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MOREIRA MATOS | galeria

Transformadora de picapes de Itaquaquecetuba (SP), ativa entre o final dos anos 80 e a metade da década seguinte. De nome Moreira Matos Veículos Especiais Ltda., desde o início trabalhou com todas as marcas disponíveis de picapes leves e pesadas – Ford, Chevrolet, Fiat e Volkswagen –, a partir das quais construía cabines-duplas em chapa de aço tratada, com janelas laterais rebaixadas, tampão marítimo e, em alguns casos, teto elevado. Em 1991, diante da abertura das importações, a empresa sofisticou um pouco mais seus carros, dotando-os de frente personalizada e dando nomes aos seus dois principais modelos: MM Star (Chevrolet D-20) e MM Star I (Ford F-1000, equipado com o conjunto ótico do Corcel).

Em 1992 a Moreira Matos lançou a série Cosmos, uma variante dos modelos Star com traseira totalmente diferente: para-brisa muito inclinado, novas lanternas e um verdadeiro porta-malas davam à cabine-dupla ares de automóvel – solução estética comum nos primórdios da nossa indústria (Itacolomy, por exemplo) porém muito pouco utilizada nos tempos recentes.

Em 1993 o estilo foi mais uma vez retocado e os carros ganharam nova grade e os faróis e lanternas do Ford Versailles. Naquele ano a empresa dobrou-se à realidade e, numa tentativa de estancar a perda de mercado, começou a oferecer “cabine dupla para pick-ups importadas“. O esforço não foi suficiente e, apesar de ter resistido a toda a turbulência do governo Collor, como inúmeros outros pequenos fabricantes antes dela, também a Moreira Matos teve que encerrar a produção.





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