> MOTOCANA

MOTOCANA | galeria

Fundada em 1959, em Piracicaba (SP), com o objetivo de produzir componentes hidráulicos, em poucos anos a Motocana Máquinas e Implementos Ltda. penetrou no setor de construção de máquinas para a cultura de cana-de-açúcar, em cujo epicentro produtor encontrava-se instalada. No início da década de 60 a empresa teria participado do desenvolvimento das primeiras colhedoras mecânicas de cana do país, com base em modelo automotriz concebido em 1956 por uma usina de açúcar local. A máquina, que ficou conhecida como “colhedora Piracicaba”, era composta de sistema de corte e elevação por meio de correias, situado na dianteira, pelo qual a cana era depositada em um compartimento traseiro, de onde era transferida por mecanismo elevador para o veículo de transporte. Montada sobre um chassi de caminhão, era acionada por motor espanhol de 90 cv. Mais tarde a Motocana projetou um modelo sobre trator de pneus.

A empresa também foi a pioneira, ainda nos anos 60, a nacionalizar carregadoras de cana. Diversas versões foram fabricadas, adaptáveis a tratores agrícolas de qualquer marca; estes tinham o sentido de movimento invertido e o posto de comando voltado para o lado oposto e transferido para posição mais elevada. Os veículos dispunham de um chassi adicional sobre o qual eram montados os braços e garras de acionamento hidráulico, o contrapeso e a plataforma de comando – aberta nos primeiros anos e a partir da década de 80 cada vez mais freqüentemente com cabine.

Aparecendo em 1993 como um dos três únicos fabricantes brasileiros de colhedoras de cana-de-açúcar, em 1999 a empresa apresentou uma inovadora máquina autopropelida, anos antes criada pelo engenheiro Félix de Castro Neto. Três protótipos haviam sido construídos desde 1994 pelo grupo empresarial Equipav, também proprietário de usinas de açúcar em São Paulo, até que o projeto foi transferido para a Motocana, responsabilizada pela industrialização do equipamento. Tinha porte médio e capacidade para 240 t/dia; ganhou o nome Fenix. A colhedora foi concebida para simplificar a operação, colhendo a cana inteira, com palhas, e depositando-a em um recipiente basculante, dispensando o trânsito de caminhões ao longo das veredas. A cabine climatizada foi montada na extremidade de um braço articulado, podendo elevar-se ou baixar em função do estágio do trabalho (colheita, circulação ou estacionamento). As primeiras unidades utilizaram motor Volvo Penta de 217 cv. A colhedeira se encontra hoje na segunda geração (Fenix II), com 275 cv de potência.

Além deste, o catálogo de produtos da marca inclui grande número de equipamentos, distribuídos por quatro linhas – canavieira, florestal, sucateira e rodoviária –, compreendendo modelos estacionários, embarcados sobre tratores e caminhões, rebocados e automotrizes. Vale registrar os seguintes: grua giratória com cabine, sobre caminhão, para 20 t; duas pás carregadeiras sobre trator, para cana e sucata; duas carregadoras para cana; e quatro para trabalhos florestais.

<motocana.com>





GmailFacebookTwitter