ELIZIÁRIO
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Fundada na década de 40 pelo empreendedor, filantropo e sportsman Eliziário Goulart da Silva na então pouco adensada zona norte de Porto Alegre (RS), a Eliziário foi a mais importante indústria de carrocerias de ônibus do sul do país, até ser suplantada pela Nicola na segunda metade da década seguinte. Assim como quase todas as congêneres brasileiras, também a Eliziário iniciou as atividades construindo carrocerias de madeira sobre chassis de caminhão importados (na maioria das vezes, usados), não recusando, porém, qualquer outro tipo de trabalho, tal como reformas de ônibus e transformações de automóveis e comerciais leves em caminhonetes para o transporte de passageiros.
Entre 1948 e 49 a empresa construiu os primeiros modelos com motor integrado ao salão, embora a produção de unidades com motor externo (a totalidade, até então) continuasse por muitos anos. Os novos ônibus (inicialmente com estrutura de madeira) tinham desenho de clara inspiração norte-americana, embora, ao contrário daqueles, quase que exclusivamente fossem montados sobre chassis de caminhão com motor dianteiro. Eram carros urbanos e rodoviários, muitas vezes de grande porte, alguns dispondo de grandes bagageiros no teto ou alojados na traseira aerodinâmica. Estes primeiros modelos definiram, pelas duas décadas seguintes, as linhas mestras do estilo da Eliziário: traços austeros, grande massa metálica em contraste com para-brisas pequenos e janelas de abertura reduzida; na dianteira, simplissíssima grade de refrigeração do motor, eternamente no formato retangular vertical, lentamente alterada, ao longo do tempo, apenas em detalhes de decoração.
Em 1952, a Eliziário já se encontrava firmemente estabelecida no mercado do sul, servindo de farol para todos os pequenos fabricantes de carroceria que então operavam nos estados da Região. Naquele ano a empresa modificou sensivelmente a frente dos carros, agregando dois elementos que, por longo tempo, viriam a ser características suas: a caixa do itinerário subdividida em duas e as chapas perfuradas decorando a grade – detalhe que hoje poderia ser considerado altamente hi-tech. Dois ou três anos depois a frente foi novamente retocada: a chapa decorativa superior ganhou linhas retas e a inferior foi deslocada para cima, alinhando-se com os faróis. Nas versões urbanas foram instaladas bandeiras fixas sobre as janelas individuais, aumentando a iluminação interior.
Um dos mais antigos fabricantes brasileiros de carrocerias, a Eliziário viveu o período heróico da expansão do transporte rodoviário do país. A imagem acima, de meados dos anos 50, testemunha a epopéia da viagem internacional Porto Alegre – Montevidéu (fonte: Marco Antônio Goldani).
Em 1958 as mudanças foram mais profundas, embora sempre mantendo sua severa personalidade: para-brisas panorâmicos, grade com decoração ainda mais sóbria, cúpula do teto com curvas mais suaves e apliques decorativos para as luzes de posição. Logo a seguir chegaram faróis quádruplos e, nos urbanos, janelas laterais maiores, com colunas verticais e bandeiras superiores; seguindo a moda da época, os rodoviários ganharam janelas inclinadas. Finalmente, por volta de 1960, as carrocerias Eliziário assumiam o visual com o qual ficaram nacionalmente conhecidas, e que perduraria por toda a nova década, sintetizado pela cúpula dianteira com a dupla caixa de itinerário, agora achatada e inclinada para a frente. De resto, pouca coisa mudou: a grade ficou mais simples, frisos e logotipo foram deslocados, padrão e desenho da pintura e do chapeamento frisado alterados. Todas as versões passaram a ter janelas inclinadas. Em 1962, em homenagem à vitória brasileira na Copa do Mundo de futebol, a Eliziário passou a decorar todos os modelos com placas comemorativas de alumínio, apostas nas laterais da dianteira, com a imagem da taça Jules Rimet e a legenda Bicampeão.
A empresa, porém, começava a perder fôlego, incapaz de fazer frente ao crescimento da concorrência – em especial da Nicola, que dava os primeiros passos no avassalador processo de crescimento que a transformaria na hoje gigante Marcopolo. Entretanto, se rapidamente via minguar sua presença no mercado de ônibus urbanos, a Eliziário permanecia solidamente posicionada no segmento rodoviário: ainda que decididamente antiquadas e pouco sofisticadas, a resistência e qualidade de acabamento de suas carrocerias ainda destacavam a marca frente à concorrência (em uma só venda, 100 unidades sobre chassi Scania B 75 foram entregues à empresa Penha, em 1964). Tais predicados deram razoável sobrevida à empresa, até que, anos depois, viesse a sucumbir definitivamente diante da vitalidade e atualidade inquestionavelmente superiores da Nielson e Ciferal, que, com produtos inovadores e de alta qualidade, acabariam por dominar, por muito tempo, o mercado brasileiro de veículos de longo curso.
Antes isso, porém, a Eliziário soube aproveitar o ambiente francamente favorável ao transporte rodoviário criado pela administração JK, projetando imponente carroceria para o chassi Scania-Vabis nacional, com a qual sairia do anonimato, deixando o restrito âmbito regional e passando a ser reconhecida e admirada por todo o país. Dois fatores foram decisivos para o sucesso desse movimento. O primeiro ocorreu em 1963, quando a empresa de transportes Minuano, de Porto Alegre, introduziu o primeiro serviço de ônibus-leito do país, na então longuíssima ligação entre a capital gaúcha e São Paulo, para tal escolhendo a dupla Eliziário/Scania. Pouco depois foi a vez da paranaense Penha (hoje propriedade da Itapemirim) adotar o mesmo ônibus nas rotas entre o Sul e o Rio de Janeiro, logo criando linhas ainda mais longas, para Brasília, Uruguai e Argentina. A partir daí, o conjunto Eliziário/Scania passou a ser identificado com rotas de longo curso, alçando a encarroçadora a referência nacional em conforto, resistência e solidez. Mantendo a tradição conservadora, durante toda a década a Eliziário manteve inalterado o estilo de suas carrocerias, retocando-as apenas em detalhes, geralmente no entorno da grade e na caixa dos faróis; o máximo de “modernidade” permitida foram os faróis retangulares aplicados a algumas unidades, bastante incongruentes, aliás, com o desenho geral do veículo.
Em 1970, momento de crise econômica, o setor de carrocerias viu-se tomado pela recessão e alta ociosidade. A Eliziário, que continuamente perdia posições no mercado (de 6ª, em 1967, passou a 8ª, dois anos depois), foi especialmente afetada e em julho daquele ano acabou por ser adquirida pela Nicola, que a transformou em montadora a partir de peças fornecidas pela matriz. A produção de rodoviários foi descontinuada e, com base em modelos Marcopolo, nova geração de ônibus urbanos e de turismo foi projetada para a Eliziário, a partir daí passando a coexistir na fábrica de Porto Alegre veículos das duas marcas.
A produção foi rapidamente retomada, subindo de 273 unidades, em 1969, para mais de mil, cinco anos depois (foi nas instalações da Eliziário, em 1981, que seria produzida a 10.000ª unidade do bem-sucedido urbano Marcopolo Veneza). Em 1975, grande área foi adquirida em Gravataí (RS) para a construção de nova fábrica para a Eliziário, que acabou por não se concretizar. Em 1983, no rescaldo da nova crise de mercado que se arrastava desde o início da década, com a produção reduzida a 360 carrocerias, a Marcopolo decidiu pelo fechamento da unidade de Porto Alegre, transferindo a produção para a Invel, em Caxias do Sul. Em 1987 a Eliziário S.A. Carrocerias e Ônibus foi definitivamente incorporada à Marcopolo, deixando de existir como marca.
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- Uma das primeiras realizações da Eliziário: um baú de carga para este caminhão International 1935 ou 1936.
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- Por mais de uma década a Eliziário também procedeu à transformação de automóveis em station wagons; as carrocerias eram fabricadas em madeira e revestidas com compensado e linóleo; aqui, um veículo dos anos 30 encarroçado no início da década seguinte.
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- Caminhão Ford 1941 encarroçado pela Eliziário (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- Ford 1941 (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- Automóvel Chevrolet 1941 transformado em station pela Eliziário.
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- Caminhão Ford 1946 encarroçado para serviço de transporte rodoviário de longa distância; note o pneu de reserva montado externamente.
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- Ford 1946-47 na fota da Empreza Rex, de Taquara (RS), uma das precursoras da Citral (fonte: Marcos Jeremias / showroomimagensdopassado).
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- Outra carroceria Eliziário sobre do mesmo modelo de caminhão leve Ford, agora pertencente ao Expresso Caxiense de Transportes, de Caxias do Sul (RS).
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- Ford do imediato pós-guerra encarroçado pela Eliziário para o Expresso Bressan de Transportes, de Vacaria (RS) (fonte: portal onibusbrasil).
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- Ford 1946-47 da empresa Citral, de Taquara (RS) (fonte: site clubedoonibus).
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- Chevrolet do imediato pós-guerra para a ligação metropolitana entre Gravataí e Porto Alegre (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- Ford 1948-50 na frota da Citral, de Taquara (RS) (fonte: clubedoonibus).
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- Lotação rodoviário sobre chassi Ford de mesmo modelo, pertencente à Empresa União Erechim de Transportes, de Erechim (RS) (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Da mesma empresa e em igual chassi, carro que se diferencia do anterior pela faixa decorativa e barra de reforço laterais (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Pequeno lotação rodoviário sobre caminhão Studebaker 1949-53, ainda da gaúcha União Erechim (fonte: portal viacircular).
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- O mesmo veículo em vista ¾ traseira (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Caminhão Ford de ¾ t, de 1947, alocado no transporte rodoviário entre Erechim e Porto Alegre.
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- Chassi de caminhão Chevrolet aguardando receber carroceria na fábrica da Eliziário, no final da década de 40; ao fundo, carroceria de madeira para uma caminhonete, em fase de construção (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Lotação rodoviário sobre chassi de caminhão Ford F6 1948, da empresa Expresso Azul, de Lageado (RS) (fonte: Expresso Azul).
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- Veículo semelhante, da mesma época, em chassi Ford mais longo (fonte: portal viacircular).
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- 1947: o primeiro ônibus tipo "coach" é fabricado pela Eliziário; o chassi era GMC norte-americano (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Solenidade de apresentação da maquete do Coach Eliziário (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- O primeiro coach Eliziário foi vendido para a Empresa Central de Transporte, de São Leopoldo (RS) (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- O mesmo rodoviário Eliziário: note a tela retangular que compõe a grade de refrigeração do motor, habilmente disfarçada por frisos cromados e pela pintura da carroceria (fonte: portal memoriagaucha).
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- Chassi pesado encarroçado no final da década de 40 para a empresa Gravataense.
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- Provavelmente sobre chassi norte-americano de caminhão, este Eliziário pertenceu à Empresa de Transporte Wolfram, de Blumenau (SC) (fonte: Sven Schuhmacher / egonbus).
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- Outro Eliziário contemporâneo da Wolfram (fonte: Sven Schuhmacher / egonbus).
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- Foi um Eliziário um dos primeiros coletivos a circular em Passo Fundo (RS); o chassi curto, não identificado, estranhamente possuía rodas raiadas.
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- Lotação sobre caminhão Ford de chassi curto, de 1948 ou 1949, aplicado no longo trecho rodoviário entre Pelotas e Porto Alegre; note a traseira da carroceria, reservada para o transporte de mercadorias e bagagens (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- Rodoviário Ford F-6 1951-52 da Empresa Rodoviária Planalto (atual Planalto Transportes), de Santa Maria (RS) (fonte: portal memoriagaucha).
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- Outro F-6 da mesma época, este operado pelo Expresso Brusquense, de Brusque (SC) (fonte: Isaque de Borba Corrêa / egonbus).
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- Carro "totalmente de aço" apresentado pela Eliziário na I Exposição Nacional de Carrocerias de Ônibus, realizada em agosto de 1950 na loja Mesbla, em Porto Alegre; notáveis os detalhes inéditos da carroceria, tais como o tamanho das janelas e as bandeiras superiores, que só seriam utilizadas anos depois pela empresa; o ônibus possuía chassi Ford diesel (fonte: Automóveis & Acessórios).
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- Da mesma época é este chassi pesado com carroceria urbana da empresa Rex, de Lages (SC) (fonte: site memoriagaucha).
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- Rodoviário Eliziário/Ford da empresa Planalto, de Santa Maria (RS) (fonte: portal planaltobus).
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- Eliziário urbano sobre chassi não identificado da empresa Canasvieras, de Florianópolis (SC) (fonte: Régulo Franquine Ferrari / João Antônio Pinto de Carvalho).
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- Antigo Eliziário da então Auto-Viação Haverroth, de Ituporanga (SC) (fonte: portal egonbus).
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- Rodoviário em chassi médio Ford na frota da empresa Princesa do Sul, de Pelotas (RS) (fonte: Marcos Jeremias).
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- Ônibus rodoviário com chassi Ford da Empresa Wendling, de Dois irmãos (RS) (fonte: site espacobus).
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- Provavelmente de fabricação Eliziário, esta carroceria com acabamento simplificado sobre chassi de caminhão Ford 1955 foi fornecida para a Prefeitura de São Leopoldo (RS) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Rodoviário (provavelmente sobre chassi Ford) da Empresa Rex, de Lages (SC) (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- Carroceria rodoviária sobre chassi GMC diesel da Empresa Leal, de Porto Alegre (RS) (fonte: portal onibusbrasil).
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- Rodoviário sobre chassi Ford F5 1951 do Expresso Azul, de Lageado (RS) (fonte: Expresso Azul).
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- Antigo cartão postal de Santa Cruz do Sul (RS) mostrando dois Eliziário diante da então Estação Rodoviária da cidade (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Ônibus rodoviário de 1953, da gaúcha Expresso Azul, construído sobre chassi com motor traseiro da Ford alemã (fonte: Expresso Azul).
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- O mesmo ônibus, ainda diante das instalações da Eliziário (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Ônibus rodoviário sobre chassi de caminhão servindo às cidades de Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul, no interior do Rio Grande do Sul (fonte: site memoriagaucha).
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- Um ônibus Eliziário do extinto Expresso Florianópolis em detalhe de cartão postal da capital catarinense (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Rodoviário sobre chassi leve - possivelmente Ford F-5 - da empresa Expressinho Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul (RS); fundada em 1956, a operadora deu origem à Viação União Santa Cruz (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Rodoviário sobre chassi de caminhão norte-americano da Auto Viação São Cristóvão, de Criciúma (SC) (fonte: Francisco Luiz Lanzendorf / egonbus).
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- Pequeno rodoviário sobre chassi Ford da Empresa Delgado, de Pelotas (RS), atendendo à linha para Jaguarão, na fronteira com o Uruguai (fonte: Marcos Jeremias / onibusbrasil).
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- Também com chassi leve importado era este pequeno rodoviário do extinto Rápido Sulino, de Treviso (SC); note o acabamento dos arcos das rodas, diferente de qualquer outro Eliziário anterior (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / fotosdeorleans).
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- Rodoviário da Azul, construído em 1952 sobre chassi pesado Ford F8 (fonte: Expresso Azul).
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- Nesta ônibus, idêntico ao da foto anterior, administradores e acionistas da empresa gaúcha Colonizadora Continental realizaram longuíssima viagem ao empreendimento agro-pastoril que em 1956 desenvolviam na região do Alto Juruena, extremo Noroeste de Mato Grosso; o deslocamento até o local (área do atual município de Conquista d'Oeste) durou oito dias; sem sucesso, o projeto seria abandonado em 1962 (fonte: Diário de Notícias).
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- Eliziário em chassi Mercedes-Benz L-312 da Empresa Rex de Transportes, de Taquara (RS), atendendo à ligação rodoviária com a cidade de Torres (fonte: Marcos Jeremias / showroomimagensdopassado).
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- Pequeno ônibus urbano da Azul operando na ligação Osório-Tramandaí, no litoral do Rio Grande do Sul.
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- Da empresa Bianchi, de Porto Alegre, era este urbano sobre chassi Chevrolet, dos primeiros anos da década de 50 (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- Frota de ônibus Eliziário da gaúcha Unesul, em data e local não identificados, em comboio vindo ou em direção de Porto Alegre (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- Carroceria urbana sobre chassi Volvo 1955.
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- Fotografado assim que colocado em operação, este Eliziário sobre chassi Mercedes-Benz L-312 pertencia à empresa Transporte Coletivo Wolfram, de Blumenau (SC) (fonte: Sven Schuhmacher / egonbus).
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- Lotação com carroceria rodoviária sobre chassi pesado Ford F7 1948 da antiga empresa gaúcha Marques de Souza.
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- Ford F-6 1951 do Expresso Santo Anjo da Guarda, de Tubarão (SC) (fonte: site toffobus).
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- F-6 da mesma época, operado pela extinta Auto Viação São Cristóvão, de Criciúma (SC), na ligação Florianópolis-Porto Alegre (fonte: Salomão Jacob Golandski / egonbus).
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- Caminhão pesado Ford F-8 encarroçado pela Eliziário para a Reunidas Transportes Coletivos, de Caçador (SC) (fonte: portal litoralbus).
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- Mais um F-8 catarinense, possivelmente da mesma Reunidas, na linha Xapecó-Joaçaba (fonte: fotograma de filme Jean Manzon).
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- Rodoviário Eliziário de 1953 sobre caminhão Ford F-600 importado (fonte: site carroantigo).
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- Fargo 1951-53 da Empresa de Ônibus Atlântica (atual Atlântico Sul), de Rio Grande (RS) (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- Lotação rodoviário Fargo com carroceria Eliziário na frota da Empresa Rio Paraná, de Toledo (PR); o veículo tinha como destinos Palotina e Guaíra, no mesmo Estado (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Dodge 1951-53 contemporâneo, pertencente à mesma Empresa Rio Paraná; o ônibus ligava as cidades de Marechal Cândido Rondon e Cascavel, via Toledo (PR) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Pequeno ônibus rodoviário sobre chassi Ford alemão da Auto Viação Campos, de Camboriú (SC) (fonte: Alexandre Francisco Gonçalves / egonbus).
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- Também sobre Ford Köln alemão, a partir de junho de 1956 este lotação passou a atender "em apenas 35 minutos" à ligação entre o Centro de Porto Alegre (RS) e o Aeródromo Norberto Jung (fonte: Diário de Notícias).
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- Eventualmente eram encarroçados chassis especialmente projetados para o transporte de passageiros, como este raríssimo Delahaye 1953; 25 deles foram exportados para a Venezuela.
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- Sobre Mercedes-Benz LP-312 era este rodoviário da Empresa União de Transporte, de Araranguá (SC) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Duas gerações de ônibus Eliziário-Ford da empresa Leal atendendo à ligação Guaporé-Porto Alegre (RS) (fonte: Olides Canton / onibusbrasil).
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- Igualmente em chassi Mercedes-Benz, porém já na versão LP-321, este rodoviário pertencia à Empresa União Erechim de Transportes, que atendia à linha interestadual entre Erechim (RS) e Chapecó (SC) (fonte: portal viacircular).
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- Outro carro semelhante da mesma empresa (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Eliziário LP da Critur, de Criciúma (SC), operando a linha intermunicipal para Tubarão (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / critur).
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- Eliziário sobre chassi Ford servindo à linha Soledade-Guaporé, surpreendido por uma nevasca no inverno gaúcho (fonte: Olides Canton / onibusbrasil).
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- Ônibus rodoviário de 1957, do Expresso Azul, sobre chassi nacional FNM (fonte: Expresso Azul).
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- Uma carroceria semelhante na frota da Reunidas, de Caçador (SC); montada em chassi Volvo, é significamente mais baixa do que a versão sobre FNM (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Eliziário sobre Ford F-8 da paranaense Sulamericana (oficialmente Empresa Sulamericana de Transporte em Ônibus), de Curitiba, no final dos anos 50 desembarcando carga e passageiros na cidade litorânea de Matinhos (fonte: portal busontheroad).
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- Ônibus Eliziário do Expresso Santos Dumont, extinta operadora gaúcha, na década de 50 tentando vencer o então precaríssimo acesso - pela areia da praia - a Arroio do Sal (RS) (fonte: portal gauchazh.clicrbs).
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- Ônibus Eliziário trafega pela Rua Marechal Floriano, no Centro de Pelotas (RS), em antigo cartão postal da cidade.
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- Urbano de meados dos anos 50 operando em Guaíba (RS) (fonte: site memoriagaucha).
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- Chassi Ford com carroceria urbana da empresa Turf, de Pelotas (RS) (fonte: site toffobus).
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- Maior e mais conceituada encarroçadora gaúcha, a Eliziário foi escolhida pela concessionária regional da Mercedes-Benz para ilustras os anúncios de seus chassis, como nesta proaganda de julho de 1957.
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- Um Eliziário da Sociedade de Ônibus Gaúcha - Sogil, de Canoas (RS), ilustra esta publicidade Perkins, de fevereiro de 1969, dedicada à repotencialização de chassis.
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- Eliziário em chassi Mercedes-Benz LP-321 de meados da década de 60; pertencente à Empresa Rio Paraná, ligava as cidades de Guaíra e Cascavel, via Toledo (PR) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Atendendo à mesma rota, este carro da Empresa Rio Paraná utilizava chassi International NFC-183 fabricado no Brasil (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Ford 1955 norte-americano com carroceria urbana da empresa Transporte Coletivo Limoense, de Florianópolis (SC) (fonte: site egonbus).
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- Ônibus em chassi Dodge 1954-55 norte-americano operado pela Empresa de Transportes Vitória, de Canoas (RS) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / Clube do Ônibus Monteiro).
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- Ao fundo, em cidade não identificada, um ônibus semelhante a serviço de uma Universidade.
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- Eliziário sobre International 1957, ainda importado dos EUA, operado pela Empresa Rio Paraná, de Toledo (PR) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Scania-Vabis montado no Brasil no serviço rodoviário entre Elechim e Porto Alegre (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- Lotação Ford 1955 com carroceria Eliziário em cartão postal de Florianópolis (SC), datado de 1957 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- O primeiro Mercedes-Benz L-312 nacional de Santa Catarina foi encarroçado pela Eliziário, em 1956, para o Expresso Brusquense (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / brusquememoria).
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- Montado sobre chassi nacional Mercedes-Benz L-312 este lotação operava no transporte rodoviário no interior de Santa Catarina (fonte: site dbpbuss).
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- Mais um rodoviário Mercedes-Benz L-312, este do Expresso Curitiba-Lages, de Curitiba (PR), atendendo à linha Lages-Florianópolis (SC) (fonte: Família Piccoli).
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- Mercedes-Benz L-312 da empresa Princesa dos Campos, de Ponta Grossa (PR) (fonte: portal egonbus).
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- O mesmo modelo em acabamento mais simples e porta tipo sanfona da Viação Praiana, de Itajaí (SC) (fonte: site egonbus).
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- Outro rodoviário L-312 catarinense, este do Expresso Brusquense, de Brusque (fonte: Isaque de Borba Correa / egonbus).
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- Chassi e modelo semelhantes na forta do Expresso do Campo, empresa extinta de Campos Novos (SC) (fonte: Ronnie Hoppen / egonbus).
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- Lotação rodoviário Eliziário fornecido para o Expresso Ten Caten de Transporte, de Uruguaiana (RS) (fonte: portal automotivebusiness).
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- Eliziário sobre Mercedes-Benz da Viação Reunidas, de Caçador (SC) (fonte: Walter Neves / egonbus)
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- Lotação Eliziário em publicidade gaúcha para os chassis Mercedes-Benz, veiculada em novembro de 1957.
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- Lotação rodoviário sobre caminhão Chevrolet nacional do início da década de 60, operando na frota da empresa São José, de Urussanga (SC) (fonte: Francisco Luiz Lanzendorf / egonbus).
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- Ao centro, dois lotações Eliziário em detalhe de cartão postal do Centro de Porto Alegre (RS) no final de 1960 - um sobre o primeiro Chevrolet nacional e, à sua direita, outro sobre Ford 1955; à frente, um ônibus Ott (fonte: Antonio Carlos Pacheco).
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- Outro postal de Porto Alegre mostrando um lotação Chevrolet nacional com carroceria Eliziário.
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- Da mesma época é este rodoviário sobre caminhão Ford F-600 nacional da Auto Viação São Cristóvão, de Criciúma (SC) (fonte: Francisco Luiz Lanzendorf / egonbus).
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- Lotação rodoviário sobre caminhão Ford F-600 da Empresa Rammé, circulando por Montenegro (RS) no final da década de 60 (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Dois ônibus Ford do Expresso Nordeste, de Campo Mourão (PR), detidos por uma cheia do rio Piquiri - um Eliziário sobre chassi F-600 nacional e, à direita, um Nicola.
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- Um Ford F-600 nacional com carroceria rodoviária Eliziário na frota da Empresa Rio Paraná, de Toledo (PR) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Combinação incomum escolhida pela Empresa Rio Paraná, de Toledo (PR): caminhão International brasileiro encarroçado como rodoviária pela Eliziário; o ônibus atendia às cidades de Formosa do Oeste e Cascavel (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Caminhão Fargo 1951-53 com carroceria urbana fornecido para a empresa Nossa Senhora das Graças, de Cachoeira do Sul (RS); note a diferença na altura dos para-brisas e janelas laterais entre os modelos urbanos e rodoviários, significativamente maior nos primeiros.
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- O carro anterior e mais três ônibus da mesma empresa, prontos para a entrega, estacionados diante da fábrica de Porto Alegre (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Ônibus Eliziário sobre chassi de caminhão Ford F-6 1951, alocado ao transporte urbano de Poro Alegre (RS) (fonte: Régulo Franquine Ferrari).
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- Caminhão Ford alemão de 1956 com carroceria urbana da empresa Citral, de Taquara (RS).
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- Caminhão Chevrolet nacional de 1959 com carroceria urbana Eliziário pertencente à empresa Florianópolis, de Florianópolis (SC).
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- Da mesma empresa era este Ford F-600 nacional, também de 1959 (fonte: site toffobus).
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- Lotação Ford F-600 da (então) Transportes Ribeironense, de Florianópolis (SC), unindo o Centro ao Distrito de Ribeirão da Ilha (foto: Diário Catarinense / egonbus).
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- Mercedes-Benz LP com carroceria de transição: grade, cúpula e janelas laterais são novas e os faróis duplos, porém os para-brisas permanecem os antigos; o veículo pertencia à Empresa União de Transporte, de Araranguá (SC) (fonte: Jorge A. Ferreira Jr.).
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- Em 1958 finalmente a Eliziário dotou seus ônibus de para-brisas panorâmicos; a primeira série ainda tinha faróis simples; o carro da foto, do Expresso Azul, já foi montado sobre o novo chassi nacional Mercedes-Benz LP-321 (fonte: Expresso Azul).
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- Eliziário da Reunidas Transportes Coletivos fotografado diante de sua sede, em Caçador (SC); a imagem foi publicada em 1972 na revista Sua Boa Estrela, da Mercedes-Benz (fonte: portal classicalbuses).
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- Eliziário 1958 em chassi Mercedes-Benz LP-321 de propriedade da seção gaúcha da ONG religiosa Cristãos em Ação; se desconhece se as alterações da carroceria vieram de fábrica ou foram realizadas posteriormente (fonte: Régulo Franquine Ferrari).
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- O ônibus anterior foi anos depois doado à Igreja Brasa (de Taquara, RS) e restaurado (foto: Alexandre Garcia; fonte: Régulo Franquine Ferrari).
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- O mesmo ônibus da Igreja Brasa visto pela traseira (fonte: Régulo Franquine Ferrari / portobus).
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- Eliziário-LP da Transporte Coletivo Forquilhinha, de Criciúma (SC), estacionado diante da Praça do Congresso, na mesma cidade.
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- Também modelo de transição, neste caso evidenciado pela grade antiga e pelas janelas inclinadas, foi este pequeno rodoviário do Expresso Embaixador, de Pelotas (RS), montado sobre chassi Ford F-350 (fonte: site toffobus).
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- Mercedes-Benz LP-321 da extinta Viação Taner, de Florianópolis (SC); este Eliziário é de difícil localização no tempo, já que não só traz detalhes contraditórios, de diferentes épocas (grade e para-brisas antiquados, inéditas lanternas dianteiras tipo "torpedo"), como características não encontradas em nenhuma outra carroceria da marca (como o próprio posicionamento das lanternas); teria sido um modelo especialmente projetado para a Taner? (fonte: portal egonbus).
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- Outro carro da Viação Taner, também com detalhes únicos (formato e localização das lanternas, frisos a meia-altura da grade ladeando a estrela da Mercedes-Benz (fonte: portal egosnbus).
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- Mercedes-Benz LP da Empresa Curitiba Cerro Azul, de Curitiba (PR) (fonte: site aleosp).
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- Rodoviário sobre Scania L-75 da Empresa União Erechim de Transportes, de Erechim (RS), no início da década de 60 (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- Outro rodoviário pesado da União Erechim, este sobre chassi Mercedes-Benz LP-331 (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Ponto fora da curva na produção da Eliziário, este belíssimo rodoviário foi especialmente projetado em 1958 para o operador turístico Miguel Ángel Pizzurno, de Montevidéu, Uruguai (foto: Diário de Notícias).
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- Da mesma época é este Eliziário sobre Mercedes-Benz LP, fotografado em Porto Alegre uma década depois (fonte: site antigosverdeamarelo).
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- Rodoviário Mercedes-Benz LP da Empresa União de Transporte, de Araranguá (SC) (fonte: site egonbus).
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- Ainda com colunas e janelas verticais, este Eliziário sobre chassi International era operado pela Empresa Rio Paraná na rota Toledo-Marechal Cândido Rondon (PR) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Rodoviário da gaúcha Expresso Azul, de 1959, já trazendo janelas laterais inclinadas; foi um dos primeiros da Eliziário a contar com poltronas reclináveis; o chassi era o já universal Mercedes-Benz LP-321 (fonte: Expresso Azul).
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- Rodoviário Eliziário (possivelmente sobre chassi Mercedes-Benz LP-331) exportado em 1958 para a Crucero del Norte, empresa de Misiones, província no extremo NE da Argentina (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Mercedes-Benz LP-331 com carroceria rodoviária Eliziário na frota da Dovaltur, de Curitiba (PR), operando a ligação com a cidade do Rio de Janeiro (fonte: Família Piccoli).
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- A qualidade de acabamento das carrocerias rodoviárias da Eliziário fica patente na imagem deste LP da Auto Viação Catarinense, de Blumenau (SC) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- De igual modelo e da mesma empresa era este LP de fabricação anterior (fonte: portal onibusbrasil).
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- Rodoviário LP-312 da empresa Santo Anjo da Guarda, de Tubarão (SC) (fonte: site toffobus).
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- LP-321 do Expresso Embaixador, de Pelotas (RS), empresa que praticava a rota até Chuí, na fronteira com o Uruguai (fonte: site toffobus).
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- Rodoviário com chassi LP da Empresa Rodoviária Planalto, de Santa Maria (RS) (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Eliziário-Scania da Empresa São Cristóvão, de Curitiba (PR); a operadora foi posteriormente adquirida pela Princesa dos Campos, que até hoje atende à linha para Registro (SP) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida
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- Eliziário sobre Mercedes-Benz LP-331 de empresa não identificada, alocado à ligação internacional entre Porto Alegre (RS) e Montevidéu, Uruguai (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Sobre Mercedes-Benz nacional era este rodoviário da Unesul, de Porto Alegre (RS), que atendia à linha para Concórdia (SC).
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- Uma das poucas carrocerias em dois níveis fabricadas pela Eliziário foi esta, de 1959; denominada Belveder Pullman, era montada sobre chassi pesado Mercedes-Benz LP-331 (fonte: Expresso Azul).
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- Três Belveder Pullman, estes da empresa Unetral, de Erechim (RS), em rara fotografia colorida de época (fonte: site onibusbrasil).
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- Última geração do Belveder Pullman (caracterizada pelos para-brisas maiores), montada sobre chassi FNM para a Auto Viação São Cristóvão, de Criciúma (SC) (fonte: Ricardo Baske / egonbus).
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- Mais duas propagandas da concessionária gaúcha da Mercedes-Benz utilizando produtos Eliziário como tema; ambos publicados em março de 1959, mostram veículos recém-fornecidos para as empresas Vitória e Navegantes, de Porto Alegre.
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- O Eliziário-LP urbano adquirido pela Sociedade de Ônibus Navegantes, mostrado em um dos anúncios anteriores.
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- Rodoviário LP-312 de 1959, da empresa Planalto, de Santa Maria (RS); o veículo contava com compartimento posterior para bagagens (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- A carroceria rodoviária Pullman equipou até mesmo chassis leves, como este Chevrolet da empresa Frederes, de Porto Alegre.
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- Pequeno rodiviário sobre Mercedes-Benz LP da empresa 6 Mil, de Pelotas (RS) (fonte: Túlio Gularte da Silva / site satolep ônibus).
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- Rodoviário LP pertencente à Empresa Unetral (precursora da Unesul), de Porto Alegre (RS); o veículo da foto atendia à linha para Marcelino Ramos, na divisa com o Estado de Santa Catarina (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Rodoviário Eliziário-LP na frota da Cattani Transportes e Turismo, de Pato Branco (PR) (fonte: Ewerton Perin / onibusbrasil).
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- Da empresa Reunidas, de Caçador (SC) era este rodoviário sobre Ford F-600; note que, apesar dos novos para-brisas, o ônibus ainda trazia janelas laterais pequenas com colunas verticais (fonte: Marcos Kiko Letchakoski / egonbus).
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- Ford F-600 da Empresa Rio Paraná, de Toledo (PR), operando no transporte rodoviário do extremo Oeste do Estado (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Ford F-600 1959-61 atendendo à rota Orleans-São Joaquim (SC) através da Serra do Rio do Rastro (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / fotosdeorleans).
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- De mesma concepção é este Chevrolet nacional da Transportadora Walter Beyer, de Rio dos Cedros (SC) (fonte: site egonbus).
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- Chevrolet nacional com carroceria Eliziário da empresa catarinense Presidente Nereu, da cidade de mesmo nome (fonte: Nelson Erkmann / egonbus).
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- Lotação Chevrolet nacional da Auto Viação Haverroth, de Ituporanga (SC), com o mesmo padrão de revestimento externo mostrado nas duas fotos anteriores, porém com colunas verticais e janelas pequenas (fonte: portal egonbus).
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- Lotação da Auto Viação Haverroth semelhante ao anterior, porém com janelas verticais e estreitas (fonte: portal egonbus).
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- Lotação rodoviário sobre chassi Mercedes-Benz do Expresso do Campo, de Campos Novos (SC) (fonte: Ronnie Hoppen / egonbus).
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- Caminhão Mercedes-Benz L-312 com carroceria rodoviária pertencente ao Expresso Presidente, de Presidente Getúlio (SC) (fonte: portal egonbus).
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- Também do Expresso do Campo era este lotação rodoviário Mercedes-Benz (fonte: Ronnie Hoppen / egonbus).
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- O mesmo veículo, em vista lateral esquerda (fonte: Ronnie Hoppen / egonbus).
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- Eliziário rodoviário sobre chassi de caminhão Ford F-600 nacional do Expresso Riosulense, de Rio do Sul (SC) (fonte: portal egonbus).
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- Caminhão Chevrolet nacional encarroçado como rodoviário para a Auto Viação Urubici, de Rio do Sul (SC) (fonte: portal egonbus).
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- Outro Eliziário-Ford de Rio do Sul (SC) (fonte: portal egonbus).
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- Diversos anacronismos sobrevivem nesta carroceria, fabricada no início da década de 60: para um serviço rodoviário de "super luxo", utiliza-se um chassi de caminhão médio (Chevrolet Brasil), com motor não integrado à cabine, grande bagageiro na traseira e um estilo que remonta aos primeiros rodoviários produzidos pela empresa; o ônibus pertenceu à Auto Viação São Cristóvão, de Criciúma (SC).
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- O mesmo Chevrolet da São Cristóvão, aqui atendendo à linha interestadual para Porto Alegre (RS).
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- Também do início dos anos 60 é este outro Chevrolet alongado, da mesma empresa São Cristóvão (fonte: Francisco Luiz Lanzendorf / egonbus).
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- Fotografado em 2015, este rodoviário Chevrolet Brasil 1961 pertenceu à empresa Machado Jr, de São José do Norte (RS) (fonte: Régulo Franquine Ferrari).
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- O mesmo ônibus, em 2019, agora pertencendo à empresa Expresso Quindim, prestadora de serviços turísticos de Pelotas (RS) (foto: Israel Oliveira / clubedoonibusgaucho).
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- Caminhão Ford F-600 nacional 1962-64 na ligação rodoviária entre Francisco Beltrão e Dois Vizinhos, no extremo sudoeste do Paraná (fonte: Fernando Cunha).
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- Em 1959 as carrocerias Eliziário já traziam faróis quádruplos e janelas duplas, com bandeiras superiores, nos urbanos; o carro da foto, sobre chassi Mercedes-Benz LP-321, operava em Guaíba (RS) (fonte: site memoriagaucha).
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- Eliziário sobre Mercedes-Benz LP-321 na frota da Empresa Caiense de Ônibus, de São Sebastião do Caí (RS) (fonte: portal historiasvalecai).
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- Eliziário-LP urbano na frota da Empresa de Transportes Padre Caetano, de Gravataí (RS) (fonte: potalhistoriadosonibus).
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- Um urbano em chassi FNM 1957 da Sociedade Ônibus Gigante - Sogil, de Gravataí (RS) (fonte: portal clubedoonibusantigo).
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- Outro Eliziário urbano em chassi FNM, este da Auto Viação Marechal, de Curitiba (PR) (fonte: Marco Tozo / busontheworld).
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- Eliziário LP do final da década de 50, operando em Criciúma (SC).
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- Da mesma geração é este LP da extinta empresa May Bonelly, de Tubarão (SC) (fonte: site egonbus).
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- Eliziário LP da Citral, de Taquara (RS) (fonte: portal clubedonibus).
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- De igual configuração é este ônibus rodoviário Mercedes-Benz da Empresa União de Transporte, de Araranguá (SC).
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- A Eliziário abre a década de 60 trazendo mais alguma mudança no seu visual e adotando uma nova cúpula dianteira, que a acompanharia por dez anos, até ser absorvida pela Nicola; na foto, dois pequenos rodoviários sobre Mercedes LP-321 (fonte: site aleosp).
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- Mercedes-Benz LP da Sogal, de Canoas (RS).
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- Em 1962 o Brasil conquistou o bicampeonato mundial de futebol: a Eliziário aumentou os para-brisas dianteiros dos seus carros, ao mesmo tempo que celebrava a vitória afixando placas comemorativas nas laterais dianteiras; a essa altura, também os urbanos (como o da foto, operando em Santa Catarina, sobre o onipresente chassi Mercedes-Benz LP-321) apresentavam janelas inclinadas (fonte: site railbuss).
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- Eliziário-LP da empresa Haverroth, de Ituporanga (SC) (fonte: portal egonbus).
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- Mercedes-Benz LP com carroceria rodoviária da empresa São José, de Urussanga (SC) (fonte: Francisco Luiz Lanzendorf / egonbus).
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- Eliziário urbano sobre chassi Mercedes-Benz LPO (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- Eliziário em chassi LPO aplicado ao transporte urbano de Porto Alegre (RS) (fonte: Clube do Ônibus Monteiro).
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- Surpreendente registro daquele que certamente foi o único Eliziário em qualquer tempo operado por empresa fluminense; em chassi LPO, pertenceu à Viação Galo Branco, de Niterói (foto: Augusto Antônio dos Santos / ciadeonibus).
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- Ônibus rodoviário sobre chassi LP-321, fabricado em 1963 (fonte: Expresso Azul).
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- Rodoviário Mercedes-Benz LP da empresa Santo Anjo da Guarda, de Tubarão (SC) (fonte: site egonbus).
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- Rodoviário em chassi Mercedes-Benz LP-321 do Expresso Rio do Sul, de Rio do Sul (SC), empresa posteriormente adquirida pela também catarinense Jotur (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / egonbus).
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- Veículo semelhante, pertencente à Empresa Sulamericana de Transporte, em aventurosa viagem para o Paraguai (fonte: Marco Tozo / busontheroad).
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- Eliziário 1972 sobre chassi FNM atendendo à ligação entre Porto Alegre e Chuí (RS), na fronteira com o Uruguai (foto: Rodovia).
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- Foi na configuração rodoviária sobre chassis Scania-Vabis que a Eliziário conquistou projeção nacional; o carro da foto, da empresa Brasília Imperial, foi um dos cinco que, a partir de julho de 1965, passaram a atender à rota entre o Rio de Janeiro e a capital federal (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / memorial850).
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- Eliziário sobre Scania B 75 da empresa Princesa do Norte, de Santo Antônio da Platina (PR), fotografado durante excursão a Aparecida do Norte (SP) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / onibusbrasil).
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- Rodoviário em chassi FNM operado pela empresa Floresta, de Canela (RS) (fonte: Hilton Mesquita / onibusbrasil).
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- Supostamente da Empresa Sul Americana de Transportes, de Curitiba (PR), este FNM atendia à linha para Campo Largo (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Mais um Eliziário/Scania para rotas de longo curso - no caso, entre Porto Alegre e Buenos Aires; observar os para-brisas planos, utilizados opcionalmente tanto em urbanos como rodoviários, um anacronismo a que só a tradicionalista Eliziário podia se permitir.
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- À direita, um Scania do Expresso Princesa dos Campos, de Ponta Grossa, em fevereiro de 1966 estacionado em um precário ponto de parada no interior do Paraná (foto: Kiyoshi Hiratsuka; fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Scania-Vabis B 75 encarroçado pela Elizíário para a Empresa de Ônibis Nossa Senhora da Penha; a foto foi tomada em junho de 1969, em Curitiba (PR), cidade-sede da operadora (fonte: Marcos Jeremias / classicbus).
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- Com seus imponentes ônibus Scania, a paranaense Penha foi por vários anos a maior e mais importante cliente rodoviária da Eliziário; note o layout do chapeamento externo, ligeiramente diferente no carro da imagem anterior.
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- Operando as principais rotas entre o Sul e o Sudeste do país, a Penha foi o principal instrumento de difusão da fama da Eliziário como fabricante de veículos confortáveis e resistentes; esta propaganda é de fevereiro de 1967.
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- Motorista orgulhoso diante de seu imponente Scania da Penha (fonte: Waldemar Max / mirnasemarinas).
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- Também a gaúcha Minuano divulgava a dupla Eliziário-Scania como seu maior atrativo (a operadora possuía 20 deles em sua frota).
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- Um dos Eliziário-Scania da Minuano, de modelo anterior ao que ilustra a propaganda ao lado (fonte: blog Príncipe Tito).
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- Rodoviário E-3600R, de 1968: aqui montado sobre o popular chassi LPO, da Mercedes-Benz, trazia inéditos faróis retangulares e pneus com banda branca; o veículo pertenceu ao Expresso Vitória, de São Jerônimo (RS) (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Eliziário E-3600R: a série foi lançada em comemoração à marca de 3.600 carrocerias com estrutura de alumínio fabricadas pela empresa (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- O majestoso rodoviário Eliziário/Scania da Penha; note o novo acabamento em torno dos faróis, introduzido em 1967.
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- Eliziário-Scania da então Empresa Rodoviária Planalto, de Santa Maria (RS), atendendo à linha para Santo Ângelo (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Outro Scania da Planalto, este cumprindo a linha Porto Alegre - Santa Maria (fonte: Marcos Jeremias / onibusbrasil).
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- Dois LPO da Viação Montenegro, da cidade gaúcha de mesmo nome, estacionados na garagem da companhia (fonte: Tiago Ritter / memoriagaucha).
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- Rodoviário sobre Mercedes-Benz LP da empresa Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul (RS); característica da operadora, naqueles anos, era a opção por para-brisas planos, por questão de economia na reposição (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Solução igual utilizou este LP da Empresa Rainha do Sul, de Pelotas (RS) (fonte: site memoriagaucha).
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- Modelo semelhante, porém com para-brisas curvos; pertencente à Critur, de Criciúma (SC), operava linhas intermunicipais para Laguna, Imbituba e Imaruí (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / critur).
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- Estranha carroceria urbana fornecida para a empresa Transportes Coletivos São João (atual Estrela), de São José (SC), unindo elementos estruturais e de acabamento de épocas diversas (fonte: Leonardo da Silva / onibusbrasil).
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- Rodoviário da empresa Taioense, de Rio do Sul (SC), sobre o convencional chassi LP (fonte: site egonbus).
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- Rodoviário de 1968 sobre plataforma Magirus-Deutz da Princesa dos Campos, de Ponta Grossa (PR); naquele ano, seguindo o modismo do setor, também as carrocerias Eliziário ganharam faróis retangulares.
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- O mesmo carro, visto pela traseira.
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- Também com chassi Magirus, este rodoviário pertenceu à Viação Paraná, de Cornélio Procópio (PR) (fonte: portal oldcarscarrosantigos).
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- Eliziário urbano sobre chassi Magirus entregue à Transportes Coletivos Trevo, de Porto Alegre (RS) (fonte: showroomimagensdopassado).
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- Eliziário/Magirus de empresa baiana praticando a ligação Salvador-Simões Filho (fonte: Wilson Abdullah / Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Magirus com carroceria Eliziário, em 1967 adquirido pelo Expresso Princesa dos Campos, de Ponta Grossa (PR) (fonte: portal classicalbuses).
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- Também montado sobre plataforma Magirus, este Eliziário pertencia à Unesul de Transportes, de Porto Alegre (RS) (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- O mesmo modelo de 1968, do Expresso Taioense, de Rio do Sul (SC), sobre Mercedes-Benz LP (fonte: site egonbus).
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- Ônibus semelhante, com ligeiras alterações (grade, grelhas de ventilação interna, painéis laterais), na frota do Expresso Riosulense, de Rio do Sul (SC) (fonte: site egonbus).
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- Da empresa União, de Araranguá (SC), era este pequeno ônibus rodoviário Mercedes-Benz LP com portas tipo sanfona.
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- Eliziário de empresa não identificada servindo o bairro Jardim Itu-Sabará, na zona Norte de Porto Alegre (RS).
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- LP da Empresa Rainha do Sul, de Pelotas (RS) - um dos muitos modelos de transição surgidos na fase final da Eliziário (fonte: Guilherme Azeredo / memoriagaucha).
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- Modelo de vida curta foi este rodoviário de 1967, com frente de linhas extremamente simplificadas; o veículo da foto, sobre chassi Mercedes-Benz LPO-321, pertenceu ao Expresso Azul.
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- Modelo de motor traseiro da mesma família, este rodoviário sobre plataforma Mercedes-Benz pertenceu à Planalto Transportes, de Santa Maria (RS).
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- E-3000, seu correspondente urbano; montado sobre chassi Mercedes-Benz LP, o veículo da foto operava em Porto Alegre (RS) (fonte: Marcos Jeremias / onibusbrasil).
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- E-3000 em chassi LP pertencente à cooperativa COTUA, de Artigas, Uruguai (foto: Alberto Kaselis; fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / henrytieneblog).
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- E-3000, sempre sobre chassi LP mas com nova cúpula e grade retocada, na frota da Critur, de Criciúma (SC) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida / critur).
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- Veículo semelhante, pertencenta à Empresa Nossa Senhora do Trabalho (atual Nortran), de Porto Alegre (RS) (fonte: portal viacircular).
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- Um E-3000 da Auto Viação Navegantes, de Porto Alegre (RS), já fora de serviço (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- O modelo anterior foi levemente modernizado no final da década de 60, ganhando para-brisas mais inclinados (aqui com vidros planos); este carro pertenceu à empresa Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul (RS) (foto: Matheus Goelzer / onibusbrasil).
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- Rodoviário Eliziário sobre plataforma Magirus-Deutz, preparado para a Viação São Luiz, de Cascavel (PR); modelo de transição, trazia os novos para-brisas, maiores e mais inclinados, porém utilizava antigas caixas de faróis.
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- O mesmo rodoviário da São Luiz em vista ¾ posterior.
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- No final da década de 60, pouco antes de ter o controle assumido pela Nicola, pela primeira vez a Eliziário procedeu à total reformulação das suas carrocerias; denominado Astro V, o modelo é fotografado na porta da fábrica (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Astro V sobre chassi LP compondo a frota da Companhia Rex de Transportes, de Lages (SC) (fonte: portal egonbus).
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- Astro V sobre Mercedes-Benz LP da Viação Curitiba-Cerro Azul, de Curitiba (PR) (fonte: Família Piccoli).
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- Também sobre LP, este urbano Astro V pertenceu ao Expresso Veraneio, de Viamão (RS) (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Rodoviário Astro V Mercedes-Benz LPO da empresa União, de Araranguá (SC) (fonte: Ivonaldo Holanda de Almeida).
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- Astro V 1969 sobre Mercedes-Benz LP da empresa Canasvieiras, de Florianópolis (SC) (fonte: site toffobus).
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- Publicidade de julho de 1970 anunciando a aquisição da Eliziário pela Nicola.
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- Astro V 1971 em chassi Mercedes-Benz de motor traseiro, pertencente à Viação Leopoldinense, de São Leopoldo (RS) (fonte: site toffobus).
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- Raro exemplar de rodoviário Eliziário sobre chassi FNM; o ônibus compunha a frota da gaúcha Planalto, de Santa Maria (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- Astro V sobre chassi Scania de motor dianteiro (fonte: Matheus Goelzer / onibusbrasil).
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- O modelo Apolo 70, aqui sobre chassi LPO: apresentado já sob administração da Nicola, mostra inequívoca influência do estilo Marcopolo (fonte: Expresso Azul).
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- Pequeno rodoviário Apolo 70 sobre Mercedes-Benz LP da empresa Rainha do Sertão, de Itapiranga (SC) (foto: Luis Renato Koelln / egonbus).
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- Embora fosse objetivo da Nicola, após a aquisição da Eliziário, afastá-la do mercado rodoviário, não deixou de atender a demandas de grandes clientes, como demonstra este Apolo 70 sobre chassi Scania da Planalto, de Santa Maria (RS) (fonte: site showroomimagensdopassado).
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- Apolo 70 sobre chassi Mercedes-Benz LPO na frota de oparadora de Taquara (RS) (fonte: portal clubedonibus).
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- Este rodoviário de 1970 da Planalto, sobre o já ultrapassado chassi LP, foi uma das últimas carrocerias comercializadas sob a marca Eliziário.
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- Em chassi LP mais curto, este Apollo 70 compunha a frota da Viação Louzada, de Arroio dos Ratos (RS) (fonte: portal showroomimagensdopassado).
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- Exemplo excepcionalmente raro nos anos finais da Eliziário foi esta curta carroceria sobre chassi Mercedes-Benz OF, pertencente à Universidade Federal de Santa Maria (RS) (foto: Sandro Garcia).
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- 1971: a primeira carroceria Nicola é fabricada nas instalações da Eliziário (fonte: prtal showroomimagensdopassado).
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- Após a compra da Eliziário, a Nicola transferiu para Porto Alegre a produção do modelo urbano Veneza; a imagem é de 1973.