional como meio de transporte no interior do país; a fotografia mostra o transporte de romeiros para Bom Jesus da Lapa (BA), em 2010; em caminhões como este, milhares de nordestinos deixaram suas cidades em busca de trabalho no sul (foto: Evando Teixeira).
-
- "Misto" cearense sobre International 1939 (fonte: Cepimar).
-
- International 1949 com carroceria mista cumprindo a ligação Currais Novos-Natal (RN) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- Rara "jardineira" ainda operando no sul do país na década de 70; montado sobre um Chevrolet importado, o veículo fazia transporte rural em Quintana (SP) quando foi fotografado em 1972 (foto: Carlos Alberto R. de Carvalho).
-
- Chevrolet 1950 com carroceria mista realizando a ligação entre Russas (CE) e Fortaleza (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / cepimar).
-
- Fargo 1952 operando no transporte misto maranhense (fonte: Cepimar).
-
- Caminhão Fargo com carroceria mista ligando a cidade de Altos (PI) à capital Teresina (fonte: portal barrasvirtual).
-
- O primeiro Ford nacional encarroçado como caminhão tipo "misto", fotografado em 1963 no interior do Maranhão (foto: 4 Rodas).
-
- Ford 1959 nacional (fonte: Cepimar).
-
- Chevrolet 1959 nacional com carroceria mista cearense; as seis imagens seguintes mostram uma seleção de "mistos" da mesma origem: nas versões mais recentes a cabine passou a ser preservada, ao contrário dos modelos tradicionais, que as tinham integradas ao compartimento de passageiros; com o aprimoramento da legislação referente à segurança rodoviária, portas passaram a ser obrigatórias; alguns poucos exemplares ganharam carrocerias metálicas (fonte: Cepimar).
-
- Veículo semelhante operando na região de Crateús, no centro-oeste do Ceará (fonte: site cepimar).
-
- Misto Chevrolet 1962 estacionado em Fortaleza (CE) (fonte: portal fortalezanobre).
-
- Outro Chevrolet nacional da mesma época operando como misto entre Orós (CE) e Fortaleza (fonte: portal fortalbus).
-
- Caminhão Chevrolet 1963 com carroceria mista, fotografado no Piauí em 1969.
-
- Misto Chevrolet, supostamente construído e utilizado no Rio Grande do Norte.
-
- "Misto" sobre Mercedes-Benz, serviu à rota Crato-Campos Sales (CE), durante a década de 60 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / Cepimar).
-
- Mercedes-Benz 1959 com carroceria tipo "misto", parcialmente construída em estrutura metálica (fonte: site fortalezanobre).
-
- Misto maranhense sobre Ford 1966 ligando as cidades de Caxias e Coelho Neto (fonte: portal museudantu).
-
- Chevrolet 1968 com carroceria tipo "misto", no Piauí, com compartimento para o transporte de animais.
-
- Chevrolet do final dos anos 60 com carroceria de madeira para o transporte de passageiros na região de Crateús (CE) (fonte: site cepimar).
-
- "Misto" do Piauí sobre caminhão nacional Ford 1975.
-
- Caminhões foram utilizados no transporte de passageiros de Olinda (PE) no final da década de 40, como mostra esta fotografia (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
-
- DIVERSOS
-
- Lúdicos e extremamente artesanais são estes "trenzinhos" turísticos, presentes em grande número de cidades brasileiras (contando com carrocerias sobre chassis motorizados e bancos para o transporte de passageiros, também têm o direito de ser aqui citados...); o exemplares aqui mostrado foi fotografado em 2007, em Campos de Jordão (SP) (foto: LEXICAR).
-
- Mais um "trenzinho" turístico operando em Campos de Jordão em 2007 (foto: LEXICAR).
-
- A evolução do transporte de passageiros no Brasil é fruto de marchas e contramarchas; frente à necessidade de adquirir ônibus de maior capacidade, ainda que o mercado deles disponha alguns operadores de transporte tentam alternativas improvisadas, muitas vezes desqualificando sua obrigação de oferecer conforto e eficiência ao usuário; é o caso das composições do tipo "romeu-e-julieta" (Marcopolo/Randon), como esta da Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), em 1974 (fonte: site deltabus).
-
- Ainda mais impróprias são as adaptações de terceiro-eixo a chassis de caminhão, como neste Caio/Mercedes-Benz da carioca Viação Redentor, no final da década de 70 (fonte: site ciadeonibus).
-
- Mesmo após a definição oficial de padrões mínimos de qualidade nos veículos, materializados nos ônibus padron e articulados, transportadores sugerem soluções canhestras como este caminhão-reboque Marcopolo/Recrusul sobre chassi Mercedes-Benz L-1625 da Sudeste, de Porto Alegre (RS) (fonte: TechniBus).
-
- Reagindo à obrigatoriedade de utilização de ônibus em lugar de caminhões "pau-de-arara" para o transporte de trabalhadores rurais, determinada pelas autoridades paulistas, os produtores do Estado procuraram impor o uso deste furgão, não aprovado pelo Denatran (fonte: Transporte Moderno).
-
- Em pleno século XXI, preparando-se para sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas, as autoridades municipais do Rio de Janeiro ainda autorizam o emplacamento de veículos como a da foto: carros com motor dianteiro sub-potenciado, suspensão por feixe de molas, chassi alto, balanço traseiro excessivo e duas portas estreitas, ridiculamente próximas do eixo dianteiro; aliado ao posicionamento da catraca, localizada ao pé da porta, tal layout inviabiliza qualquer tentativa de racionalização do fluxo interno de passageiros e de dinamização da operação de sobe-desce nos pontos de parada; o câmbio é, evidentemente, manual; a empresa serve à zona sul da cidade; a carroceria Marcopolo é de 2011 (foto: Roberto Marinho).
-
- A mesma leniência com relação à normatização dos equipamentos é verificada na administração do estado do Rio de Janeiro, responsável pela concessão do transporte metropolitano; este Mercedes-Benz OF da empresa Trel, de Duque de Caxias, foi emplacado em 2014; o conforto se resume ao ar condicionado - fartamente anunciado (foto: Adriano Minervino).
-
- Intermunicipal da empresa Caravele, de Belford Roxo (RJ); além de todas as muitas características indesejáveis, em sua maioria os ônibus fluminenses trazem portas absurdamente estreitas (foto: Rafael Costa de Melo / onibusbrasil).
-
- Enquanto isso... desde 1992 a cidade de Curitiba (PR) tem em sua frota dezenas de ônibus biarticulados, com piso baixo, suspensão pneumática, câmbio automático e portas largas dos dois lados; ônibus articulados foram adotados pela capital paranaense na década de 80, logo seguida por grande número de cidades; no Rio de Janeiro (RJ), os primeiros circularam em 2012 (fonte: site bemparana).
-
- Socorro mecânico construído pela Empresa São José de Ribamar, de Fortaleza (CE), a partir de um Marcopolo Torino 1989 em chassi OF-1315; desativado em 1996, recebeu terceiro eixo Randon e guincho Kabi, operando até o encerramento da empresa, em 2012 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / mobceara).