CARRETA AGRÍCOLA
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Veículo artesanal autopropelido comum nas áreas agrícolas do sul do país. Inicialmente construídos por agricultores de Santa Catarina e Rio Grande do Sul aproveitando e motores estacionários e chassis e componentes usados Willys, a partir dos anos 70 passaram a ser produzidos industrialmente por alguns fabricantes da região, tais como A. Machado & Filhos, Edio’s, Grave, Ipacol, Irmãos Susin, Tramontini e muitos outros.
Levados para Rondônia por agricultores sulistas assentados naquele estado, no final do século se tornariam o principal meio de transporte de algumas localidades; são tantos em Alto Paraíso, a ponto de disputarem anualmente uma Corrida Nacional de Jericos Motorizados, atração turística local já famosa no resto do país.
Apesar de tecnicamente se tratar de um caminhão leve (ou, no Sul, uma carreta agrícola motorizada), em cada micro-região o veículo é carinhosamente chamado por um nome diferente: jibata (jipe + Tobatta, micro-trator do qual no início herdava o motor), tuque-tuque, tuc-tuc e taco-taco (na Região Sul), paco-paco (em Mato Grosso) e jerico (em Rondônia).
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- "Paco-paco" – a carreta agrícola do norte de Mato Grosso; a imagem foi tomada em 1999 no município de Peixoto de Azevedo; antiga zona de garimpo, os carros utilizavam moto-bombas e motores estacionários desativados; havia mais de 400 na região, correspondendo a quase ¼ da frota total da cidade (foto: Veja).
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- Embora concentradas na região Sul e em Rondônia, carretas agrícolas artesanais se encontram por todo o país; esta foi fotografada em Alfredo Chaves (ES), onde é chamada "Aranha"; a imagem é de 2014 (foto: Lula Espírito Santo).
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- Onde quer que sejam fabricados, os "tuque-tuques" pouco diferem entre si; a imagem mostra um exemplar gaúcho, à venda em Porto Alegre em 2014 (fonte: site br.vazion).
