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TORO

A picape média da Fiat

março 2016

Em 15 de maio passado, quatro meses depois de lançado o Renault Oroch – primeira picape média brasileira -, foi a vez da Fiat apresentar sua proposta.

Produzido na nova fábrica Fiat de Goiana (PE), a picape Toro tomou como base a plataforma do Jeep Renegade, grande sucesso de vendas na categoria SUV. Totalmente desenvolvida no Brasil, trata-se de uma cabine-dupla de quatro portas e cinco lugares, com estrutura monobloco 85% dela moldada em aço de alta resistência, tração em duas ou quatro rodas e capacidade para transportar até uma tonelada de carga. Estas características a posicionam algo acima do carro da Renault, mas – em porte e potência – ainda na categoria das picapes médias (com 4,91 m de comprimento – versus 4,24 m do Renegade -, situa-se entre os 4,69 m da Oroch e os 5,34 m da Chevrolet S10 cabine-dupla).

Também a mecânica veio do Renegade, com algumas poucas modificações: a suspensão traseira passou a ser do tipo multilink com batentes de poliuretano, o motor 1.8 flex teve a potência elevada em 9 cv, graças à adoção de coletor de admissão variável e à nova regulagem da injeção, e os freios a disco foram limitados às rodas dianteiras. A suspensão dianteira McPherson e o motor diesel turbo de dois litros permaneceram os mesmos.

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Fiat Toro, segunda picape brasileira de médio porte.

 

Quatro diferentes arranjos de mecânica e acabamento foram oferecidos:

  • Freedom 1.8 flex (139 cv, com etanol), com câmbio automático de seis marchas e tração dianteira; no caso, a capacidade de carga fica limitada a 650 kg – a mesma do Oroch;
  • Freedom 2.0 (170 cv), 4×2 ou 4×4 com caixa manual de seis marchas e uma tonelada de capacidade;
  •  Volcano 2.0, versão top, com câmbio automático de nove marchas e tração nas quatro rodas.

(A título de comparação, a picape Oroch pode vir equipada com motores 1.6 ou 2.0 flex, com 115 ou 148 cv; a S10 recebe um turbodiesel 2.8 de 200 cv).

A caçamba da Toro tem 820 l de capacidade volumétrica (683 l na Oroch, 1.080 l na S10), podendo ser ampliada para excepcionais 1.225 l com a utilização de um engenhoso extensor opcional de acionamento elétrico, dotado de tela de proteção e lanternas e placa de licença adicionais. O acesso à caçamba se dá através de uma tampa bipartida, com abertura para os lados, também com operação elétrica.

Todas as versões recebem, de série, direção com assistência elétrica, ar condicionado, travas, vidros e retrovisor elétricos e sistema de controle de estabilidade. São muitos os opcionais, dentre eles teto solar, airbags adicionais, ar condicionado de duas zonas, bancos de couro, faróis de neblina, câmera de ré, iluminação da caçamba e capota marítima – muitos deles já fornecidos na versão Volcano, que também apresenta barras no teto e maior quantidade de cromados. O painel e os instrumentos são os mesmo do Jeep Renegade.

As primeiras avaliações comparativas da imprensa especializada apontaram o espaço interno e a ergonomia, superiores ao Oroch, e o excessivo raio de giro, de quase 13,0 m.

A Fiat tem como meta comercializar anualmente 50.000 unidades de sua nova picape, 65% delas equipadas com motorização diesel.

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Entre as originalidades da picape Toro está a tampa traseira bipartida de abertura para as laterais.





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GOLF GERAÇÃO VII

Enfim, Golf nacional de novo alinhado com o modelo europeu


Dando continuidade à atualização de sua linha de modelos nacionais, em fevereiro a Volkswagen apresentou o hatch Golf de 7a geração, agora fabricado em São José dos Pinhais (PR).

Três são as versões disponíveis – Comfortline, Highline e GTI -, diferenciadas pelos pacotes de acessórios e acabamento e pela mecânica. Todos contam com suspensão dianteira McPherson, freios a disco nas quatro rodas e direção com assistência elétrica. Interna e externamente, não houve modificações estéticas com relação às unidades até então importadas do México e Alemanha.

A versão “básica” Comfortline vem equipada com motor 1.6 (1.598 cm3) flex aspirado de 16 válvulas e 120 cv (oriundo do Fox – opção inexistente nos modelos anteriores) e câmbio manual de cinco marchas ou automático Tiptronic de seis. “Acima” desta, a versão Highline conta com motor 1.4 turbo flex, com injeção direta e 150 cv e caixa manual de seis marchas (do Fox) ou Tiptronic, também de seis marchas. Comfortline e Highline tiveram a suspensão traseira original, do tipo multibraço, substituída por eixo de torção, simplificação já adotada anteriormente, pela Volkswagen, na nacionalização do Audi A3.

GTI, o modelo mais caro, teve preservada a suspensão traseira multilink, assim como a caixa automatizada de dupla embreagem DSG, itens que constavam de todas as versões trazidas de fora. Seu motor é um 2.0 turbo a gasolina de 220 cv (importado, assim como o câmbio DSG).

Toda a linha vem, de série, com ar condicionado de duas zonas, sete airbags, ajuste do facho dos faróis, câmera de ré, assistente de partida em rampas, controle de estabilidade e de tração e monitor de pressão dos pneus.

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