NILO
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Tradicional fabricante de carrocerias de caminhão de Canoas (RS), também construiu carrocerias de ônibus urbanos/metropolitanos e alguns poucos rodoviários a partir de 1976, supostamente após a aquisição de parte dos bens da falida Hennemann, de Novo Hamburgo. Ainda que não fossem inovadores, seus produtos traziam linhas bem atualizadas para a época. As laterais eram bem proporcionadas e harmônicas, com colunas estreitas, inclinadas e pintadas de preto, e leve desnível no teto, seguindo o estilo dos seus concorrentes gaúchos. A traseira, mais pesada, se assemelhava à dos primeiros rodoviários Marcopolo. Desenho mais pessoal tinha a frente, totalmente moldada em plástico reforçado com fibra de vidro, em duas partes (como a traseira), com grandes para-brisas e caixa de itinerário montada internamente.
Mais simples e convencional do que o urbano era o rodoviário, do qual foram fabricadas apenas quatro unidades: lançado tardiamente, no final da década, e muito parecido com o Metropolitana Ipanema, tinha vidros dianteiros menores e quase planos e caixa de itinerário externa. Sempre montadas em chassis Mercedes-Benz de motor dianteiro, com poucas exceções as carrocerias Nilo ficaram restritas ao mercado regional.
Em 1979 a empresa abandonou a produção de ônibus.
- Mercedes-Benz OF com carroceria intermunicipal Nilo da empresa Bürkle, de Pelotas (RS), ainda operando no século XXI (foto: Egon Rohde).
- O mesmo ônibus de ângulo diferente (foto: Egon Rohde).
- Nilo sobre Mercedes-Benz LP transformado em veículo de propaganda política, fotografado em Santa Maria (RS) em 2004 (fonte: site deltabus).
- Mercedes-Benz LP-1113 com carroceria Nilo na frota da Soul - Sociedade de Ônibus União Ltda., de Alvorada (RS) (foto: Marcos Jeremias).
- Outro carro da Soul com carroceria Nilo, este com chassi LPO (foto: Márcio Santos da Silveira).
- Um dos quatro ônibus rodoviários Nilo 1979 sobre chassi Mercedes-Benz OF da empresa Rápido Excelsior, de Belém (PA) (fonte: site toffobus).