HONDA |
Dentre os grandes fabricantes da indústria automobilística mundial, a japonesa Honda é a de origem mais recente: fundada em 1948, como fabricante de motocicletas, apenas em 1964 lançou seu primeiro automóvel. A empresa pela primeira vez demonstrou interesse pelo Brasil em 1968, ao solicitar autorização do Geimec para construir uma fábrica de motos em Santo André (SP). Sua chegada ao país como fabricante, todavia, só viria a acontecer muitos anos depois, com a inauguração em novembro de 1976 de uma planta na Zona Franca de Manaus (AM). Cinco anos depois a Honda Moto produzia a 200.000ª moto nacional e em 1995 seu modelo mais vendido, a CG 125, alcançava a milionésima unidade. A marca é até hoje líder do mercado brasileiro de motocicletas, já tendo ultrapassado a barreira das 12 milhões de unidades fabricadas.
O êxito absoluto no segmento de motos estimulou a Honda a também investir na nacionalização de seus automóveis. A empresa tomou decisões rápidas, como é do seu feitio, o que a tornaria a primeira, dentre os fabricantes estrangeiros que participaram do boom das importações no início da década de 90, a ter produção própria no país. Dos modelos importados pela marca, o de maior sucesso foi o Civic, presente no mercado brasileiro desde 1992. Assim, depois de cogitar brevemente na nacionalização do Accord, foi o Civic o modelo escolhido para iniciar suas atividades como montadora. A decisão foi oficialmente comunicada pelo vice-presidente da empresa, em visita ao Brasil, em dezembro de 1995; era intenção da Honda tornar o país centro de produção da marca para a América Latina, e para isto pretendia estar fabricando, já em 2005, 200 mil veículos por ano.
Em outubro de 1997 foram inauguradas suas instalações fabris em Sumaré (SP), onde havia mais de vinte anos a empresa dispunha de um grande terreno. Inicialmente destinado à fábrica de motos, o local só foi terraplanado em 1987, quando a empresa já se encontrava solidamente instalada em Manaus. Isto poderia indicar, portanto (embora nunca a empresa tenha se pronunciado oficialmente sobre o assunto), que desde aquela época pretendesse construir naquele espaço um grande empreendimento industrial – e seria pouco provável que fosse mais uma fábrica de motocicletas. Deste modo, com a inauguração da planta de Sumaré, com capacidade para 15 mil veículos/ano, a Honda tornou-se a primeira marca estrangeira de automóveis a se instalar no Brasil, como fabricante, desde a remota chegada da Fiat, 21 anos antes. (Curiosamente, embora o terreno de Sumaré fosse de sua propriedade desde a década de 70, a Honda se empenhou em participar da “guerra de incentivos” entre os Estados interessados em receber novas fábricas de veículos, logrando obter benefícios estaduais e municipais, dentre os quais a doação de um terreno adicional para a futura construção de um campo de provas.)
Para fabricação no Brasil foi escolhida a versão sedã montada nos EUA. As primeiras unidades produzidas tinham reduzido índice de nacionalização – apenas 47%. As partes estampadas da carroceria, a suspensão e o conjunto motor-transmissão eram importados dos EUA, sendo executados no país somente montagem, pintura e acabamentos da carroceria, com a utilização de alguns componentes básicos brasileiros, tais como pneus, baterias, vidros, estofados e amortecedores. O modelo recebeu alguns ajustes com relação ao projeto original: reforço no isolamento acústico, nova calibragem da suspensão e adaptação do sistema de alimentação ao padrão do combustível nacional. O motor 1.6 (de alumínio) podia ser fornecido com 106 ou 127 cv. Foram oferecidos três versões de acabamento (LXB, LX e EX), com opção de câmbio manual ou automático.
O Civic brasileiro foi muito bem recebido pela imprensa e teve rápida aceitação do público comprador. Motivos não faltavam para tal: tratava-se de um projeto tecnologicamente moderno (bloco de alumínio, 16 válvulas de abertura variável VTEC, injeção eletrônica multipoint, suspensão independente nas quatro rodas), o mesmo modelo disponível no altamente exigente e competitivo mercado dos EUA, equipado com um pacote de acessórios de série inédito no Brasil. O carro vinha com air-bag duplo, direção hidráulica progressiva, cintos de segurança de três pontos também na traseira, ar condicionado, encosto traseiro bipartido e rebatível; o modelo mais caro também trazia ABS e piloto automático. Além disto, revelou-se o mais econômico carro médio nacional. Nos primeiros testes comparativos realizados pelas revistas especializadas, o Civic se destacou diante dos concorrentes mais diretos – Chevrolet Vectra e o Fiat Tempra (que, aliás, não tardariam a reagir).
O PRIMEIRO CIVIC: SUA FICHA TÉCNICA: carroceria monobloco três volumes, quatro portas, cinco lugares, bagageiro com 337 litros, 4,45 m de comprimento; motor transversal dianteiro refrigerado a água, com quatro cilindros em linha, 16 válvulas VTEC, 1.590 cm3, 106 ou 127 cv; alimentação por injeção eletrônica multipoint; tração dianteira com caixa manual de cinco marchas ou automática de quatro marchas; direção hidráulica; suspensão independente nas quatro rodas (braços triangulares duplos e molas helicoidais); freios a disco ventilado na frente e a tambor atrás (ABS na versão mais cara).
Pouco a pouco a Honda veio elevando o nível de nacionalização do seu carro: em setembro de 1998 iniciou a estampagem de peças para a carroceria e a montagem de motores (embora ainda com apenas 5% de componentes de produção local), alcançando um índice total de 58% de agregação nacional; logo depois iniciou a montagem das caixas de câmbio. Em 2004 o índice de nacionalização chegaria a 70 %.
No XX Salão do Automóvel, em 1998, foi lançada a linha Civic 99, que trouxe pequenas alterações estéticas: grade mais larga, faróis e lanternas traseiras maiores e com linhas mais vincadas, encaixe para a placa traseira em formato trapezoidal, capô e entrada de ar dianteira redesenhados. Nenhuma novidade mecânica foi apresentada, porém, e o carro da Honda, limitado ao motor 1.6 de desempenho pouco brilhante, logo ressentiu o golpe da concorrência, que naquele ano aparecia com diversos modelos novos (Fiat Marea e Toyota Corolla) ou repotencializados (Chevrolet Vectra 2.2).
Sempre foram características da Honda a criatividade e rapidez nas respostas aos desafios impostos pelo mercado ou por conjunturas econômicas adversas – bem ao contrário da tradicional e por vezes excessiva cautela do estilo oriental de administrar (que sempre norteou, por sinal, a atuação no Brasil de sua arqui-rival Toyota). A reação da Honda, portanto, não se fez esperar, e já no Salão do Automóvel seguinte, em novembro de 2000, lançou no Brasil a sétima geração mundial do Civic, apresentada ao resto do mundo apenas três meses antes.
Mais uma vez foi escolhido o modelo norte-americano, com design mais conservador do que da versão distribuída na Europa. Ainda assim, o carro rapidamente conquistou para a Honda a liderança de mercado na categoria, que só seria perdida anos depois para o novo Toyota Corolla. A carroceria do Civic foi totalmente reprojetada, interna e externamente, dando ao carro um inédito piso traseiro totalmente plano e um porta-malas ampliado para 402 litros. A suspensão foi bastante alterada: a dianteira foi simplificada, passando a ser McPherson, e a traseira teve suas bandejas triangulares reduzidas em largura, de modo a liberar espaço para a bagagem; o comportamento dinâmico do carro, no entanto, ficou menos firme e suave do que na versão mais antiga. O mais importante, porém, foi a adoção de um novo motor de 1,7 litros (de 115 ou 130 cv – este no formato VTEC), dando ao Civic a agilidade e desempenho que faltavam. O resultado final foi positivo, abrindo caminho para um período de sucesso e reforçando a reputação de resistência, ótimo acabamento, reduzida manutenção e alto valor de revenda que o Civic já gozava.
Enquanto o novo Civic era lançado, um lance ainda mais ousado estava sendo armado: o início do longo processo de preparação para a produção do segundo Honda brasileiro. Desde o final de 1996 a empresa já falava na nacionalização de um novo veículo, menor do que o Civic, chegando-se a cogitar dois ou três anos depois no sport-utility CR-V, em atenção à moda crescente dos 4×4 “de cidade”. A decisão, anunciada em outubro de 2001, acabou recaindo sobre o Fit, lançado no Japão apenas quatro meses antes e finalmente mostrado no XXII Salão do Automóvel, em 2002. Também no Salão estava o Civic 2003, com leves modificações na lanterna traseira, na calibragem da suspensão e no acabamento interior do modelo EX.
Oficialmente lançado em abril de 2003, o Fit fez parte da primeira leva de carros pequenos “não populares” fabricados no Brasil (ou compactos premium, como preferem os fabricantes: bem equipados, porém sem opção de motor 1.0). Projeto inovador e criativo, o Fit foi apresentado em duas versões (LX e LXL), ambas com ar condicionado, direção elétrica e air-bag para o motorista; a versão top também dispunha de ABS, air-bag para o “carona” e sistema de controle de frenagem. Na mecânica, o carro trazia duas soluções inéditas no país: o câmbio automático CVT, continuamente variável por meio de polias cônicas deslizáveis, e um compacto motor com bloco de alumínio e duas velas por cilindro. O compartimento interno era muito bem equacionado, com diversos porta-objetos e um engenhoso esquema de rebatimento dos assentos e encostos dos bancos, todos bipartidos, permitindo até 14 arranjos diferentes. Com o conjunto motor-transmissão importado do Japão, o Fit foi lançado com reduzido índice de nacionalização de 33% (em 2004 atingiria quase 70%).
O PRIMEIRO FIT: SUA FICHA TÉCNICA: carroceria monobloco monovolume, cinco portas, cinco lugares, bagageiro com 380 litros (1.321 litros com banco traseiro rebatido), 3,83 m de comprimento; motor transversal dianteiro refrigerado a água, com quatro cilindros em linha, 8 válvulas e duas velas por cilindro, 1.339 cm3, 80 cv; alimentação por injeção eletrônica multipoint; tração dianteira com caixa manual de cinco marchas ou automática continuamente variável; direção elétrica; suspensão McPherson na dianteira e com barra de torção na traseira; freios a disco ventilados na frente e a tambor atrás.
Assim como ocorreu com o Civic, o Fit caiu no gosto da imprensa e se destacou, frente à concorrência, nos diversos testes comparativos a que foi submetido. A excelente modularidade interna, a qualidade do acabamento e a economia de combustível foram seus predicados mais ressaltados. A maior restrição ficou por conta do fraco desempenho, principalmente com carga total. Também o mercado reagiu positivamente ao lançamento, que não tardou a tornar-se líder no segmento; em dois anos o carrinho, que não era dos mais baratos, vendeu 50 mil unidades, respondendo em 2005 por 51% dos monovolumes pequenos comercializados no país. Em um dos textos de cobertura do teste de longa duração a que foi submetido, a partir de outubro de 2003, a revista 4 Rodas confessou que “a cada dia que passa, cresce o número de fãs do Fit na redação“.
O lançamento do Fit foi estratégico para a Honda: puxando para cima as vendas da empresa em quase 45%, em 2003 (apesar da queda de 6% do mercado nacional), compensou com folga a queda na procura do Civic, que deixara de ser “novidade” e agora ainda tinha que enfrentar o novo Toyota Corolla, que encontrou grande acolhida entre os compradores de maior nível de renda e perfil mais conservador. Assim, enquanto subia a produção do Fit, a do Civic tomava direção contrária, e em menos de um ano o carro da Honda, que vendia mais do que o dobro do antigo Corolla, passou a vender menos da metade do concorrente. Para neutralizar a perda, a empresa trouxe para o país o face-lift recentemente aplicado ao Civic norte-americano. Foram pequenas mudanças – nova frente, leve retoque no para-choque traseiro, moldura da placa na cor da carroceria – que deram ao carro um ar decididamente menos “sério” e mais esportivo.
O novo Civic foi apresentado em dezembro de 2003, em três versões de acabamento: LX, LXL e EX. As novidades de estilo foram bem aceitas e o Civic conseguiu recuperar parte do mercado, porém ainda sem ameaçar o Corolla. Também a imprensa especializada reconheceu suas qualidades, considerando-o mesmo superior ao Toyota, ainda que por pouco. A revista Autoesporte (01/04), por exemplo, comparando as versões top automáticas das duas marcas, não encontrou diferenças de desempenho significativas entre os dois, porém ressaltou o contraste entre o bom acabamento e desenho interno bem cuidado do Civic e o conservadorismo e a pobreza do habitáculo do Toyota.
A renovação do Civic e o extraordinário sucesso do Fit deram à Honda condições, já no segundo semestre de 2004, de disputar com a Renault a quinta posição entre os maiores fabricantes nacionais de automóveis, apenas atrás das “quatro grandes”. A produção naquele ano cresceu 57% e em fevereiro de 2005 a Honda brasileira bateu a Renault, pela primeira vez atingindo o quinto posto entre os produtores nacionais. O conceito flexível da fábrica de Sumaré, que teve investimento inicial da ordem de US$ 150 milhões – relativamente reduzido para o setor –, contribuiu para este desempenho, pois permitiu ajustes contínuos na capacidade de produção, que subiu de cautelosas 13 mil unidades no ano da inauguração para 30 mil, em 1999, e 70 mil em 2005.
Desde o início de 2005 a versão intermediária do Civic (LXL – a mais vendida) passou a ser oferecida também com caixa manual e motor VTEC de 130 cv (até então só disponível com transmissão automática e 115 cv). Logo a seguir foi a vez do Fit ganhar a versão EX, com motor 1.5 VTEC (16 válvulas e 105 cv), resolvendo sua maior deficiência – o pobre desempenho; ABS, air-bag duplo e cintos de três pontos para quatro passageiros eram itens de série. Externamente, a diferenciá-lo, apenas uma cor exclusiva e um detalhe lúdico: o pingo da letra “i” do nome Fit, na tampa traseira, pintado de azul. No primeiro trimestre de 2006 foi lançado o Fit 2007 com algumas alterações externas: frisos laterais na cor da carroceria, nova grade, para-choques com saias laterais, base dos faróis cromada e lanternas indicadoras de direção nos retrovisores, os dois últimos itens para a versão top EX; também mudaram a iluminação do painel e o sistema de som.
Em maio, pouco mais do que meio ano depois de sua apresentação mundial, a Honda brasileira ousou mais uma vez – assim como já havia feito com o Fit – e lançou a oitava geração do Civic, anunciado como New Civic um sedã quatro-portas de linhas belas como até então não havia sido fabricado no país. O estilo arrojado de sua carroceria transmitia a um só tempo razão e emoção. Caracterizado pela frente e traseira curtas, pela grande inclinação do para-brisa e pelo painel de instrumentos quase “futurista”, conquistou prêmios internacionais de design e garantiu o título de Carro do Ano da revista norte-americana Motor Trend. Desta vez se tratava de um veículo inteiramente novo, e não de uma reestilização em maior ou menor profundidade, como ocorreu com os modelos anteriores. Novo era o motor 1.8 i-VTEC a gasolina (1.799 cm3, 140 cv) com acelerador eletrônico e abertura variável dos comandos de admissão e escape; novos eram a suspensão totalmente independente (McPherson na frente e triângulos sobrepostos com braços de alumínio atrás) e os freios a disco nas quatro rodas (ventilados na dianteira) com ABS. A caixa de cinco velocidades podia ser manual ou automática, neste caso com opção de comando no volante, por borboletas.
O interior, muito bem acabado e utilizando materiais de qualidade, como já era tradição da marca, tinha espaço generoso (reforçado pelo piso traseiro plano) e apresentava algumas soluções inéditas: instrumentação distribuída em duas “ilhas”, uma na tradicional posição por trás do volante e outra (com velocímetro digital) na parte superior do painel; botão de abertura remota do porta-malas com chave; porta-copos no apóia-braços do assento traseiro; e alavanca do freio de mão em Z, abrindo espaço, no console, para mais dois porta-objetos. O volante concentrava os comandos do rádio e do controle automático de velocidade. Com distância entre eixos 8,1 cm maior, o novo Civic cresceu 3,6 cm no comprimento e 3,8 na largura; apesar disto, seu porta-malas ficou reduzido a 340 litros, 62 a menos do que no modelo antigo. Lançado em duas versões (LXS e EXS), vinha de série com air-bag duplo, cinco cintos de segurança de três pontos, ar condicionado e toca-CD para seis discos. No top EXS, que tinha faróis de milha e luzes de direção nos retrovisores, o único opcional disponível eram os bancos de couro.
Com exceção do tamanho do porta-malas, o novo Civic se destacou frente aos concorrentes em todos os itens analisados pela imprensa especializada nos testes comparativos que se seguiram ao lançamento. Na revista Carro (06/06) o Civic EXS foi o primeiro diante de outros seis carros, dois importados e os nacionais Chevrolet Vectra Elite, Renault Mégane 2.0, Fiat Marea HLX e Toyota Corolla SE-G, este o último colocado na avaliação. O Civic foi também o melhor (e o Corolla o pior) no teste de Autoesporte (06/06), que também incluiu Mágane e Vectra. Nas vendas, já no mês de lançamento o New Civic ultrapassou por larga margem todos os concorrentes da categoria; no final do ano seguinte já estaria vendendo o dobro do Corolla. O novo Civic foi eleito Carro do Ano 2007 pelo júri da revista Autoesporte.
No XXIV Salão do Automóvel, ao final daquele ano, a Honda mostrou o Civic Si, com motor 2.0 aspirado de alta rotação (até 8.000 rpm) e 192 cv e caixa manual de seis marchas importados do Japão. Colocado à venda a partir de março, como o carro de série mais potente já fabricado no país, tinha controle eletrônico de estabilidade e direção com assistência elétrica. Fornecido somente nas cores preta e vermelha, pouco se diferenciava dos outros modelos: grade na cor da carroceria com a sigla Si colocada à direita, aerofólio traseiro e rodas de liga de 17”. O interior trazia bancos anatômicos, manopla da curta alavanca de mudanças em couro e instrumentos com iluminação vermelha. Em matéria intitulada “O Império dos Sentidos” o jornal O Globo classificou-o como “o carro mais excitante fabricado no Brasil“.
Também no Salão a Honda finalmente lançou seus primeiros motores flex; diferentemente dos demais fabricantes, entretanto, a empresa instalou quatro bicos injetores e deslocou o pequeno reservatório de gasolina para partida a frio para fora do compartimento do motor; o tanque foi blindado e seu bocal posicionado no para-lama direito. Devido ao projeto adotado, a potência se manteve praticamente inalterada: 83 e 80 cv, para o Fit 1.4, e 140 e 138 cv, para o Civic 1.8 (respectivamente a álcool e gasolina).
No final de 2007, com pouco mais de dez anos no Brasil, a Honda encontrava-se solidamente posicionada como quinto maior fabricante de automóveis do país. Acabava de quebrar a barreira das cem mil unidades anuais, o que equivalia a 4,2% do total nacional, e poucos meses depois fabricaria seu veículo número 500.000. Fit e Civic continuavam líderes em seus segmentos, este como 11º carro nacional mais vendido – à frente dele somente modelos que custavam menos da metade do seu preço. Dentre os carros brasileiros, os dois modelos estão entre os que mais prêmios vêm acumulando nas diversas avaliações e pesquisas de opinião conduzidas pela imprensa especializada.
Os motores e caixas de ambos ainda permaneciam importados do Japão (sob a forma CKD e aqui montados), mas não por muito tempo. Nos anos que se seguiram a empresa confirmaria sua estratégia de manter a produção local alinhada com o que de mais atualizado fabricava no mundo, renovando a linha ou lançando novos modelos em dia com o que de mais recente apresentava no exterior. A concepção extremamente moderna de seus automóveis vem lhe assegurando preeminência diante de boa parte da produção nacional, em especial da também japonesa Toyota, sua antípoda em cautela e conservadorismo.
<honda.com.br>
o que houve de novo a partir de 2008
- Fit 1.5 S, versão “esportiva” com grade modificada, saias laterais, volante de couro e motor de 105 cv (01/08)
- inauguração de fábrica de motores e transmissões em Sumaré e elevação da capacidade de produção de carros para 137.600 veículos/ano (06/08)
- lançamento do New Fit no XXV Salão do Automóvel, com motores 1.4 (101 cv) e 1.5 (116 cv), ambos flex de 16 válvulas e computador de bordo (11/08)
- lançamento do Civic 2009: grade levemente diferente (preta, no Si), novo para-choque dianteiro com três entradas de ar, lanternas dianteiras na cor âmbar, pequeno spoiler sobre a tampa da mala, sistema de áudio com Bluetooth e entrada USB (01/09)
- lançamento do sedã City, derivado do Fit, com motor 1.5 flex de 116 cv, opção de caixa automática e porta-malas com 506 litros de capacidade (07/09)
- retomada da versão intermediária LXL para o Civic (01/10)
- DX, novo modelo de entrada do City (11/10)
- demissão de 400 empregados e paralisação da fábrica por descontinuidade no fornecimento de peças importadas, causada pelo terremoto de março no Japão (05/11)
- lançamento do Civic 2012, com entre-eixos 3 cm mais curto, porém com porta-malas 1/3 maior (dotado de pneu estepe estreito, teve volume aumentado para 449 l) (12/11)
- Fit 2013, com dianteira e para-choque traseiro levemente retocados (03/12)
- no XXVII Salão, lançamento do Fit Twist, versão falsamente “aventureira” equipada com complementos plásticos nos para-choques e caixas de rodas (10/12)
- motor importado FlexOne de dois litros em alumínio (1.997 cm3 e 150/155 cv) no Civic (01/13)
- empresa anuncia a construção de nova fábrica de automóveis em Itirapina (SP), com inauguração prevista para 2015, para a produção de “um veículo compacto, da categoria do Honda Fit“, logo identificado como o novo SUV Urban (posteriormente rebatizado Vezel); envolvendo investimentos de cerca de R$ 1 bilhão, o projeto dobrará a capacidade produtiva da empresa no Brasil, elevando-a de 120 para 240.000 unidades/ano (08/13)
- lançamento de versão simplificada do Fit, com rodas de aço, calotas plásticas, grade negra e eliminação de cromados, denominada CX (10/13)
2014
- inauguração em Sumaré do primeiro Centro de Pesquisa & Desenvolvimento da marca no país (02/14)
- completa reestilização do Fit: 9,7 cm mais longo, o carro foi apresentado em quatro versões (DX, LX, EX e EXL), todas com motor flex de 16 válvulas e 1.497 cm3 (115/116 cv), câmbio automático CVT (manual de cinco marchas opcional no DX e LX), suspensão mais firme e freios a disco na frente e a tambor atrás (04/14)
- Civic LXR 2015, com nova grade e retoques no para-choque dianteiro (06/14)
- lançamento do novo sedã City, totalmente renovado, com entre-eixos e comprimento alongado em 5 cm e porta-malas 30 l maior (passando a 536 l), graças à adoção de estepe provisório, mais estreito; a mecânica permaneceu a mesma, a menos do câmbio automático CVT (caixa manual de 5 marchas apenas para a versão de entrada DX) (09/14)
- anunciado como próximo lançamento brasileiro da marca, o SUV compacto HR-V (Vezel, no mercado externo) é exposto no 28o Salão do Automóvel; o carro deverá vir com motor 1.8 (do Civic) e câmbio CVT (10/14)
2015
- retorno do Civic EXR (motor 2.0 de 16v e 155 cv, câmbio automático), versão topo-de-linha descontinuada no ano anterior; o carro foi lançado em fevereiro como modelo 2016 (02/15)
- lançamento do Honda HR-V, SUV compacto construído a partir da plataforma dos modelos Fit e City; com quatro portas, 4,29 m de comprimento e bagageiro com 437 litros, possui motor flex 1.8 de 16 válvulas (do Civic), com 139 cv a álcool e 140 cv a gasolina, tração dianteira, suspensão McPherson na frente, suspensão por barra de torção atrás, câmbio continuamente variável CVT e freios a disco com ABS nas quatro rodas; foi apresentado em três versões – LX, EX e EXL – todas elas muito bem equipadas; a versão básica LX é a única a oferecer câmbio manual (de seis marchas); nenhuma dispõe de opção 4×4 (03/15)
- confrontado pela revista Motor Show com um SUV chinês e quatro nacionais (Ford EcoSport, Renault Duster e os novíssimos Peugeot 2008 e Jeep Renegade), o Honda HR-V foi considerado o melhor, com destaque para motor, câmbio,consumo, conforto e porta-malas; com um mês do lançamento, o HR-V ultrapassa o EcoSport e assume a liderança no segmento SUV (04/15)
- concluída a construção da nova fábrica de Itirapina; a crise econômica do país, contudo, fará com que a unidade ainda permaneça inativa por longo tempo (04/15);
- em duas avaliações comparativas do HR-V com cinco utilitários esportivos nacionais (Jeep Renegade, Peugeot 2008, Ford EcoSport, Renault Duster e Hyundai Tucson) e dois importados (JAC T6 e Chevrolet Tracker), realizadas pelas revistas Carro e 4 Rodas, o novo carro da Honda foi considerado o melhor, com destaque nos quesitos “Dirigibilidade”, “Segurança” e “Vida a Bordo” (05/15)
- em contraste com a queda de 20% no mercado interno de veículos no primeiro semestre do ano, vendas da Honda crescem 16% no período (08/15)
- a despeito do crescimento das vendas, Honda anuncia adiamento da inauguração da nova fábrica de Itirapina para “assim que houver melhor previsibilidade do mercado” (10/15)
2016
- teste de Car and Driver comparando HR-V EXL e Jeep Renegade Limited Edition escolheu o carro da Honda, considerado o melhor nos itens Porta-malas, Multimídia, Conjunto mecânico e Desempenho (03/16)
- sedã City: câmbio automático CVT como opção também para a versão de entrada DX (07/16)
- Honda Fit atinge marco de 500.000 unidades fabricadas no Brasil (08/16)
- apresentação da 10a geração do sedã Civic, totalmente renovada interna e externamente; mais longa 11 cm (4 cm no entre-eixos) e mais larga 4,5 cm, tem porta-malas com volume 20% maior (519 l, vs 449 anteriores); são quatro as versões: Sport (no lugar da antiga LX), EX, EXL e Touring, as três primeiras com o conhecido motor 2.0 flex de 155 cv e câmbio automático CVT (opção de caixa manual de seis marchas para Sport) e a última com motor turbo 1.5 de 173 cv (a gasolina, importado do Canadá); todas têm suspensão totalmente independente (McPherson na frente, multibraço atrás), freios a disco nas quatro rodas (ventilados na frente) e direção com assistência elétrica; um retrocesso: o reaparecimento do túnel central elevado junto ao assento traseiro; a versão esportiva Touring pouco difere em estilo (apenas grade na cor preta, faróis principais e de neblina com leds e rodas com pintura fosca); o carro trouxe dois itens de segurança e conforto inéditos na produção nacional: freio de estacionamento com retenção elétrica automática e (no Touring) câmera lateral instalada no retrovisor direito (08/16)
- novo Civic avaliado pela revista 4 Rodas em dois testes simultâneos: comparada com Toyota Corolla Altis e Chevrolet Cruze 1.4 Turbo LTZ (importado da Argentina), a versão EXL perdeu para o último em desempenho e equipamentos de série; confrontada com Audi A3 1.4 Turbo, a versão Touring, por sua vez, foi considerada superior em desempenho, conteúdo, itens de segurança e espaço, apesar de mais caro e com interior menos refinado (09/16)
- novo Civic chega à frente em duas avaliações comparativas realizadas pela revista Car and Driver: EXL frente a Chevrolet Cruze LT, VW Jetta 1.4 TSI e (em último lugar) Toyota Corolla XEi; e Touring diante de VW Jetta Highline e Audi A3 Sedan 1.4 (09/16)
- comparação da revista Autoesporte entre Civic EXL e Corolla Altis escolhe o carro da Honda pelo melhor conteúdo e maior espaço interno e do porta-malas (09/16)
- em avaliação semelhante, também a revista Carro escolheu o Civic EXL, considerado superior em todos os itens considerados, à exceção da transmissão CVT (10/16)
- no 29o Salão do Automóvel, apresentação mundial do SUV WR-V, projetado no Brasil a partir do Fit, do qual utilizará a plataforma, portas, vidros e a base mecânica (motor 1.5 flex de 115/116 cv, câmbio automático CVT, direção elétrica, freios a disco ventilados na frente e a tambor atrás); a suspensão (dianteira McPherson e traseira por barra de torção) foi substancialmente modificada; com entre-eixos 25 mm mais longo do que no Fit, apresenta o mesmo volume de porta-malas (363 l) e vão livre do solo 62 mm maior (207 mm); não haverá opção de tração integral; a comercialização terá início em 2017, em duas versões: EX e EXL; ainda no Salão, lançamento da versão superior Touring, para HR-V, mais equipada e com faróis e lanternas de leds (11/16)
- Honda Civic escolhido Carro do Ano 2017 pela revista Autoesporte (12/16)
2017
- teste comparativo da revista 4 Rodas entre HR-V EX 1.8, Jeep Renegade Longitude 1.8 e o novo Hyundai Creta Pulse 2.0 – todos em suas versões intermediárias – aponta como vencedor o carro da Honda, com leve diferença sobre o Creta, o segundo colocado (01/17)
- início de comercialização do WR-V (03/17)
- avaliação da revista Carro comparando os SUVs WR-V EXL 1.5 e Nissan Kicks SV Limited 1.6 deu vitória – por pontos – ao carro da Honda (05/17)
- avaliação da revista Carro comparando os três sedãs médios mais vendidos no primeiro quadrimestre do ano (Civic EX, Chevrolet Cruze LTZ e Toyota Corolla XEI – o mais vendido) apontou o carro da Honda como a melhor escolha e o Corolla como a terceira (06/17).
- comparado pela revista Carro com o novo Captur Intense X-tronic CVT da Renault, o Honda HR-V LX 1.8 CVT foi considerado a melhor opção, com destaque para o conjunto motor/câmbio e para a qualidade do acabamento (07/17)
- Fit 2018, trazendo algumas alterações externas (grade, faróis, lanternas, rodas e para-choques – agora mais largos, oferecendo maior proteção à dianteira e traseira do veículo), direção mais firme, mais equipamentos (airbags laterais, faróis de leds e tela multimídia de 7″ a partir da versão EX e controle eletrônico de estabilidade e assistente de partida em rampa para toda a linha) e nova versão Personal (com câmbio CVT, situada logo a seguir à básica DX); em todos os modelos a parte superior das lanternas traseiras passa a ser funcional (09/17)
- reportagem “Os Mais Econômicos do Brasil”, realizada pela revista Carro, apontou o WR-V 1.5 CVT como o mais econômico da categoria SUVs quando comparado com seus principais concorrentes nacionais (Nissan Kicks 1.6 CVT, Peugeot 2008 1.6 THP manual, Ford EcoSport 1.5 automático e Honda HR-V 1.8 CVT) (11/17)
- na avaliação anual do Selo Maior Valor de Revenda (Autoinforme, 2017) o Honda HR-V foi reconhecido como o automóvel brasileiro com menor depreciação após um ano de uso (8,8%) (11/17)
2018
- Civic 2018 sem alterações mecânicas ou estáticas, porém com conteúdo incrementado em todas as versões; modelo Sport ganha grade e retrovisores pintados em preto perolizado, combinando com as rodas na cor grafite (01/18)
- HR-V em nova versão top Touring, mais equipado porém com a mesma mecânica (01/18)
- City 2018 com novos para-choques e grade, além de faróis com luzes diurnas; todas as versões ganharam maior conteúdo em segurança, conforto e conectividade; novas rodas de liga de alumínio chegaram para a versão básica DX e luzes de leds na dianteira e traseira para algumas outras; lançada a versão Personal, já disponível para Hit (02/18)
- ao completar 20 anos como fabricante de automóveis no Brasil, Honda comunica oficialmente a decisão de, a partir de 2019, transferir a fabricação de carros para a planta de Itirapina, reservando a de Sumaré para a produção de motores e componentes e para o desenvolvimento de veículos (04/18)
- teste da revista Carro escolheu o Cicic EXL CVT como melhor opção, quando comparado ao Citroën C4 Lounge Shine THP e ao Toyota Corolla XEi, terceiro colocado; o carro se destacou nos itens Freios, Segurança Ativa, Suspensão, Direção, Dirigibilidade e Estabilidade (05/18)
- luzes de circulação diurna em leds de série para todas as versões do Fit 2019 – localizadas junto aos faróis na superior EXL e no para-choque em todas as demais (09/18)
- WR-V EX e EXL 2019 recebem de série central de áudio com tela de 7″, ar condicionado automático com comando por toque, apoia-braço central com porta-objetos e vidros com função um-toque para motorista e passageiro; EXL também ganha bancos de couro, navegador e rebatimento elétrico de retrovisores (10/18)
- HR-V recebe sua primeira atualização, chegando com pequenas mudanças visuais e de conteúdo: são novos a grade, o conjunto ótico (mais alongado e com luzes diurnas de leds), o para-choque dianteiro e as rodas; as lanternas traseiras ganharam luzes de leds e fundo escuro na parte inferior; suspensão, isolamento acústico e transmissão CVT foram aprimorados; internamente, bancos dianteiros redesenhados e, para a versão EXL, novo painel com instrumentos circulares e computador de bordo integrado; mais equipadas, as versões de acabamento permanecem as mesmas LX, EX, EXL e Touring, embora a apresentação da última esteja prevista apenas para 2019; nada mudou na mecânica, deixando de ser disponibilizado o câmbio manual (10/18) [para mais informações sobre o lançamento, clique aqui: Novidades]
2019
- HR-V atinge 200.000 unidades vendidas no país (01/19)
- avaliação comparativa do portal Best Cars entre HR-V, Citroën C4 Cactus, Hyundai Creta e Jeep Renegade, apontou o utilitário esportivo da Honda como o primeiro, com 3,89 pontos (em 5) (02/19)
- entra em operação a fábrica de Itirapina (concluída em 2015), para onde foi transferida a linha de fabricação do Fit, ao qual seguirão os demais modelos; a inauguração oficial ocorreria em 27 de março seguinte (02/19)
- comparado pelo portal Best Cars com Toyota Yaris hatch, Honda Fit se saiu ligeiramente melhor (nota 3,8/5), com destaque para os quesitos posto do motorista, espaço interno, porta-malas e consumo (03/19)
- HR-V Touring 2020 com motor 1.5 turbo de 173 cv (importado do Japão), acoplado a câmbio CVT; o carro agora traz, de série, teto solar panorâmico com acionamento elétrico, luzes e faróis de leds, LaneWatch Assist (câmera instalada no retrovisor direito que, ao ser acionada a seta, exibe a lateral na tela multimídia do painel), escapamento com dupla saída e revestimento interno em couro, inclusive nas laterais e painel (06/19)
- ao comparar o novo Honda HR-V Touring ao Jeep Compass Longitude Flex, a revista Carro escolheu o primeiro, apesar do preço elevado, por sua superioridade em desempenho e comportamento e por serem menores a desvalorização e os custos de manutenção (07/19)
- em avaliação comparativa realizada pelo portal Best Cars, cotejando Honda Civic Touring, Toyota Corolla XRS, Chevrolet Cruze LTZ e Volkswagen Jetta R-Line (os dois últimos importados), Civic ficou em primeiro lugar, sendo considerado o melhor nos quesitos Estabilidade, Consumo, Desempenho, Motor e Instrumentos (07/19)
- Civic 2020 com pequenas mudanças externas: novas rodas, detalhes cromados nos para-choques, coluna central em preto brilhante (nas versões EXL e Touring) e defletor traseiro (Sport); todas as versões ganharam novos acabamentos internos e mais equipamentos; reintroduzida na linha a versão básica LX, com motor 2.0 de 155 cv; o câmbio manual foi descontinuado e toda a carroceria foi reforçada (08/19) [mais detalhes você encontra aqui: Novidades]
- Honda deixará de fabricar carros na Argentina; a produção de motos será mantida (08/19)
- queda em produção (-7,8%) e vendas internas (-3,9%) em 2019, acarretando recuo na participação no total fabricado no país (de 4,8 para 4,3%) e no licenciamento (de 5,8 para 5,0%) (12/19)
2020
- Honda comemora 2.000.000 de automóveis fabricados no país (02/20)
- em conseqüência da pandemia do coronavírus, em 25 de março Honda encerra a produção em suas fábricas brasileiras, com previsão de retomada em 14 de abril, prazo posteriormente prorrogado para 25 de maio (03/20)
- através da Honda Moto, de Manaus, em conjunto com pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas, inicia o desenvolvimento de novos modelos de respiradores mecânicos para uso na Região Norte (04/20)
- Honda prorroga por mais dois meses (até 25 de julho) a data de reabertura de suas fábricas de automóveis (05/20)
- WR-V 2021 traz grade, lanternas traseiras e para-choque traseiro renovados, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa e nova versão de entrada LX; as versões superiores EX e EXL adicionalmente ganham luzes de leds nos dois fachos dos faróis e nas lanternas; nada mudou na mecânica; o estilo foi definido na Tailândia (09/20)
- maior conteúdo na linha Civic 2021: LX ganha sistema multimídia com tela de 7″, faróis com regulagem de altura e acendimento automático e iluminação no porta-luvas e nos espelhos dos para-sóis; EX vem com sistema de abertura de portas e partida sem chave, saídas de ar-condicionado para o banco de trás e sensor de estacionamento traseiro; EXL passa a ter faróis principais e de neblina com leds todas as versões; à superior Touring coube apenas a inclusão de botão físico para regulagem de volume na tela multimídia (10/20)
- buscando avaliar os três sedãs médios mais vendidos no país, o portal bestcars escolheu o Civic EXL como o melhor, quando comparado com Chevrolet Cruze Premier e Toyota Corolla XEi; o carro da Honda pontuou 4,3 em 5,0 (vs 4,0 do segundo colocado), chegando isoladamente à frente em três dos dez quesitos considerados (Porta-malas, Consumo e Custo-benefício) (10/20)
- City 2021 com alguns novos equipamentos de série: desde a versão de entrada, faróis com regulagem em altura e acendimento automático; LX som tela multimídia de 7″ e câmera de ré (11/20)
- HR-V 2021 mais equipado em todas as versões: LX ganha central de áudio com tela de 7″, airbags laterais e de cortina e luzes de direção nos retrovisores; EX recebe airbags de cortina e retrovisores com rebatimento elétrico; EXL vem com faróis principais e de neblina de leds, limpador de para-brisa automático e rodas de 17″; a versão superior Touring agrega apenas faróis de neblina de leds e rodas de 17″; todas elas passam a ter faróis com acendimento automático e regulagem elétrica da altura do facho (12/20)
- a despeito de ter a dupla Fit/HR-V como líder no mercado de monovolumes em 2020, a Honda recua mais 0,7 ponto percentual em vendas internas no período, caindo de 5,0 para 4,3%, ficando em nono lugar entre os fabricantes, atrás da Jeep (12/20)
2021
- resultado apertado na avaliação comparativa do portal bestcars, testando os “hatches de aventura” Fiat Argo Trekking, Hyundai HB20X, Honda WR-V EXL e Volkswagen Nivus Comfortline, no qual os dois últimos empataram como vencedores – Honda sobressaindo em Espaço Interno e Consumo, e Nivus em Estilo e Motor e Desempenho (02/21)
- suspensa por uma semana a produção do Civic por falta de componentes eletrônicos importados (02/21)
- nova paralização da produção, por dez dias e pelas mesmas razões (03/21)
- produção mais uma vez suspensa, desta vez entre o final de março e 12 de abril (03/21)
- abertura de programa de demissão voluntária em suas duas fábricas brasileiras; iniciado em 2019, o processo de transferência da produção de Sumaré para Itirapina encontra-se em fase final; em Sumaré permanecerão a fabricação de motores, o desenvolvimento de veículos e a sede administrativa (10/21)
- encerrada a produção do Civic nacional; a planta de Sumaré permanecerá operando na fabricação de motores (10/21)
- lançamento do novo City, em versões sedã e hatch, esta substituindo o modelo Fit; lançados na Índia e Tailândia em 2020, ambos cresceram em tamanho (respectivamente 9,4 e 24,5 cm), espaço interno e conforto; seus porta-malas alcançam 519 e 268 litros de capacidade (ou 1.168 l, com encostos rebatidos); os novos carros estreiam novo motor 1.5 aspirado de 16 válvulas, duplo comando, injeção direta e 126 cv (com álcool ou gasolina), acoplado a câmbio automático CVT; têm suspensão independente tipo McPhersosn na dianteira e por eixo de torção na traseira, direção com assistência elétrica e freios a disco ventilados na frente e a tambor atrás; o sedã chega em três versões de conteúdo e acabamento (EX, EXL e Touring) e o hatchback em duas (EXL e Touring), este mantendo o sistema Magic Seat de disposição dos bancos, utilizado no Fit, que facilita a acomodação de objetos de formatos e tamanhos diversos (11/21) [Mais detalhes sobre o lançamento você encontra aqui: Novidades]
- pela sexta vez o sedã Civic é apontado como o melhor sedã nacional pela pesquisa Os Eleitos, promovida pela revista 4 Rodas (12/21)
- após 18 anos e com mais de 600.000 unidades fabricadas no Brasil Fit sai de linha, substituído pelo novo City hatch (12/21)
- Honda avança para oitava posição em vendas, embora recue para 4,13% em participação no mercado nacional (12/21)
2022
- HR-V e WR-V deixam de ser fornecidos para o mercado interno, porém permanecem em produção para exportação (01/22)
- iniciada a pré-venda do City hatch (01/22)
- em avaliação comparativa da revista Autoesporte entre os sedãs Nissan Versa Exclusive e Honda City Touring, o último se revelou melhor em nove dos 19 itens considerados, com destaque para consumo e equipamentos de série e de segurança; em cinco dos quesitos houve empate (02/22)
- ao comparar os sedãs City EXL e Toyota Yaris XLS, a revista 4 Rodas escolheu o Honda como superior, por seus dotes em acabamento, multimídia, motor, desempenho e consumo, considerando-o “um dos melhores sedãs compactos do mercado” (04/22)
- Honda anuncia seu programa de lançamentos para os próximos dois anos no Brasil – dois nacionais e três importados; de produção local serão o novo HR-V em quatro versões (em agosto), duas com o motor 1.5 aspirado do novo City e duas com um 1.5 turbo flex a ser montado no país com componentes importados, e (em 2023) um utilitário esportivo inédito derivado do Civic de última geração, inclusive em versão híbrida para concorrer com o Toyota Corolla Cross (04/22)
- apresentação do novo HR-V, com carroceria ao estilo SUV-cupê e a missão de substituir ao mesmo tempo WR-V e a versão antiga; desenvolvido a partir da plataforma do City, estará disponível em quatro versões de acabamento (EX Sensing, EXL Sensing, Advance e Touring), as duas primeiras com motor 1.5 aspirado de 126 cv e as demais com motor turbo (com potência ainda não divulgada), sempre associados a câmbio automático CVT; externamente, EX e EXL se diferenciam das versões superiores pela grade; Advance e Touring também trazem frisos e arcos dos para-lamas em preto brilhante e complementos plásticos nos para-choques; a menos dos freios (a disco nas quatro rodas), o carro apresenta todas as características mecânicas do novo City; com interior totalmente novo, desde a versão de entrada o novo HR-V é muito bem equipado; mantendo o mesmo entre-eixos, a Honda optou por melhorar o espaço interno, ainda que em detrimento do porta-malas, que perdeu quase 16% de capacidade (07/22) [Maiores detalhes sobre o lançamento, procure aqui: Novidades]
- WR-V recebe somente uma estrela no teste de segurança Latin NCAP, com 41,03% de proteção a ocupantes adultos e 40,66% a crianças (09/22)
- falta de semicondutores leva à paralização da fábrica de Itirapina por duas vezes, totalizando 21 dias, entre setembro e outubro (10/22)
- iniciadas vendas das versões turbo do HR-V (Advance e Touring), com motor flex de 177 cv e câmbio CVT (10/22)
- Honda mantém a oitava posição no mercado nacional em 2022, apesar da queda de 30,3% na quantidade de veículos vendidos (a maior entre os fabricantes) e do sensível recuo no índice de participação (de 4,13 para 2,9%); Honda City ficou em 30o lugar entre os modelos mais vendidos do país (12/22)
2023
- Honda HR-V é eleito Carro do Ano 2023 (modelos até R$ 150.000) por júri coordenado pela revista Autoesporte (01/23)
- apesar do crescimento de 27,1% em licenciamentos no ano, Honda cai para nono lugar no ranking nacional de vendas, com 3,3% de participação; HR-V, seu modelo de maior sucesso, ficou em sexto lugar no segmento dos utilitários esportivos e 16o na relação total dos modelos mais vendidos do país; City (as duas versões somadas) ocupou a 32a posição (12/23)
2024
- Honda City com novas versões de entrada: LX e EX, para hatch, e LX para sedã; desde a LX os carros vem de série com ar-condicionado, seis airbags, central multimídia com tela de 8″, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, volante multifuncional, partida do motor por botão, faróis e lanternas de led, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, alerta de pressão dos pneus, acendimento automático dos faróis, vidros elétricos e rodas de liga pintadas de 15″; EX adiciona chave presencial, câmera de ré, faróis de neblina, piloto automático e rodas de 16″ (01/24)
- único caso no país no setor automobilístico, Honda mantém parque de geração eólica em Xangri-Lá (RS), instalado entre 2014 e 2020, para compensar a energia consumida em suas instalações administrativas e industriais; em dez anos gerou mais de 700 mil MWh e deixou de emitir 47 mil toneladas de CO2; os 20% de energia excedentes foram vendidos no mercado (03/24)
- retomada do segundo turno leva à contratação de mais 450 trabalhadores nas fábricas paulistas de Itirapina e Sumaré (04/24)
- Honda se inscreve no programa federal Mover – Mobilidade Verde e Inovação, e é uma das primeiras 23 empresas habilitadas (04/24)
- anunciado investimento de R$ 4,2 bilhões na fábrica de Itirapina, a ser aplicado até 2030; os recursos se destinam ao desenvolvimento de tecnologia híbrida flex e à produção de novo veículo (04/24)
- Honda recua uma posição no ranking de emplacamentos, perdendo o oitavo lugar para a Nissan (05/24)
- City hatch e sedã chegam com alterações e melhorias para 2025: externamente são novos os para-choques dianteiros e traseiros (diferentes para cada modelo), as grades (com barras horizontais e acabamento cromado superior para sedã, tipo colmeia com barra superior em preto para hatch) e as rodas; no interior, novo console central, sistema de segurança Honda Sensing (que inclui comutação automática dos faróis, controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática de emergência, detector de fadiga e controle de permanência na faixa), freio de estacionamento eletrônico, Brake Hold, câmera de ré e carregador de celular por indução passam a ser de série a partir da versão EX; nada foi alterado na mecânica, a menos dos freios a disco também na traseira, porém igualmente apenas nas versões acima da EX (11/24)
Importados (desde 1997)
Accord (dos EUA), CR-V (do Japão, desde 01/00), Accord (México, 01/06), Accord (Japão, 05/08), CR-V (México, 05/08), Civic Si (Canadá, 10/14), Accord híbrido (EUA, 08/21, 10/23), Civic híbrido (Tailândia, 01/23), Civic Type R (Japão, 06/23), ZR-V (México, 11/23), CR-V Hybrid (Tailândia, 03/24)
Outras premiações e distinções (modelos nacionais)
Civic LX automático (Melhor Compra 2001, categoria carros até R$ 50 mil; 4 Rodas), Fit LX (Melhor Compra do Ano 2004, geral e na categoria minivans compactas; 4 Rodas), Honda e Fit (Os Eleitos 2004, categorias Assistência Técnica e Minivan; 4 Rodas), Fit EX 1.5 (Qual Comprar, Escolha 2005, categoria Familiares Compactos; Autoesporte), Fit LX (Melhor Compra do Ano 2005; 4 Rodas), Honda, Fit e Civic (Os Eleitos 2005, categorias Assistência Técnica, Minivan Compacta e Sedã Médio; 4 Rodas), Civic 1.8 LXS e Fit 1.5 EX (Qual Comprar, Escolha 2006, categorias Sedãs Médios Top e Familiares Compactos; Autoesporte), Fit LX 1.4 (Melhor Compra 2006, categoria Monovolumes Compactos; 4 Rodas), Civic LXS 1.8, LXS automático e EXS (Melhor Compra 2006, Melhor Compra do Ano e categorias Carros de 50.000 a 60.000, Carros de 60.000 a 70.000 e Carros acima de 70.000 Reais; 4 Rodas), Fit EX 1.5 (Melhor Negócio 2006, categoria de R$ 50.000 a 60.000; Carro), Fit e Civic (Seleção 2006: as 10 Escolhas da Autoesporte, categorias Versátil e Mais Desejado; Autoesporte), Honda, Fit e Civic (Os Eleitos 2006, categorias Pós-Venda, Minivan e Sedã Médio; 4 Rodas), Civic (Prêmio AutoData 2006, categoria Veículo Automóvel; AutoData), Honda, Fit e Civic (Best Cars 2007, categorias Confiabilidade, Monovolume e Nacional; Carro), Fit 1.5 e Civic 1.8 LXS Flex (Qual Comprar, Escolha 2007, categorias Compactos e Médios Top; Autoesporte), Civic 1.8 LXS Flex (Qual Comprar, Escolha 2007, categorias geral; Autoesporte), Fit LX 1.4 Flex, Civic LXS 1.8 Flex automático, Civic Si 2.0 (Melhor Compra 2007, categorias Monovolumes Compactos, 60.000 a 70.000 Reais e Esportivos Nacionais; 4 Rodas), Civic LXS 1.8 Flex (Melhor Compra 2007, categoria geral; 4 Rodas), Honda, Fit e Civic (Os Eleitos 2007, categorias Pós-Venda, Minivans e Sedãs Médios; 4 Rodas), Honda, Fit e Civic (Os Eleitos 2008, categorias Assistência Técnica, Minivans e Sedãs Médios; 4 Rodas), Fit (Destaque Motor Show 2008, categoria Monovolume Compacto; Motor Show), Fit LX (Qual Comprar, Escolha 2009, categoria Peruas e Monovolumes; Autoesporte); Fit (Os Eleitos 2009, categoria Minivans; 4 Rodas), Civic (Best Cars 2010, categoria Sedã Médio; Carro), Fit (Qual Comprar, Escolha 2010, o melhor do segmento Familiar; Autoesporte), Honda, Fit e Civic (Os Eleitos 2010, categorias Assistência Técnica, Minivans e Sedãs Médios; 4 Rodas); Honda e Fit (Os Eleitos 2011, categorias Serviços e Produtos e Minivans; 4 Rodas); Honda e Fit (Os Eleitos 2012, categorias Assistência Técnica e Minivans; 4 Rodas); Fit e Civic (Os Eleitos 2013, categorias Minivans e Sedãs Médios; 4 Rodas); Civic (Qual Comprar 2013, categoria Sedã Médio; Autoesporte); Fit LX 1.5 (Os Eleitos 2014, categoria Carros até R$ 60.000; 4 Rodas); Fit (Qual Comprar 2014, categoria Monovolume/Perua; Autoesporte); Fit (Best Cars 2015, categoria Station Wagon/Monovolume; Carro); Honda (Best Cars 2015, categoria Qualidade; Carro); Fit (Qual Comprar 2015, categoria Monovolume e Perua; Autoesporte); HR-V EX 1.8 (Melhor Compra 2015, categorias Melhor Compra do Ano e SUV até R$ 100.000; 4 Rodas); Fit (Os Eleitos 2015, categoria Minivans; 4 Rodas); HR-V EX (Compra Certa 2015, categoria De 80 a 90 Mil; Car and Driver; Fit EX 1.5 CVT (Maior Valor de Revenda 2015, categoria Monovolume; Auto Fácil); Honda e HR-V (Best Cars 2016, categorias Qualidade e Crossover; Carro); Fit (Qual Comprar 2016, categoria Monovolume e Perua; Autoesporte); HR-C (Compra Certa 2016, categoria De 90 a 1000 Mil; Car and Driver); HR-V EX 1.8 (Melhor Compra 2016, categoria SUV até R$ 100.000; 4 Rodas); HR-V (Os Eleitos 2016, categoria SUVs e Peruas; 4 Rodas); Motor Honda 1.5 turbo (Motor 2017, categoria Menor que 2.0; Autoesporte); City e Civic (19a Eleição dos Melhores Carros [2016], categorias Melhor Sedã Pequeno – Classe 2 e Melhor Sedã Médio; Best Cars); Fit (Qual Comprar 2017, categoria Monovolume e Perua; Autoesporte); Honda, Civic e HR-V (Best Cars 2017, categorias Qualidade, Sedã Médio e Crossover; Carro); City (20a Eleição dos Melhores Carros [2017], categoria Melhor Sedã Pequeno – Classe 2; site Best Cars); Civic (Os Eleitos 2017, categoria Sedãs Médios; 4 Rodas); Civic (Best Cars 2018, categoria Sedã Médio; Carro); Fit (Qual Comprar 2018, categoria Melhor Perua e Monovolume; Autoesporte); Fit e Civic (Os Eleitos 2018, categorias Minivans e Sedãs Médios; 4 Rodas); Fit (Qual Comprar 2019, categoria Melhor Monovolume e Perua; Autoesporte); Fit e Civic (Os Eleitos 2019, categorias Minivans e Sedãs Médios/Grande Campeão; 4 Rodas); Civic, Fit e WR-V (Melhor Valor de Revenda 2020, categorias Sedã Médio, Station Wagon – Monovolume e SUV Compacto; 4 Rodas); Civic e Fit (Os Eleitos 2020, categorias Sedãs Médios e Minivans; 4 Rodas); City e WR-V (Melhor Revenda 2021, categorias Sedã Compacto de Referência e SUV Compacto de Acesso; 4 Rodas); Civic (Os Eleitos 2021, categorias Sedãs e Grande Campeão; 4 Rodas); Fit e Civic (Selo Maior Valor de Revenda – Autos 2001, categorias Monovolume/Minivan e Sedã Médio; portal autoinforme); New City Sedan EXL CVT e New City Sedan Touring (Melhor Compra 2022, categorias Carros até R$ 120.000 e R$ 150.000; 4 Rodas); New City (Prêmio AutoData 2022, categoria Veículo Automóvel; AutoData); New City Hatchback e Sedan (Prêmio UOL Carros 2022, categorias Hatch e Sedã; portal UOL); Civic (Os Eleitos 2022, categorias Sedãs Médios e Grande Campeão; 4 Rodas); New City Hatchback e Sedan (Compra do Ano 2023, categorias Hatch Compacto e Sedã Compacto; Motor Show); City EX 1.5 CVT, HR-V EXL e HR-V Touring (Melhor Compra 2023, categorias “Carros até R$ 120.000, SUVs até R$ 170.000 e SUVs até R$ 220.000/Grande vencedor; 4 Rodas); City e HR-V (Selo Maior Valor de Revenda – Autos 2023, categorias “Sedã Compacto” e “SUV Compacto“; Agência AutoInforme); City e HR-V (Melhor Revenda 2024, categorias Sedã Compacto de Referência e SUV Compacto de Referência; 4 Rodas); City (Qual Comprar 2024, categoria Melhor Sedã Compacto; Autoesporte); City Hatch e HR-V (Prêmio Mobilidade Limpa 2024 [eficiência energética], categorias Hatch Médio e SUV Compacto 1.0 a 1.6; Agência AutoInforme); City sedã EX (Melhor Compra 2024, categoria Carros até R$ 120.000; 4 Rodas)