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INDABRA | galeria

Sucessora da El Detalle, da qual herdou instalações industriais e tecnologia, a Indabra – Indústria Automotiva Brasileira Ltda. resultou da iniciativa de três investidores brasileiros que, em outubro de 2001, adquiriram 24% do capital da antiga empresa, o restante permanecendo em mãos de seus antigos proprietários. Poucos meses depois foi inaugurada a linha de produção de Gravataí (RS), pronta havia anos porém jamais acionada. A Indabra recebeu da El Detalle uma moderna linha de chassis de ônibus urbanos, com entrada baixa (low entry) ou piso baixo totalmente plano (low floor), motor traseiro, suspensão pneumática integral e transmissão automática. Havia também um modelo convencional, porém igualmente com suspensão a ar e motor traseiro.

Era a seguinte a caracterização dos três modelos: OA 101, convencional, com motor Cummins de seis cilindros e 217 cv e três distâncias entre eixos, para carrocerias de dez a doze metros de comprimento; OA 105, low floor para ônibus de onze ou doze metros, com o mesmo motor; e OA 106, o primeiro ônibus médio brasileiro com piso baixo, para oito ou nove metros, com motor Cummins de quatro cilindros e 142 cv (potência elevada para 160 cv, em 2003, quando a nomenclatura dos veículos mudou de OA para IG). A empresa estudava, ainda, o lançamento de um chassi de 15 m, para concorrer com os modelos articulados, projeto que acabou não se concretizando.

A moderna concepção dos seus produtos de imediato abriu à Indabra a oportunidade de disputar o mercado externo, em 2003 exportando para o Líbano 130 unidades encarroçadas pela Caio. Novas encomendas se seguiram, dentre as quais para a Eletra, destinadas à construção de microônibus híbridos, e para alguns fabricantes de motor-homes. Com capacidade instalada de 30 unidades mensais, a empresa não conseguiu conquistar o mercado desejado e terminou por ter a falência decretada, tendo seus bens levados a leilão em outubro de 2007.





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