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ABARTH PULSE

Stellantis traz sua marca histórica para o país

dezembro 2022

Tradicional preparadora italiana de carros de competição, a Abarth & C. foi criada em 1949 por Carlo Abarth, que no imediato pós-guerra se associara a Ferry Porsche (filho de Ferdinand Porsche) na construção de um carro para Fórmula 1 com a firma Cisitalia. Diante do fabricante em crise e prestes a entrar em concordata Carlo iniciou carreira solo, que se revelaria riquíssima, tendo suas criações conquistado mais de uma centena de recordes, diversos deles mundiais. Em 1971 a firma foi adquirida pela Fiat, porém permanecendo como marca independente e com administração autônoma.

Em março de 2022 a Stellantis anunciou a decisão de introduzir a marca no mercado brasileiro, escolhendo como base o Fiat Pulse, seu primeiro utilitário esportivo nacional, lançado em outubro do ano anterior. O exterior do novo Abarth foi revelado ao país no mesmo mês, em rede nacional, na abertura do reality show Big Brother Brasil 2022. Em agosto, ainda ser ter reveladas imagens do interior nem detalhes técnicos, desfilou como carro-madrinha de provas de Fórmula 4 no Autódromo de Interlagos.

Totalmente desenvolvido no Brasil, em novembro foi por fim oficialmente lançado. Anunciado como “o primeiro SUV da marca no mundo“, trouxe a mesma carroceria do Pulse, acompanhada dos adereços típicos utilizados para caracterizar carros esportivos: grade, rodas e para-choques especiais, ausência completa de cromados, faixas decorativas e muitos detalhes em preto e vermelho, escapamento duplo. Assumindo-se como marca independente, dispensou o nome Fiat, aparecendo o logotipo do escorpião na grade e nas laterais e a palavra Abarth, em caixa alta, na tampa traseira.

Para cumprir o apelo esportivo, o carro veio com novo motor turbo flex de quatro cilindros em linha, 1.332 cm3, 16 válvulas, injeção eletrônica e 180/185 cv acoplado a câmbio automático de seis marchas. Elementos mecânicos foram recalibrados, porém nada mudaram na arquitetura, permanecendo a suspensão McPherson na frente e por eixo de torção atrás (embora mais firme e com outra geometria na dianteira), os freios a discos ventilados na dianteira e a tambor na traseira (redimensionados) e a direção com assistência elétrica (mais direta). Três foram os modos de condução disponibilizados: Normal (automático), Manual e Poison (esportivo).

Todo negro, o interior chegou com detalhes em vermelho e o símbolo do escorpião presente em 13 diferentes pontos. Equipado com bancos e volante de couro “ecológico”, será comercializado em uma só versão, completa e sem opcionais. Dentre os itens de série estão: quatro airbags (frontais e laterais de tórax e cabeça para motorista e passageiro), painel de instrumentos digital de 7″, central multimídia de 10,1″ com plataforma de serviços com mais de 30 funções, ar-condicionado automático digital, partida por botão, faróis e lanternas de leds, faróis de neblina, comutação automática dos faróis, sensor de estacionamento, câmera de ré, alerta de mudança de faixa, frenagem automática de emergência, freio de estacionamento eletrônico com função Auto Hold, borboletas para troca de marchas no volante, carregador de celular por indução, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, antena tipo barbatana de tubarão e rodas de liga de 17″.

Para valorizar a nova marca a Stellantis decidiu preparar 60 concessionárias Fiat para representá-la e prestar assistência técnica, todas identificadas com o característico logotipo do escorpião e com espaço interno próprio (Abarth Corner), 48 deles já estando em operação.

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Abarth Pulse.

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NOVA CHEVROLET MONTANA

A picape da GM cresce em tamanho


Em junho de 2021, após onze anos de produção, a picape Montana foi retirada de linha. Mas a GM não abandonou seu modelo de sucesso – ao contrário: já então em andamento, os planos do fabricante previam substituí-lo por uma picape de maior porte, situada em faixa intermediária entre os modelos leves derivados de automóveis (como a Montana anterior) e os pesados, com origem utilitária (como sua S-10), um segmento hoje dominado pela até agora imbatível Fiat Toro.

Ao contrário da concorrente Stellantis, que vem explorando a estratégia de revelar seus lançamentos a conta-gotas, mantendo-os todo o tempo sob o foco da imprensa, por todo esse tempo a GM pouco informou sobre seu novo projeto. Somente no último mês de setembro foram mostradas as primeiras imagens do carro, ainda sob camuflagem, e descrita sua concepção básica: estrutura monobloco desenvolvida a partir da plataforma (alongada) do utilitário esportivo Tracker, dele herdando suspensão, motor 1.2 turbo e câmbio manual.

Situada entre Renault Oroch e Toro, a terceira geração da Montana foi projetada no Brasil e teve a pré-venda iniciada em dezembro, quando por fim teve parte dos dados técnicos e de conteúdo revelados. Fabricada em São Caetano do Sul, chegará às concessionárias em fevereiro de 2023.

Apresentada inicialmente em duas versões de acabamento (LTZ e Premier), sempre com cabine dupla de quatro portas, a nova Montana tem 4,72 m de comprimento (vs 4,27 m no Tracker e 4,52 m no modelo anterior) e caçamba com capacidade para 874 litros, revelando aproveitamento bastante mais racional do que em seus grandes concorrentes: enquanto Oroch tem capacidade bastante inferior (683 l) com praticamente o mesmo comprimento (4,70 m), Toro é bastante mais longa (4,94 m), porém sua caçamba não é tão maior assim (937 l).

Se não tem o maior volume, a caçamba da nova Montana (denominada Multi-Flex) certamente é a que melhor pode ser aproveitada. Além de contar (como opcional) com o engenhoso jogo de divisórias Multi-Board para arrumação da carga (que, mediante a combinação dos acessórios plásticos que o compõem, permite criar a estrutura mais adequada para organizar a bagagem), suas laterais possuem dois espaçosos compartimentos fechados para a guarda de objetos menores. Para tornar mais prática ainda sua utilização, em lugar da capota marítima de lona é opcionalmente oferecida uma cobertura rígida enrolável de acionamento elétrico.

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Nova picape Chevrolet Montana Premier

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Ao acompanhar o Tracker em sua versão superior Premier, a nova Montana vem com motor 1.2 turbo flex de três cilindros, 12 válvulas e 132/133 cv, câmbio manual ou automático de seis marchas, suspensão McPherson na frente e por barra de torção e molas helicoidais atrás, freios dianteiros a disco ventilados, freios traseiros a tambor e direção com assistência elétrica. Também no interior ambos modelos muito se assemelham, vindo do Tracker painel de instrumentos (analógico), volante, bancos dianteiros e acabamentos.

É o seguinte o conteúdo das versões superiores, as únicas apresentadas. Haverá duas outras inferiores (LS e LT), que não tiveram os dados divulgadas até a data.

Montana LTZ: transmissão automática e, além dos itens incluídos nas versões básicas, ar-condicionado digital, apoia-braços, bancos com revestimento misto, volante esportivo, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, chave presencial, partida por botão, sensor de estacionamento, rack no teto na cor prata, acabamentos cromados, coluna A adesivada em preto e rodas de liga de 17″.

Montana Premier agrega ar-condicionado digital automático, acabamento premium, indicador de vida útil do óleo do motor, carregador de celular por indução, sistema de som JBL, alerta de ponto cego, faróis de leds, acabamentos escurecidos, luzes individuais de leitura, iluminação no porta-luvas, quebra-sol com espelho, alças de teto no banco traseiro e rodas escurecidas.

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