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RENAULT KWID OUTSIDER

Nasce mais um "aventureiro"

junho 2019

O pequeno Kwid, sucesso de vendas da Renault, acaba de ganhar sua quarta versão: a nova topo de linha Outsider, que vem juntar-se às existentes Life, Zen e Intense.

Lançado em 2017 e anunciado como o SUV dos Compactos, o Kwid é um pequeno hatch com tração dianteira, posição de dirigir mais elevada e vão livre e ângulos de entrada e saída maiores do que o usual. A rigor, embora evidentemente não tenha nenhum dos atributos de um utilitário esportivo, possui características dignas de um “aventureiro”: já é um, mesmo sem aparentar sê-lo. Agora, para que o Kwid “pareça um aventureiro”, a Renault a ele agrega todo o repertório cosmético vulgarizado pela categoria.

Uma versão conceitual com o mesmo nome já fora apresentada no 29Salão do Automóvel, em 2016, e é nela que o carrinho se inspira. Dela manteve os apliques na cor grafite sob os para-choques, as caixas plásticas pretas alojando os faróis auxiliares no para-choque dianteiro, as maçanetas das portas pintadas da cor do carro, as barras no teto e os apliques nas portas, também em plástico preto. O modelo pouco perdeu com relação ao conceito de 2016: somente dispensou os detalhes externos em verde fluorescente, simplificou o formato dos arcos das rodas, adotando os já utilizados nas versões Zen e Intense, e trouxe rodas de aço com calotas pretas, em lugar daquelas de liga mostradas no Salão.  (Para relembrar o modelo conceitual de 2016, consulte a galeria abaixo.)

Internamente, o Outsider mostra novos tecidos nos bancos e detalhes em cor laranja no painel, portas, volante e alavanca de câmbio. Seu conteúdo é o mesmo da versão Intense: quatro airbags (dois laterais e dois frontais), vidros, retrovisores e travas elétricos (inclusive da tampa do porta-malas), ar-condicionado, limpador e lavador do vidro traseiro, faróis de neblina e câmera de ré, além de nova central multimídia com tela de 7″ e integração a celular.

Nada mudou na mecânica: motor flex de três cilindros, 999 cm3, 12 válvulas e 66/70 cv, câmbio manual de cinco marchas, tração dianteira, suspensão McPherson na frente e por eixo de torção atrás, freios dianteiros a disco e traseiros a tambor e direção com assistência elétrica.

Única novidade, extensiva a toda a linha, é a adoção de freios ventilados na dianteira.

 

     

Renault Kwid Outsider.

 

 





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IVECO TECTOR

Linha ampliada e renovada


Fruto de investimento de US$ 40 milhões na fábrica de Sete Lagoas (MG), a Iveco promove a atualização da linha Tector, sua família de caminhões mais popular. Duas novas versões leves foram agregadas no limite inferior da gama, com capacidade para 9 e 11 toneladas, segmento do qual a marca estava ausente desde a retirada de linha de seu pouco conhecido modelo Vertis, no início de 2017. Também inédito é o cavalo-mecânico para 17 t em versão de 300 cv.

Os futuros substitutos do Vertis foram oficialmente apresentados ao público já na Fenatran 2017, em outubro, com promessa de comercialização em 2018. Seu lançamento, contudo, sofreu mais de um ano de atraso, só ocorrendo agora. Com a renovação e complementação da família Tector a Iveco busca ampliar a modesta participação da marca no mercado de caminhões (foi a sexta no país, em 2018), para isso contando ocupar parte significativa da demanda atualmente atendida pela linha Cargo, concorrente nos mesmos segmentos da Iveco e que teve a produção recém-abandonada pela Ford.

A família Tector ganhou nova cabine, inspirada no EuroCargo europeu, com basculamento hidráulico de série. Com o lançamento, a nomenclatura foi alterada e simplificada, passando a ser composta por dois números – o peso total em toneladas e a potência em cavalos-vapor. Atendendo capacidades de carga de 9 a 31 toneladas, a gama passou a ser composta por 13 versões – seis para uso urbano e sete para transporte rodoviário.

São as seguintes as características das principais novidades – os dois modelos leves:

9-190, para 9 t (PBT 8,6 t): 4×2 com duas opções de entre-eixos (3,9 e 4,5 m), motor diesel turbo de quatro cilindros, 4.500 cme 190 cv, câmbio manual de seis marchas (com alavanca junto ao painel de instrumentos), chassi tipo escada, suspensão por molas parabólicas (de duplo estágio na traseira), freios pneumáticos a tambor com ABS, direção com assistência hidráulica e cabine curta com teto baixo.

11-190, para 11 t (PBT 10,6 t), seguindo as características do 9-190 e apto a receber terceiro-eixo traseiro instalado por implementador, assim atingindo 13 t de PBT.

Os dois modelos podem receber, como opcionais, rádio com CD e MP3, ar-condicionado, climatizador, banco do motorista com suspensão pneumática, retrovisor, vidros e travas elétricos e para-sol.

 

Nos dois extremos da linha Tector, o novo leve 11-190 e o semi-pesado 8×4 31-300.

 

As demais versões urbanas, já existentes e sem alterações técnicas, todas 4×2 com cabine curta de teto baixo, receberam as denominações seguintes: 15-190 (15 t, 190 cv, câmbio manual), 17-210 (17 t, 210 cv, câmbio manual), 17-280 (17 t, 280 cv, câmbio manual) e 17-300 (17 t, 300 cv, câmbio automatizado Autoshift).

A seguir, os sete modelos rodoviários:

Para 17 t, com cabine curta de teto baixo e opções 4×2 rígido ou cavalo-mecânico: 17-210 (210 cv, câmbio manual), 17-280 (280 cv, câmbio manual) e o novo 17-300 (300 cv, câmbio automatizado Autoshift). Para 24 t, 6×2 com cabine curta e teto baixo ou cabine-leito com teto alto: 24-280 (280 cv, câmbio manual) e 24-300 (300 cv, câmbio automatizado). Para 30 t, 8×2, com cabine-leito de teto baixo ou alto: 31-280 (280 cv, câmbio manual) e 31-300 (300 cv, câmbio automatizado).

A Iveco promete para breve modelos fora-de-estrada.

 

 

 

 





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