MASSEY FERGUSON |
A empresa canadense Massey Ferguson resultou da fusão, em 1953, da inglesa Ferguson com a Massey-Harris, ambas dedicadas à produção de máquinas agrícolas. As origens da última, por sua vez, remontam ao século XIX, quando se uniram Massey Mfg. Co. (fundada em 1847) e A. Harris, Son & Co. Ltd. (de 1857), antigas fundições e forjarias canadenses especializadas na fabricação de arados e implementos para a agricultura. Em 1959, quando já alcançara a condição de maior indústria de equipamentos agrícolas do Império Britânico, a Massey-Ferguson assumiu o controle da Perkins, um dos líderes mundiais na produção de motores diesel. Depois de atravessar uma década de crises e recessão, em 1994 a Massey foi vendida para o grupo norte-americano AGCO.
No Brasil, tratores Massey-Harris vinham sendo montados em São Paulo (SP) desde o final da década de 40 pela Elit Equipamentos para a Lavoura e Máquinas Agrícolas. Em 1952, Elit e Distribuidora Studebaker se fundiram, constituindo a Vemag – Veículos e Máquinas Agrícolas S.A., que continuaria a representar a marca canadense e montar as máquinas, com peças importadas, até 1960. Em paralelo, em 1957 foi fundada a Massey Ferguson do Brasil S.A., com o objetivo de estruturar a rede de revendas e fabricar peças de reposição para os equipamentos montados pela Vemag. Também foi ela que em janeiro de 1960 submeteu ao Geia projeto de nacionalização de um de seus tratores agrícolas leves.
A proposta da Massey, uma das dez escolhidas pelo órgão, previa a produção de um modelo de 1,5 t, equipado com motor Perkins de 37 cv, em fábrica própria a ser erigida na cidade de São Paulo; de lá sairiam 6.500 unidades nos dois primeiros anos. O programa de nacionalização sofreu atraso e o primeiro trator brasileiro da marca só foi lançado em 1962, bem depois dos outros fabricantes que tiveram suas propostas aprovadas pelo Geia. O modelo, denominado MF 50, foi mostrado no II Salão, em novembro daquele ano, com a mesma mecânica prevista no plano. Em 1963 foi lançada uma versão mais potente, o MF 50X, com 44 cv. Até aquele ano a lataria do trator era estampada e parcialmente montada pela Vemag.
Rapidamente a Massey assumiu a liderança nacional no segmento de tratores sobre pneus, já em 1963 ultrapassando a Ford, para nunca mais (com a única exceção de 1981) perder seu posto. Em 1965, quando produziu a 15.000ª unidade, a empresa apresentou o modelo MF 65, com 58 cv e três versões de altura, para aplicação em culturas diversas, tais como arrozeira e canavieira. No mesmo ano ampliou a linha de produtos introduzindo sua primeira retroescavadeira, o modelo MF 65 R, ainda com implementos importados, equipamentos que seriam nacionalizados nos anos seguintes (a pá MF 250 em 1969 e a retro MF 252 em 1973). Divulgado como “3 em 1”, o conjunto utilizava como base o trator MF 65, então equipado com conversor de torque, reversão hidráulica, pá de 0,76 m³ e escavadeira para valas para até 4,10 m de profundidade.
Naquela altura já havia sido lançado mais um trator agrícola, o médio MF 78, com 3 t, motor Perkins de 72 cv e três marchas, com redução, que seria seguido, em 1971, pelo MF 95 I (“I” de industrial; 5,1 t, 92 cv), para operações em construção e obras civis. Em 1972, por fim, comemorando o 50.000o trator produzido e seu 10o aniversário no Brasil, foi apresentado o modelo MF 85, com 80 cv, bitola traseira ajustável, direção hidráulica e freios a disco duplos e blindados.
Em 1970 a empresa abriu mais uma frente de atuação, candidatando-se junto ao Geimot à fabricação de tratores de esteira; o projeto da Massey foi um dos três selecionados pelo órgão federal. O modelo escolhido foi o MF 3366, com 9,8 t, motor Perkins de 86 cv e transmissão powershift com conversor de torque; as primeiras unidades foram entregues em 1971, com 60% de nacionalização. Em 1974 seria lançado o trator de esteiras MF 500B (13,6 t e 138 cv, ainda com o reduzido índice de componentes nacionais de 31,7%, em peso) e dois anos depois o MF 400 (10 t e 95 cv), com os quais conquistou 15% do mercado.
A primeira metade dos anos 70 foi extremamente dinâmica para a empresa. Em 1971 inaugurou nova fábrica em Canoas (RS), onde partiu para a produção de colheitadeiras de grãos (modelos MF 210, 220 e 310), com mais de seis mil entregues em seis anos, e deu início à construção de outras duas plantas, uma em Sorocaba (SP), onde efetuaria a fabricação de tratores industriais, e outra em Lençóis Paulista (SP), para colhedeiras de cana; a produção de tratores agrícolas seria concentrada em São Paulo. Em 1974 produziu seu 100.000º equipamento, correspondendo a 61% de todo o total até então fabricado no país. Finalmente, em 1975, renovou a linha de tratores agrícolas, lançando a Série 200, com sete modelos, com peso entre 1,8 e 4,1 t. Todos eles estavam equipados com motores Perkins (do três cilindros de 2.700 cm3 ao seis cilindros de 5.841 cm3, com potências entre 44 e 105 cv) e câmbio de oito marchas à frente e duas a ré. Oferecidos em diversas versões, viriam a ser os mais vendidos do país em todos os tempos.
A produção da Massey cresceu continuamente até 1976, quando chegou ao máximo de 30.478 unidades (das quais 1.716 colheitadeiras), correspondendo a 49% da produção nacional. A má conjuntura econômica do final da década e o advento da maior crise cíclica da agricultura brasileira dos últimos tempos, contudo, pesaram sobre o mercado. A até então florescente produção começou a decrescer até que, em 1983, a Massey atingiu parcas 9.241 unidades fabricadas, meros 30% de seis anos antes. Só no ano seguinte os resultados negativos viriam a se reverter. Mas a crise não era só nacional, e a situação da matriz canadense também se tornava cada vez mais delicada.
Buscando racionalizar suas operações no Brasil, promoveu a união dos dois principais negócios no país – Massey e Motores Perkins – em 1980 formando a Massey Ferguson Perkins do Brasil S.A. (razão social alterada para Massey Perkins, em 1984, e Maxion, em 1989) e anunciando planos de abrir “pelo menos 48% do seu capital” a acionistas locais. A venda de parte das ações seria efetivamente realizada: em 1983 a empresa canadense concluiu negociações com o BNDES e o grupo gaúcho Iochpe, repassando-lhes 57,3% do capital da filial, o restante permanecendo em seu poder. Também o setor fabril passou por forte reestruturação, em 1982 sendo a linha de produção de tratores de pneus transferida para a unidade gaúcha.
Ao ser “nacionalizada”, a Massey dispunha de ampla linha de modelos agrícolas e industriais, além de três colheitadeiras de grãos. A gama de tratores agrícolas partia do leve MF 235 (1,8 t e 44 cv) ao pesado MF 296 (4,1 t e 115 cv), alguns em versão estreita ou 4×4. Além destes havia o super-pesado MF 4780, 4×4 de 11,4 t, articulado com duplo rodado, motor Scania de 215 cv, 10 marchas, freios a disco na saída da transmissão, direção hidrostática e cabine climatizada (projetada e fabricada pela carioca Müller, com 97,2% de nacionalização, a máquina era vendido com a marca Massey). Em 1984 foi lançada a linha de tratores a álcool, equipada com motores Perkins de ciclo Otto, e logo depois a série Super 200, com diversas melhorias: maior potência, câmbio de oito marchas, direção hidrostática, assento com suspensão e modelos 4×4 com 18 marchas.
No início da década de 80 eram três as colheitadeiras em linha, todas acionadas por motores Perkins: dois modelos de pequeno porte e estrutura simplificada (MF 1630 e 3640, com potência de 80 e 110 cv e tanques graneleiros de 2.100 e 2.300 litros) e a média MF 5650, a maior até então fabricada no Brasil, com 123 cv e tanque de 2.550 litros; todas dispunham de plataformas para colheita de grãos e arroz. Com elas, a Massey respondia por cerca de 22% da produção nacional.
Os tratores industriais eram dois (MF 295 e 296), com 105 e 115 cv. Em 1984 a eles veio se juntar a nova retroescavadeira MF 86, de 76 cv, com a qual a empresa quase duplicaria a produção e conquistaria mais de 1/3 do mercado nacional. Versão modernizada do modelo anterior, podia ser fornecida com capota de aço e diversas combinações de pás, caçambas (inclusive uma para limpeza de canais) e transmissão (com opção de reversão automática do sentido de marcha). Devido à pequena demanda, os tratores de esteira saíram de linha.
Em 1986, ano em que produziu pouco mais de 22.000 unidades e chegou à máquina nº 300.000, foram poucas as novidades: o trator agrícola MF 292, com motor turbo de 95 cv, tração em duas ou quatro rodas e, pela primeira vez, faróis retangulares; uma versão do MF 265 para fruticultura; e melhorias nas colheitadeiras, com opção de motor a álcool e cabine com ar condicionado. Em 1986, agravado pela retração do crédito, o mercado voltaria a cair, numa gangorra que levaria a Massey – sempre na liderança nacional – ao recorde histórico negativo de 5.427 máquinas em 1996. A partir daí, com menores oscilações, a produção foi crescendo progressivamente até finalmente voltar, em 2004, ao patamar de 1986, com 23.718 unidades. Esta instabilidade levou ao adiamento de parte dos investimentos previstos para aquele ano e o seguinte, destinados à ampliação em 15% da fábrica de Canoas. Com isto, também a nova linha de tratores 4×4, prometida para 1986, só seria lançada três anos depois.
Em julho de 1989 o Grupo Iochpe alterou a razão social da empresa, de Massey Perkins para Maxion S.A. (em 1992, Iochpe-Maxion S.A.), passando (temerariamente, numa fase de crises cíclicas) a utilizar a marca nos seus novos produtos. No início do ano seguinte lançou a esperada linha pesada 4×4, com design extremamente moderno, em inédita cor azul. Em quatro versões, 9110, 9130, 9150 e 9170, traziam motor turbinado de, respectivamente, 110, 130, 150 e 160 cv. Todos possuíam tração 4×4, câmbio sincronizado de 12 marchas, estrutura de proteção contra capotagem e assento com cinto de segurança. Em novembro, no XVI Salão do Automóvel, os novos tratores ganhariam a opção de cabine climatizada e pressurizada, com ar condicionado, tornando-os os primeiros do país a dispor desta facilidade. Tendo que enfrentar a aguda retração de mercado que se reiniciava, injustamente a nova linha não obteve o sucesso esperado. Além dos tratores pesados, a Maxion lançou duas novas colheitadeiras, também estas com moderno design e na cor azul: MX 90 e MX 90 turbo, com tanque graneleiro de 4.500 l e, respectivamente, 120 e 145 cv de potência.
No final de 1989 a empresa entrou no ramo de empilhadeiras, lançando a Maxion 3000, para terrenos irregulares, com capacidade para 3 t. Tomando como base a estrutura mecânica de um dos tratores da marca, o equipamento tinha câmbio de quatro marchas com conversor de torque, direção hidrostática e freios a disco em banho de óleo, podendo vir com tração 4×2 ou 4×4.
A contínua queda na demanda não impediu que em 1990 a Maxion inaugurasse sua segunda fábrica no Rio Grande do Sul, em Santa Rosa, e comprasse 97% das ações da FNV, fabricante de material ferroviário, implementos rodoviários, rodas e chassis. (A partir desta aquisição, a Maxion chegaria a iniciar estudos, não levados adiante, para a produção de um chassi de ônibus com motor Perkins a ser comercializado com a sua marca.) No final de 1990, no Salão do Automóvel, foi lançada nova retroescavadeira, modelo 750, máquina que viria a receber o prêmio Melhores da Terra na feira Expointer 1991.
Em 1993, na Expointer, foi lançada a Série 600, cinco modelos de tratores pesados (610, 620, 630, 650 e 660) com motores Perkins de 92, 105, 115, 138 e 150 cv e câmbio com alavancas laterais (no ano seguinte foi agregada a versão 640, com 120 cv). O estilo era o mesmo da bem sucedida Série 200, com alguns retoques: capô inclinado, faróis retangulares deslocados para o centro da grade e novos para-lamas. Buscando corrigir o erro estratégico da utilização do desconhecido nome Maxion em seus produtos, com a Série 600 a empresa resgatou a marca Massey Ferguson. O nome Maxion ficou restrito aos equipamentos industriais, cuja linha foi enriquecida pela pá carregadeira 96, utilizando como base, assim como a retroescavadeira 750, o corpo do trator Maxion 9150, com motor Perkins de 4,1 l e 86 cv, quatro marchas reversíveis e tração nas quatro rodas.
Em maio de 1996, com a produção reduzida aos níveis da década de 60 e acumulando dívidas de mais de US$ 100 milhões, a Iochpe-Maxion decidiu se desfazer dos negócios ligados ao setor agrícola – a divisão de tratores e colheitadeiras Massey Ferguson e a Máquinas Ideal –, vendendo-os para o grupo norte-americano AGCO (o mesmo que, quatro anos antes, adquirira as operações mundiais da Massey Ferguson), mantendo o controle sobre FNV e Perkins. Com a AGCO, também chegou a globalização: algumas máquinas passaram a ser importadas, o processo de atualização tecnológica se acelerou e a renovação da linha e o lançamento de novos modelos vieram a ocorrer com maior freqüência.
No ano 2000 a fábrica brasileira começou a exportar para os EUA; no mesmo ano foi atribuída à fábrica de Santa Rosa a responsabilidade mundial pela engenharia de colheitadeiras convencionais, até então conduzida pela filial dinamarquesa. Logo depois, a AGCO se retirou da Argentina e trouxe para o Rio Grande do Sul a linha de fabricação de tratores Deutz. Em 2002 a planta inglesa foi fechada e a produção transferida para o Brasil, que absorveu seus compromissos de exportação para mais de 40 mercados, inclusive em operações CKD.
Em 1998 foi lançada a Série 5000, seis modelos 4×4 com motores MWM ou Cummins: 5275, 5285 e 5290 (com 75, 85 e 90 cv, caixas sincronizadas de oito marchas reversíveis ou 12 à frente e quatro a ré) e 5300, 5310 e 5320 (95, 105 e 120 cv, e transmissão de 12 ou 16 marchas reversíveis), todos eles com opção de cabine com ar condicionado. No ano seguinte saíram duas novas colheitadeiras de grande porte com tecnologia de alta precisão: MF 34 e 38, com motor Cummins de 234 e 280 cv, transmissão hidrostática e tanques de grãos de 6.400 e 7.900 l, ambas ganhadoras do prêmio Gerdau Melhores da Terra, nas edições 1999 (MF 38, Troféu Ouro na categoria Novidade) e 2002 (MF 34, Ouro na categoria Destaque). Também foi atualizado o modelo MF 5650, vindo da década anterior, que teve potência e capacidade aumentadas (175 cv e 5.000 l, ao invés dos 125 cv e 2.550 l anteriores).
Da linha antiga, a AGCO manteve em produção a Série 200, as retroescavadeiras MF 86 e 96 (nova denominação da antiga Maxion 750) e a pá MF 96.
Os primeiros anos do novo século assistiram à renovação da Série 200, lançada na Expointer 2002, e à ampliação do número de famílias de produtos. Em 2003 a empresa chegou a meio milhão de máquinas construídas no país, sempre na liderança do mercado interno e exportação. A partir daí, a cada ano surgiria uma novidade importante. Em 2004, no Agrisow Cerrado, foi apresentada a nova Série 6000 de tratores 4×4 de alta potência (6350 e 6360, com 190 e 200 cv), concebida no Brasil, seguindo o estilo dos equipamentos da Série 5000. No ano seguinte chegaram o leve MF 250 XE, para pequenas propriedades e agricultura familiar, e a Séries 600 Advanced, atualização estética e tecnológica da linha anterior; em 2006 foi a vez dos compactos da Série 200 para fruticultura. Em 2007 foram lançadas a Série 200 Advanced, com 13 versões, mais uma atualização de sua gama de maior sucesso, e duas colheitadeiras: MF 9790, seu primeiro modelo com tecnologia axial, para grandes plantações de milho, soja e trigo (motor Sisu de 355 cv, tanque graneleiro de 10.570 litros e plataforma de 30 pés de largura – vencedora do prêmio Gerdau Melhores da Terra, na categoria Novidade) e MF 32 (motor Sisu de 200 cv e tanque de 5.500 l).
Por 45 anos na liderança do mercado de tratores sobre pneus, a Massey Ferguson terminou 2007 com exatamente 30% da produção nacional; no segmento de colheitadeiras chegou em terceiro lugar, com 21% do total fabricado no país. Operando um Centro de Tecnologia e duas plantas industriais – Canoas (tratores e retroescavadeiras) e Santa Rosa (colheitadeiras) -, a empresa dispunha de vasta gama de produtos, distribuída por oito linhas: 15 modelos da Série 200 Advanced, entre 50 e 130 cv, sendo quatro Compactos, totalizando mais de 500 variantes; quatro da Série 5000, entre 75 e 105 cv; três da Série 600 HD (138 a 173 cv); dois da Série 6300 HD (em substituição à 6000); cinco colheitadeiras de grãos, além de duas retroescavadeiras, dois transportadores de cana-de-açúcar e grande variedade de plataformas e implementos agrícolas. A produção nacional era complementa por alguns poucos importados com potência superior a 200 cv. A empresa prometia para curto prazo o lançamento de uma colhedora de cana e um pulverizador e a implantação de nova fábrica em Mato Grosso, mais próxima das áreas de expansão do cultivo de grãos.
<massey.com.br>
O que houve de novo a partir de 2008
- todos os motores de tratores e colheitadeiras aptos a utilizar 20% de biodiesel (04/08)
- novas cabines climatizadas para a Nova Série 200 Advanced (05/08)
- na Expointer, lançamento do MF 255 Compacto, com 50 cv, para culturas de frutas e café, e apresentação de MF 275 experimental, com motor MWM diesel/etanol (08/08)
- produção de 24.026 unidades (das quais 1.190 colheitadeiras), ultrapassando o pico mais recente de 2004 (12/08)
- apresentação da nova Série 7100 (substituta da 600 HD), projetada no Brasil, composta de quatro modelos pesados para cultivo de grãos e canaviais, com motores Sisu entre 140 e 180 cv (12/08)
2009
- prêmio IDEA ’09 de design: medalha de prata na categoria “Comerciais & industriais” para a Série 7100 (07/09)
- lançamento da colheitadeira MF 5650 SR para arroz irrigado, com separação da palha por rotor duplo e versões 4×2, 4×4, semi-esteira e rodado duplo (09/09)
- dois lançamentos no Show Rural Coopavel: Série 7000 Dyna-6 – quatro modelos derivados da Série 7100, com transmissão automatizada e potências entre 150 e 210 cv, e colheitadeira MF 9690 ATR com 305 cv, depósito de 10.570 l e rotor de acionamento hidrostático (12/09)
2010
- lançamento da Série 4200, composta de oito modelos entre 65 e 130 cv (motores MWM, Perkins e Sisu), em substituição à tradicional Série 200 (04/10)
- Prêmio Gerdau Melhores da Terra, categoria Novidade, para o trator 7350 Dyna-6 (04/10)
- nova colheitadeira axial MF 9690, com 305 cv e mesma capacidade do recente modelo 9790 (tanque de grãos de 10.570 l e plataformas de 25 e 30′) (09/10)
2011
- lançamento do primeiro pulverizador autopropelido Massey nacional, modelo MF 9030; projetado no país, possui motor Sisu de 200 cv, preparado para utilizar 100% de biodiesel, transmissão hidrostática 4×4, suspensão pneumática, tanque para defensivos de 3.000 l e barras de 28 m (02/11)
- Série 4200 Compacto, nas versões 4265, 4275 e 4283 (65, 75 e 83 cv), com centro de gravidade mais baixo, para operar em áreas restritas (04/11)
2012
- colheitadeira 5650 Hydro, em duas versões, indicada para a cultura de arroz (03/12)
- após a compra da Santal pela AGCO, no início de 2012, a Massey apresenta na Agrishow uma colhedora de cana-de-açúcar com sua marca (04/12)
- na 35a Expointer, lançamento da colheitadeira MF 32 SR, para culturas de arroz, soja milho e trigo; projetada no país, com 200 cv e opção de tração 4×2 e 4×4 e rodado dianteiro simples ou duplo, foi equipada com sistema híbrido de separação de grãos e palha (trilha por sistema convencional e separação e limpeza pelo sistema axial, por ação centrífuga de dois rotores), aumentando a capacidade de colheita da máquina (08/12)
2013
- disponibilização de quatro modelos da linha 7100 para uso florestal; dentre as alterações introduzidas nos tratores estão: maior vão livre (44 cm), chapas adicionais de cobertura do capô, gaiola tubular de proteção à cabine e ao motor, para-lamas traseiros de aço e chapa de blindagem inferior; na versão autocarregável, cabine mais longa e assento giratório (02/13)
2014
- no Agrishow, lançamento da colheitadeira axial MF 9895 Trident, com motor de sete cilindros, 9,8 l e 470 cv, transmissão hidrostática, tanque de grãos de 12.334 l e novo rotor Trident (o maior do mercado, com 70 cm de diâmetro e 3,56 m de comprimento); primeira da marca na Classe VIII, aceita plataformas de até 40 pés de largura e proporciona descarga de 150 l/s, também a maior do mercado; a máquina trouxe melhorias nos sistemas de separação, limpeza e fluxo de ar que resultaram em grãos com menos impurezas e danos mecânicos, automação de tarefas até então de responsabilidade do operador e maior facilidade nos controles operacionais, regulagens e manutenção; tais predicados, aliados à grande rapidez na descarga de grãos, levaram-na a conquistar o troféu Gerdau Melhores da Terra na categoria “Novidade Agricultura de Escala” (04/14)
- novidades da Expointer: colheitadeira híbrida 6690 (265 cv, transmissão hidrostática, depósito de grãos de 7.000 l), posicionada entre o menor modelo axial e o maior hidrido existente na linha atual da marca; e apresentação da série 6700R Dyna-4, três modelos (6711R, 6712R e 6713R) com motores de 4 cilindros e 115, 125 e 135 cv e câmbio automatizado de 16 marchas com reversão (novidade mundial, as máquinas só seriam oficialmente lançadas na Expointer seguinte) (09/14)
- pela 29a vez consecutiva Destaque A Granja do Ano (revista A Granja), desta vez na categoria “Tratores” (12/14)
2015
- no Show Rural Coopavel, lançamento da colheitadeira axial Classe VII MF 9795 Trident, com motor de 9,8 l e 410 cv, tanque de grãos de 12.337 l e capacidade para receber plataformas com até 35 pés (02/15)
- conclusão do processo de renovação da linha de colheitadeiras axiais com o lançamento, no Agrishow, do modelo Classe VI MF 9695 Trident, com motor de seis cilindros, 8,4 l e 350 cv, tanque de grãos de 10.570 l e capacidade para receber plataformas de até 30 pés (05/15)
- Massey 6711R Dyna-4 escolhido como Trator do Ano 2015 (05/15)
- lançamento da colheitadeira MF 5690, única com sistema híbrido de processamento na categoria 4; apresentada nas versões arroz, grãos e multiculturas, possuía motor de 7,4 l e 220 cv e tanque de grãos de 5.500 l (08/15)
2016
- modernização dos tratores da série 4200 Compacto, com novos faróis e cabine refrigerada de fábrica (04/16)
2017
- novo pulverizador MF 9130 Plus, substituindo o 9030 Plus, de 2016, por sua vez atualização do 9030; com mesmo porte e características do anterior, o equipamento agora traz motor com gerenciamento eletrônico e novo estilo da grade e capô (01/17)
- na feira Expodireto Cotrijal, apresentação da terceira colheitadeira híbrida da marca (MF 4690, com 200 cv e tanque de 5.500 l), bem como da série 6700, com três tratores: MF 6711 (115 cv), 6712 (125 cv) e 6713 (135 cv), cabinados ou com plataforma, todos com motor de gerenciamento eletrônico e câmbio mecânico de 12 marchas com reversão mecânica ou hidráulica (03/17)
- duas novas séries de tratores lançadas no Agrishow – 7200 e 7700 Dyna-6 – cada uma com quatro modelos; pela série 7200, as máquinas MF 7214, 7215, 7217 e 7219, respectivamente com 149, 155, 175 e 190 cv, todas com piloto automático e câmbio manual 12 marchas para frente e cinco a ré; pela série 7700 Dyna-6, com transmissão automática e capacidade para simultaneamente operar implementos na dianteira e traseira, os modelos 7719, 7720, 7722 e 7725 (195, 210, 230 e 250 cv) (05/17)
2018
- inauguração, na planta de Ribeirão Preto (SP), de linha de produção exclusiva para pulverizadores das marcas Massey e Valtra; a meta é elevar em 40% a produção do equipamento (02/18)
- na Expodireto Cotrijal, lançamento do pulverizador MF 8125, de 2.500 l, nas versões para cana-de-açúcar e grãos; possui motor de 170 cv, transmissão hidrostática 4×4, suspensão pneumática e barras de 25 ou 28 m (03/18)
- em evento anual no âmbito do Agrishow, modelo 9895 com plataforma de 40 pés é escolhido Máquina do Ano 2018 na categoria Colhedora de Grãos (05/18)
- no Agrishow, lançamento das Séries 4700 e 5700 de tratores, evolução da Série 4200, agora com motor eletrônico de três cilindros e 3,3 l; a Série 4700 é composta por três modelos (MF 4707, 4708 e 4709, respectivamente com 75, 85 e 95 cv) com câmbio 8×8 ou 12×12; a Série 5700 tem dois modelos (MF 5709 e 5710, com 95 e 105 cv) com câmbio 12×12; em ambos os casos a reversão pode ser mecânica ou eletro-hidráulica; todos os modelos são oferecidos com ou sem cabine (05/18)
2019
- no Show Rural Copavel, lançamento do pulverizador MF 9330, evolução do 9130 Plus, com motor de 200 cv, tanque de 3.000 l, barras de 24 ou 30 m de largura, vão livre de 1,65 m, transmissão hidrostática 4×4 cruzada e suspensão pneumática; com opções para cana-de-açúcar e grãos, a Massey assegura que a nova máquina é até 50% mais econômica do que as da concorrência (02/19)
- em conjunto com a Valtra, disponibilização de pacote de soluções agronômicas Farm Solutions, contendo programas para a coleta e análise de dados da área de cultivo, envolvendo melhor conhecimento do solo e de sua fertilidade, e para a criação de linhas de tráfego para máquinas com piloto automático (permitindo diminuir a compactação do solo, melhorar o aproveitamento da área disponível para plantio e evitar a sobreposição das linhas de semeadura) (03/19)
- muitas novidades no Agrishow: Série 3300 de tratores compactos – nova linha com motores eletrônicos (turbo, três cilindros, 3,3 l) para atender às normas de emissão (MF 3306, 3307 e 3308, respectivamente com 69, 78 e 89 cv e diversas opções de câmbio, parcial ou totalmente sincronizados, de 8×2, 12×4 ou 18×6 marchas); pulverizador MF 9335 (tanque de 3.500 l e barras de 24 ou 32 m – acompanhando o modelo MF 9330 nas demais características); e distribuidor de sólidos MF 9350 Dry, com a mesma configuração dos pulverizadores da Série 9300 e reservatório em aço inoxidável com 5 m3 de capacidade (04/19)
- na Expointer, lançamento da colheitadeira híbrida MF 4690 Xtra, aperfeiçoamento da 4690, com novas configurações para atender a diferentes tipos de solo e topografia (09/19)
2020
- no Show Rural Copavel, lançamento da Série 4300 de tratores leves, sucessora dos modelos MF 250, 255 e 4265; é composta por três versões, todas com motor turbo de três cilindros e 3.300 cm3: MF 4305 (3,0 t, 55 cv), 4306 (3,6 t, 65 cv) e 4307 (4,1 7, 78 cv), com câmbio manual 8×2, a última também com opção 12×4; os pesos de lastro foram posicionados adiante do eixo dianteiro, sob o trator (02/20)
- em respeito à pandemia do coronavírus, no dia 1 de abril é suspensa a produção nacional da Massey (04/20)
- apresentação virtual de dois novos tratores da Série 6700 (lançada em 2017) – MF 6714 e 6714R Dyna-4, com 145 cv (motor turbo de quatro cilindros, 4,4 l e injeção eletrônica) e, respectivamente, câmbio manual sincronizado 12×12 e transmissão hidrostático com caixa de marchas sequencial 16×16; ambos possuem bloqueio do diferencial com acionamento eletro-hidráulico e opção de redutor, elevando o número de marchas para 24 e 32 (11/20)
- lançamento da nova Série 7300 Dyna-3 (exclusiva para o mercado brasileiro, substituindo a anterior 7200), composta por dois modelos: MF 7316 (160 cv) e 7318 (180 cv), ambos com motor de quatro cilindros e 4,9 l e transmissão semiautomática 18×18 (12/20)
- nova Série 4400 de tratores cabinados para pequenas propriedades; apresentada em quatro versões (MF 4408, 4408 S, 4409 e 4410), traz motores turbo de três cilindros e injeção direta com, respectivamente, 80, 89, 99 e 105 cv, e quatro opções de câmbio (8×4 e 12×12 com reversão mecânica e 16×8 e 12×8 com redutor) (12/20)
2021
- dois lançamentos, coincidindo com o 60o aniversário da Massey brasileira: versão plataformada para os tratores da Série 4400 e pulverizador MF 8225, com capacidade para vencer encostas de até 32%, equipado com motor de quatro cilindros e 174 cv, transmissão hidrostática 4×4 cruzada permanente, suspensão pneumática, tanque de produto de 2.500 l e barras de 25,0 ou 28,0 m (05/21)
2022
- quatro lançamentos nacionais no Agrishow: pulverizador Série MF 500R, com motor turbo de seis cilindros, 6,6 l e 220 cv, transmissão hidrostática 4×4, capacidade de rampa de até 36% e sistema LiquidLogic de recirculação contínua do líquido, com retorno para o reservatório e lavagem da tubulação sob pressão, em duas versões – MF 530R e 535R, respectivamente com tanques de 3.000 e 3.500 l e barras de 24, 30, 32 e 3m m; colheitadeira MF 9595 Trident, com motor de 335 cv, tanque de grãos de 8.800l e plataformas de até 30’; nova Série 3400 de tratores para pequenas propriedades, em quatro versões (3406, 3407, 3408 e 3409, respectivamente com 69, 79, 89 e 99 cv), todos com motor de três cilindros e quatro opções de câmbio (8×4, 12×8, 12×12 com reversão mecânica e 16×8); MF 3305 – quarto membro da linha 3300, com motor de três cilindros e 59 cv; e a nova família de estreitos MF 3300 Xtra, composta dos modelos plataformados 3305, 3306 e 3307 Xtra (respectivamente de 59, 69 e 78 cv), também com quatro opções de transmissão (8×4, 12×8, 12×12 e 16×8) (04/22)
- AGCO anuncia investimentos de R$ 350 milhões na fábrica implementos de Ibirubá (RS) e na planta de Mogi das Cruzes (SP) – neste caso visando aumentar a capacidade de montagem de tratores pesados e a futura nacionalização de novos modelos Fendt e do Massey MF 8700 S Dyna-VT (07/22)
- comemorando seu 175o aniversário, Massey lança a série especial de cem unidades do trator MF 35x, com 36,5 cv e câmbio 6×2, réplica com tecnologia atual do MF 50, primeiro modelo da marca produzido no Brasil (09/22)
2023
- no Agrishow, apresentação de três novas ferramentas tecnológicas visando otimizar a operação: piloto automático elétrico Fuse Guide para tratores, colheitadeiras e pulverizadores, software Fuse Geo-Bird para auxiliar planejamento e gerenciamento das linhas de orientação da lavoura e sistema de monitoramento de produtividade Fuse Pro Sense para colheitadeiras (04/23)
2024
- no Show Rural Coopavel, lançamento da nova série de colheitadeiras híbridas HD, dotada de transmissão Heavy Duty, que proporciona capacidade de rampa 25% superior; são três modelos – 4690 HD, 5690 HD e 6690 HD, respectivamente com 218, 224 e 262 cv (02/24)
- no Agrishow, lançamento do distribuidor de fertilizantes sólidos MF 560 R Dry, com motor de 200 cv, transmissão hidrostática e caixa de distribuição com capacidade de 6 m3; equipado de fábrica com piloto automático e telemetria, possui capacidade de rampa de até 36%; também foi apresentada a nova linha de carregadores frontais para tratores de pneus MF V Series; capazes de serem conectados e desconectados sem uso de ferramentas, foram apresentados em três versões: pás para movimentação de terra, garras para fardos de feno e garfos para carregamento de adubo e sementes (04/24)
- AGCO (Massey, Fendt, Valtra) se inscreve e é habilitada no programa federal Mover – Mobilidade Verde e Inovação (06/24)