NIMBUS
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Marca das carrocerias de ônibus fabricadas a partir de 1968 pela Manufatora Furcare S.A., de Caxias do Sul (RS). A Furcare foi fundada em 1959, com o objetivo de produzir carrocerias de caminhão dos tipos furgão e frigorífico. Em 1967 a administração da empresa foi assumida pelos irmãos Doracy e Nelson Nicola, sócios fundadores da encarroçadora Nicola, da qual acabavam de se desligar. No ano seguinte, após a chegada de Dorval – o terceiro irmão, que até então permanecera da direção da Nicola – a empresa decidiu também se voltar para o segmento de carrocerias de ônibus.
Trabalhando rapidamente preparou um urbano e, já no VI Salão do Automóvel, no final daquele ano, estava apta a apresentar sua primeira carroceria rodoviária, chamada Nimbus – nome que a partir de então foi adotado como marca oficial dos seus ônibus. Como seria de esperar, eram quase réplicas dos veículos Nicola, a menos da parte frontal. Com o mesmo perfil do Nicola Série Ouro, o rodoviário tinha dianteira bastante mais moderna: seu desenho bem resolvido incluía para-brisas muito inclinados, faróis duplos e grade horizontalmente dividida em duas, com a parte superior esbelta e em formato trapezoidal, durante alguns anos adotada como característica da marca. Tinha interior bem acabado, porém austero e sem requintes, com um único item inovador: duas janelas de emergência, em lugar da tradicional porta à esquerda.
A empresa teve vida curta e conturbada. O primeiro urbano, com teto alto, pouco antes do final da década foi substituído por uma versão mais atualizada (TR-1), com janelas maiores e teto plano, mantendo do modelo anterior apenas o para-brisa e as linhas gerais da grade. Logo depois deste lançamento, em outubro de 1970, em meio a uma das maiores crises de mercado pelas quais já passara o setor, a Furcare sofreu um incêndio que obrigou à suspensão da produção por meio ano (a linha de furgões frigoríficos não foi afetada). Apesar de retomar a fabricação em março, somente em outubro conseguiu chegar a 25 unidades mensais, 50% da capacidade anterior ao sinistro. Ainda assim a produção foi recuperada e, de 196 carrocerias em 1968 e 207 no ano seguinte, chegou a 234 em 1971 – mais de 80% delas urbanas.
Em setembro de 1971, procurando equiparar-se à concorrência, que com novos produtos rapidamente avançava em qualidade e modernidade, a Furcare lançou sua segunda carroceria rodoviária, totalmente reformulada. Trazia teto mais baixo, janelas maiores (duas delas de emergência), nova grade, caixa de itinerário montada por trás do para-brisa (na face inferior, ao contrário dos demais fabricantes), bagageiros revestidos de alumínio com tampas em fibra de vidro e amortecedores telescópicos. Internamente agregava divisória para o motorista, novas poltronas reclináveis e sistema de circulação de ar com duas entradas e dois exaustores. Com alguns acessórios a mais, em 1973 o modelo ganharia o nome SS. A versão antiga, equipando chassis mais baratos, foi reservada para o transporte intermunicipal e de curtas distâncias.
Em 1974 a Furcare foi vendida para o Grupo Industrial Rodoviária, tradicional fabricante gaúcho de semi-reboques que no final do ano, no IX Salão, mostrou seu primeiro produto. Utilizando os mesmos elementos da carroceria rodoviária anterior (janelas, para-brisas, quase toda a estrutura), a nova empresa conseguiu obter uma ônibus de linhas leves e equilibradas, com teto rebaixado e frente mais elaborada. O salão foi objeto de atenção especial, recebendo materiais de melhor aspecto, ar condicionado (acionado por motor diesel), sistema de som, estofamento de veludo, banheiro moldado em fibra de vidro (até então era montado no local, com componentes metálicos e sintéticos), luzes fluorescentes e controle individual da iluminação e dos bocais de refrigeração. Também o urbano foi totalmente redesenhado, ganhou linhas laterais um tanto “nervosas”, quase nada aproveitando do modelo antigo: chamado TR-2, teve o estilo inegavelmente inspirado no Marcopolo Veneza.
Já sob a razão social Nimbus S.A. Ônibus e Furgões, a empresa participou do Salão de 1976 lançando dois novos modelos – um rodoviário e um urbano para chassis pesados com motor traseiro. O primeiro, chamado Corisco, tinha moderno design, que rompia com qualquer resquício do passado e trazia itens de sofisticação tais como para-brisas ray-ban, vidros fumê, ar condicionado, aquecimento, revestimento interno das laterais e porta-pacotes em plástico vacuum forming, poltronas reclináveis em quatro posições e bar. O segundo, de nome Haragano, foi concebido para o uso em corredores urbanos de grande demanda, motivado pela implantação do sistema integrado de transportes de Curitiba (PR), que se encontrava em fase de aquisição de frota para as linhas troncais. Apresentava portas largas, menor altura do solo, amplas janelas verticais e para-brisas panorâmicos descendo até a altura do piso. O urbano convencional foi mantido em linha: levemente alterado um ano antes, ganhou caixa de itinerário de maior tamanho e novo nome: TR-3.
Já no início de 1977, porém, em dificuldades financeiras, o Grupo Rodoviária vendeu 50% do controle para a Randon, seu principal concorrente. A Nimbus, por seu lado, pressionada por dívidas aparentemente causadas por má gestão comercial e equivocada política de preços, entrou em concordata e foi logo adquirida pela Marcopolo. Os modelos Nimbus permaneceram em produção por algum tempo, com janelas, acabamentos internos, bancos e poltronas fornecidos pela Marcopolo, até a empresa ser absorvida pela Invel, em 1979. Já sem a marca Nimbus, o urbano Haragano e um dos modelos rodoviários foram mantidos em linha com os nomes Marcopolo Sanremo e SE, até que a antiga planta da Nimbus foi definitivamente fechada, em 1983.
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- Estúdio móvel sobre chassi Ford construído pela Furcare, em 1962, para a TV Gaúcha (atual RBS) (fonte: Régulo Franquine Ferrari / onibusnostalgia).
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- Primeiro modelo urbano da Furcare, sobre chassi Mercedes-Benz LPO; operando na Viação Maringá (PR), já trazia a marca Nimbus, sendo provavelmente um modelo 1969.
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- Também sobre LPO, este urbano pertendeu à Companhia Rex de Transportes, de Lages (SC) (fonte: Andréia Vicenzi / egonbus).
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- Nimbus-LPO operando no transporte urbano de Curitiba (PR).
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- Nimbus em chassi LP da empresa Transchagas Transportes Rodoviários, de Ouro Preto (MG); a fotografia é de 1982 (foto: Donald Hudson / classicalbuses).
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- Pouco posterior é este urbano LPO da Sogil, de Gravataí (RS) (fonte: portal onibusbrasil).
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- Antiga publicidade da Furcare, apresentando seu ônibus montado sobre plataforma Magirus-Deutz (fonte: site barrazabus).
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- Rodoviário Nimbus, lançado no VI Salão, sobre chassi Scania.
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- Rodoviário Nimbus 1968.
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- A mesma combinação chassi-carroceria na frota da Auto Viação Catarinense, de Blumenau (SC).
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- Um rodoviário sobre chassi Magirus ilustra esta propaganda Furcare de 1969 (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- Rodoviário da paranaense Princesa dos Campos sobre plataforma Magirus -Deutz.
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- Outro exemplar do mesmo chassi/modelo, este da VIMSA, de Montenegro (RS) (fonte: site toffobus).
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- Três Nimbus sobre chassi Magirus, em 1970 na frota da cooperativa COTABU, de Artigas, Uruguai (foto: Quique Souza; fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / henrytieneblog).
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- Entre 1969 e 70 a Furcare modernizou seu modelo urbano, relançando-o com teto plano e janelas maiores (fonte: site guarabus).
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- Urbano sobre Mercedes-Benz LPO da operadora paulistana Alto da Mooca.
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- Nimbus-LPO na frota da Auto Viação União, de Porto União (SC) (foto: Francisco José Becker / egonbus).
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- Um Nimbus sobre chassi LPO em publicidade, de 1973, da paranaense Empresa de Transporte Coletivo Paranaguá.
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- Nimbus-LP da Cattani Transportes e Turismo, de Pato Branco (PR) (fonte: portal onibusbrasil).
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- Nimbus em chassi LPO operado em Curitiba (PR) pela Transportes Coletivos Glória (fonte: Vald Assunção).
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- A nova carroceria urbana de "teto-reto" é o tema da mensagem de Natal de 1970 da Furcare (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- O novo rodoviário Nimbus, lançado em 1971; a imagem mosta o modelo exposto no VIII Salão do Automóvel, no ano seguinte (fonte: Isaac Matos Preizner).
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- O Expresso Frederes Turismo, de Porto Alegre (RS), foi um dos primeiros clientes do novo rodoviário Nimbus (fonte: Transporte Moderno).
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- Ônibus idêntico ao do Salão foi adquirido pelo Expresso Taioense, de Rio do Sul (SC) (fonte: portal egonbus).
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- Rodoviário Nimbus em sua apresentação mais "básica", sobre Mercedes-Benz LP; o carro da foto pertenceu à empresa Rainha do Sertão, de Itapiranga (SC) (fonte: portal egonbus).
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- Folheto de propaganda do rodoviário Nimbus do início da década de 70, distribuído pela empresa cearense representante da Furcare para os estados do Pará, Maranhão, Piauí e Ceará (fonte: José Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Rodoviário Nimbus sobre Scania B 111 do Expresso Taioense, de Rio do Sul (SC) (fonte: Márcia Regina / egonbus).
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- O modelo rodoviário antigo, com pequenas alterações externas, foi mantido em produção equipando chassis mais leves; aqui, um carro da frota do Expresso Gaúcho, de Santa Cruz do Sul (RS) (foto: Pablo Lodrigo Schlosser).
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- Urbano Nimbus sobre Mercedes-Benz OF de Guaíba (RS) (fonte: site deltabus).
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- Pequeno rodoviário Nimbus-LP do Expresso Albatroz, de Santa Cruz do Sul (RS), responsável pela ligação com Caxias do Sul (fonte: Marcio Bruxel / onibusbrasil).
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- Um rodoviário Nimbus em chassi Mercedes-Benz LP do Expresso Itamarati, de São José do Rio Preto (SP) (fonte: portal diariodotransporte).
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- Este foi o primeiro rodoviário Nimbus desenvolvido sob a administração do Grupo Industrial Rodoviária, em 1974 (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- O novo rodoviário Nimbus, aqui sobre chassi Mercedes-Benz OH, na frota do Expresso Azul, de Lajeado (RS) (fonte: site aleosp).
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- Nimbus-LPO operado pela Benfica Barueri Transporte e Turismo, de Barueri (SP).
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- A mesma carroceria, em chassi LP, na frota da Auto Viação São José, de Urussunga (SC) (fonte: site aleosp).
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- Rodoviário Nimbus sobre Scania K-112 da empresa Catarinense, de Blumenau (SC); a imagem foi tomada em 1981, em Curitiba (PR) (foto: Fábio Dardes).
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- Nimbus rodoviário em chassi Scania B 110 de propriedade da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR) em fotografia de 2006 (foto: Derles Borges Pichoff / onibusbrasil).
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- Rodoviário Nimbus Gran Luxo sobre Scania BR 116 (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- Ônibus semelhante na frota da Taioense, de Taió (SC); notável a mudança visual obtida pela aplicação do fundo negro na região da grade (foto: Isair Claudinei Zeferino / egonbus).
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- Rodoviário Scania ilustrando material promocional da Nimbus (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- O mesmo modelo, montado sobre Mercedes-Benz OH, pertencente à empresa Frederes, de Porto Alegre (RS) (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- Pouca relevância parece ter sido dada ao negócio de ônibus nesta propaganda institucional do Grupo do Rodoviária, de 1974, ano em que assumiu a administração da Furcare.
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- Nova propaganda do Grupo Rodoviária, de outubro de 1975, já agora dando destaque às carrocerias Nimbus.
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- Publicidade de 1976, outra vez sem maior relevo para a Nimbus, mostrando as carrocerias de ônibus apenas como mais um dos produtos do Grupo Rodoviária.
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- Material de divulgação do Corisco 1977, o último modelo rodoviário da Nimbus.
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- TR-2 - o primeiro urbano projetado sob nova administração -, aqui mostrado em chassi LPO; o veículo pertencia à Viação Alto Petrópolis, de Porto Alegre (RS) (fonte: Vladimir José Monteiro Costa / onibusbrasil).
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- Nimbus TR-2 de 1974 nas cores da Auto Viação Leblon, do Rio de Janeiro (RJ); o chassi era LPO (fonte: portal deltabus).
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- Urbano TR-2 sobre Mercedes-Benz OH da empresa Caxiense, de Caxias do Sul (RS).
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- TR-3 da Auto Viaç!ao Navegantes em detalhe de cartão postal de Porto Alegre (RS) do final da década de 70.
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- Nimbus Haragano, aqui com a cor laranja padrão dos corredores troncais de Curitiba, um projeto tão correto que seria adotado pela Marcopolo com o nome Sanremo.
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- Um Haragano da mesma família, já alocado à frota da Viação Carmo (fonte: portal memoriagaucha).
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- Nimbus Haragano para as linhas troncais de Curitiba (fonte: site deltabus).
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- Dois Haragano em plataforma Mercedes-Benz na frota da Viação Bonavita, de Campinas (SP) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Haragano sobre Mercedes-Benz O 365 da empresa Titon, de Fraiburgo (SC) (foto: Júlio Cézar Modena / egonbus).
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- Haragano Expresso com chassi Mercedes-Benz O-355 fornecido para a operadora Breda Transportes e Serviços (fonte: Vladimir José Monteiro Costa / onibusbrasil).
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- A Nimbus também disponibilizou o modelo Haragano para chassis com motor dianteiro, aqui um Mercedes-Benz OF.
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- O mesmo Haragano, visto de outro ângulo (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- Urbano Haragano sobre Mercedes-Benz OF da empresa Canasvieiras, de Florianópolis (SC) (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- Outro Haragano OF da Canasvieiras, porém com pintura diversa (foto: Francisco José Becker / egonbus).
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- O mesmo carro, estacionado no terminal rodoviário de Florianópolis (SC) em 1995 (foto: João Marcos Nascimento / egonbus).
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- Nimbus Haragano intermunicipal sobre chassi Mercedes-Benz OF da empresa União, de Araranguá (SC) (fonte: site dbpbuss).
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- Haragano sobre OF da empresa Estrela, de Florianópolis (SC).
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- Mais um Haragano OF, este operando a linha Siderópolis-Criciúma, no sul de Santa Catarina (fonte: site dbpbuss).
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- Haragano em chassi OF na frota da empresa Rodovel, de Blumenau (SC) (foto: João Marcos Nascimento; fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / egonbus).
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- O mesmo modelo, aqui operado pela Viação Belém Novo, de Porto Alegre (RS) (fonte: portal classicalbuses).
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- Incomum ônibus urbano com três eixos, configuração autorizada por alguns anos pelo Estado do Rio Grande do Sul para operação na Região Metropolitana de Porto Alegre; o chassi é Mercedes-Benz LPO, alongado em 2,7 m, a carroceria é Haragano e a empresa, a Canoense, de Canoas.
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- Haragano sobre chassi de motor traseiro Scania BR-116.
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- Haragano 1978 sobre Mercedes-Benz LPO; ainda fabricado nas instalações da Furcare, o veículo já traz o logotipo Marcopolo acima da grade (fonte: site ciadeonibus).
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- Nimbus TR-3, veículo até hoje conservado pela Viação Colombo, de Colombo (PR); note o novo formato da caixa de itinerários (fonte: site aleosp).
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- Urbano TR-3 em chassi LPO da Viação Santa Fé, de Belo Horizonte (MG) (foto: Donald Hudson / onibusbrasil).
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- Urbano Nimbus TR-3 sobre chassi Mercedes-Benz LPO-1113 da Auto Viação São Jerônimo, de Urussanga (SC) (foto: Pedro Alves Izé).
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- Fabricado em 1976, o TR-3 da São Jerônimo ainda encontrava-se em plena operação 40 anos depois (foto: Diego Lip / onibusbrasil).
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- Nimbus TR-3 da Auto Viação Navegantes, de Porto Alegre (RS) (fonte: site portobus).
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- Um TR-3 em chassi OF da paranaense Auto Viação Curitiba (fonte: Vald Assunção).
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- Com entre-eixos ligeiramente mais curto, este TR-3 pertenceu à Viação Belém Novo, de Porto Alegre (RS) (fonte: portal classicalbuses).
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- Nimbus TR-3 sobre Mercedes-Benz OF na frota da operadora Rodovel, de Blumenau (SC) (foto: João Marcos Nascimento; fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / egonbus).
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- Outro carro da Rodovel, do mesmo modelo, em vista traseira (foto: João Marcos Nascimento; fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / egonbus).
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- Urbano TR-3 sobre Mercedes-Benz OH, preparado em 1977 para a operadora estatal fluminense CTC.
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- Um Nimbus TR-3 da CTC atendendo à linha para a estação rodoviária do Rio de Janeiro (RJ) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Frota de ônibus urbanos Nimbus TR-3 entrando em operação na cidade de Salto (Uruguai) (fonte: Régulo Franquine Ferrari).
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- TR-3 em chassi Mercedes-Benz LP na frota da também uruguaia Empresa Klüver, de Soriano (fonte: Diego Larrosa / Vías y Buses).
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- TR-3 sobre Mercedes-Benz LP do Expresso Veraneio, de Viamão (RS) (fonte: Marcos Jeremias / onibusbrasil).
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- Nimbus TR-3 sobre chassi Scania, exportado em 1976 para o Chile, para uso no aeroporto de Santiago; note que o órgão comprador utilizou a mesma pintura utilizada pela Furcare no Haragano promocional mostrado acima.