AMATO |
Nome dos protótipos de competição construídos em São Paulo (SP), a partir de 1968, pelo ex-piloto de motocicletas italiano Salvatore Amato. Amato já havia anteriormente projetado e montado sua própria moto de competição e um Fórmula Vê. Seu primeiro protótipo, exposto no VI Salão do Automóvel, tinha chassi tubular e carroceria fechada com portas “asa de gaivota”, moldada em plástico reforçado com fibra de vidro. Utilizava mecânica Volkswagen 1600 (motor e suspensão dianteira Fusca, transmissão Kombi), suspensão traseira semi-independente com molas helicoidais, projetada pelo próprio Amato, e freios a tambor. Devido aparentemente ao curto entre-eixos de 2,10 m, o protótipo apresentou graves problemas de estabilidade. Seu segundo carro (de 1969) era semelhante, porém mais longo – 3,60 m, contra 3,35 m do anterior; teve a cilindrada aumentada para 1.750 cc e recebeu freios a disco na frente.
Um terceiro carro foi montado para o uso de Chico Landi. Novos carros surgiram a partir de 1970. O primeiro deles, conhecido por Kinko, com motor VW 1700 (dois carburadores de duplo corpo, cárter seco, radiador de óleo na frente) preparado pelos irmãos Tamaki, da oficina Kinko, venceu a categoria Mecânica Nacional nos 1500 Km de Interlagos de 1970. Logo depois Amato projetou novo protótipo, agora um spyder ao estilo Can-Am, também de chassi tubular, com motor traseiro Ford Corcel (1.440 cc, dois carburadores duplos e 95 cv), caixa VW, suspensão independente e freios a disco nas quatro rodas; mais adiante o motor Corcel seria trocado por um 2500 do Chevrolet Opala.