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STORM

O novo EcoSport 4x4

março 2018

O EcoSport 2018, foi apresentado com design renovado, em julho do ano passado, nas versões SE, FreeStyle e Titanium – as duas primeiras com motor 1.5 de três cilindros e 130/137 cv e câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis, e a top Titanium com 2.0 de 170/176 cv e a mesma caixa automática com seis marchas. Em janeiro foi apresentada na Argentina a versão com tração nas quatro rodas, apenas na configuração intermediária FreeStyle automática, porém com motorização 2.0.

Agora, com a mesma mecânica, a Ford mostra o 4×4 na versão Storm, que passa a ser a mais cara da linha e, por enquanto, a única com tração integral disponível no Brasil. O carro veio carregado de adereços na cor preta, típicos dos modelos fora-de-estrada, falsos ou legítimos: faixas laterais e no capô, arcos de rodas, saias laterais, rack no teto, retrovisores e molduras nos para-choques. No Storm, no entanto, o que mais chama a atenção é o nome do modelo aplicado em toda a extensão da grade, também em preto, em letras com dez centímetros de altura – proposta claramente inspirada nas picapes norte-americanas da marca. A capa do pneu de reserva, que continua montado externamente na traseira, também estampa o nome Storm com destaque. As rodas de liga têm cor grafite.

Com o motor 2.0 flex o carro ganhou de 17 a 20% em potência (dependendo do combustível) e 15% em torque. O sistema de transmissão é o mesmo das versões anteriores do modelo, onde, em condições normais, a maior parcela do torque é transmitida às rodas da frente. Em caso de necessidade, até 50% do torque é instantaneamente transferido ao eixo traseiro, através de uma embreagem multidisco a ele acoplada. Não há marcha reduzida. Também a suspensão é a mesma – totalmente independente, McPherson na frente e multilink na traseira. O vão livre do solo é de 20 cm, somente 9 mm maior do que na versão 4×2.

O bem acabado interior é o mesmo do Titanium, porém totalmente em preto, com detalhes em tom de cobre no painel, console central, portas e costuras dos bancos e do volante de couro. Em termos de equipamento, contudo, situa-se entre as versões intermediária e superior: traz teto solar elétrico, ar condicionado com controle digital, revestimento interno de couro, central multimídia com tela de oito polegadas, GPS, controlador automático de velocidade, monitoramento da pressão de pneus, faróis de xênonio com luz diurna, sete airbags, câmera de ré, assistente de partida em rampa, controles eletrônicos de tração e estabilidade, sistema anticapotagem, alerta para ponto cego e rodas de 17″.

 

     

 

 

 

 





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SEDÃ VIRTUS

Volkswagen avança na renovação da linha


Em 2017 Fiat e Volkswagen começaram a se preparar para ferrenha disputa de posições nos segmentos de hatches e sedãs compactos premium. O primeiro movimento foi dado pela Fiat, em junho, com o lançamento do hatch Argo, logo neutralizado pela VW, em setembro, com a chegada do novo Polo, carro que logo se revelou vários pontos acima do concorrente – em acabamento, tecnologia e desempenho. Mais um passo nessa luta pelo domínio de um mercado tão polpudo aconteceu em novembro, quando a Volkswagen se antecipou e promoveu a pré-apresentação mundial do sedã Virtus, com informações ainda incompletas quanto a versões, conteúdo e motorização. Dez dias depois foi a vez da Fiat divulgar imagens definitivas do seu sedã Cronos.

O Virtus foi oficialmente lançado em 22 de janeiro, quando foram reveladas as características técnicas e de conteúdo restantes do novo carro. Dias depois as primeiros unidades foram cedidos à imprensa para testes rápidos. Agora, em fevereiro, efetivamente começa a segunda etapa da disputa, com o início da produção do Argo, na Argentina, e a abertura das vendas do Virtus, no Brasil.

Projeto brasileiro desenvolvido a partir do hatch Polo (este de concepção alemã), o Virtus teve a distância entre eixos aumentada em 8,6 cm (2,65 m, a mesma do médio Jetta). Com isto alcançou 4,48 m de comprimento (42,5 cm a mais do que o Polo), abrindo espaço para um amplo porta-malas com 521 l de capacidade. Os encostos bipartidos do banco traseiro e o dianteiro do passageiro são rebatíveis, permitindo transportar cargas com até 2,65 m de comprimento. Isto é: espaço interno e porta-malas de carro médio.

A plataforma utilizada é a mesma do Audi A3 nacional. A maior parte da estrutura da carroceria utiliza aços especiais de alta e ultra-alta resistência. Assim como aconteceu com o Polo, o sedã Virtus recebeu nota máxima nos testes de segurança Latin NCAP: cinco estrelas para proteção de adultos e de crianças.

Dois são os conjuntos mecânicos oferecidos: 200 TSI (1.0 de três cilindros turboalimentado com injeção direta, quatro válvulas por cilindro e 115/128 cv) associado a câmbio automático de seis marchas e 1.6 aspirado (quatro cilindros, bloco e cabeçote de alumínio, 16 válvulas e 110/117 cv) com caixa manual de cinco marchas. São três as versões: MSI (com motor 1.6), Comfortline e a topo de linha Highline (ambas com o 200 TSI). MSI traz freios a disco (ventilados) somente nas rodas dianteiras, enquanto que as versões turbo os têm na quatro rodas. Todos vem com suspensão dianteira McPherson, suspensão traseira com molas helicoidais e eixo de torção e direção com assistência elétrica.

Painel e padrão de acabamento interno seguem, no geral, o que se encontra no Polo. Há diversos porta-objetos, mas elementos como difusor de ar condicionado para o banco traseiro, apoia-braço central ajustável e porta-luvas com refrigeração são itens que dependem da versão. A Volkswagen privilegiou a conectividade e a informática no novo carro. Para o Comfortline, por exemplo, é opcionalmente oferecida tela de 8″ com áudio e navegador (de série a tela é de 6,5″, sem GPS), e para o Highline, quadro de instrumentos digital com tela de 10,25″ e navegador (que, quando acionado, desloca para os lados velocímetro e conta-giros digitais).

Com o Virtus a Volkswagen também disponibilizou aplicativo para celular destinado a responder questões sobre o carro e seu uso – um verdadeiro manual virtual. A consulta pode ser feita por meio de escrita, voz e até por imagem, e o sistema entende linguagem informal e abreviações, reconhece sotaques e aprende com base nas interações com o motorista.

 

     

Volkswagen Virtus Comfortline e Highline

 

É o seguinte o conteúdo de cada versão:

MSI: ar condicionado, quatro airbags (frontais e laterais), vidros e travas elétricos, controle remoto de travas, para-sóis com iluminação, banco do motorista com regulagem de altura, sistema de áudio com rádio/MP3 e controle de tração. Como opcionais: computador de bordo, volante com comandos, rodas de alumínio de 15″, controle eletrônico de estabilidade e sensores de estacionamento traseiros.

Comfortline: como o MSI, mais retrovisores elétricos, apóia-braço dianteiro, regulagem de altura e distância do volante, sistema de áudio com tela de 6,5″, volante com comandos, rodas de alumínio de 15″, faróis de neblina, controle de estabilidade e sensores de estacionamento traseiros. São opcionais: ar-condicionado automático, porta-luvas refrigerado, volante de couro, faróis e limpador de para-brisa automáticos, retrovisor interno antiofuscante, câmera de ré, detector de fadiga do motorista, rodas de 16″, controle de velocidade, sensores de estacionamento dianteiros, sistema de frenagem automática pós-colisão e monitor de pressão dos pneus.

Highline: o mesmo do Comfortline, mais ar-condicionado automático, banco do passageiro dianteiro rebatível, porta-luvas refrigerado e volante de couro. Como opcionais, além daqueles oferecidos para Comfortline, também bancos de couro, quadro de instrumentos digital configurável de 10,25″ e rodas de 17″.

 

 

 

 





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