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A empresa teve origem na J I Case, fundada em 1842 nos EUA. Inicialmente fabricando debulhadoras, a partir de 1869 também passou a produzir máquinas a vapor para a agricultura, das quais se tornou o maior fabricante mundial. Em 1912 entrou no negócio de equipamentos para construção de estradas. Em 1985 adquiriu a linha de produção de máquinas agrícolas da International Harvester (a partir daí comercializada sob a marca Case IH) e em 1994 passou também a construir escavadeiras hidráulicas, sob licença da japonesa Sumitomo. Entre 1967 e 1994 a J I Case esteve sob controle da Tenneco, grande corporação do setor de petróleo e gás, para finalmente unir-se à New Holland, em 1999, formando a gigante multinacional CNH.
Ainda que desde o final do século XIX exportasse seus tratores para o Brasil, apenas em 1958 a J I Case abriu uma subsidiária no país. Vivíamos a gestão do presidente Juscelino Kubitschek, em meio à realização de seu ambicioso Programa de Governo, que envolvia a abertura de estradas, a instalação de usinas hidrelétricas, a construção de Brasília e a implantação da indústria automotiva no Brasil. O dinamismo que se verificava em tantos setores da infra-estrutura certamente atraiu o interesse da J I Case, empresa cuja especialidade era a produção das máquinas que viabilizavam aquelas mesmas infra-estruturas. Em 1959, assim como outros 19 fabricantes estrangeiros, a empresa candidatou-se junto ao GEIA a instalar uma linha de fabricação de tratores agrícolas pesados no Brasil, com o compromisso de, segundo as regras estabelecidas, alcançar em três anos o índice de nacionalização de 95%. Seu projeto – um trator de 3,5 t com motor Perkins de 74 cv – foi um dos dez escolhidos pelo governo federal. A linha de produção seria localizada em São Carlos (SP), nas instalações das Indústrias Pereira Lopes S.A. (fabricantes dos refrigeradores Climax), a ela associando-se a J I Case, com 50% do investimento. A J I Case, entretanto, desistiu do empreendimento, tendo o GEIA então convocado para substituí-la a também norte-americana Oliver (CBT), cuja proposta havia sido anteriormente descartada.
O início: pás carregadeiras e retroescavadeiras
A instalação da empresa no país acabou sendo tardia: apenas em 1971, ao adquirir a Mestra – Máquinas para Estradas S.A. Indústria e Comércio, iniciou a produção local, não de tratores agrícolas, mas de equipamentos de construção.
A Mestra era uma empresa brasileira instalada em São Paulo (SP), dedicada à fabricação de equipamentos para construção pesada e pavimentação, tais como scrapers e caldeiras de asfalto rebocados e distribuidores de asfalto embarcados em caminhão. Em 1967 a empresa iniciou a montagem, sob licença, da pá-carregadeira Case W-7, máquina rígida de 6,7 t e tração nas quatro rodas, a ela agregando grande quantidade de componentes nacionais – cerca de 52%, em peso, incluindo o motor Perkins de seis cilindros e 142 cv. No início de 1969 foi aprovada pelo Governo Federal a proposta de completa nacionalização da máquina, a ele submetida pela Mestra, projeto concretizado em menos de dois anos, com design atualizado e novas articulações dos braços da caçamba, resultando em maior alcance. A W-7 alcançava 89% de conteúdo local em peso e 87% em valor.
Em junho de 1971, poucos meses após a apresentação da W-7 nacional, a Case adquiriu o controle da Mestra, transferindo a produção da máquina para sua fábrica, em São Bernardo do Campo (SP), logo ampliada para viabilizar a introdução em linha de novos equipamentos.
Já no início do ano seguinte a Case apresentou seu segundo produto brasileiro – a retroescavadeira 580, de 3,9 t, um simples trator sobre pneus com motor Perkins de quatro cilindros e 57 cv, câmbio automatizado de quatro marchas com conversor de torque, escavadeira traseira e pá-carregadeira à frente. Já apresentando elevado índice de nacionalização (93% em peso e 92% em valor), o equipamento se revelaria o carro-chefe da marca por várias décadas e é até hoje seu veículo mais vendido; após passar por diversas variantes e gerações (CKE, V, E, H, SH, L) e diferentes motores (MWM, Perkins e Cummins) não só permanece em catálogo como é líder de mercado na categoria.
Novidade mais ousada foi a seguinte. Antecipando-se à Clark, criadora da já então famosa mini-carregadeira Bobcat, em junho de 1972 a Case apresentou sua Uni-Loader 1537, de 2t, com motor Wisconsin de 37 cv, tração nas quatro rodas e direção por contra-rotação das rodas, permitindo-lhe girar 360o sobre si própria. No final de 1973 foi disponibilizada a versão diesel 1740, com 40 cv.
Em junho de 1974 foi iniciada a produção da segunda pá-carregadeira sobre pneus da marca – e a primeira articulada -, a W-20, de 9,5 t, com motor Mercedes-Benz de 104 cv, transmissão Power Shift com conversor de torque e caçamba com até 1,9 m3 de capacidade, seguida da também articulada W-24, com motor Scania de 140 cv e capacidades para até 3 m³. Diversos outros equipamentos Case eram vendidos no país, a maioria importada, levando a um balanço de divisas francamente negativo na primeira metade da década.
Esta situação só iria mudar a partir de 1977, com a inauguração de sua segunda fábrica no Brasil, desta vez em Sorocaba (SP), quando começou a investir mais fortemente na produção de tratores pesados e máquinas de construção. O primeiro lançamento da nova usina foi o 2470, o maior trator agrícola até então fabricado no país. Projetado para tracionar e levantar grandes implementos em trabalhos de aração e gradeação pesadas e em terrenos acidentados, o trator tinha direção e tração nas quatro rodas, 12 velocidades à frente e quatro a ré, motor Scania de 202 cv e uma ainda inédita cabine climatizada. Ainda em 1977 a linha de produtos receberia reforço adicional como resultado da aquisição, pela matriz, da Poclain francesa, inclusive de sua unidade brasileira; maior fabricante mundial de escavadeiras hidráulicas, seus produtos receberiam, a partir de então, a marca Case/Poclain.
Em 1985 foram lançados três novos modelos de pás carregadeiras: W-18, W-20B e W-36 (as duas primeiras em substituição à W-7E e à W-20), todas elas articuladas, com operador na dianteira e motor na traseira. As máquinas tinham caçambas com capacidades entre 1,2 e 3 m³ e conseguiam reduzido raio de giro (entre 5,4 e 6,4 m) graças ao ângulo de 40° permitido pela articulação. O modelo W 36 recebia motor Scania com 207 cv e transmissão automática; os dois outros modelos vinham com motores Mercedes-Benz (de 106 e 145 cv) e transmissão power shift de comando hidráulico. As três máquinas tinham tração integral, freios a disco nas quatro rodas, conversor de torque e direção hidrostática. Com o lançamento da linha W a J I Case abandonou a fabricação de tratores agrícolas (o setor então atravessava uma de suas crises cíclicas) e passou a concentrar a atuação na produção de máquinas de construção. Todos os sete modelos da marca (três deles Case/Poclain) eram exportados, inclusive para os EUA, conforme os termos do contrato Befiex firmado anos antes com o governo federal.
A pá Case W 36E, aperfeiçoamento da W 36, foi lançada em 1988. O trator passou a utilizar motor Cummins turboalimentado (8,3 litros e 195 cv) e teve diversos componentes reprojetados ou reforçados (cilindros e camisas, diferenciais, radiador, filtro de ar, silencioso). Também recebeu um inédito sistema de acionamento dos comandos hidráulicos por alavanca única, tipo joystick. Este foi um lançamento internacional da J I Case, tornando a fábrica brasileira fornecedora exclusiva do modelo para todo o mundo. Com a redução das restrições à importação derivada da política econômica liberal do governo Collor a J I Case retornou ao mercado de equipamentos agrícolas, agora trazendo tratores pesados dos EUA.
O retorno às máquinas agrícolas
Em agosto de 1997 a empresa aderiu ao Regime Automotivo brasileiro (flexibilização da importação de máquinas e componentes em troca do compromisso de nacionalização e posterior exportação dos produtos fabricados), logo dando início à expansão da fábrica de Sorocaba para a montagem de tratores agrícolas e colheitadeiras de grãos sob a marca Case IH. Na linha de equipamentos de construção, a retroescavadeira, então sob a denominação 580 L, sofreu profunda modernização, ganhando as mesmas características dos exemplares construídos no resto do mundo (a máquina foi “globalizada“, segundo a Case): capô em peça única, chassi em chapa dobrada, tanques laterais, eixo dianteiro e braço da escavadeira fundidos e pára-lamas em material plástico. (A essa altura a 580 já era equipada com motores Cummins; vinha com cobertura para o operador e para-brisa e oferecia opção de tração nas quatro rodas.)
Em 1999 um novo negócio foi agregado à Case brasileira, resultado da aquisição, pela J I Case, do controle acionário da Brastoft, importante fabricante nacional de colhedeiras de cana e café. Aquele era o ano para o qual estava programada a inauguração da nova unidade paulista. Entretanto, em maio foi anunciada a bilionária fusão da J I Case com a New Holland, dando origem à CNH. Com isto foi suspenso o início de operação da nova unidade de Sorocaba enquanto eram ajustados, a nível mundial, os negócios do novo grupo, num processo que durou quase um ano.
Foram as seguintes as conseqüências da reestruturação para a Case do Brasil: manutenção da marca, sob duas divisões e com identidades próprias (Case Construction e Case IH Agriculture); encerramento da fábrica de Sorocaba; manutenção da unidade de Piracicaba (da Brastoft) para a fabricação conjunta de colheitadeiras Case e New Holland; utilização das plantas da FiatAllis em Contagem (MG), para a produção de equipamentos de construção, e em Curitiba (PR), para tratores agrícolas das duas marcas; ênfase da Case IH em produtos de alta tecnologia, rendimento e capacidade, voltando-se a New Holland para as faixas intermediárias do mercado; transformação do Brasil em base para o fornecimento mundial de alguns produtos (por exemplo, colheitadeiras de cana, a partir de 2004); aumento do índice de nacionalização; e implantação do conceito de plataformas comuns para as diversas famílias de produtos fabricadas no país.
Em novembro de 2000 começou a renovação da linha de pás carregadeiras com o lançamento do modelo 821 C (200 cv, peso operacional de 17,2 t), a ele seguindo-se, no ano seguinte, a 721 C (165 cv e 13,4 t); estas eram as duas pás mais pesadas fabricadas no país pela Case. A gama foi completada com a linha D, mais leve, composta dos modelos 521 D (lançado em 2001, simultaneamente no Brasil e nos EUA, com 118 cv e 9,7 t) e 621 D (de 2005, com 137 cv e 11,8 t). Equipadas com motores Cummins, as novas máquinas tinham novo design, com capô em peça única permitindo amplo acesso aos órgãos mecânicos, caixa com opção de operação automática ou semi-automática, controle eletrônico da transmissão e novo sistema de arrefecimento, com todos os radiadores (água, diesel, transmissão, óleo hidráulico, intercooler e ar condicionado) agrupados em um só local protegido atrás da cabine, refrigerado por ventilador com comando hidráulico e com opção de reversão do movimento, para a limpeza dos radiadores em ambientes de trabalho com grande quantidade de resíduos sólidos. A pá W 20E, simples e robusta – um best seller da Case (mais de 9.000 unidades fabricadas até 2004) –, continuou em produção, já então com cabine fechada opcional.
Diversificação da linha de equipamentos de construção
Em setembro de 2002 foi apresentada a primeira motoniveladora brasileira da marca, o modelo 845. Tratava-se de um lançamento mundial, cuja produção e fornecimento seriam concentrados na fábrica de Contagem. No projeto da máquina, acionada por motor Cummins de 150 ou 173 cv, deu-se especial atenção ao design (inclusive da cabine com grande visibilidade) e à facilitação das operações de manutenção corrente (capô de fibra de vidro em peça única permitindo livre acesso ao motor e sistema de diagnóstico de falhas). Segundo palavras da empresa, o novo produto marcava “o início de uma nova fase na trajetória da marca” e o “cumprimento das promessas de produtos globais“.
O programa de nacionalização dos equipamentos de construção Case teve seguimento, em 2005, com o lançamento da primeira escavadeira hidráulica da nova fase da empresa, o modelo CX 220, de tecnologia japonesa Sumitomo, com motor Cummins de 152 cv. Dotada de um sistema de gerenciamento eletrônico de todas as funções hidráulicas e com diversas opções de caçambas e braços (inclusive um de longo alcance, com 15,8 m), a máquina tinha ampla e confortável cabine climatizada, com sistema de amortecimento a óleo, grande área envidraçada e teto transparente com para-sol.
As retroescavadeiras Case, líderes absolutas de mercado há anos e mais de 30 mil unidades produzidas, passaram por mais duas modernizações significativas, a primeira em 2002 (580 L série 3), quando ganhou duas versões – L e LS, respectivamente com motor aspirado de 77 cv e turbo de 88 cv – e teve retoques de design, braços da escavadeira em chapa soldada em vez de fundidos, painel de instrumentos mais completo, caçamba dianteira mais larga, sistema hidráulico redimensionado (LS) e cabine opcional. A segunda modernização de peso ocorreu em 2007, quando o modelo fez 50 anos de lançado nos EUA (580 M) e ganhou bombas e cilindros hidráulicos reforçados e nova cabine, mais ampla, com vidros curvos e opção de ar condicionado. Para comemorar o 50º aniversário foi preparada uma série especial, com as máquinas pintadas em preto e com rodas cromadas.
Em 2008 foram lançadas as pás-carregadeiras 721 E e 821 E, em substituição à Série D. Com elas foi introduzido um sistema eletrônico de seleção de desempenho, permitindo a escolha de três diferentes faixas de potência e quatro modos de trabalho, de acordo com as necessidades da operação.
No novo século, nova ênfase para as máquinas agrícolas
Em paralelo com a modernização e ampliação da linha de máquinas de construção Case a CNH investiu fortemente na penetração da marca no setor agrícola. O foco inicial foi a produção de novas colhedoras, aproveitando a existência de instalações adequadas, herdadas da Brastoft em Piracicaba. Logo em seguida a investida se voltou para a linha de tratores, havia anos ausentes de seu catálogo.
As primeiras novidades foram na linha de cana-de-açúcar, com o lançamento, em novembro de 2001, das colhedoras A 7000 (sobre pneus) e A 7700 (sobre esteiras), ambas com motor Cummins de 335 cv e transmissão hidrostática. As máquinas, que atingiam a produção de até 70 t/h, eram uma evolução da série 7000 da Brastoft, com melhorias nos sistemas mecânicos e nova cabine basculante, com melhor visibilidade, maior conforto e nível de ruído mais reduzido.
No mesmo ano foram nacionalizadas as colheitadeiras de grãos Axial Flow 2388 e 2399, com motor Cummins de 284 cv e transmissão hidrostática de três velocidades. (O “sistema axial” de colheita, desenvolvido 30 anos antes pela International, atua na fase da debulha e retirada da palha, podendo reduzir o percentual de perda de grãos a menos de 1%, “o menor do mercado“, segundo a empresa; esta foi a primeira vez que o modelo foi produzido fora dos EUA.) Fabricada em Curitiba, com índice de nacionalização de 70%, a Axial Flow 2388 conquistou o prêmio Gerdau Melhores da Terra 2006, na categoria Destaque Ouro, pelo seu desempenho na cultura do feijão. Mais tarde a linha seria atualizada, com a agregação da colheitadeira A4000, mais estreita, com motor Cummins de 170 cv, e o lançamento da série 8000 (A8000 e A8800), em substituição à serie 7000, modernizada e com maior potência, equipada com motor Scania de 330 cv ou Case de 358 cv.
Além dos equipamentos para a colheita de cana e grãos, a Case manteve em linha a colhedora de café A 2000, antes fabricada pela Brastoft, com a qual passou a deter cerca de 40% do mercado. Equipada com motor MWM de três cilindros e 55 cv e pistões hidráulicos nas três rodas, para manter-se nivelada, a máquina (hoje denominada Coffee Express CE 200) tem capacidade para colher até 150 sacas de 60 kg (ou 9 t) por hora.
A política de diversificação e nacionalização das colhedoras deu ótimos resultados para a empresa: liderança absoluta na área de cana-de-açúcar, com 65% do mercado, crescimento quatro vezes maior do que o setor, em 2002, e quase 50% maior, em 2003. Em 2007 a fábrica de Piracicaba atingiu a marca da 1.000 máquinas produzidas.
Ainda na linha agrícola, abril de 2002 foi a vez da apresentação, no Agrishow, da série de tratores pesados MX Magnum, direcionada para grandes produtores rurais com alto índice de mecanização. Fabricados na unidade de Curitiba com 70% de nacionalização, os tratores foram projetados para operar os mais pesados implementos. Disponíveis com três opções de potência (220, 240 ou 270 cv), obtidas do mesmo motor Cummins de 8,3 l turbo com aftercooler, os Magnum vinham com câmbio eletro-hidráulico de acionamento por teclas com 18 marchas à frente e quatro a ré, freios a disco banhados em óleo, computador de bordo e cabine climatizada, podendo ser também equipados com piloto automático. A gama de tratores foi completada com a linha MXM Maxxum, composta de quatro modelos: 135, 150, 165 e 180 (respectivamente com 141, 149, 168 e 180 cv, fornecidos por um motor Case de 6,7 litros turboalimentado), com transmissão manual ou semi-automática.
Em abril de 2006 a Case introduziu nova categoria de equipamentos em seu catálogo: o pulverizador autopropelido Patriot 350, projetado e fabricado no Brasil. Com motor traseiro Cummins turbo de 200 cv, transmissão hidrostática independente nas quatro rodas, suspensão hidráulica e bitola regulável entre 3 e 4 m, o veículo também podia contar com GPS. O tanque de defensivos, com 3.500 litros, foi localizado no centro do chassi. As barras pulverizadoras pantográficas, de 27 m de largura (hoje também 30 e 36 m), possuem um sistema eletrônico de estabilidade que assegurava seu nivelamento independentemente do movimento do veículo. A cabine, com ar condicionado e pressurizada, não dispunha de pedais, todos os controles hidráulicos – inclusive da tração – sendo comandados por manches e botões no painel. O pulverizador alcançava 50 km/h.
Os grandes investimentos da CNH na diversificação da produção da Case foram parcialmente motivados pelo excelente momento vivido, desde a passagem do século, pela agroindústria brasileira, cujos resultados, a médio prazo levariam à reabertura de unidade fabril de Sorocaba, havia quase dez anos sem produzir equipamentos. O setor agrícola brasileiro, por seu lado, muito investiu na modernização de métodos e equipamentos, com especial ênfase na mecanização e na utilização da informática para o controle da qualidade e eficiência da operação. Com isto as perdas foram reduzidas, a produtividade das culturas aumentou e, num círculo virtuoso, também cresceu a demanda por equipamentos mais modernos e sofisticados. A política de financiamentos do BNDES (através da Finame) fez a sua parte: ao conceder crédito exclusivamente para a aquisição de produtos que apresentam índice de nacionalização mínimo 60%, estimulou os fabricantes a substituírem as importações pela produção local.
Assim, apesar de ter surgido, crescido e se firmado no Brasil como fabricante de equipamentos de construção (22% do mercado, em 2007), a Case começa a conquistar presença significativa também na agricultura (65% em colheitadeiras de cana, no mesmo exercício). Esta diversificação, ajudada pelo volume significativo das exportações, tem contribuído para sustentar a produção total da empresa em níveis elevados apesar dos eventuais momentos de crise e de oscilação do mercado – o segmento de construção compensando o agrícola, ou a cana-de-açúcar compensando os grãos, e vice-versa –, mantendo a Case entre as líderes dos setores onde atua.
23 mil máquinas com a marca Case seriam fabricadas no país em 2009. A empresa complementa sua linha com alguns importados: a pá-carregadeira pesada 921 E, minicarregadeiras (skid steer) sobre pneus ou esteiras, uma empilhadeira para terrenos difíceis, diversas escavadeiras hidráulicas, colhedoras de algodão, a colheitadeira de grãos Axial-Flow 8010 (considerada a maior do mundo) e tratores extrapesados Steiger.
<casece.com> <caseih.com>
O que houve de novo a partir de 2009
- reabertura da fábrica de Sorocaba (01/09)
- no Show Rural Coopavel, de Cascavel (PR), lançamento dos modelos Maxxum 110 e 125 (motor Case IH turbo com 110 e 125 cv) e introdução da linha de tratores de baixa e média potência Farmall, modelos 80 e 95, importados da Turquia (02/09)
- lançamento na M&P Expo 2009 do sistema Pro Control para retroescavadeiras, proporcionando maior suavidade e precisão no movimento dos braços (06/09)
- lançamento de dois novos modelos nacionais de motoniveladoras: 865 (170 cv) e 885 (200 cv) (07/09)
- lançamento, na Expointer, do trator Magnum 305 – o maior produzido no país –, com motor Cummins de 8,3 litros e 305 cv, transmissão Powershift de 18 marchas e cabine refrigerada e pressurizada (09/09)
- trator Magnum 305 recebe o Troféu Prata do Prêmio Gerdau Melhores da Terra 2009, na categoria Novidade (09/09)
2010
- nacionalização dos tratores Farmall 80 e 95 (78 e 104 cv), para torná-los passíveis de inserção no programa de agricultura familiar Mais Alimentos do Governo Federal (02/10)
- inauguração oficial da expansão da planta de Sorocaba pelo presidente Lula, tornando-a a maior do Grupo CNH na América Latina; desde 2008 produzindo apenas componentes, volta a fabricar tratores agrícolas e máquinas de construção (03/10)
- lançamentos na Expointer 2010: versões dos tratores Farmall 80 e 95 para operação em áreas alagadas, colheitadeiras 2688 e 2799 (Cummins 8,3 l, 284 e 330 cv), atualização dos modelos anteriores com tanque de cereais de maior capacidade (até 10.600 litros) (08/10)
- nacionalização da Série 20 de colheitadeiras Axial-Flow, projetadas para trabalhar com mais de 80 tipos de grãos, em dois modelos, ambos com motor FPT: 7120 (9,0 l e 388 cv) e 8120 (10,3 l e 426 cv), com transmissão hidrostática CVT e tanque graneleiro de 11.100 e 12.330 litros (12/10)
2011
- nacionalização do trator Magnum 340 (6 cilindros, 8,7 l, 340 cv, câmbio hidrostático de 18 marchas à frente e quatro a ré), o mais potente do país, e lançamento da Axial-Flow 2566 (Cummins 8,3 l e 253 cv, transmissão hidrostática, tanque de grãos de 7.050 l) – menor modelo axial da marca (05/11)
- lançamento das motoniveladoras série B, com nova cabine, conversor de torque e sistema hidráulico sensível a resistência (load sensing); são três modelos: 845B (14 t, 150 cv), 865B (15,5 t, 170 cv) e 885B (17,2 t, 212 cv) (06/11)
2012
- Farmall 60 (3 cilindros, 2,9 l e 58 cv), terceiro modelo da linha (03/12)
- na M&T, lançamento da série 580N, atualização técnica e estilística da retroescavadeira líder de mercado no país (05/12)
- novidade na 35a Expointer: nacionalização da família Puma, inicialmente em duas versões: 205 (197 cv) e 225 (213 cv), ambas com motor de 6,75 l, caixa automatizada de 18 marchas à frente e 3 a ré, tração 4×4 e cabine refrigerada com visão 3600 e sistema de suspensão (08/12)
2013
- muitos lançamentos no 20o Agrishow: colhedora de cana A8800 na versão Multi Row, com sistema de divisor de linha ajustável, que permite colheita em diversos espaçamentos das plantas (a máquina ganhou o Troféu Ouro do prêmio Gerdau Melhores da Terra 2013, na categoria Novidades – Agricultura de Escala); pulverizador Patriot 250 (motor FPT de quatro cilindros e 138 cv montado na traseira, tanque de defensivos de 2.500 l no centro do veículo, barras de até 27 m, suspensão hidráulica e piloto automático); colheitadeiras de grãos Série 230, composta de três modelos: Axial-Flow 9230, desenvolvida no Brasil e a maior em capacidade de fabricação nacional (FPT de 13,0 l e 510 cv, transmissão tipo continuamente variável CVT, freios a disco de pinça dupla e tanque de grãos para 12.330 litros), 8230 e 7230 (atualização técnica dos modelos 8120 e 7120, respectivamente com FPT de 13,0 e 9,0 l, 455 e 388 cv, e tanques de 12.330 e 11.100 l); e ligeira atualização de design da carroceria dos tratores Farmall (04/13)
- na 36a Expointer, lançamento da versão arrozeira da colheitadeira 2688 (09/13)
- Case encerra o ano como líder de mercado na categoria de tratores agrícolas pesados (acima de 230 cv) (12/13)
2014
- no Show Rural Coopavel, linha de tratores Puma complementada com modelos 140, 155, 170 e 185 (FPT de 6,75 l e 144, 157, 167 e 182 cv, câmbio semiautomático 18×6), em substituição aos antigos Maxxum 135, 150, 165 e 180 (02/14)
- no 21o Agrishow, lançamento de mais três tratores Farmall: 110A, 120A e 130A, respectivamente com 110, 120 e 130 cv e transmissões 8×8 ou 16×8 (04/14)
- na 37a Expointer, lançamento do pulverizador Patriot 250 Extreme, com motor FPT de 165 cv e controle de tração independente para cada uma das quatro rodas; as demais características seguem a versão 250 (08/14)
- transmissão Powershift, Pilot Control (sistema de adaptação dos controles à ergonomia do operador), coluna de direção ajustável e rádio/MP3 oferecidos como opcionais para a retroescavadeira 580N (11/14)
2015
- lançamento de quatro modelos de pás carregadeiras (L530, 540, 550 e 560), como implemento para os tratores agrícolas Farmall 80 e 96; com capacidade entre 1,5 e 1,9 t, atingem 3,85 m de elevação (02/15)
- no Agrishow, lançamento do sétimo modelo da família Puma – o mais potente deles: 230, de 13,0 t, com motor de 6,7 l, 234 cv, tração nas quatro rodas e câmbio 18×6 (05/15)
- na M&T, apresentação da pá 721E XR (14,2 t e 183 cv, variante da 721E com braços mais longos), da escavadeira hidráulica CX220C (atualização do modelo anterior, com 20 t, nova cabine e motor de 145 cv) e dos primeiros tratores de esteira nacionalizados da marca, três modelos com motor de 6,7 l, transmissão hidrostática e comandos por dois joysticks de acionamento eletro-hidráulico: 1150L (14,0 t e 118 cv), 1650L (17,2 t e 144 cv) e 2050M (22,4 t e 214 cv) (06/15)
2016
- lançamento de nova família de colheitadeiras Axial-Flow – a Série 130; trazendo novos motores (FPT) e maior capacidade de rotores, tanques e peneiras, é composta de quatro modelos, com três versões para rizicultura: 4130 (classe 5, 299 cv e tanque de grãos com 7.050 l de capacidade), 5130 (classe 6, 319 cv, 9.200 l), 6130 (classe 6, 387 cv e 10.600 l) e 7130 (classe 7, 442 cv e 10.600 l); para a produção da nova série uma linha de fabricação específica foi instalada na planta de Sorocaba; com ela saem de linha os antigos modelos 2566, 2688 e 2799 (02/16)
- Case atinge o índice de 30.000 retroescavadeiras Série 580 vendidas no Brasil (02/16)
- na Agrishow, complementação da linha de tratores Puma com dois novos modelos: 200 e 215, com 197 e 213 cv, respectivamente (05/16)
- na Expointer, lançamento da versão florestal da escavadeira hidráulica CX220C; equipada com cabine reforçada, é dotada de processador acoplado à extremidade do braço que permite o corte, desbaste e derrubada dos troncos (09/16)
- atualização da colhedora de café CE 200, com adoção de maior número de varetas e freio hidráulico no motor de acionamento dos dois rolos agitadores, permitindo colheita plena com redução da desfolha do cafeeiro em até 60% (10/16)
- lançamento de mais cinco escavadeiras hidráulicas da série C: CX130C (13 t, 95 cv), CX180C (18 t, 120 cv), CX240C Mass Excavator (24 t, 148 cv), CX350C (35 t, 269 cv) e CX370C Mass Excavator (37 t, 269 cv) (11/16)
2017
- lançamento da pá carregadeira compacta 580N, projetada a partir da retroescavadeira equivalente; com peso operacional de 7,5 t e 85 cv de potência, possuía caçamba padrão com 1,0 m3, com opção de receber modelo tipo “4 em 1”, com 0,8 m3 e capacidade para agarrar, nivelar e espalhar material, além de escavar e carregar (04/17)
- CNH cria a marca Nexpro, para fornecimento de peças de reposição de menor custo para equipamentos mais antigos e fora de garantia da Case, FPT, Iveco e New Holland (04/17)
- lançamento das pás carregadeiras W20F (152 cv e 10 t, versão simplificada, sem componentes eletrônicos, de seu modelo mais barato e líder de mercado W20) e 621E (12,1 t, com motor de 137 cv com gerenciamento eletrônico, substituindo a 621D) (08/17)
2018
- no Agrishow, lançamento da colhedora de cana A8810, atualização do modelo A8800, com maior autonomia, menor consumo de combustível, maior precisão de corte, controles racionalizados e iluminação mais potente (04/18)
- unidade brasileira exporta 15 colheitadeiras 6130 para a Austrália (07/18)
- na Expointer, lançamento da colheitadeira de grãos 4130 na versão 4×4; apresentados como “Nova Linha Patiot”, os dois pulverizadores atuais receberam melhorias nos sistemas eletrônicos de consumo e controle e tiveram a potência elevada (para 177 cv, o Patriot 250 Extreme, e para 250 cv, o Patriot 350) (08/18)
- duas novidades marcantes da Case na feira M&T 2018: escavadeira CX220C Long Reach, para serviços de dragagem, com braços com alcance de até 15,6 m, e a versão Accessibility da retro 580N, dotada de cadeira externa com elevador hidráulico próprio para conduzir operadores com dificuldade de locomoção até o posto de comando; primeira máquina da América Latina com tal característica, foi projetada no Brasil em colaboração com a firma gaúcha Elevittà (11/18)
- lançamento da colhedora de café Coffee Express 200 Multi; atualização do modelo atual, teve o chassi rebaixado em 10 cm, permitindo a colheita em plantas mais novas e de menor porte; a utilização de paletas retráteis de novo desenho e em maior quantidade (62 vs 32) reduzem as perdas de chão; dotada de tanque graneleiro de 2.000 l, a máquina mantém a arquitetura e a motorização de 55 cv usuais (11/18)
2019
- na Expodireto Cotrijal, lançamento do trator 75N; próprio para fruticultura, é dotado de motor turbo de quatro cilindros, 3,2 l e 78 cv, câmbio com super-reduzida de 28 marchas à frente e 16 a ré e cabine de fábrica (03/19)
- série especial John Pearce Signature para a colhedora de cana A8810, em comemoração aos 75 anos da construção da primeira máquina Austoft (marca australiana adquirida em 1997 pela Case) e à produção da 75.000a colhedora da marca no Brasil (03/19)
- renovação dos tratores Puma 200, 215 e 230 (197, 213 e 234 cv): novo software de comando da transmissão Powershift (ocasionando 14% de economia de combustível), fluxo hidráulico 20% maior (permitindo tracionar implementos maiores), nova barra de tração, novo eixo dianteiro e luzes de led na frente e atrás (08/19)
- Case e New Holland criam plataforma online para venda de peças através do portal Mercado Livre (09/19)
- Grupo CNH Industrial (do qual a Case faz parte) decide reestruturar-se em duas novas empresas (ainda não nomeadas), respectivamente envolvendo operações on-highway (compreendendo, entre outros, veículos comercias Iveco e motores e transmissões FPT) e off-highway (máquinas agrícolas e de construção Case e New Holland) (09/19)
2020
- em decorrência da pandemia do coronavírus, o grupo CNH Industrial determina a paralização temporária de todas atividades fabris no Brasil, a partir de 24 de março; a decisão compreende as plantas da Case, New Holland, Iveco e FPT (03/20)
- reinício gradual das operações na Case e New Holland na terceira semana de abril (04/20)
- Case exporta 120 máquinas de construção para Angola, 70 delas fornecidas pelo Brasil – 35 motoniveladoras 885B e 35 tratores de esteira 2050M (06/20)
- atualização do pulverizador Patriot 350, agora com vão livre aumentado para 1,73 m; permanecem as demais características: tanque de 3.500 l, motor FPT turbo de 250 cv, tração hidrostática 4×4, suspensão hidráulica ativa, bitola variável entre 3,05 e 3,99 m e três opções de largura de barras (27, 30 e 36 m) (06/20)
- lançamento de duas novas famílias de colheitadeiras, resultantes da evolução das Séries 130 e 230; a Série Axial-Flow 150 conta com nova transmissão de acionamento eletrônico, eixo dianteiro mais robusto, sistema hidrostático com maior capacidade de tração e melhor desempenho em rampas, tubo de descarga com ponteira pivotante para maior precisão no direcionamento dos grãos, nova cabine e iluminação noturnas com leds; é composta de quatro modelos: 4150 (295 cv e tanque de grãos de 7.050 l), 5150 (319 cv e 9.200 l), 6150 (387 cv e 10.600 l) e 7150 (442 cv e 10.600 l); todas possuem transmissão hidrostática e tração 4×4 opcional; a Série 250 traz nova transmissão CVT, motores mais potentes e quatro modos de operação (“desempenho balanceado”, “qualidade de grãos”, “rendimento máximo” e “rendimento fixo”, segundo o qual 16 sensores controlam automaticamente até seis sistemas da máquina, sem a intervenção do operador escolhendo o ponto de trabalho ideal para cada situação); a série é composta por três modelos: 7250 (503 cv, tanque de 12.330 l), 8250 (571 cv e 14.450 l) e 9250 (634 cv e 14.450 l), todos com tração 4×4 opcional (08/20)
2021
- unidade de Campo Largo atinge 30.000 máquinas produzidas (02/21)
- em Água Boa (MT), Case cria uma fazenda para plantio de soja, com as atividades totalmente conectadas; além de produtiva, a propriedade se destina a demonstrar para os clientes o potencial de uso da tecnologia embarcada em seus equipamentos (08/21)
- Case e New Holland lançam a plataforma digital AGXTEND, acessível a todos os tamanhos e perfis de negócios; inclui dez diferentes ferramentas, compreendendo análise de solos, monitoramento de atividades de descompactação, plantio e pulverização, remoção de plantas indesejadas por capina elétrica (dispensando herbicidas), obtenção de dados meteorológicos, navegação e acompanhamento de desempenho do equipamento para pequenos agricultores (no caso, por meio de aplicativo de celular) (10/21)
- lançamento do pulverizador Patriot 250 Sugar Cane Special, com 167 cv, tanque de produto de 2.500 l e barras de 24 ou 27 m; próprio para o mercado sucroalcooleiro, possui barras de pulverização som sistema eletrônico de estabilização (permitindo trabalhar com apenas um lado aberto), “pneus balão” com menor compactação do solo, “peito de aço” para proteção dos elementos mecânicos e estação meteorológica embarcada, facilitando a tomada de decisões durante a aplicação (12/21)
2022
- no Show Rural Coopavel, lançamento da linha Magnum AFS Connect – renovação da família Magnum, agora com seis modelos totalmente conectada de fábrica; os quatro modelos atuais (260, 290, 315 e 340, com 250, 280, 311 e 340 cv e câmbio automatizado 18×4) tiveram renovados cabine, piloto automático e conjunto capô-grade-faróis; foram agregados à linha os modelos 380 e 400 (380 e 396 cv) com nova transmissão 21×5 (02/22)
- nova família de colheitadeiras de cana-de-açúcar Austoft Série 9000; trazendo nova hidráulica e maior automatização e conectividade, é composta por três modelos: 9000 e 9900, respectivamente sobre pneus e esteiras, ambas para uma linha, e 9900 DA, sobre esteiras para espaçamento duplo; equipada com motor FPT de seis cilindros, 11,1 l e 420 cv capaz de operar em rotações mais baixas, mais potente e econômico do que o antecessor, a série foi anunciada pela empresa como “a colhedora com maior relação peso/potência já produzida em série na história da mecanização” (04/22)
- lançamento da linha de motoniveladoras Series 2 – atualização dos modelos 845B, 865B e 885B, que ganharam chassi traseiro 42 cm mais longo, novo capô de acionamento elétrico, tanque de combustível com maior capacidade, melhor vedação do sistema elétrico e ar-condicionado mais eficiente (04/22)
- CNH planeja elevar em 50% a agregação local em seus produtos, focando na aquisição, junto a fornecedores da América Latina, de novos conjuntos metálicos, mecânicos, elétricos e químicos (05/22)
- Case ingressa no segmento de rolos compactadores com o modelo 1107 EX-D (12.560/11.380 kg, 115 cv), importado da Índia; o equipamento foi previamente testado no Brasil e Argentina, passando por diversas alterações (capô, pé-de-carneiro e ar-condicionado) sugeridas pelos usuários (07/22)
- na Expointer, apresentação do trator Farmall na versão 110M, com 112 cv, transmissão semiautomática 16×16 e maior capacidade de levante, e lançamento da retroescavadeira 4×4 575SV, mais potente (3,9 l e 94 cv) e com nova cabine (08/22)
- CNH (leia-se Case e New Holland) vence o Prêmio AutoData 2022 na categoria Montadoras de Máquinas Agrícolas e de Construção (10/22)
2023
- no Agrishow, coincidindo com o centésimo aniversário da marca, a Case estende a conectividade à linha de tratores “de entrada” Farmall, assim atingindo o objetivo de ter toda sua família de máquinas agrícolas dotada do serviço (05/23)
- fábrica de Contagem passa a concentrar a produção mundial de tratores de esteira Case e New Holland; a planta recebeu R& 18,5 milhões de investimento para modernização dos processos de manufatura e ampliação da capacidade para 1.100 unidades/ano (07/23)
- na Expointer, lançamento da retroescavadeira 580N Series 2, mais potente (turbodiesel de 3,9 l e 96 cv), com bomba hidráulica de maior vazão, braços e sapatas traseiras mais estáveis, novos itens de segurança e conforto e novo pacote opcional de iluminação com faróis de leds; equipada com câmbio automatizado de quatro marchas e tração 4×4, a nova máquina já vem 100% conectada à fábrica (um centro de controle em Contagem monitora todos os dados do equipamento, passíveis de acesso pelo cliente em tempo real por meio do portal Case Sitewatch) (08/23)
2024
- melhores perspectivas de mercado levam CNH a anunciar investimentos de 37 milhões de dólares da fábrica de Contagem, visando automação na área de solda, aquisição de equipamentos para a linha de montagem de escavadeiras e lançamento de novos modelos; em paralelo, com o objetivo de transformar a planta de Sorocaba em polo global produção e exportação de colheitadeiras de pequeno porte, mais R$ 100 milhões serão investidos na unidade paulista (04/24)
- fornecimento para empresas de locação já representam 31% das vendas da Case brasileira no segmento de máquinas de construção (04/24)
- dois lançamentos nacionais na feira M&T Expo: pá W20G, nova geração do modelo cinquentenário da marca, com cabine montada no chassi dianteiro, trazendo mais conforto, visibiliadde e comandos mais intuitivos para o condutor, e trator de esteiras compacto 850M, com 11,0 t e 120 cv (04/24)
- no Agrishow, lançamento da nova família de colheitadeiras de grãos Axial-Flow Série 160 Automation; as máquinas dispõem de 12 sensores coletores de dados que permitem controlar automaticamente 90% das operações, reduzindo a quatro os modos de colheita; nas palavras da empresa, são efetuadas “até 1.800 intervenções diárias na máquina durante a colheita, algo que nenhum operador seria capaz de realizar sozinho“; a série é composta por quatro modelos, todos com opção 4×4: 4160 (299 cv, tanque graneleiro de 7.050 l e transmissão hidrostática), 5160 (319 cv, 8.800 l), 6160 (387 cv, 10.600 l) e 7160 (442 cv, 12.300 l ou 10.600 l na versão arrozeira), os três últimos com transmissão automática (04/24)
- também no Agrishow, exposição da versão elétrica do trator 75C, pela primeira vez apresentado nos EUA, em agosto do ano anterior (04/24)
- júri técnico do Agrishow elege colheitadeira Axial-Flow 5160 Automation Machine of the Year Brasil 2024 (04/24)