MITSUBISHI |
A japonesa Mitsubishi foi das primeiras empresas automobilísticas estrangeiras a manifestar interesse em instalar-se no Brasil: ainda nos idos de 1956, no instante mesmo em que era promulgado o decreto federal que estabelecia as diretrizes para a “criação da Indústria Automobilística Brasileira” e instituía o GEIA, iniciou entendimentos com as autoridades federais visando aqui montar tratores e caminhões diesel. As negociações não tiveram seguimento, porém.
Muitos anos depois, no início da década de 70, quando a Chrysler decidiu fabricar automóveis compactos no Brasil, o Mitsubishi Colt foi um dos modelos cogitados, conjuntamente com um modelo Simca e o Hillman Avenger – este o escolhido. Em outra área, das máquinas de construção, escavadeiras hidráulicas Mitsubishi foram fabricadas por dez anos no país, a partir de 1974, pela gaúcha Clemente Cifali, mediante joint venture firmado entre as duas empresas. Por fim, consta que em 1982 a Mitsubishi teria tentado penetrar no mercado brasileiro por meio da compra da Gurgel, porém João Augusto, seu proprietário, recusou a proposta dos japoneses. A chegada da marca como produtora de carros só aconteceria muitos anos depois. Em 1990, com a abertura do mercado brasileiro, a empresa japonesa voltou a traçar planos para o país procurando terrenos onde se instalar, projeto articulado com o início da importação de um modelo de van, alguns automóveis, a picape L-200 e o futuro best-seller Pajero.
Em 1991 entrou em cena a MMC Automotores do Brasil, empresa do grupo Souza Ramos, uma das maiores concessionárias Ford de São Paulo, ex-proprietária (até novembro do ano anterior) da transformadora SR Veículos Especiais e representante oficial da Mitsubishi no país. A MMC propôs à firma japonesa investir ela própria na produção local, e já em 1995, antes de qualquer dos novos fabricantes ter sequer iniciado a construção de suas plantas, a empresa já montava a picape L-200 na Zona Franca de Manaus (AM), com componentes importados do Japão sob regime SKD, em pouco tempo completando 120 carros/mês. A escolha pelo modelo foi natural: a L-200 vinha sendo a picape importada mais vendida do país, em quantidade quase duas vezes maior do que sua arqui-rival Toyota Hilux. Era sua intenção, porém, a curto prazo também fabricar a linha de caminhões leves Canter.
Os planos da MMC, entretanto, se revelaram muito mais ambiciosos. Enquanto iniciava a operação em Manaus, simultaneamente tratava de providenciar local para a construção de uma linha de fabricação de utilitários e caminhões leves com componentes nacionais. Para isto firmou um acordo de cooperação com a Mitsubishi, mediante o qual esta lhe daria assistência técnica e forneceria know-how (segundo o combinado, a empresa brasileira não teria autorização para colocar os veículos em mercados servidos pela montadora japonesa, impedimento que viria a ser parcialmente cancelado em outubro de 2002, ao serem permitidas vendas para o México e Mercosul). Assim, optando por ter o controle do negócio, sua decisão foi assumir sozinha os investimentos, limitando os vínculos com os japoneses aos direitos de fabricação, apoio técnico e consultas mútuas na área de mercado.
A nova fábrica, localizada em Catalão (GO), foi inaugurada no último trimestre de 1998, com capacidade de produção de quatro mil unidades/ano. O interesse da MMC era pela região Sudeste, porém os incentivos oferecidos levaram-na para Goiás. O primeiro produto de Catalão foi a picape L200 cabine dupla, que saía da linha de montagem com pouco mais de 50% de nacionalização; chassi, motor e caixa eram importados do Japão e a carroçaria (com componentes importados) era fornecida, já pintada, pela unidade mineira da Brasinca. O carro, de concepção técnica convencional, tinha tração total, motor diesel com 2,5 litros e 87 cv, cinco lugares e capacidade de carga de 1.050 kg. Era oferecido em duas versões – GL e GLS, visualmente as duas se diferenciando pelos arcos salientes montados nos para-lamas. Mesmo a mais cara tinha design interno elementar e ultrapassado; o acabamento era insuficiente. Seu comportamento no uso fora do asfalto, no entanto, era excelente, o que foi logo reconhecido.
O PRIMEIRO L200: SUA FICHA TÉCNICA: chassi escada, cabine dupla com quatro portas, cinco lugares; caçamba com 1,43m de comprimento; capacidade total de 1.050 kg; 4,92 m de comprimento; vão livre de 22,5 cm; motor diesel Mitsubishi longitudinal dianteiro refrigerado a água com turbocompressor, quatro cilindros em linha, 8 válvulas, 2.477 cm3 e 87 cv; tração traseira ou 4×4; caixa manual de cinco marchas, com reduzida para a versão 4×4; direção hidráulica; suspensão independente com barras de torção na dianteira e eixo rígido com molas semi-elípticas na traseira; freios a disco ventilados na dianteira e tambor na traseira.
Desde o início a MMC soube se aproveitar do excepcional desempenho da Mitsubishi japonesa em ralis e raids internacionais (em 2003 a marca vencia pela 8ª vez o dificílimo rali Paris-Daka). Os próprios proprietários da MMC eram iatistas e pilotos e investiram no potencial esportivo da marca. Já em janeiro de 1999 a empresa inaugurou em São Paulo a primeira pista-escola para veículos 4×4 do Brasil, simultaneamente criando uma nova categoria de competição, a Mitsubishi Cup, especialmente para os carros de sua fabricação.
Em março lançou a versão L200 R, especialmente equipada para o esporte fora-de-estrada. De forma a atender às normas de segurança da FIA, muitas mudanças foram introduzidas no carro, além daquelas usualmente aplicadas na preparação esportiva de picapes: turbocompressor com intercooler, elevando a potência para 115 cv; entrada de ar sobre o capô; portas e capô de fibra de vidro; portas traseiras não operacionais e sem janelas; vidros laterais substituídos por poliuretano; rede plástica no lugar da tampa traseira da caçamba; dois bancos concha com cintos de quatro pontos; painel reequipado; eliminação dos revestimentos internos para redução de peso; gaiola tubular de reforço da cabine; chapa de proteção do cárter; pedais e volante esportivos. Além da instalação do turbo, a única outra alteração mecânica foi a colocação de mais um amortecedor por roda. Com produção anual prevista de apenas 20 unidades, a L200 R era preparada numa revendedora autorizada paulistana da marca. (O modelo seria atualizado em 2002 – versão L400 RII –, quando ganharia mais dez cavalos de potência e extintor e corta-corrente acionados externamente à cabine.)
Em outubro de 1999, usando da sua experiência anterior na SR, a MMC procedeu à primeira atualização mecânica e de estilo na picape – todas as alterações tendo sido concebidas no Brasil, porém autorizadas pelo Japão. As mudanças foram poucas porém marcantes, modernizando o visual do veículo: foram alterados para-choques e grade dianteiros, os faróis retangulares foram substituídos por circulares e o capô ganhou uma entrada de ar falsa, porém simpática. O painel de instrumentos foi equipado com inclinômetro, altímetro e bússola digital; o volante também mudou. Pelo lado mecânico, a suspensão foi disponibilizada com quatro diferentes opções de regulagem: normal, suave, heavy duty e sport, as duas últimas com dois amortecedores por roda, como na versão rali. No mesmo ano começaram as obras de ampliação da fábrica de Catalão.
(Enquanto se firmavam no mercado, as picapes da MMC estiveram prestes a receber a companhia do primeiro automóvel Mitsubishi fabricado no Brasil. A hipótese foi seriamente estudada pela Mercedes-Benz, no ano 2000, como alternativa para a grande ociosidade da planta de Juiz de Fora, onde era produzido o modelo Classe A, em contínua queda de vendas. A firma alemã, na época, detinha 34% do capital da Mitsubishi japonesa, participação da qual se desfez quatro anos depois.)
Em junho de 2001 foram introduzidas mais algumas pequenas alterações na L200, outra vez por iniciativa da MMC e com design nacional: novos para-choques e arremates dos arcos das rodas, skip-plate (chapa plástica sob o para-choque dianteiro para facilitar a travessia de superfícies alagadas), volante com quatro raios, banco traseiro mais espaçoso e placa de cobertura da saída de ar da cabine junto às portas traseiras pintada na cor da carroçaria. No mês seguinte uma grande surpresa: a apresentação de uma picape cabine-simples totalmente original, projetada no Brasil pela MMC com o apoio da equipe de rali da Mitsubishi: L200 Evolution. O carro trazia o que existia de mais atualizado em arquitetura automobilística: chassi tubular, suspensão independente com molas helicoidais nas quatro rodas, freios a disco idem, ABS, controlador de frenagem, carroceria e caçamba em peça única de material plástico, da mesma forma que o conjunto capô/para-lamas/para-choque dianteiro – tudo isto pesando apenas 50 kg e com 31 cm de vão livre. A mecânica era importada, a mesma utilizada no Mitsubishi Pajero Full: motor turbodiesel 3.2 16 válvulas com 168 cv e transmissão 4×4 com diferencial central.
A MMC teve que criar uma nova empresa, especialmente para a construção do Evolution – a HPE (High Performance Equipment), situada ao lado da usina de Catalão. A separação entre as razões sociais MMC e HPE foi necessária em função da proibição contratual imposta pela Mitsubishi de exportação dos carros de sua marca produzidos no Brasil: além de construir veículos esportivos era objetivo da HPE inscrevê-los em provas nacionais e internacionais. O novo carro foi colocado em teste no Rally Internacional dos Sertões daquele ano, onde foi o segundo colocado. No ano seguinte quatro Evolution foram exportadas para a França e, em dezembro, dois outros foram inscritos no rali Paris-Dacar 2002-2003. Até o final de 2002 18 unidades haviam sido construídas. Em 2002 HPE passou a ser a denominação da versão mais completa do L200.
Em junho de 2002 foram concluídas as obras de ampliação da fábrica de Catalão. A MMC, que na época da implantação não chegara a pleitear os benefícios federais do Regime Automotivo, aproveitou a reabertura do programa em 1999 para investir no aumento da capacidade para 30 mil veículos/ano (em dois turnos), com expansão de mais de 140% na área construída – operação facilitada pela flexibilidade de lay-out pensada para a planta desde a fase de projeto. Com a fábrica ampliada chegou um novo carro, o SUV leve Pajero iO, aqui batizado TR4, primeiro sport-utility do país. Desenhado pelo estúdio italiano Pininfarina, o iO nacional trouxe algumas simplificações estéticas, especialmente na moldura dos faróis, grade, capô e para-choques. O compartimento de bagagens teve o piso rebaixado e se tornou o maior da categoria. A mecânica era importada do Japão: motor 2.0 16v com 131 cv e caixa Super Select, com quatro alternativas de tração: 4×2, 4×4 on-road, 4×4 off-road com bloqueio de diferencial e 4×4 reduzida. De concepção muito mais moderna do que a picape L200, o TR4 vinha com carroçaria monobloco (com sub-chassi integrado na frente), diferencial central e suspensão independente na dianteira e semi-independente na traseira, reforçada para as estradas brasileiras. Ar condicionado e CD-player eram itens de série e ABS, transmissão automática e bancos de couro oferecidos como opcionais.
O PRIMEIRO TR4: SUA FICHA TÉCNICA: carroceria monobloco, cinco portas, cinco lugares, bagageiro com 500 litros, 4,03 m de comprimento; motor longitudinal dianteiro a gasolina refrigerado a água, quatro cilindros em linha, 16 válvulas, 1.999 cm3, 131 cv; alimentação por injeção eletrônica multiponto seqüencial; caixa manual de cinco marchas ou automática de quatro marchas; tração 4×2 traseira ou 4×4; direção hidráulica; suspensão McPherson na dianteira e semi-independente na traseira (multilink de cinco braços, eixos de torção e molas helicoidais progressivas); freios a disco ventilados na dianteira e a tambor na traseira; ângulo de ataque: 38°, ângulo de saída: 41°, vão livre: 21,5 cm, vau máximo: 50 cm, rampa máxima: 70%.
Os investimentos processados pela empresa não visaram apenas aumentar a capacidade de produção e lançar novos produtos, mas também incrementar o índice de agregação local. Com eles, foram viabilizados serviços locais de soldagem, tratamento e pintura das carroçarias. Quanto às peças estampadas, permaneceriam de responsabilidade de terceiros (no caso da picape, a cabine completa continuava a ser fornecida pela Usiparts, sucessora da Brasinca). Com o novo esquema, o TR4 conseguiu alcançar índice de nacionalização de 60%.
Em agosto de 2003 a picape passou por sua primeira verdadeira reestilização, desta vez muito mais profunda do que a anterior. Recebendo o nome L200 Sport, era o mesmo modelo fabricado na Tailândia, para o mercado europeu. Como sempre, recebeu toques nacionais, da própria MMC, tais como os faróis e lanternas redondos. Fornecida nas versões GLS e HPE (manual ou automático), seu motor 2.5 ganhou alguns periféricos mais modernos (novo intercooler, bomba eletrônica de combustível, turbina de geometria variável), que elevaram a potência para 121 cv (na versão GLS) e 141 cv (na HPE), esta ainda dispondo de air-bag duplo e ABS nas quatro rodas. A antiga L200 continuava disponível, em três versões: GL, GLS e na nova Savana, esta totalmente equipada para “expedições” fora-de-estrada: além de para-choque e ressaltos dos para-lamas na cor grafite, tinha snorkel (permitindo a travessia de lâminas d’água de até 70 cm), bagageiro no teto com escada, guincho elétrico, quebra-mato, pranchas de desencalhe, dois galões de combustível, compressor de ar para os pneus, pás e dois baús com tampa na caçamba.
A estratégia empresarial da MMC se distinguia claramente do restante da indústria: versões diversificadas em torno de apenas dois modelos básicos; participação vitoriosa em ralis; toque pessoal em tudo o que fabricava (uma herança da SR); ênfase no desempenho, e não na sofisticação e luxo; importação dos principais elementos mecânicos, dispensando investimentos de lento retorno, em função da pequena escala e das oscilações do mercado. Lentamente a empresa se firmava e colhia bons resultados – esportivos, de crítica e de mercado. Na altura, já promovia três tipos de eventos esportivos para proprietários de seus veículos: Mitsubishi Motorsports (rali de regularidade com 11 etapas anuais), Mitsubishi Outdoor (encontro esportivo e de lazer), além do rali de velocidade Mitsubishi Cup. Tamanho marketing trouxe frutos, e a marca venceu quase todos os ralis brasileiros em 2003, inclusive o dos Sertões – o mais importante deles.
Era unanime na imprensa especializada o elogio à excelente estabilidade e ao desempenho fora-de-estrada de seus produtos (da mesma forma que unânimes eram as críticas ao mau acabamento). A L200 encerrou o primeiro semestre de 2003 como a segunda picape mais vendida do país, atrás apenas da mais do que veterana S10, da Chevrolet, e a primeira entre as picapes 4×4 cabine dupla diesel. Em um ano ruim para o setor, onde a venda de picapes médias encolheu 54%, a L200 recuou somente 6% (caso se inclua a TR4, a MMC cresceu 8,4%). A TR4, por seu lado, foi consagrada “a melhor do ano” pela revista Motor Show, na categoria SUV, concorrendo com mais 13 modelos nacionais e importados. Finalmente, Eduardo Souza Ramos, presidente da empresa, foi indicado melhor executivo de montadora pelo Prêmio Top Car TV 2003, no qual votaram 17 jornalistas de televisão especializados em automobilismo.
Em julho de 2004, por exigência da legislação esportiva, só permitindo homologação de carros de uso urbano, a MMC lançou uma pequena série “de rua” (60 unidades) da picape preparada para ralis, rebatizada L200 RS. Com 183 cv, o carro foi dotada de turbo intercooler, comando da caixa por varão, bloqueio automático do diferencial e dois amortecedores por roda, com reservatório externo de nitrogênio. Projetado e construído pela HPE, o carro tinha carroceria de plástico kevlar montada sobre uma gaiola tubular fixada ao chassi. Para o XXIII Salão do Automóvel, no final daquele ano, a empresa preparou um moderníssimo protótipo de competição criado no Brasil, ao qual chamou L200 Evolution III, com estrutura tubular, tração 4×4 permanente, suspensão independente nas quatro rodas e portas asa-de-gaivota, utilizando um motor turbodiesel 3.2 montado em posição central.
Mais um novo modelo foi lançado em março de 2006: o Pajero Sport, diferente do original japonês na grade, para-choques, brake-light e vidro traseiro; o piso do compartimento de bagagens foi rebaixado e a suspensão ajustada. Motor, transmissão e eletrônica eram importados.
O PRIMEIRO PAJERO SPORT: SUA FICHA TÉCNICA: carroceria monobloco, cinco portas, cinco lugares, bagageiro com 1.750 litros (até o teto), 4,69 m de comprimento; motor longitudinal dianteiro a gasolina refrigerado a água, V6 24 válvulas, 3.497 cm3, 202 cv; alimentação por injeção eletrônica multiponto seqüencial; transmissão automática de quatro marchas; tração 4×2 traseira ou 4×4; direção hidráulica; suspensão independente com braços triangulares e barras de torção na dianteira e eixo rígido e molas helicoidais na traseira; freios a disco ventilados na dianteira e sólidos na traseira; ângulo de ataque: 37°, ângulo de saída: 28°, vão livre: 21,5 cm, rampa máxima: 70%.
Poucos meses depois do Pajero Sport, o TR4 foi reapresentado com faróis e lanternas traseiras redondos, novos para-choques e bagageiro de alumínio (opcional) no teto. No mesmo ano a MCC preparou mais duas versões da picape: a chamada Mine, especialmente desenvolvida para o trabalho pesado em mineradoras e canteiros de obras, com estrutura e suspensão reforçadas, alternador e esguicho do limpa-brisa mais potentes e chicote elétrico auxiliar, permitindo a instalação de rádio, lanternas sinalizadoras e outros equipamentos sem sobrecarga ao sistema; e a Outdoor, substituindo a L200 Sport, nas variantes GLS e HPE, mais equipada e trazendo grade pintada na cor do carro e para-choques, rodas de liga e molduras dos faróis e dos para-lamas em grafite.
Em junho de 2007 o jipe TR4 passou a ser oferecido na versão flex. Ganhou tanque plástico de maior capacidade e dois cavalos a mais de potência (133 cv) quando alimentado a álcool: foi não apenas o primeiro 4×4 flexível nacional, como o primeiro veículo flex da Mitsubishi mundial. O projeto de conversão do motor foi realizado no Brasil.
Em novembro a MMC lançou uma picape completamente nova, a L200 Triton, para fazer frente à enorme Toyota Hilux importada da Argentina, que desde que dois anos antes chegou ao mercado não cessava de avançar. Apresentado apenas em cabine-dupla, como as demais picapes MMC, o novo carro era mais moderno em design e concepção tecnológica, trazendo carroceria com deformação controlada, espaço interno e conforto de automóvel médio, acabamento caprichado e motor diesel common-rail (3.200 cm3 e 165 cv). Tinha caixa manual de cinco marchas ou automática de quatro, suspensão dianteira independente (braços triangulares e molas helicoidais) e eixo rígido com feixe de molas na traseira, tração traseira ou 4×4 com reduzida, freios a disco ventilados na frente e tambor atrás, ABS e direção hidráulica; também estava disponível um motor V6 a gasolina, o mesmo do Pajero Sport.
A MMC procurou situar o Triton como top de linha, para isso apresentando-o em apenas uma versão, HPE, equipada de série com o melhor em segurança e conforto: ABS, air-bag duplo, coluna de direção deformável, travamento das portas a distância, ar condicionado automático, rádio, CD-player com MP3, entrada para i-Pod e USB, revestimento de couro, banco do motorista com ajuste de altura, banco traseiro com descanso central, rebatimento elétrico dos retrovisores, 19 porta-objetos e nove luzes de cortesia, entre muitos outros. A produção foi iniciada com índice de nacionalização ainda reduzido, em torno de 40%. Dos modelos anteriores permaneceriam em linha as versões L200 GL 4×4 (com o visual da Outdoor), Outdoor GLS e Outdoor HPE.
A Mitsubishi apresenta uma trajetória peculiar no cenário da indústria automobilística brasileira, a começar por sua localização no Planalto Central. Seus veículos são fabricados por um grupo empresarial 100% brasileiro, se concentra na produção de utilitários 4×4, investe fortemente no marketing esportivo e apresenta grande dinamismo na renovação dos modelos. Ainda que o índice de nacionalização seja limitado (os principais órgãos mecânicos são importados, a fabricação local inviabilizada pela escala reduzida), a empresa não se furta a conferir personalidade própria aos seus carros, a eles agregando soluções estéticas sempre definidas no país. Tendo partido de um investimento inicial extremamente reduzido (US$ 35 milhões) frente às centenas de milhões dos outros fabricantes, a MMC traçou um plano de inversões de longo prazo cumprido sem descontinuidade, que em oito anos permitiu multiplicar por sete a área construída e decuplicar a capacidade da planta. A produção anual cresceu ininterruptamente, passando de 3.098 unidades em 1999 (primeiro ano de fabricação plena), para 37.203 em 2008, ou 12 vezes mais; no mesmo período, alguns dos concorrentes recentemente chegados já haviam abandonado o mercado. Mais de 200 mil veículos já foram fabricados no país pela MMC.
A Mitsubishi japonesa parece satisfeita com o desempenho da MMC e por nenhuma vez durante a década manifestou desejo em investir ou em promover a produção própria de automóveis no país – ao contrário, acordou que o Lancer, primeiro carro de passeio brasileiro da marca, seria fabricado a partir de 2014 em Catalão, pela própria MMC. A única demonstração formal de interesse do conglomerado japonês no setor automotivo brasileiro se deu em maio de 2005 com a inauguração, em São Paulo (SP), da Mitsubishi Indústrias Pesadas do Brasil, filial responsável pela importação e comercialização de equipamentos de construção; na época, foi declarada a intenção futura – ainda não concretizada – de montagem local de alguns modelos de máquinas.
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O que houve de novo a partir de 2008
- nova picape L200 Savana, desenvolvida a partir da Outdoor (04/08)
- pela nona vez campeã do Rally dos Sertões (06/08)
- confirmados entendimentos com a Mitsubishi japonesa no sentido de tornar a planta da MMC centro de produção de três modelos de automóveis destinados ao mercado da América Latina e Caribe (02/09)
- reestilização do Pajero Sport: grade e para-choques novos e motor diesel mais potente (150 cv) (03/09)
- preparação de 11 unidades da versão L200 Triton RS para ralis, com motor V6 a álcool de 250 cv (04/09)
- motor V6 flex (200/205 cv) para o Pajero Sport (05/09)
- maior potência (140 cv a álcool), rodas de maior diâmetro e importante reestilização do TR4, que passa a ser chamado Pajero TR4 (11/09)
- motor V6 flex para L200 Triton (11/09)
- pela primeira vez queda na produção anual: 32.429 unidades em 2009 (12/09)
- participação do Pajero Sport flex no 32º Rallye Dakar, disputado na América do Sul: pela primeira vez na história um veículo movido a etanol participa da prova (01/10)
- ligeiro face-lift na picape Triton: novo para-choque dianteiro, moldura e colméia da grade modificados, tela multimídia de 7” no painel e GPS (08/10)
- comunicado ao Presidente da República anuncia programa de investimento de R$ 1,1 bilhão para construção de fábrica de motores, ampliação da planta de pintura e lançamento até 2014 do crossover ASX e do sedã Lancer, com a meta de atingir a capacidade máxima de produção de 100 mil veículos/ano em 2015 (10/10)
- encerrada a produção do Pajero Sport (03/11)
- L200 Triton XB, com caçamba 18 cm mais longa (03/11)
- nacionalização do Pajero Dakar, diesel de quatro cilindros turbo intercooler de 3,2 l, 16 válvulas e 165 cv com caixa automática, 4×4 conversível em 4×2 e reduzida, freios a disco nas quatro rodas e GPS com 1.250 cidades mapeadas; o carro recebeu o sobrenome HPE (04/11)
- motor V6 flex para Pajero Dakar (06/11)
- Pajero TR4 em versão 4×2 (01/12)
- L200 Triton ganha nova suspensão, além de grade, faróis e para-choque dianteiro levemente alterados (07/12)
- L200 Triton na versão Savana (07/12)
- lançamento do SUV ASX, com 64% de nacionalização, nas versões 4×2 e 4×4; acionado por motor de quatro cilindros a gasolina (1.998 cm3, 16v, 160 cv) e câmbio manual de cinco marchas ou automático de variação contínua CVT, possuía suspensão independente (dianteira McPherson e traseira multilink) e freios a disco nas quatro rodas com ABS (06/13)
- Pajero Dakar e picape L200 Triton ganham mais 10 cv (sobe para 180 cv) e câmbio automático de cinco marchas; para a picape, também novo diferencial traseiro e melhorias na suspensão e isolamento acústico; grade e para-choque novos para ambos na versão HPE (12/13)
- no 28o Salão do Automóvel lançamento do sedã Lancer nacional, com quatro portas, motor 2.0 com bloco de alumínio (quatro cilindros, 16 válvulas, 1.998 cm3, 160 cv), câmbio automático CVT (manual de cinco marchas na versão básica), suspensão independente (McPherson na dianteira, multilink e molas helicoidais na traseira), freios a disco nas quatro rodas (ventilados na frente); o carro foi apresentado em três versões: GT, HL e MT, o primeiro com tração AWD (4×4) e os dois outros com tração dianteira (10/14)
- encerrada a produção do jipe TR4, afetuosamente tratado como “Pajerinho” (02/15)
- lançamento do ASX R, versão esportiva para ralis, com motor de 1.998 cm3 e 172 cv, tração 4×4, freios a disco de 300 mm e gaiola interna de segurança (02/15)
- introdução da versão intermediária HLE na linha Lancer; bem equipado (sete air-bags, central multimídia, sensores de chuva e faróis, bancos de couro), se diferencia das versões MT e HL pelo perfil cromado circundando a grade (06/15)
- ASX Outdoor, com tração 4×4, câmbio manual de cinco marchas, detalhes da carroceria na cor grafite (rodas, grade, arcos dos para-lamas, rack, aerofólio, carenagem dos espelhos, maçanetas), para-choque traseiro com ganchos e luz de neblina, controle eletrônico de tração e estabilidade e assistente de parada em rampas; motor (2.0 de 160 cv), suspensão totalmente independente, freios a disco nas quatro rodas (ventilados na frente) e direção elétrica não foram alterados; é modelo exclusivo para o Brasil (12/15)
- ASX Outdoor em nova versão 4×2, com câmbio automático CVT e sem sistema de controle de estabilidade; opção de câmbio automático de cinco marchas para picape L200 Triton Savana (05/16)
- controle da Mitsubishi japonesa assumido pela francesa Renault, através de sua subsidiária Nissan (05/16)
- lançamento da picape L200 Triton Sport – total revisão técnica e estética da L200 Triton atual (que permanecerá em produção) -, apresentada em três versões de acabamento: GLS, HPE e HPE Top, todas 4×4; externamente, são novos grade comada, faróis, para-choques, superfícies laterais dos para-lamas e portas, lanternas traseiras e tampa da caçamba; o painel e o quadro de instrumentos foram totalmente redesenhados; o conjunto motriz foi substituído por um diesel turbo de 2.442 cm3 e 190 cv, com bloco e cabeçote de alumínio e válvulas de abertura variável, acoplado a câmbio automático de cinco marchas ou manual de seis; sistemas de suspensão, freios e direção permaneceram os mesmos; suas dimensões maiores (7 cm mais alta e 17 cm mais longa do que o modelo anterior) reverteram em mais espaço no banco traseiro e maior volume da caçamba, que cresceu 34%; a capacidade de carga é de uma tonelada, mais 750 kg tracionados (reboque sem freios) ou 2,3 t (com freios) (09/16)
- no Salão do Automóvel, apresentação do utilitário esportivo ASX 2017, com nova grade e para-choques, recém lançada no exterior (11/16)
- ASX 2018 teve potência do motor 2.0 flex elevada para 170 cv; eliminada opção de câmbio manual (06/17)
- linha Lancer 2018 reduzida a duas versões: HL e nova HL-T topo de linha, esta com rodas de 18″ (16″ na HL), discreto aerofólio na traseira, antena de teto tipo barbatana de tubarão, ponteira cromada no escapamento, bancos e volante de couro e central multimídia com novos recursos; a mecânica é idêntica para ambos (12/17)
- Pajero Dakar deixa de ser fabricado no Brasil (12/17)
- revisão da linha L200 para 2019, agora com cinco versões (básica GL, GLX, GLS, HPE e HPE-S) todas elas denominadas Triton Sport e utilizando a mesma carroceria e o mesmo motor diesel turbo de quatro cilindros, 16 válvulas, 2.442 cm3e 190 cv; as duas primeiras vem com câmbio manual de seis marchas e as demais com automático de cinco; versão para trabalho, GL traz suspensão reforçada, para-choques e grade de plástico cinza e rodas de aço; três estilos de grade diferenciam visualmente as versões: seis barras verticais nas duas primeiras, uma barra horizontal na top HPE-S e a grade atual nas restantes; GLX, GLS e HPE têm rodas de liga de 16″; HPE-S, além da grade específica, traz rodas de 17″, faróis de xenônio, mais quatro airbags e multimídia mais completa com navegador integrado; a mecânica permaneceu a mesma (05/18)
- fábrica de Catalão comemora o 20o aniversário de inauguração com mais de meio milhão de unidades produzidas (08/18)
- no ASX 2019, luzes diurnas de leds no para-choque, grade ligeiramente diferente, acabamento cromado na tampa traseira e antena shark style (09/18)
- Mitsubishi anuncia inversões de R$ 300 milhões em sua planta de Catalão para a nacionalização do novo utilitário esportivo Eclipse Cross, prevista para o segundo semestre de 2019 (11/18)
- no Salão do Automóvel, destaque para a picape L200 Triton Sport, carro-chefe da marca no Brasil, apresentada em várias versões, uma delas trazendo carroceria tipo camper da Duaron (monobloco de plástico reforçado com fibra de vidro, na parte inferior reproduzindo as linhas da caçamba original da picape), outra equipada com lagartas para operação em terrenos desconexos e uma terceira – Triton Sport R – preparada para ralis, com motor 2.4 diesel de 225 cv (11/18)
- na feira de segurança e defesa LAAD, apresentação da picape L200 e do utilitário esportivo ASX na versão COP, preparada para atividades policiais e transporte de detidos; os veículos são parcialmente blindados e possuem quebra-mato no para-choque dianteiro, sinalização luminosa e sonora, substancial ampliação dos ângulos de abertura das quatro portas e sistema de limpa-brisas reforçado (04/19)
- nacionalização do utilitário esportivo médio Eclipse Cross; apresentado em duas versões (GLS e HPE), tem motor 1.5 turbo de dupla injeção, 16 válvulas e 165 cv (somente a gasolina), câmbio CVT, tração dianteira, suspensão totalmente independente (McPherson na frente e multilink atrás), freios a disco nas quatro rodas (ventilados na dianteira) e direção com assistência elétrica; o volume do porta-malas é de 561 litros, ou 1.285 com o encosto traseiro rebatido; continuarão a ser importadas as versões superiores HPE-S e HPE-S AWC – a única 4×4 disponível (12/19) [Maiores detalhes sobre o lançamento, procure aqui: Novidades.]
- sedã Lancer sai de linha (02/20)
- em conseqüência da pandemia do coronavírus, a partir de 23 de março a produção nacional da Mitsubishi é suspensa por 60 dias (03/20)
- nas mesmas quatro versões (GLX, GLS, HPE e HPE-S) e sem alterações, L200 Sport passa a denominar-se L200 Outdoor (06/20)
- lançamento do utilitário esportivo Outlander Sport, simplesmente o modelo ASX com novo estilo dianteiro e leds nos faróis e lanternas traseiras; são três versões – duas com tração dianteira (GLS e HPE) e uma 4×4 (HPE AWD) -, todas mantendo a mesma mecânica do ASX (motor flex de 2,0 litros e 160/170 cv, câmbio CVT); são três os modos de uso da tração: 2WD (apenas dianteira), 4WD Auto (distribuição automática do torque para as quatro rodas) e 4WD Lock (50% de torque para cada eixo); o vão livre é de 21,5 cm (07/20)
- nova cabine-dupla L200 Triton Sport, em três versões (GLS, HPE e HPE-S), trazendo a atualização visual lançada na Ásia no final de 2018; a dianteira é totalmente nova (grade, faróis, lanternas e para-choque), assim como são novos estribos, relevos laterais da caçamba, maçaneta da tampa da caçamba e lanternas e para-choque traseiros; a mecânica permanece a mesma, a menos do novo câmbio automático de seis marchas (em lugar das cinco anteriores); o carro trouxe diversos novos itens de assistência ao condutor, porém todos restritos à versão superior HPE-S; o restante da linha L200 permanecerá em produção, sem alterações técnicas ou estéticas (08/20) [mais detalhes você encontra aqui: Novidades]
- lançamento da L200 Triton Outdoor na versão Savana, equipada com snorkel (permitindo cruzar vaus de até 70 cm de profundidade), bagageiro no teto, prancha de desencalhe e pneus de uso misto; mostrando diversos detalhes externos na cor grafite (para-choques, snorkel, maçanetas, retrovisores e rodas), traz motor turbodiesel de 2,4 litros e 190 cv, câmbio automático e tração 4×4 (04/21)
- lançado o plano MIT Assinatura, para períodos de 12 e 24 meses, aberto a todos os modelos da marca, nacionais e importados (05/21)
- vendas internas da Mitsubishi crescem 17,6% em 2021, considerando-se modelos nacionais e importados (12/21)
- entrada em vigor da nova fase do programa nacional de controle de emissões obriga HPE a retirar Outlander Sport de linha (12/21)
- Eclipse Cross 2023 com estilo atualizado, em quatro versões (GLS, HPE, HPE-S e o 4×4 S-AWC): são novos os faróis, grade e lanternas e para-choque dianteiros; a traseira foi radicalmente transformada, ganhando lanternas, para-choque e aerofólio com novo desenho e tampa do porta-malas reprojetada, ampliando em 15% o volume útil do bagageiro; as saias laterais passaram a levar a cor da carroceria; os acabamentos internos foram aprimorados, porém a mecânica permaneceu a mesma (03/22)
- modelo mais vendido da Mitsubishi brasileira, a picape L200 ocupou o 35o lugar no ranking nacional de 2022 (12/22)
- para clientes do agronegócio, Mitsubishi passa a aceitar grãos como meio de pagamento para a compra de veículos 0 km (02/23)
- Mitsubishi anuncia, a partir dos modelos da linha 2024 e para todos seus veículos, a extensão do prazo da garantia de três para cinco anos (04/23)
- renovação de conteúdo e estilo (seguindo Triton Sport) da picape L200 Triton Savana 2024; exclusiva para o mercado brasileiro, vem com bagageiro no teto tipo cesta com capacidade para 50 kg, snorkel permitindo travessia de vaus de 70 cm (16,7% a mais do que a versão normal), prancha de desencalhe, estribos laterais, faróis de leds, lanternas traseiras escurecidas, multimídia com tela de 7″, câmera de ré, sensor de chuva, acionamento automático dos faróis, inclinômetro digital (para inclinações laterais, em aclive e declive), altímetro, ar-condicionado digital de duas zonas, banco do motorista com ajuste elétrico e rodas de aço de 17″ com pneus todo-terreno; na mecânica, permaneceram o motor diesel 2.4 de 190 cv e a tração 4×4 com reduzida, sendo novo o câmbio automático de seis marchas (06/23)
- iniciado programa de visitas a grandes agropecuaristas, empresas do ramo e usinas de álcool nas 12 regiões mais intensas nestas atividades, de modo a melhor adaptar os veículos da marca às difíceis condições de uso exigidas, como identificar a forma mais adequada de fornecer serviços e financiamentos aos segmentos (06/23)
- empresa anuncia planos de produção de utilitário esportivo híbrido em 2024 (11/23)
- Mitsubishi emplacou 18.715 veículos em 2023, ficando em 14o lugar no mercado, com 0,8% de participação; L200 Triton, seu modelo mais vendido, ocupou o 41o posto no ranking nacional (12/23)
- HPE passa a disponibilizar picapes L200 Triton GL e GLS equipadas com caçambas de aço com laterais móveis para transporte de carga seca; as caçambas são fornecidas pela Facchini e montadas sob encomenda para pessoas jurídicas (01/24)
- nova versão L200 Triton Sport Outdoor GLS, com diversos componentes externos com acabamento grafite fosco (arcos das rodas, para-choques, grade, maçanetas, retrovisores, rack do teto, estribos e rodas de 18″) (03/24)
- HPE anuncia R$ 4 bilhões em investimentos em Catalão, até 2032; os recursos se destinarão à modernização da linha de fabricação, à nacionalização de novos modelos e ao desenvolvimento de tecnologias híbrida e flex, visando duplicar a produção e incrementar as exportações, hoje muito discretas (04/24)
- Mitsubishi voltará a disputar oficialmente o campeonato Stock Car Pro Series em 2025, acompanhando os atuais participantes Chevrolet e Toyota; dada a mudança de regulamento da categoria para o próximo ano, que alterou o modelo das carrocerias de sedã para SUVs, foi o utilitário esportivo Eclipse Cross o carro escolhido para as provas (04/24)
- picape L200 Triton Sport ganha duas novas séries especiais, lançadas na feira Agrishow – Terra e Urban, cada uma limitada a 200 unidades (04/24)
- programado o lançamento de série especial para Elipse Cross, em comemoração aos 30 anos da Mitsubishi Motorsports, braço esportivo da HPE; conteúdo e visual do carro serão definidos mediante consulta pública aos clientes da marca (05/24)
- grande aumento de vendas do modelo Eclipse leva Mitsubishi a crescer 40% no primeiro semestre sobre o mesmo período do ano anterior – quase três vezes mais do que a média do mercado (07/24)
- Mitsubishi apresenta L200 Triton militarizada pela transformadora Revo; além de ter a suspensão elevada em duas polegadas, a picape ganhou quebra-mato, novo para-choque traseiro de aço com luzes militares, protetores de grade, faróis e lanternas, snorkel, ganchos de reboque e içamento, guincho para 5,4 t, pá e machado, galão adicional de combustível, toldo, dois bancos longitudinais com assentos rebatíveis para quatro pessoas na caçamba e sistema elétrico redimensionado; na cabine, recebeu GPS, luz de leitura de mapa militar e inclinômetro (07/24)
- Mitsubishi informe que índice de nacionalização de seus produtos encontra-se em torno de 30% (08/24)
Séries especiais
L200 Sport Nelore (01/04), TR4 Long Range (09/05), Pajero Sport Dakar (03/09), L200 Savana 15 Anos (04/09), L200 Triton Savana (05/14, 06/15), TR4 O’Neill (10/14), L200 Triton Chrome Edition (07/15), L200 KTM Series (10/15), ASX O’Neill (10/15), L200 Outdoor (04/16), L200 Sport Outdoor (09/19), L200 Triton Motorsports (06/20), Eclipse Cross Sport (07/20, 05/21, 04/23, 08/23), Eclipse Cross Outdoor (07/20), L200 Triton Sport Sertões (10/20, 08/22), Outlander Black Edition (08/21), L 200 Triton Sport Rally dos Sertões (10/22), L200 Triton Sport Savana (04/23), L200 Triton Savana Sertões (08/23), Eclipse Cross Rush (01/24), L200 Triton Sport Terra e Urban (04/24)
Outras premiações e distinções (modelos nacionais)
L200 (O Melhor Carro do Brasil 2005, categoria Pick-up; revista Carro); TR4 (Melhor Compra 2006, categoria Jipes; revista 4 Rodas); L200 Triton (Veículo Comercial Leve do Ano; Prêmio AutoData 2008); L200 Triton (Destaques Motor Show 2008, categoria Picape Média/Grande); L200 Triton (Melhor Pick Up do Ano; Car Awards 2009); L200 Triton flex (Destaques Motor Show 2009, categoria Picape Grande); L200 Triton (Best Cars 2010, categoria Pick-up; revista Carro); L200 Triton (Best Cars 2011, categoria Pick-up; revista Carro); L200 Triton HPE 3.2 4×4 automático (Melhor Compra 2015, categoria “Picape Média Diesel“; 4 Rodas); L200 Sport (Qual Comprar 2023, categoria Melhor Picape Média/Grande; Autoesporte); L200 Triton (Prêmio Mobilidade Limpa 2024 [eficiência energética], categoria Picape média Diesel; Agência AutoInforme)