Novidades

JEEP RENEGADE 2025

Reorganização e aumento da gama de modelos

agosto 2024

Sem alterar arquitetura e estilo, Jeep procedeu a ampla reformulação de sua linha Renegade, buscando oferecer novas opções para preencher os atuais vazios na escala de preços da gama.

Assim, para 2025, das cinco versões de acabamento anteriores (1.3 Turbo, Sport, Longitude, Trailhawk e S) o Renegade passa para sete, quatro delas novas: Altitude (“com apelo off-road“), Night Eagle (ressuscitada), Sahara (topo da gama 4×2) e a série especial Willys, que retorna após cinco anos. A versão de entrada teve reduzido o preço, porém perdeu conteúdo (central multimídia e frenagem autônoma de emergência), agora opcionais; Sahara e Trailhawk custam o mesmo, porém diferem em itens de aparência e na tração 4×4, exclusiva para o último. Sport e S saem de linha.

 

As quatro novas versões do Renegade: a partir da esquerda, Night Eagle, Sahara, Willys e Altitude.

 

A garantia foi ampliada, passando a ser de cinco anos. Todas versões trazem o mesmo conjunto mecânico: motor 1.3 turbo de 180/185 cv acoplado a caixa automática de seis ou nove marchas. É o seguinte o conteúdo de cada uma delas:

1.3 Turbo: seis airbags, controle de estabilidade e tração, sistema Traction Control +, faróis e lanternas de leds; como opcional, pacote Pack Tech, compreendendo central multimídia de 7”, frenagem autônoma de emergência, detector de fadiga, monitoramento de mudança de faixa e câmera de ré.

Altitude: inclui quadro de instrumentos digital configurável de 7″, central multimídia de 8,4″, ar-condicionado digital de duas zonas, frenagem autônoma de emergência, detector de fadiga, monitoramento de mudança de faixa, câmera de ré, teto pintado de preto, rack, para-barro e rodas de liga de 17″.

Longitude: acresce bancos e volante revestidos de couro, carregador de celular por indução, sensor de estacionamento traseiro e rodas de liga de 18″ com acabamento pintado.

Night Eagle: traz ainda sensor crepuscular e de chuva, comutação automática dos faróis, abertura de portas sem chave (Keyless Enter’n Go), monitoramento de ponto cego e rodas e logos escurecidos.

Sahara: agrega plataforma de serviços conectados Adventure Intelligence, frisos laterais, soleira de portas especial, teto solar panorâmico elétrico e cor especial Slash Gold.

Trailhawk: tração 4×4, câmbio automático de nove marchas, suspensão com vão livre maior, bloqueio eletrônico do diferencial, modos 4×4 Low, Seletor de Terrenos e Controle de Descidas e rodas de 17″ com acabamento pintado; teto solar panorâmico vem como opcional.

Willys: todos os itens do Trailhawk mais bancos com a marca Willys, soleira de portas especial, teto preto com pintura na coluna A, teto solar panorâmico, cor exclusiva Verde Recon e rodas de 17″ com pneus fora-de-estrada Plus.





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LAT.BUS 2024

A vez dos elétricos


Em agosto aconteceu na capital paulista a edição 2024 da já tradicional Feira Latinoamericana do Transporte. Houve, como era de se esperar, lançamento de carrocerias e alguns modelos a diesel, mas pela primeira vez na história da mostra as grandes estrelas foram os veículos elétricos.

Além dos já conhecidos modelos BYD, Eletra e Marcopolo, todos os grandes fabricantes apresentaram novidades, desde um micro-ônibus híbrido Volare até chassis 100% elétricos pesados Mercedes-Benz, Scania, Volkswagen e Volvo, passando pelo inesperado protótipo de chassi convencional eletrificado apresentado pela Iveco.

VOLVO

Veio da Volvo a mais impactante novidade – o biarticulado BZRT, com piso alto e entrada baixa, ainda importados da Suécia, porém em fase de nacionalização com participação da engenharia brasileira. Apto a receber carrocerias de até 28,0 m para até 250 passageiros, também previsto em versão articulada de 21,0 m e 160 passageiros, compartilha elementos mecânicos com o chassi diesel B340M. Traz dois motores centrais de 200 kW alimentados por seis ou oito baterias de íons de lítio com capacidade total de até 720 kWh, gerando o equivalente a 540 cv.

Também foi exposto o chassi de dois eixos BZR, para carrocerias de até 13,5 m e 90 passageiros – versão em chassi de longarinas com piso alto e entrada baixa do chassi de piso baixo BLZ, apresentado na Lat.Bus 2022. Proposto para aplicações urbanas, de fretamento e rodoviárias de curta distância, vem com um ou dois motores de 200 kW (270 cv) e quatro ou cinco baterias de 94 kWh (por ter chassi de longarinas e piso mais alto, as baterias do BZR são localizadas entre as longarinas, e não no teto, como no BZL).

BZR e BZRT possuem câmbio automatizado de duas marchas I-shift, autonomia de até 250 km e recarga entre duas e quatro horas, a depender da potência da estação, havendo opção de carregador no teto da carroceria para recargas rápidas em terminais.

As vendas terão início ainda neste ano, com produção prevista para o primeiro trimestre de 2025. Não há planos de nacionalização do modelo de piso baixo BZL.

 

   

Chassi biarticulado Volvo BZRT (fotos: LEXICAR)

 

MERCEDES-BENZ

Além de mostrar novidades nas linhas de chassis a diesel e expor o já conhecido modelo elétrico eO500 U, a Mercedes-Benz promoveu a primeira apresentação do chassi elétrico articulado de piso baixo eO500 UA, com início de produção previsto para 2026.

Com 18,0 m e capacidade para 120 passageiros, tem motor elétrico central de 400 kW (ZF importado com 544 cv equivalentes), pacote de sete baterias BorgWarner (montadas no Brasil), suspensão totalmente pneumática (independente na dianteira), freios regenerativos a disco em todos os eixos e autonomia de 200 a 300 km.

SCANIA

Apresentação do chassi elétrico K230E B4x2LB de piso alto e entrada baixa (desenvolvido a partir da família K), com 12,0 ou 14,0 m, suspensão pneumática nos dois eixos, motor EMC (Electric Machine Central) de 230 kW (potência equivalente a 310 cv) e quatro ou cinco bancos de baterias de lítio-níquel-manganês-cobalto montadas no teto.

Mesmo com ar-condicionado ligado e topografia íngreme, a Scania garante autonomia de 250 ou 300 km, a depender da quantidade de baterias. O chassi traz unidade de carregamento de 130 kW, com capacidade de recargas entre 150 e 170 minutos.

Embora 60% dos componentes sejam nacionais, o elevado peso das baterias obrigará que a produção seja iniciada com o reduzido índice de nacionalização de 20% em peso. Há planos de curto prazo para incrementar a agregação de componentes locais.

 

   

Articulado Mercedes-Benz eO500 UA e Scania K230E B4x2LB (fotos: LEXICAR)

 

VOLKSWAGEN

Lançamento oficial do chassi elétrico e-Volksbus 22L, que chega ao mercado após um ano de testes, pronto para entrar em produção.

Com pbt de 22 t, 13,2 m de comprimento e capacidade para até 82 passageiros, possui chassi de longarinas com entradas dianteira e central baixas, suspensão pneumática integral com “agachamento” no embarque-desembarque, frenagem regenerativa, motor elétrico de 280 kW (360 cv equivalentes), oito a doze baterias de íons de lítio-ferro-fosfato montadas no teto (as mesmas utilizadas no caminhão e-Delivery), autonomia de 250 a 350 km e até três horas de tempo de recarregamento. Inicialmente motor e baterias serão importados.

IVECO

Apesar de não dispor no país de nenhum chassi pesado para aplicações urbanas e sequer de um modelo com motor traseiro, a Iveco não se furtou a apresentar sua proposta elétrica – o protótipo de chassi de piso alto 17-E BEV. Desenvolvido no Brasil, 4×2 com suspensão por feixes de molas, foi equipado com motor WEG de 145 kW no entre-eixos e quatro ou oito conjuntos de baterias chinesas CATL instalados entre as longarinas do chassi.

Montado pela firma Giaffone Electric, de Cotia (SP), o conjunto permitiria autonomia de 120 ou 250 km.

 

   

Chassis Volkswagen e-Volksbus 22L e Iveco 17-E BEV (fotos: LEXICAR e Iveco)

 

MARCOPOLO

Único fornecedor de ônibus elétricos completos, com chassi e carroceria de fabricação própria, a Marcopolo expôs o modelo Attivi, já em produção plena e com diversas unidades encomendadas. Na linha de carrocerias, lançou o modelo Viaggio 1050 Geração 8.

VOLARE

A subsidiária da Marcopolo levou à feira o inédito modelo Attack 9 HVE – primeiro micro-ônibus híbrido a etanol desenvolvido no país. Com início de produção previsto para 2025, conta com motor Horse 1.0 a etanol de 125 cv (o mesmo do Renault Kardian), motor elétrico WEG de 75 kW e três baterias com total de 122 kWh, alcançando autonomia de 450 km.

Além do híbrido, foram lançadas mais três micros a diesel: Attack 8 em versão curta, Attack 10 e Fly 12.

ELETRA

Em associação com a Caio, a Eletra mostrou diversos de seus conhecidos produtos, desde os escolares sobre chassis Mercedes-Benz e Volkswagen até os vários padron pesados em chassis Scania, Mercedes-Benz e BYD, expostos sob a marca Caio eMillenium.

 

   

Micro-ônibus híbrido Volare Attack 9 HVE e ônibus escolar Eletra em chassi Volkswagen com carroceria Caio (fotos: portal automundo e LEXICAR)

 

BYD

A empresa chinesa expôs dois de seus chassis de dois eixos – D9W e D9A, respectivamente com piso baixo e alto. Também, fora do contexto, mostrou seu sedã elétrico King.

OUTROS FABRICANTES

Busscar lançou seu novo double decker Panorâmico DD NB1, Caio focou nos eMillenium sobre chassis elétricos Eletra e Comil mostrou os modelos Campione Invictus DD e HD, este lançado no primeiro semestre do ano. A novidade da Irizar foi o rodoviário i6S Efficient, enquanto que a Mascarello complementou sua Família Roma de rodoviários com os modelos R4 e M4.

 

Você encontrará imagens de todos estes modelos nas páginas respectivas de seus fabricantes.





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