> AUTOSFIBRA

AUTOSFIBRA | galeria

Localizada em Itajaí (SC), a Autosfibra Ltda. foi criada em 1999, com a finalidade de produzir réplicas de carros de alto desempenho a partir de moldes em argila. A empresa também faz tuning. Dez diferentes modelos foram fabricados na sua primeira década de existência: três Ferrari (Dino, F40 e F355), seis Porsche (550 Spyder, 911, 993, 996, Boxter e Carrera GT) e o Lamborghini Murciélago, a maioria dos carros calcada em modelos de produção recente, alguns ainda em linha nos fabricantes originais.

Fabricados em plástico reforçado com fibra de vidro sobre chassis tubular de fabricação própria, recebem mecânica de origem variada, nacional ou importada. Nas primeiras réplicas foram utilizados os seguintes motores nacionais, na maioria dos casos montados em posição central: Volkswagen refrigerado a ar (Spyder), VW a água (Dino e os demais Porsche, a menos do Carrera), Audi, VW Golf ou Ford F-250 (modelos restantes). Lamborghini, F40, F355 e Carrera também podiam receber propulsores importados.

Oito modelos são hoje fabricados, apenas quatro vindos da fase inicial (F355, 550 Spyder, 993 e Murciélago). Novos são as Ferrari F50 e F400 (respectivamente com motor V8 central de 230 cv e dianteiro de 6 cilindros e 220 cv), Porsche GTA3 (motor Subaru V6 traseiro de 210 cv) e Ford GT40 (motor Ford V8 central de 210 cv). Todas as réplicas recentes possuem câmbio manual de cinco marchas, suspensão independente e freios a disco nas quatro rodas, a menos do 550 Spyder, equipado com motor 1300, caixa e suspensão VW e freios a disco apenas na dianteira. Em todos, o interior vem com ar condicionado e acabamento em couro; alguns modelos recebem direção assistida. Parte da produção é exportada.

Em julho de 2019, após alegada denúncia da Ferrari e Lamborghini italianas às autoridades brasileiras, a Polícia Civil de Santa Catarina fechou a indústria e apreendeu oito veículos que se encontravam em fases diversas de montagem. Após 20 anos de funcionamento e ampla divulgação do negócio na internet, a empresa foi denunciada como “clandestina” pela imprensa que divulgou o incidente. O proprietário da Autosfibra poderá ser processado por “crime contra propriedade industrial”.

<autosfibra.com.br>





GmailFacebookTwitter