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DUAS NOVAS LETRAS EM FEVEREIRO

Mais de 550 fotos chegarão com as letras G e H

dezembro 2014

Dia 10 de fevereiro serão postados os 78 verbetes iniciados pelas letras G e H.

Com G têm começo os nomes de três fabricantes que marcaram profundamente a história da indústria brasileira de veículos – trajetória que teve início com a Grassi, à qual LEXICARBRASIL atribui o papel de marco fundador do setor.

Fundada no limiar do século XX, a Grassi foi a primeira empresa brasileira dedicada à fabricação de carrocerias de automóveis, foi quem introduziu no mercado os primeiros veículos nacionais especialmente projetados para o transporte coletivo e por mais de três décadas foi a principal fornecedora de carrocerias de ônibus do país, com alguns modelos jamais igualados.

Outra pioneira foi a Glaspac, fabricante dos primeiros buggies brasileiros, em 1968, e das primeiras réplicas do AC Cobra aqui produzidas. O terceiro marco foi a Gurgel, primeira empresa de controle nacional que ousou construir em série automóveis totalmente projetados no Brasil, do motor aos processos de industrialização. Com projeção internacional por seus jipes Xavante e Carajás, a Gurgel também foi pioneira no desenvolvimento de veículos elétricos e carros urbanos.

Com a letra H chegará a história da Hofstetter, pequeno fabricante de um dos automóveis mais exclusivos e originais de nossa história. Também falaremos da Honda, de chegada tardia no Brasil, mas com presença marcante pela atualidade técnica e estilística de seus automóveis. Em verbete específico trataremos brevemente dos quadriciclos Honda.

A letra H também trará outro fabricante de origem oriental, de instalação ainda mais recente, porém de atuação igualmente ousada: a Hyundai, que em curtíssimo lapso de tempo conquistou para seu primeiro automóvel nacional o título de Carro do Ano e uma invejável posição entre os mais vendidos do país.





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FETRANSRIO

A grande mostra de ônibus do Rio de Janeiro

novembro 2014

No início de novembro ocorreu a décima edição da Fetransrio, a mostra carioca da indústria de ônibus. Evento que acontece a cada dois anos, em alternância com a feira paulista Transpúblico, é espaço próprio para a apresentação das novidades do ano em chassis, carrocerias e equipamentos para o transporte público.

Exposição prioritariamente voltada para o transporte urbano, nela diversos fabricantes aproveitam a oportunidade para apresentar, pela primeira vez em um evento público, seus lançamentos mais recentes. Mas, como é de regra, aFetransrio também reserva algumas surpresas – neste ano, pelo menos uma delas imprevista: o chassi médio da Iveco. Somente Volvo, Scania e Marcopolo não trouxeram nada de novo para a mostra.

Igualmente inesperada foi a presença da chinesa Byd, com importante stand, onde exibiu o ônibus elétrico de piso baixo a bateria que a empresa se propõe a montar no país a partir do início do próximo ano.

No segmento de carrocerias, a Caio lançou a sexta geração do urbano Apache Vip para chassis convencionais. Com frente e traseira redesenhadas, o veículo traz novos conjuntos óticos com luzes de posição de leds e janela do motorista com formato simplificado, agora retangular. A paranaense Comil mostrou a reestilização do Campione 3.25, para fretamento e transporte intermunicipal, preparado para chassis com motor dianteiro. Acompanhando o design do modelo Versatile Gold, o ônibus teve o interior renovado, com maior largura do corredor e iluminação interna por leds.

 

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Caio Apache Vip VI e Comil Campione 3.25

 

A Irizar mostrou o rodoviário i6 Plus, com 14 m de comprimento. Montado sobre chassis 6×2 de diversos fornecedores, apresenta bagageiros com até 20,8 m3 (capacidade variável em função do chassi utilizado), volume quase 20% superior à do modelo i6. Tal acréscimo foi obtido graças a ajustes dimensionais da estrutura do veículo, permitindo aumentar em 14 cm o vão interno do compartimento de bagagem, sem prejuízo da altura total da carroceria e do corredor central.

 

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Irizar i6 Plus

 

A Mascarello mostrou apenas a atualização estilística da linha urbana Gran Via. A Neobus, por sua vez, lançou a carroceria para fretamento e transporte rodoviário de curta distância N10-340, da família de rodoviários New Road, bem resolvido projeto criado a partir dos modelos N10-360 e 380.

 

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Mascarello Gran Via e duas versões da linha New Road, da Neobus: o lançamento N-10 340 (à esquerda) e o N-10 380

 

A grande novidade da feira foi proporcionada pela Iveco, que apresentou seu primeiro chassi médio nacional – 170S28 -, nas versões Urbano e Fretamento. De concepção totalmente convencional – formato que tanto atrai o operador médio brasileiro – possui quadro com longarinas com perfil em U, motor dianteiro FPT (6 cilindros, 6,7 l e 280 cv), câmbio manual de seis marchas, suspensão por molas semielípticas (opcionalmente parabólicas) e freios pneumáticos a tambor com duplo circuito. A versão Fretamento se diferencia da urbana pela menor redução do diferencial e pela suspensão – por molas parabólicas (opcionalmente semielípticas). Ambos possuem 5,95 m de distância entre eixos e comprimento total de 11,50 m.

 

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Iveco 160S28, na versão Fretamento

 

Ainda no segmento de chassis, a Mercedes-Benz mostrou três novidades: um convencional e dois modernos modelos pesados para transporte rodoviário. O primeiro – OF-1724 -, com motor dianteiro de 238 cv, é o primeiro chassi convencional da marca a receber transmissão automatizada (há dois anos a Volkswagen já dispõe de versão equivalente em produção). Os dois outros são O-500 RSD 2441 6×2 (potencialização do modelo existente 2436) e O-500 RSDD 2741 8×2, com dois eixos direcionais. Ambos possuem motor de seis cilindros, 12 litros e 408 cv, câmbio automatizado de oito marchas com retarder, freios a disco com ABS e sistema de controle de estabilidade. Fornecidos em formato buggy com 3,00 m de entre-eixos, podem receber carrocerias de dois pisos e entrada baixa com até 14 metros de comprimento. A Mercedes-Benz expôs, ainda, seu motor flex (6 cilindros e 7,2 l), capaz de operar com diesel e GNV.

 

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Chassis Mercedes-Benz OF-1724 e O-500 RSDD 2741 8×4

 

A MAN, por fim, lançou o primeiro chassi de micro-ônibus com piso baixo do país, uma variante do Volkswagen 9.160 OD com suspensão pneumática, câmbio automatizado e motor Cummins de 3,8 l e 160 cv. Apresentado com 5,00 m de entre-eixos, pode receber carrocerias de até 9,00 m de comprimento.





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