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NO PRÓXIMO MÊS

No final de outubro LEXICAR estará completo para você

setembro 2015

Pouco mais de um ano depois de terem sido postadas as primeiras páginas de LEXICAR, compreendendo as 300 marcas iniciadas pelas letras A, B e C, e cumprindo nosso compromisso de a cada mês agregarmos mais algumas dezenas de novas entradas, no final de outubro estará concluída a implantação de nosso site.

Serão somente três dezenas de novas marcas, mas surpreendentemente todas as letras estarão presentes: sim, temos ou tivemos veículos brasileiros com nomes iniciados pelas letras X e Z!

Além de quatro fabricantes de buggies e de alguns registros de indústrias de equipamentos agrícolas e de construção, um de carrocerias de ônibus e diversos de transformadoras de picapes em cabines-duplas, traremos ao menos dois nomes relevantes para a história de nossa indústria automobilística.

Falaremos sobre a Willys, fabricante de marcantes veículos, como Jeep, Rural, Aero Willys, Itamaraty, Dauphine, Gordini e o inesquecível esportivo Interlagos. Maior indústria brasileira do setor até 1961, quando foi ultrapassada pela Volkswagen, a Willys foi a responsável pela concepção do automóvel Corcel, que gozaria de extremo sucesso sob o emblema Ford.

Em escala oposta, contaremos tudo (o pouco) que conhecemos sobre os ônibus tipo Zepelim. Carrocerias de construção artesanal executadas no Pará entre as décadas de 40 e 50, com o formato de dirigíveis e montadas sobre chassis de caminhão, têm especial significado para LEXICAR: produzidas na região Norte, distante de qualquer centro industrial brasileiro da época, sob condições técnicas absolutamente precárias, traziam desenho único no mundo, até hoje objeto de curiosidade, tendo sido por longos anos utilizadas no transporte público de Belém, Manaus e até São Luís.

É forte o simbolismo que carregam. Bem podem expressar, para nós, toda a alma, garra e criatividade brasileiras. Agregar em uma única página todas as informações e fotografias disponíveis sobre esta original criação será um excelente “ponto final” para LEXICAR, que, como ambiente repositório de fatos e imagens, se propõe um instrumento para a preservação da memória da indústria automobilística nacional.





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UP! TSI

Motores pequenos turbinados: a Volkswagen dita tendência

setembro 2015

No final de julho a Volkswagen colocou no mercado um motor turboalimentado com injeção direta para a linha up!. O objetivo do lançamento, contudo, não foi incrementar o desempenho do moderno carrinho. Embora potência e torque tenham aumentado substancialmente, o motivo da turboalimentação foi economizar combustível e reduzir emissões. (Ao ser injetado ar sob alta pressão no motor, são otimizadas a queima do combustível e a qualidade dos gases liberados).

A solução é tendência mundial – que o diga o pequenino Smart Fortwo, que há anos dispõe de versão turbo. A própria Volkswagen do Brasil já teve em linha um motor “mil” turbinado no passado – o 1.0 de 16 válvulas, que a partir de 2000 por algum tempo equipou Gol e Parati. Esta é a primeira vez, porém, que um turbo é instalado em um carro flex de pequeno porte.

O TSI não caracteriza um novo modelo; é apenas uma nova opção de motor, que pode equipar todas as versões da linha up!, exceto a de entrada take up!. Mas que motor! Com ele, pagando R$ 3.100 a mais, ganha-se 30% em potência e incríveis 61,5% em torque com relação ao motor aspirado MPI – à parte os excelentes resultados obtidos em aceleração, tempo de retomada e velocidade final.

Saltam à vista os números comparativos entre os dois motores (MPI vs TSI, com etanol): potência, 82 vs 105 cv; torque, 10,4 vs 16,8 kgf.m; velocidade máxima: 165 vs 184 km/h; arrancada de 0 a 100 km/h: 12,4 vs 9,1 s. O aumento de potência é ainda mais significativo com gasolina: 75 vs 101 cv.

25-1 frente

red up! com motor TSI.

O TSI foi desenvolvido a partir do MPI aspirado de três cilindros e 999 cm3 hoje presente no up! e Fox. O aumento exponencial das cargas dinâmicas provocadas pela aplicação do turbocompressor e da injeção direta, no entanto, obrigaram a profundas mudanças no projeto inicial do motor. Todos os órgãos internos foram redimensionados ou receberam tratamentos especial – do virabrequim, mancais e pistões ao cabeçote e volante. Os dois eixos de comando ganharam controle variável (no MPI disponível somente na admissão) e foi agregado um terceiro circuito de refrigeração, com intercooler no coletor de admissão e radiador adicional.

O grande aumento no torque impediu o uso do câmbio semiautomático I-Motion. Assim, o TSI vem sempre com o caixa manual de cinco marchas, porém com relação do diferencial alongada. Com o novo motor também vieram coxins hidráulicos, discos de freio redimensionados e controle eletrônico de tração.

Externamente, apenas três detalhes diferenciam as versões MPI e TSI do move up!, high up!, cross up!, white up!, red up! e black up!: extremidade dianteira 4 cm mais longa, abrindo espaço para alojar o radiador complementar; parte inferior da tampa traseira pintada de preto, aproximando o up! nacional do modelo europeu (onde para-brisa e tampa da mala são peça única de vidro); e inscrição TSI fixada à direita da tampa traseira. Para comemorar o lançamento do novo motor a Volkswagen criou uma série especial: speed up!.

Segundo testes oficiais do Inmetro, o up! TSI é hoje o automóvel mais econômico – ou energeticamente mais eficiente – do Brasil: dentre 607 veículos testados pelo órgão em 2015, o up! só perde para três modelos híbridos importados.

25-2 traseira

A Volkswagen preparou a série especial speed up! para festejar a chegada do motor TSI.





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