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Fundada em 2005, a FPT Powertrain Technologies é o braço do Grupo Fiat responsável pelo desenvolvimento e produção de motores e transmissões. A empresa fabrica unidades para uso automotivo, estacionário, industrial e naval, quer para fornecimento a terceiros, quer para suprimento às diversas categorias de veículos fabricados pelas subsidiárias do Grupo em torno do planeta.

A ideia da criação de uma empresa específica para a fabricação de trens de força remonta ao ano 2000, quando da aliança mundial entre General Motors e Fiat. Na ocasião foi fundada a Powertrain, empresa comum dedicada à produção de sistemas de propulsão a serem compartilhados pelas duas marcas, congregando suas fábricas de motores e transmissões de São Paulo e Minas Gerais. Em 2005, com o rompimento da joint-venture, a Fiat decidiu criar a FPT, já então incluindo unidades diesel pesadas, oriundas da linha de motores da planta da Iveco, para aplicação em caminhões, tratores, máquinas de construção, embarcações e geração de energia.

Maior produtora de motores e transmissões da América Latina e uma das maiores do mundo, a FPT possui 16 fábricas e 10 centros de pesquisa e desenvolvimento no mundo. No Brasil encontram-se o único centro de desenvolvimento fora da Europa e três das quatro unidades fabris do continente americano (a quarta fica na Argentina). Ao final da primeira década do século corrente a empresa passou por forte expansão, com investimentos em todas as suas unidades: duplicação da capacidade na fábrica de motores diesel de Sete Lagoas (MG), passando de 50 para 100 mil unidades/ano; novo módulo na linha de motores de automóveis de Betim (MG), elevando a produção de 600 para 800 mil/ano; ampliação da fábrica de caixas de câmbio, na Argentina; e retomada da produção da Tritec (em Campo Largo, PR), adquirida em março de 2008, agregando dois modernos motores de porte médio ao catálogo de produtos da empresa.

Da FPT vieram importantes inovações mecânicas, já agregadas à indústria automobilística brasileira, tais como o primeiro motor Tetrafuel do mundo, o câmbio Dualogic e a transmissão Locker, todos eles utilizados nos automóveis e utilitários Fiat. Na XVII Fenatran, em 2009, foi mostrado o motor a álcool Cursor 8 E-100, de seis cilindros, 7,8 l e 330 cv; projetado para consumo de 100% de etanol, o engenho foi desenvolvido a partir de uma unidade 100% diesel (Cursor 8, com seis cilindros e 24 válvulas), cujos componentes foram tratados para resistir ao poder corrosivo do novo combustível e ao qual foi adaptado novo cabeçote e sistemas de ignição e injeção direta próprios para o ciclo Otto; na ocasião, também foi anunciado o estudo de um motor diesel flex. Ao mesmo tempo, a empresa se preparava para a produção, em Sete Lagoas, do moderníssimo motor diesel leve S23 (2,3 l, 127 cv, 16v, turbo intercooler, common rail, cross flow), com fornecimento já acertado para equipar o utilitário brasileiro TAC.

No início de 2010 foi dado arranque à planta do Paraná, com o relançamento do engenho 1.6 16v de origem Tritec, cujo projeto foi revisto pela FPT, transformado em flex e teve o índice de nacionalização incrementado para 90%. Denominado E.torQ, o motor se destinaria prioritariamente a substituir as unidades 1.8 até então fornecidas pela GM para diversos modelos Fiat. No mesmo ano a FPT patenteou novo processo de partida a frio para motores flex por meio do aquecimento do ar de admissão.

Produtos FPT equipam, de série, veículos Fiat, Iveco, New Holland, Renault e (na Argentina) Peugeot/Citroën. Em reconhecimento por seu dinamismo e pela atualidade de seus produtos, a FPT recebeu o Prêmio AutoData 2008 nas categorias Produtor de Motores e Empreendedorismo.

<fptpowertrain.com>

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