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PULSE

Enfim chega o primeiro SUV nacional da Fiat

janeiro 2022

Após longa campanha publicitária, onde gota a gota a Fiat dava pequenas pistas do que seria seu grande lançamento do ano, em meados de outubro o pequeno utilitário esportivo Pulse foi enfim lançado e todas suas características técnicas e de conteúdo reveladas. Em maio, ainda sob o código Progetto 363, o carro teve as primeiras imagens desvendadas, quando também foi dada a conhecer a nova plataforma MLA 3 sobre a qual seria construído. No mês seguinte ganhou o nome Pulse, por escolha pública virtual. Será o primeiro SUV nacional da marca.

Totalmente desenvolvido no Brasil, tem estrutura monobloco 87% composta por aços de alta e ultra-alta resistência, compartilhando importantes componentes de carroceria com o hatch Argo. Com cinco portas e porta-malas com 370 litros de capacidade (ampliável com o rebatimento do encosto do banco traseiro, dividido na proporção 60/40), traz barras longitudinais no teto e, como todo SUV, apliques plásticos nos arcos das rodas. Tem 4,10 m de comprimento e 2,53 m de entre-eixos.

O Pulse foi o primeiro Fiat a receber o novo motor Turbo 200 Flex (1.0 turbo de três cilindros, injeção direta e 125/130 cv), acoplado a câmbio automático CVT de sete marchas, com três modos de funcionamento (Automático, Sport e Manual, este com trocas sequenciais pela alavanca de câmbio ou borboletas no volante). As versões básicas manterão o tradicional Firefly 1.3 aspirado de quatro cilindros e 98/107 cv e câmbio manual de cinco marchas, com CVT opcional. A suspensão (McPherson na frente e eixo de torção atrás) foi especialmente projetada para o modelo; elevada, proporciona vão livre de até 22 cm e bons ângulos de entrada (20,50) e saída (31,40). Os freios são a disco ventilados na dianteira e a tambor na traseira; a direção tem assistência elétrica.

É notável o rol de itens de segurança agregados ao carro: faróis, luzes de condução diurna e de neblina e lanternas de leds em todas as versões; comutação automática dos faróis; airbags laterais com extensão para proteção da cabeça; controle de estabilidade e tração; alerta de mudança de faixa; frenagem automática de emergência no caso de diminuição repentina da distância para o veículo à frente; indicação de frenagem de emergência, forçando as luzes de freio a piscarem como alerta ao veículo à traseira e recurso Traction Control Plus (TC+), atuando sobre controle de tração em condições de baixa aderência.

O interior é totalmente novo, trazendo, dentre outros, inédito volante multifuncional de base reta, quadro de instrumentos com tela digital colorida e personalizável  de 7″, central multimídia com tela de  8,4 e 10,1″, partida por botão, navegador e 18 porta-objetos, totalizando 25,1 litros de capacidade de armazenamento.

 

Fiat Pulse Impetus.

 

Foram cinco as versões apresentadas – Drive 1.3 manual, Drive 1.3 automática e Drive, Audace e Impetus Turbo 200 automática -, externamente identificáveis pelos seguintes pontos: Drive 1.3 manual traz rodas de liga sem pintura, maçanetas, retrovisores, frisos no entorno das janelas e proteção inferior do para-choque traseiro na cor preta e barra acompanhando a face superior da grade e faróis em cinza; Drive 1.3 Automático difere somente pelas maçanetas das portas, que vem na cor da carroceria; além das características anteriores, Drive Turbo traz rodas de liga escurecidas; Audace, além da placa de proteção sob o para-choque traseiro passar a ter cor prata, ganha um aplique equivalente na dianteiro; a versão top Impetus é identificada pelos faróis de neblina, pelas rodas especiais na cor alumínio com detalhes em preto e pelos cromados, que aparecem nos frisos na base das janelas e na barra horizontal acima da grade e faróis.

Desde a versão de entrada Drive 1.3 Flex Manual o carro vem com quatro airbags (dois frontais e dois de tórax e cabeça), sistema de som, ar-condicionado automático e digital, banco do motorista com regulagem de altura, central multimídia com tela de 8,4″, quadro de instrumentos multifuncional de 3,5″, volante multifuncional com regulagem em altura, computador de bordo, piloto automático, controle eletrônico de estabilidade e tração, sistema TC+, sinalização de frenagem de emergência, assistente de partida em rampa, monitoramento da pressão dos pneus, faróis e lanternas de leds, sensor de estacionamento traseiro, retrovisores elétricos, desembaçador traseiro, maçanetas e retrovisores na cor preta e rodas de liga de 16″. As versões Drive 1.3 Flex Automática e Drive Turbo 200 Flex Automática agregam modo de condução Sport com acionamento no volante, console central com apoia-braço e porta-objetos e maçanetas na cor da carroceria.

Audace traz ainda câmera de ré, frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa, comutação automática de farol alto, sensor de chuva, carregador de celular por indução, chave presencial, partida remota, borboletas para mudança de marchas no volante, volante de couro e encosto traseiro bipartido 60/40. A versão superior Impetus, por fim, acrescenta quadro de instrumentos com tela de 7″, central multimídia com tela de 10,1″, sistema de navegação embarcado, faróis de neblina com função de acompanhamento de curvas, sensor de estacionamento dianteiro, volante com regulagem de profundidade e altura, retrovisores com rebatimento elétrico, bancos de couro, carpetes, rodas de liga de 17″ e pintura bicolor.

A pintura da carroceria em duas cores, de série na versão Impetus, é oferecida como opcional para as demais, à exceção da básica Drive 1.3 Manual.

 

Fiat Pulse Impetus.

 

 





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HONDA CITY

Duas versões para ocupar o lugar de Fit e Civic


Cumprindo mais uma etapa do realinhamento de sua produção brasileira, que inclui a transferência da montagem de automóveis de Sumaré para Itirapina, no interior paulista, a Honda retira de linha os modelos Fit e Civic (que voltará a ser importado) e lança a nova família City, com versões hatch e sedã, em substituição aos dois.

O lance não deixa de ser ousado, já que Civic e Fit sempre foram os Honda nacionais mais vendidos ao longo dos últimos doze anos – cada um por seis vezes -, o sedã City jamais chegando a essa posição. Por outro lado, o lançamento do City em duas versões deverá trazer significativa redução de custos industriais para a Honda, já que a carroçaria do monovolume Fit praticamente não compartilhava elementos com o sedã City anterior, agora dispondo os dois de corpo idêntico, entre o para-choque dianteiro e a coluna C, só diferindo na extremidade traseira.

Projetados para “mercados emergentes” e lançados na Índia e Tailândia em 2020, além de ganharem novo motor, ambos cresceram em tamanho, espaço interno e conforto: com a mesma distância entre eixos de 2,60 m, sedã e hatch agora alcançam, respectivamente, 4,34 e 4,55 m de comprimento (9,4 e 24,5 cm a mais do que nos modelos anteriores), permitindo alojar porta-malas com 519 e 268 litros de capacidade (ou 1.168 l, com encostos rebatidos).

Os novos carros estreiam novo motor 1.5 aspirado flex de quatro cilindros, 1.497 cm3 e 16 válvulas, com duplo comando de válvulas de abertura variável, injeção direta e 126 cv (com álcool ou gasolina), engenho acoplado a câmbio automático CVT de sete marchas, com possibilidade de trocas manuais por borboleta no volante. A restante arquitetura permanece a mesma: suspensão independente tipo McPhersosn na dianteira e por eixo de torção na traseira, direção com assistência elétrica e freios a disco ventilados na frente e a tambor atrás.

 

Honda City hatchback e sedã.

 

O sedã chega em três versões de conteúdo e acabamento (EX, EXL e Touring) e o hatchback em duas (EXL e Touring), desde a básica trazendo seis airbags, ar-condicionado digital, central multimídia com tela de 8″ sensível ao toque, ABS, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, câmera de ré, sensor de pressão dos pneus, chave presencial com destravamento das portas por aproximação, faróis de neblina, luzes diurnas e lanternas de leds, bancos com revestimento de tecido e rodas de liga de 16″.

EXL agrega ar-condicionado digital e automático, painel digital configurável com tela de 7″, sensores de estacionamento traseiros, câmera para pontos cegos LaneWatch, detector de pedestres e bancos de couro preto.

A versão superior Touring traz, ainda, faróis de leds, pacote Honda Sensing (compreendendo controle de cruzeiro adaptativo, alerta de saída de faixa com correção, alerta de colisão com frenagem automática de emergência e comutador automático dos faróis), sensores de estacionamento dianteiros, bancos de couro claro, cores especiais e partida remota.

O modelo hatch manteve o sistema Magic Seat de disposição dos bancos, utilizado no Fit, que permite arranjar assentos e encostos em quatro diferentes combinações, de modo a acomodar objetos de formatos e tamanhos diversos.

 

 

 





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